— Espera, vamos mesmo deixar ela aqui?! – Daniel perguntou. Leila parou de abastecer o carro, encarando-o sem disposição para a invectiva.

— O que você quer fazer, jogar ela no porta-malas?

— Ela achava que era a última pessoa viva… – Johnny murmurou – e vamos deixá-la continuar vivendo assim?

— Não precisam falar baixo, não estamos fugindo. – Apontou para onde Natália observava.

— Devia vir com a gente…

— Vocês que deviam ficar. Aqui é seguro, e vocês nem sabem se essa cidade existe.

O trio trocou olhares, tinham a mesma opinião nesse sentido.

— Seguro… não é suficiente, Natália. Não podemos viver assim para sempre. Você pode?