As memórias secretas de Elliot Thompson escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 5
4 Capitulo: Laços de amizade


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos a mais um capitulo de As memórias secretas de Elliot Thompson, e hoje é um dia especial para mim, pois completo 11 anos nesse site incrível.
Onde li tantas histórias maravilhosas e pude dar asas a minha imaginação, além de conhecer leitores incríveis e fies como vocês.
Espero que gostem do capitulo de hoje, beijos e boa leitura.
❤️❤️❤️❤️ ❤️❤️❤️❤️



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As férias de verão das crianças haviam finalmente chegado, por isso arrumamos as nossas malas e como sempre fomos passar um tempo em La Push, terra natal da minha esposa, para que nossos filhos pudessem ter contato com essa parte da família, compreendendo assim  todo o legado do qual descendiam e seriam responsáveis quando fossem adultos.

Para que pudéssemos ficar mais confortáveis quando vivêssemos para cá, decidimos comprar uma casa em La Push, pois a casa de Sue onde minha esposa morou por um tempo, antes de nos casarmos e irmos para a Inglaterra, agora pertencia a Seth e sua família.

—Porque não podemos ir também, papai? - Benjamin questionou confuso, deitado do meu lado direito em minha cama, enquanto esperávamos minha esposa terminar de se arrumar no closet do quarto.

Sempre que víamos para La Push, Leah aproveitava uma noite para sair com sua prima Emily e algumas amigas suas da reserva, uma espécie de noite das garotas, para que pudessem relembrar dos velhos tempos e colocarem a conversa em dia e quando isso acontecia os meninos ficavam comigo, já que quando saia com os meus amigos, Cece e Sebastian, para fazermos algum programa minha esposa ficava com os nossos filhos.

—Porque, meu amor, hoje é a noite das garotas da sua mãe. - expliquei a ele que me olhou confuso enquanto Ethan estava totalmente alheio, escutando o coração do senhor urso com seu estetoscópio de brinquedo.

—Pra que a mamãe precisa de uma noite das garotas, papai? - Benjamin questionou confuso e abri a boca para lhe explicar, mas fui interrompido por Ethan que segurou na barra da camisa que estava usando e começou a falar “papai” com pressa, exigindo a minha atenção.

—Só um minuto, Ben. - pedi ao meu filho mais velho que balançou a cabeça concordando, enquanto voltava a minha atenção para Ethan que parecia aflito. - O que houve, amor?

—Papai, não consigo escutar o coração do senhor urso...Será que ele morreu?!- meu filho caçula questionou desesperado e olhei feio para Benjamin, que comeu a rir da inocência do irmão mais novo e logo disfarçou a sua risada, colocando as mãos na frente do rosto.

—Não filho, o senhor urso não morreu. - disse devagar tentando pensar em algo que pudesse dizer a Ethan sem magoá-lo, afinal, para ele o senhor urso era muito real e não queria traumatiza-lo, dizendo que o seu melhor amigo não possuía uma frequência cardíaca porque era apenas um brinquedo, isso partiria o coração do meu caçula.

—Então, porque não escuto o coração dele, papai? - ele me questionou aflito e respirei fundo, tentando pensar em algo para lhe dizer, mas antes que uma ideia surgisse em minha mente Benjamin chamou o irmão caçula que virou para vê-lo.

—Ethan, você não pode escutar o coração do senhor urso porquê...- Benjamin começou a explicar suave, olhando nos olhos do irmão caçula e o interrompi.

—Benjamin Elliot, pense bem no que irá falar para o seu irmão caçula. - disse sério olhando para ele que concordou, voltando sua atenção para o seu irmão mais novo de quase seis anos.

— Você não pode escutar o coração do senhor urso, por que ele tem problemas cardíacos e só um médico de brinquedos com um estetoscópio especial pode ouvir o coração dele.- Benjamin explicou para Ethan que piscou surpreso, antes de balançar a cabeça como se tivesse compreendido a fala do irmão.

—Mais é claro...Por isso não consigo ouvir o coração dele, porque não sou médico de brinquedos. Mas Ben, onde posso arrumar um médico de brinquedos?! Preciso saber urgentíssimo se o senhor urso está bem de saúde, antes de brincarmos de pega. - meu caçula disse extremamente preocupado e Benjamin me indicou com a cabeça, nos deixando confusos.

—O papai é médico de gente e também de brinquedos, com certeza ele vai conseguir ouvir o coração do senhor urso e ainda passar um remédio para curá-lo do problema cardíaco. - ele assegurou ao irmão que ficou radiante em saber da novidade, enquanto ainda tentava entender como Benjamin havia criado essa história mirabolante em tão pouco tempo.

—Que legal. Isso é verdade, papai? O senhor é médico de gente e também de brinquedos? - meu caçula questionou eufórico, pulando no meu colo com o senhor urso nos braços enquanto Benjamin sussurrava um de nada para mim.

—Claro, filho. -assegurei meio incerto para Ethan.

—Então, o senhor pode cuidar do senhor urso? Quero uma consulta completa e exames, igual ao de gente grande, não se preocupe com o preço porque tenho um monte de doces para pagar e sei que todo mundo gosta de doces, pelo menos eu e o senhor urso gostamos. - meu filho explicou e sorri da sua fala, antes de beijar a sua testa com carinho.

— Tudo bem, meu caçula, amanhã vamos consultar o senhor urso e fazer todos os exames que ele tem direito. Agora, sobre esse monte de doces que você tem, acho que a sua dentista não ficará nada feliz em saber disso. - alertei e Ethan deu de ombros.

—Ela também me dá doces depois das consultas, então não pode brigar comigo. - meu filho explicou inocente e começamos a rir da sua lógica. 

A cada dia, Ethan me surpreendia com a sua capacidade de achar soluções mirabolantes para tudo, assim como a criatividade para dar desculpas elaboradas e esfarrapadas como ninguém, melhor até do que as que Ária me dava quando adolescente, o que já me deixava temeroso em como seria quando meu caçula chegasse a essa fase.

Com certeza, o número de cabelos brancos na minha cabeça iriam aumentar consideravelmente por causa dele, já que uma parte havia sido de responsabilidade da sua irmã mais velha. O único que prometia não me dar trabalho nessa fase era Benjamin, uma criança tranquila desde pequena, torcia para que ele não mudasse quando ficasse mais velho, porque não sei se aguentaria ter dois Ethan durante a fase mais rebelde de uma filho.

—Pelo jeito, a conversa entre vocês está mesmo animada. - Leah disse sorrindo assim que saiu do closet devidamente vestida colocando seus brincos, enquanto caminhava em nossa direção.

—Uau. - nós três dissemos juntos, assim que prestamos atenção na roupa que minha esposa estava usando.

Leah usava um lindo vestido de fundo preto, com flores e de mangas curtas acima dos joelhos, seus cabelos naturalmente negros e lisos estavam com ondas suaves combinando perfeitamente com o seu rosto que possuía uma maquiagem discreta, como sapato ela escolheu uma bota de cano curto e salto médio.

—Puxa, a mamãe tá bonitona. - Benjamin disse surpreso e minha esposa sorriu, antes de agradecer o elogio do nosso filho.

—Claro que a mamãe é bonitona, Ben. Afinal, porque acha que sou bonitão também?! Porque sou filho da mamãe. - Ethan disse cheio de razão no meu colo com o seu brinquedo de pelúcia, nos fazendo rir.

—Obrigada, meu amor, mas se você é o seu irmão também são bonitões, a responsabilidade não é só minha o pai de vocês também contribuiu com a beleza dos dois. - ela explicou suave se sentando na cama, olhando para os nossos filhos.

—Pode ser, mas acho que a senhora contribuiu mais, porque é mais bonita que o papai. - Ethan explicou fazendo todos rirem, enquanto olhava para ele fingindo estar indignado com a sua observação.

—Mas que moleque mal agradecido. Agora, você vai ver, Ethan Harry. - disse suave começando a fazer cosquinhas no meu filho caçula com a ajuda da minha esposa e de Benjamin, as gargalhadas altas de Ethan nos faziam sorrir, enquanto ele encarava tudo como a melhor brincadeira do mundo.

—Chega, a minha barriguinha tá doendo e a do senhor urso também. - ele implorou entre risos e paramos de fazer cocegas nele.

—Tudo bem, garotos está na minha hora. Ethan e Benjamin, por favor, sejam bonzinhos com o papai, e você também senhor urso ou ninguém vai tomar sorvete amanhã. -Leah disse séria e os meninos concordaram, até o senhor urso balançou a cabeça com a ajuda de Ethan. - Ótimo, agora venham cá, dá um beijo na mamãe.

Sem dizer uma palavra, nossos filhos foram até a mãe e a abraçaram, enquanto Leah os enchia de beijos fazendo-os rir. Depois que os dois se despediram da minha esposa, me levantei da cama e pedi que os meninos se comportassem, antes de acompanha-la até o segundo andar.

—Tem certeza que vai ficar bem, cuidando dos meninos, sozinho? Porque se não, posso cancelar com as meninas...- Leah começou a dizer preocupada, enquanto descíamos o último degrau da escada de mãos dadas.

—Nada disso, querida. Hoje é a sua noite, saia com as suas amigas e se divirta. Não precisa ficar preocupada com os meninos, eles ficaram bem. Só aproveite o seu vale night hoje. - pedi olhando em seus olhos e ela sorriu suave assim que paramos perto da escada, antes de me olhar de forma questionadora.

—Está querendo se livrar de mim, Elliot Lucas? - ela questionou curiosa e sorri negando, antes de segurar sua cintura e puxá-la para os meus braços.

—Você sabe que isso jamais passará pela minha cabeça, eu te amo, sua boba. - confessei segurando seu rosto nas minhas mãos, olhando em seus olhos castanhos escuros que tanto amava. - Você está simplesmente deslumbrante, querida, só não a levo para o nosso quarto agora, porque as nossas crianças estão lá e duvido muito, que irão nos dar algum tipo de privacidade.

—Isso é verdade, mas prometo que não vou voltar tarde para que possamos continuar essa nossa conversa, o que acha? - Leah questionou com seus braços envolta do meu pescoço e concordei, antes de nos beijarmos com carinho, nos separando assim que o ar se fez necessário.

Me despedi da minha esposa, antes de subir para o meu quarto e flagrar nossos filhos correndo pelo lugar com os travesseiros nas mãos travando uma espécie de guerra, enquanto derrubavam alguns objetos pelo caminho.

Depois de um tempo e muito sermão, consegui convencer os dois a pararem com a guerra, os levei para seus quartos para tomarem um banho e vestirem seus pijamas, antes de deitarem na minha cama para ouvirem uma história. Li para eles a história do pequeno príncipe, a favorita de Benjamin, pois cada dia lia um livro favorito de cada, para que assim todos pudessem ouvir as suas narrativas favoritas.

Assim que estava no meio do livro os dois apagaram, me fazendo respirar aliviado pela “bateria” dos meus filhotes ter acabado cedo, me dando assim chance de descansar para amanhã que com certeza seria agitado por causa deles.

Peguei cada um no colo e os levei para os seus quartos, cobrindo com cuidado e lhes dando um beijo de boa noite em suas testas, desejando-lhes bons sonhos antes de deixar seus quartos. Diante do silêncio que estava a minha casa, aproveitei para ir até a cozinha tomar uma taça de vinho, enquanto tentava terminar de ler o meu livro algo quase impossível quando se tinha dois filhos pequenos que não paravam quietos.

Estava absorto na minha leitura, quando meu celular começou a tocar em cima da mesa que havia ao lado do sofá, coloquei um marcador de página no meu livro fechando-o em seguida e deixando-o ao meu lado no sofá, antes de pegar o celular e sorri ao ver de que se tratava de uma vídeo chamada da minha amiga de longa data Cece.

—Isso é que é surpresa, achei que a uma hora dessas estaria bastante ocupado com a Leah. -minha amiga disse maliciosa assim que atendi e sorri, pois Cece jamais deixaria de ser indiscreta apesar dos anos e dos filhos.

—Bem que eu gostaria, Cece, mas hoje a minha esposa saiu com algumas amigas aqui da reserva e fiquei com os meninos.

—Entendo, mas e os meninos? Eles não estão quietos demais? - minha amiga questionou e sorri concordando, pois toda vez que meus filhos sabiam que estava em uma vídeo chamada com ela os dois começavam a pular atrás de mim, tentando chamar a atenção dela.

—Eles estão dormindo, foi um dia cheio para os dois. Levamos os meninos para passear pela floresta que fica perto da nossa casa, passamos o dia fora ajudando-os a explorarem os arredores, mas tivemos que ir embora antes do previsto, porque Benjamin achou um gambá na floresta e queria trazê-lo para casa.- expliquei me lembrando da cena cômica, na qual tivemos que fugir do animal depois que meu filho lhe deu alguns biscoitos, fazendo o gambá segui-lo para todos os lados.

—Esses seus filhos, Elliot, são uma figura. - Cece disse sorrindo e concordei.

—Você não faz ideia, Cece. É cada pérola que escuto dos dois, principalmente de Ethan, que as vezes fico sem saber o que dizer. E olha, que a minha primogênita não foi nenhuma santa. - disse me lembrando da infância de Ária e minha amiga concordou sorrindo.

—Verdade, mas a Ária perto do Ethan é uma santa. Afinal, ela nunca tentou lhe causar um infarto ao subir em uma árvore. - ela me lembrou da travessura de alguns meses atrás do meu filho e concordei. - Por favor, me diga que você e a Leah estão de olho nele? Afinal, aí é cercado por floresta.

—Estamos Cece, mas nem precisa. Ethan e o senhor urso, não gostaram de ficar em cima da árvore. Recentemente, os dois estavam querendo desbravar o mar, mas meu filho desistiu quando descobriu que o bichinho de pelúcia dele fica encharcado, depois que entra na água. Agora, ele quer distância da praia. E como estão a Elba e Christopher? - questionei curioso e ela sorriu amorosa ao lembrar dos filhos.

—Eles estão maravilhosos, não aprontam tanto quanto a sua duplinha, mas nos deixam loucos algumas vezes. - minha amiga segredou sorrindo, antes de me contar a última travessura dos seus filhos.

Ali falando com a minha amiga, compartilhando histórias das travessuras dos nossos filhos foi impossível não lembrar do dia em que nos esbarramos nos corredores da faculdade.

Um dia que marcaria a minha vida, me proporcionando conhecer a minha melhor amiga da vida toda.

Flashback on:

Andava apressado pelos corredores da faculdade com inúmeros livros debaixo do braço, tentando não chegar atrasado na minha primeira aula, pois Clara desligou sem querer o alarme do despertador que me acordava todas as manhãs.

Quando completei dezoito anos tive que sair do orfanato, pois já havia atingido a maior idade. Como havia passado com bolsa integral na faculdade de medicina, decidi usar uma parte do dinheiro que recebia do meu “padrinho anônimo” para comprar uma casa, onde poderia viver ao lado de Clara que também havia saído do orfanato, algumas semanas depois de mim.

Fazer a faculdade dos meus sonhos e estar dividindo a minha vida com a garota que gostava, era praticamente a realizações dos meus desejos mais profundos. Meu ideal de felicidade, que a cada dia se tornava mais real e mágico.

Estava tão concentrado em andar rápido, enquanto divagava sobre a minha vida de conto de fadas, que acabei esbarrando em algo derrubando todos os livros que carregava ao chão e gemi desesperado, afinal iria me atrasar muito mais para a aula devido esse acidente, mas assim que vi que havia derrubado uma garota no chão me senti um idiota, por só está pensando se chegaria ou não atrasado na minha aula quando podia ter machucado alguém com a minha desatenção.

—Me desculpe, você se machucou? - questionei preocupado me ajoelhando perto da garota e oferecendo minha mão para ajudá-la a levantar, mas ela a empurrou sem a menor delicadeza me deixando confuso.

—Isso é típico de vocês, alunos de medicina, sempre achando que podem ser melhores do que os outros alunos. Tenho uma triste notícia para você, o mundo não gira em torno do curso de medicina. - ela disse séria me encarando com seus olhos azuis acusadores.

—Hei, espere um minuto. Você não pode me julgar com base nos atos das outras pessoas do meu curso. Se fosse por isso, também acharia que todos do direito são esnobes. - disse sério e ela abriu a boca em choque, diante da minha resposta.

Respirei fundo, tentando acalmar minha indignação por ser julgado por uma desconhecida pelos atos dos meus colegas de classe e ofereci novamente a minha mão a ela, que aceitou sem reclamar.

Em silêncio, começamos a recolher os livros um do outro e entregamos aos seus respectivos donos, enquanto a garota loira de olhos azuis me olhava de forma envergonhada, antes de respirar fundo e me oferecer sua mão.

—Sou Cecília Ellis, mas todo mundo me chama de Cece. Faço direito no prédio a esquerda...E me desculpe pela grosseria, só que tive péssimas experiências com alguns estudantes do seu curso, mas você tem razão, não posso julgar todos da área com base em alguns. -ela disse sincera e sorri concordando, apertando sua mão em seguida.

—Está desculpada, Cece, não se preocupe porque não sou de guardar rancor de ninguém. E me chamo, Elliot Marshall, mas pode me chamar de Elliot. - disse apertando a sua mão e ela sorriu agradecida, por tê-la perdoado.

—Então, Elliot, já que ambos perdemos o primeiro horário mesmo que tal se fossemos para a lanchonete da faculdade passar o tempo, até o segundo horário. - Cece sugeriu e concordei, enquanto andávamos lado a lado começamos uma conversa sobre o que estávamos achando dos nossos cursos, quando dei por mim já havíamos praticamente dividido a nossa vida toda e estávamos aos risos como velhos amigos de infância.

E foi naquele momento que soube que Cece Ellis seria aquela amiga que me acompanharia para o resto da vida, nos melhores e piores momentos. Só esperava não estar enganado em relação a isso.

Flashback off:

—Elliot? - ouvi minha amiga de longa data me chamando e pisquei confuso, voltando a realidade.

—Sim.

—Tá no mundo da lua, amigo, ou melhor, no mundo da Leah? - minha amiga questionou brincando, antes de sorrimos do seu trocadinho.

—Dessa vez não, Cece, estava me lembrando do dia em que nos conhecemos e você quase me bateu com o seu Vade Mecum. - acusei brincando e minha amiga revirou os olhos, antes de rir.

—O que posso dizer?! Nosso encontro foi realmente épico, que resultou em uma amizade verdadeira de longa data.

—Verdade. Se não fosse por aquele esbarrão, jamais teria encontrado a minha melhor amiga e agradeço a Deus por tê-la na minha vida, Cece. Eu te amo. - disse sincero olhando nos olhos azuis da minha amiga que sorriu emocionada.

—Eu também te amo, Elliot, e sempre vou agradecer pela sua amizade. - ela disse sincera e sorri emocionado, diante da declaração da minha amiga.

Afinal, me considerava uma pessoa de sorte, por ter dito a oportunidade de ter uma amizade sincera como a que tinha com Cece e Sebastian, algo que poucas pessoas possuíam no mundo de hoje. No qual alguns, só se aproximavam dos outros visando obter benefícios próprios, o que não era certo, pois um amigo de verdade jamais se aproveita do outro.

Ele sempre faz de tudo pelo amigo, estando ao seu lado nos momentos bons e ruins, dizendo palavras de conforto quando necessário e se não tiver nada para dizer, só a presença dele já basta. E eu tinha tudo isso, com os meus amigos de longa data, assim como possuía a mesma relação de companheirismo com a minha esposa.

Realmente, era uma pessoa afortunada por ter os melhores amigos que alguém pode desejar na vida.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo de hoje que trouxe o começo da amizade da Cece e do Elliot.
E galera de direito e medicina, não fiquem chateados com a autora de vocês, foi apenas uma brincadeira.
Eu amo todos vocês e admiro muito a profissão de cada um.
❤️❤️❤️❤️ ❤️❤️❤️❤️
Beijos e não percam o ultimo capitulo, amanhã.



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