TO DIE WITH THE SUN; reescrita de harry potter escrita por SWEETBADWOLF


Capítulo 60
Capítulo 60 — Uma Lembrança Feliz, Sophie




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20 de Novembro de 1980, Casa de Praia dos Potter.

— Querido – chamou Lily ao entrar na cozinha naquela manhã e ver James no fogão com Sophie sentada na pia observando o que quer que ele estivesse fazendo. –, o que você está fazendo?

— Café da manhã, óbvio – respondeu ele num cantarolado, e balancando para frente e para tras, ainda de costas para a esposa. – E ensinando para Sophie a minha maior especialidade!

Lily franziu a testa confusa. Ela morava com aquele homem por muito tempo já, era casada com ele e tinha dois filhos com ele, e até aquele momento, ela não fazia ideia que ele tinha uma especialidade na cozinha. Cheirando o ar, ela notou que era algo relacionado à ovo.

— E... Qual especialidade é essa? – ela perguntou com a sobrancelha esquerda levantada.

James bufou bem humorado.

— Omelete, é claro! – respondeu ele feliz. – Ninguém faz um omelete melhor do que eu. E no futuro, Sophie irá me superar, não é mesmo minha bilu tetéia? – ele perguntou para a garotinha ruiva num tom amoroso.

— Sim! Sim! – exclamou a pequena Potter batendo palmas.

— De tantos nomes fofos para você chamar a nossa filha... “bilu tetéia” não é um deles – resmungou Lily fazendo careta. – E desde quando você sabe fazer omelete, ridículo?

James virou a cabeça para ela claramente numa expressão dramática de alguém muito chocado.

— Lily Jacqueline Potter! – exclamou ele e ela teve que fazer o máximo para não revirar os olhos, pois sabia que o drama seria maior se o fizesse. – Fique você sabendo que eu faço omeletes desde muito jovem! É uma tradição passada na família Potter. Nosso maior orgulho... Depois do cabelo.

Agora, Lily estava realmente confusa. A única coisa com ovo que ela já havia comido feita por aquele tonto não era omelete, e sim ovos mexidos. Ela já estava prestes perguntar sobre como ele nunca havia feito para ela esse omelete famoso dos Potter quando o mais jovem e recém chegado da família colocou os pulmões para funcionar em alto e bom som no andar de cima em forma de um choro agudo.

— Ah! A Prima Dona acordou! – exclamou James sorrindo. – Ótimo, assim eu já introduzo essa bela tradição desde bebê.

— Eu vou buscá-lo – disse Lily revirando os olhos. – Não coloca fogo na cozinha, Sr. Potter.

— Sim, Sra. Potter!

E assim Lily subiu para buscar o bebê Harry que provavelmente chorava de fome. Enquanto isso, James terminava os últimos retoques em sua especialidade, comentando com seu anjo ruivo sobre todo o processo.

— É uma arte, minha filha – dizia James como um velho guru. – Apenas nós, Potters somos capazes de fazer essa obra de arte. No futuro... Bem no futuro... E eu digo num futuro bem distante mesmo, Sophie, você irá ensinar essa arte para seus próprios filhos. Entende?

— Sim, sim! – exclamou Sophie balançando a cabeça animada.

— Bom – orgulhou-se James tornando a se balançar para frente e para trás enquanto cantarolava. – Ah, e você não pode contar para ninguém nosso segredo de como ser tão bom, entendido?

— Uhum! – concordou Sophie. – Mas... Papai... Qual o seguedo?

— O segredo, querida – James desligou o fogão e se virou para Sophie, ficando de frente para ela e a olhando com adoração em seus olhos. – É... Que eu nunca disse que iria fazer omelete. – e piscou para ela.

Nisso, Lily entrou com o pequeno bebê Harry em seu colo. James foi até eles, dando um breve beijo apaixonado em sua esposa e um curto e delicado na testa do bebê antes de se voltar para Sophie, pegá-la no colo e a colocar na cadeira ao lado de Lily. Em seguida ele pegou a panela onde estava sua especialidade e a colocou num prato principal no meio da mesa cheia de alimentos.

Ele continuou sua rápida rotina antes de se sentar ao lado de Sophie com plenitude enquanto Lily olhava confusa para o prato.

— Hum... James – ela o chamou e ele olhou para ela curioso. – Cadê o omelete?

— Que omelete, mulher? – perguntou James com a expressão confusa.

— O omelete que você disse que estava fazendo... Sua especialidade e tudo a quatro... – ela continuou exasperada. – Isso não é omelete.

— Bem, que bom, porque eu nunca disse que faria omelete, querida – retrucou James agora se sentando ao lado da filha. – Eu disse que iria fazer ovos mexidos.

— Não, você não disse...

— Sim, eu disse.

— James Ian Potter, você disse que estava fazendo omelete!

— Querida, estou começando a me preocupar com a sua sanidade... E sua audição.

— Eu... Ah... Sophie! – ela se voltou para a filha que assistia a troca de maneira calma. – Amorzinho, você ouviu o papai dizer que estava fazendo omelete, não ouviu?

Lily estava completamente confiante que sua filha confirmaria quando a mesma respondeu calmamente:

— Não, mamãe. O papai disse ovus mixidos...

Lily olhou sem paciência para um James muito convencido.

— Tu é uma peste.

 

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19 de Novembro de 1993, Hogwarts.

Sophie estava de frente ao baú onde o bicho-papão se encontrava. Em sua mão sua varinha já estava preparada e logo atrás dela, Erik esperava em silêncio. Naquele momento ela sabia o que fazer, era só abrir o baú e um falso dementador sairia de lá, mas ela não se sentia preparada, uma parte dela estava travada em apenas olhar para aquele objeto.

E se ela não conseguisse reproduzir um patrono? E se as lembranças felizes que ela tinha, fossem apenas ilusões de sua mente para enganar a si mesma que ela era feliz? Era assustador a ideia de que tudo que achava que sentia era apenas mentira.

— Eu estou sentindo sua preocupação, você sabe – falou Erik com a voz calma e paciente. – E medo também.

Sophie cantarolou baixinho sem olhar para ele e com a varinha ainda apontada para o baú. Passou um breve momento e então seu irmão de alma estava ao lado dela, abaixando sua varinha e segurando sua mão livre. Ele fez que ela olhasse para ele, seus olhos cinzas verdes estavam olhando para ela com carinho.

— Qual é o problema? – ele perguntou baixinho.

— E se não for real? – ela perguntou, sua voz carregada das inseguranças de sua mente. – E se todo o sentimento de felicidade que senti até aqui foi apenas mentira? Para me auto enganar, fingir que sou feliz?

— Por que você não seria feliz, Sophie?

Sophie fechou os olhos, respirando e expirando para se manter calma e não iniciar uma choradeira.

— Depois que perdi a mamãe, papai e Harry naquele Halloween, e nem um dia depois perder Sirius... Sobrando apenas eu e Remus, eu sempre senti que tinha muitos buracos vazios na minha vida e no meu coração – disse ela ainda com os olhos fechados. – Amigos que eu deveria ter crescido com, tios que deveriam estar ali, mesmo Peter deixou um buraco.
“E é ótimo que eu tenha Harry de volta, que eu tenha você e Charles comigo, e mais outros ótimos amigos. Que o Sirius tenha voltado, até saber que Peter está tão próximo me alivia. Mas ainda sinto os buracos que os meus pais deixaram e... Tem um outro que eu não sei à quem pertence, mas que está lá durante tanto tempo quanto. Um outro alguém que eu perdi... E eu não sei quem é.”

Sophie suspirou. Aquele último era algo que ela vinha guardando à muito tempo.

— Você teme que... Por causa desses vazios que você cresceu com, você mesmo se enganou para ser feliz? – perguntou Erik baixinho, sua voz não carregada nenhum julgamento ou zombaria, apenas curiosidade e empatia.

— Eu só... Não quero descobrir através do patrono que foi tudo falso – sussurrou Sophie enfim abrindo os olhos, tornando a olhar para o baú.

Ela escutou Erik suspirar.

— É um medo válido, minha amiga, como a maioria dos grandes medos são – disse ele calmamente. – Você confia em mim?

Sophie bufou mentalmente. Se ela confiava nele? Que tipo de pergunta era aquela? Ele era seu irmão de alma, sua outra metade sem nenhum exagero. É claro que ela confiava nele.

— Você sabe que sim.

Erik cantarolou baixinho e se aproximou mais dela, ao invés de ficar ao seu lado, agora ficando atrás dela.

— Feche os olhos – ele pediu e ela obedeceu. – Pense em toda a infância que você teve ao lado do Remus. Esqueça o resto. Apenas pense nele, no passado e nos dias de hoje. Apenas ele.

E assim Sophie fez. Toda a sua infância a partir dos quatro anos até aquele momento. Todos os momentos dele lendo para ela, eles brincando, ele cozinhando, fazendo bolos de aniversário para ela, ele protegendo ela dos pesadelos. E quanto mais ela pensava em cada um daqueles momentos, mais uma manta quente parecia ser posta ao redor de seu coração, era impossível não sorrir, e era tão real aquele sentimento todo.

— Agora pense naqueles que você perdeu e encontrou. Harry, Charles, eu, Sirius... Mesmo Pettigrew.

E novamente ela obedeceu, e um sorriso maior foi se tornando em seu rosto. Fazia ela querer rir, querer pular, e ela não fazia ideia do motivo por trás disso.

— Pense nos seus pais vivos, o pouco que você ainda tem de bom sobre eles na sua memória.

Um suspiro saiu dos seus lábios quando ela pensou em seus pais. Se lembrando de seus rostos e sorrisos. Ela não conseguia ouvir o que eles falavam, não conseguia mais se lembrar do som das suas vozes também, mas não importava. Só em tê-los em sua memória já fazia ela se sentir como se pudesse voar.

— Muitos buracos foram colocados na sua vida, assim como na minha e na de Charles, e obviamente de Harry – disse Erik, sua voz distante daquele momento enquanto se perdia em memórias. – Mas isso não significa que é o fim. Não é porque perdemos muito que significa que iremos deixar de sentir algo bom com o decorrer das nossas vidas, Sophie. O Universo continua, o Tempo também e nós seguimos com eles. E sentimos felicidade com mais força que qualquer outro. Porque conhecemos a dor, a perda, tristeza... E por isso, quando sentimos felicidade ela é a mais real de todas.

Enquanto Erik falava tudo aquilo, Sophie tentou encontrar a pessoa à quem havia deixado um buraco em sua vida, aquele que ela havia esquecido. E no meio desse processo, no fundo da sua mente ela escutou uma música, calma e serena que fez ela se sentir como se fosse uma memória, e era algo tão forte e puro que Sophie soltou outro suspiro mas dessa vez trêmulo. De alguma forma, parecia uma memória de algo que ela iria viver.

“As músicas sempre começam e terminam, minha querida, mas a história nunca tem fim.”

Era a voz antiga que havia escutado em alguns de seus sonhos. E aquela voz, junto com todas aquelas memórias, fez Sophie ter fé em toda a felicidade que sentiu até aquele momento. Fez ela ter fé que era real.

Ela abriu os olhos e olhando diretamente para o baú, ela acenou com a cabeça.

— Pode abrir.

 

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Enfim o dia vinte havia chegado, o que significava o primeiro jogo de Quadribol da temporada. Grifinória contra Lufa-Lufa. E Remus, por mais que detestasse que suas crianças jogassem aquela coisa, estava aliviado em não ser a Sonserina que a Grifinória estava jogando contra. Ele sabia bem como aqueles dois times tendiam a serem violentos um contra o outro no Quadribol. Quase uma guerra, na opinião de Remus.

Ele estava caminhando para o estádio com o grupo de seus dois afilhados ao lado, faltando apenas Harry, Sophie, Castiel, Fred e Jorge que estavam se preparando para o jogo. Remus já sentia melhor da noite de lobo, que graças a poção, havia sido muito tranquila.

— Estou dizendo à vocês, o meu anjo vai acabar com a ruiva nesse jogo – gabou-se Dean com o peito estufado.

— Por favor – zombou Patrick revirando os olhos. – Como se alguém pudesse competir com aquela vassoura da Sophie. Grifinória ganha fácil.

— Você não deveria estar torcendo para a sua casa? – perguntou Samuel com a testa franzida.

— Estou sendo realista – disse Patrick dando de ombros. – Nós lufanos não somos lá essas coisas no quadribol. Não é nossa área mais forte.

Remus se virou para Erik que estava com um braço em volta dos ombros de Charles, este estava conversando com Teresa e Harriet enquanto o alemão estava em silêncio.

— Como ela foi? – perguntou Remus para Erik. – Ela conseguiu conjurar o patrono?

Erik se voltou para ele, parecia ter sido tirado de uma corrente de pensamentos.

— Sim, sim – concordou ele e Remus suspirou de alívio. – Foi um bom patrono. Mas não era um dementador real, então ela acha que por isso foi fácil. Eu discordo. Acho que ela vai saber como lidar com um se aparecer.

— Espero que ela não precise usar. – murmurou Remus. – Enfrentar um dementador em solo firme já é difícil, enfrentar um enquanto voa numa vassoura, num tempo como este? Não gosto nem de pensar.

Erik concordou em silêncio. Era um tempo feio que já estava formado naquele dia cedo, com nuvens pesadas e cheiro de chuva sendo trazido pelo vento. Uma tempestade estava se aproximando.

Quando eles chegaram no estádio, Remus se despediu dos garotos e foi para à arquibancada dos professores e se sentou ao lado de Dumbledore e McGonagall, que conversava com Jordan.

— Se sente bem, Remus? – perguntou Dumbledore sorrindo para o professor.

— Sim, sim... só preocupado com o jogo – comentou Remus olhando para o campo. – Espero que seja um tempo enganoso e não chova.

— Ah, meu caro amigo, lamento lhe informar mas vai chover sim – disse Dumbledore olhando para o céu.

— Por favor, não comece com suas previsões novamente – resmungou McGonagall olhando feio para o diretor.

Remus riu.

 

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Já no vestiário todos já estavam com suas vestes de jogo e esperavam por Olívio para fazer seu primeiro discurso motivacional da temporada, porém o capitão só conseguia olhar para eles em um estado de pura preocupação e medo, parecia até congelado.

Sophie olhou preocupada para ele e para os colegas de time que também estavam preocupados com o estado do goleiro. A Potter suspirou e foi até ele pegando suas mãos e as apertando, fazendo assim Olívio olhar para ela, como se tivesse saído de um delírio terrível onde eles perderiam aquele jogo.

— Vai dar tudo certo – disse Sophie baixinho para ele. – Confie no time que você tem, capitão.

Olívio respirou fundo trêmulo e acenou em concordância para ela. Sophie sorriu com simpatia para ele e se voltou para o restante dos amigos.

— Vamos vencer esse jogo – disse ela firme e todos concordaram com um grito animado.

Sophie se voltou para Olívio que agora estava a olhando com gratidão e carinho, ele se inclinou na direção dela, primeiro esfregando o nariz no dela e então gentilmente lhe beijando nos lábios. Foi calmo e curto.

— Obrigado – sussurrou ele e Sophie piscou em resposta antes de se afastar. Olívio se voltou para o time. – Vamos lá.

Eles entraram em campo e montaram em suas vassouras. Sophie, antes disso, tocou no bolso de sua veste e quando sentiu sua varinha ali, respirou fundo, olhando para o céu cinza e escuro. O cheiro de chuva, de uma forte tempestade estava presente e ao invés de sentir medo por isso, ela se sentiu segura. Acenando com a cabeça, ela montou em sua vassoura e voou.

Ela passou voando por todo o estádio como sempre fazia, logo Castiel se juntou à ela e eles voaram brincando um com o outro antes de ficaram em suas posições no ar, esperando por Olívio e Cedrico apertarem as mãos e a Madame Hooch iniciar a partida. Nesse meio tempo, uma forte chuva havia se iniciado, e o vento ficou mais forte.

Logo não estava dando para ver muito ao redor tamanha era aquela tempestade, e quando o jogo começou, foi uma tremenda bagunça para todos pois o vento fazia as vassouras irem contra os jogadores e o balaço estava até mais perigoso que da última vez onde Dobby fez o objeto atacar Harry e Sophie.

Porém a vassoura de Sophie ainda estava firme contra o vento, na verdade até parecia que Löwin estava em sintonia com com aquela tempestade, o que fez ela se sentir mais segura ainda voando. No meio daquela bagunça ela era a única firme no céu, com a goles em sua posse ela voava junto dos relâmpagos e até então havia conseguido fazer dois pontos para a Grifinória.

Ela havia acabado de fazer um terceiro quando Castiel apareceu de repente empurrando ela para o lado, no mesmo instante um balaço passou voando por onde ela estava antes de seu amigo aparecer.

— Meu herói – gritou ela para ele, e escutou a risada dele antes de continuar voando.

Quando um relâmpago surgiu ao lado dela, ela escutou bem ao fundo o som do apito da Madame Hooch, e ao olhar para baixo, viu Olívio fazendo sinal para eles se encontrarem. Ela guiou a vassoura até o chão, se encontrando com o resto do time.

— Quem está ganhando? – ela escutou Harry perguntando.

— Estamos cinquenta pontos na frente – informou Olívio –, mas a não ser que capturemos logo o pomo, vamos jogar noite adentro.

— Não tenho a menor chance com isso aqui – disse Harry exasperado, agitando os óculos.

Sophie tirou a varinha do bolso e pegou o óculos do irmão.

— Impervius! – ela entregou o óculos de volta ao dono. – Vai repelir a água enquanto isso. Desculpa não ter feito isso antes.

— Obrigado, Soph. – agradeceu ele sorrindo e colocando o óculos de volta.

Olívio olhou para Sophie como se ela fosse o próprio troféu do Quadribol e sem um aviso prévio a puxou para um beijo rápido porém forte, Sophie riu surpresa.

— Você está sendo perfeita, todos estão – disse ele olhando para o time. – Muito bem, time, agora vamos ganhar!

E eles voltaram para o céu, e enquanto Sophie subia e subia, os relâmpagos surgiam sempre ao seu lado, dando mais segurança para ela e fazendo a magia em seu sangue se eletreficar.

 

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Quando o jogo voltou a ativa, Remus observou que Harry parecia melhor do que antes, voando com bem mais precisão; e Sophie voava ao lado dos raios e tão rápida quanto eles. E Remus não pode evitar se sentir orgulho por suas duas crias, que voavam com tanta semelhança ao jeito de James.

Se o que ele estava ouvindo de Jordan estava certo, então a Grifinória continuava na frente, mas os Lufanos não estavam muito longe de alcançá-los.

Ele então viu Harry começar a voar mais alto, ultrapassando as nuvens. E Remus logo soube que ele havia avistado o pomo.

— Vai Harry – murmurou ele olhando para o garoto que subia mais e mais.

Então ele viu algo que fez seu coração bater mais rápido, uma enorme sombra preta passou rápido pelo céu, seguida por outra e mais outra. Eram dementadores, e pareciam voar ao redor de Harry, e o pior era que Harry não parecia perceber pois continuava subindo e logo, havia sumido pelas nuvens, apenas surgindo quando os relâmpagos que haviam aumentado surgiam iluminando tudo.

Remus olhou para baixo, desesperado tentando encontrar Sophie. Quando à encontrou, ela havia acabado de acertar uma goles em um dos aros, sem pensar e esquecendo dos outros professores ao seu lado, ele se levantou, colocou a varinha na garganta, usando o “Sonorus”, ele gritou em alto e bom som para a afilhada.

— Dementador! Sophie! Dementador!

Para seu alívio, ela ouviu e olhou para ele sem entender, ele apontou com a varinha para cima, e não apenas a ruiva, mas todos no estádio olharam para o céu assustados. Pois naquele momento outro relâmpago surgiu por mais tempo e iluminou tudo que acontecia por trás das nuvens, iluminou os vários dementadores em volta de um único garoto.

— Harry! – gritou Remus alto com a varinha de volta na garganta e apontando para o céu.

Dumbledore se levantou e ficou ao lado dele, mas ele não prestou atenção, seus olhos estavam focados apenas em Sophie que agora subia em direção ao irmão. Ela era a única que poderia ajudar Harry a sair daquele meio de criaturas horríveis.

— Lembrança feliz, Sophie... só uma lembrança feliz. Eu sei que você tem. – sussurrava Remus como uma prece, não tirando os olhos do céu.

Tanto Harry quanto Sophie já não podiam mais ser vistos por conta das nuvens, os relâmpagos haviam sumido, e ele já estava se sentindo angustiado.

Então, para a surpresa de todos, uma grande luz azul prateado clareou o céu, quase como uma explosão. Todos os alunos, assim como os professores soltaram sons de surpresa e medo. Apenas Remus e Dumbledore continuavam olhando atentos para o céu, esperando por qualquer sinal dos dois Potter, quando algo que fez o coração de Remus parar surgiu, caindo em alta velocidade, e era uma vassoura.

— Não...

 

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Sophie não pensava em mais nada que não fosse proteger Harry dos dementadores naquele momento enquanto voava na direção em que ele estava, onde o raio havia lhe mostrado com sua luz.

Ela voou na maior velocidade que podia alcançar com apenas uma mão liderando a vassoura enquanto a outra estava com a varinha, e tomando cuidado para que não caísse da vassoura em meio das manobras. Em meio as nuvens era difícil ver mas com algum esforço, a imagem de seu irmão ao longe, estava embaçado mas ela conseguia vê-lo com algo dourado na mão.

— Ele ainda pegou o pomo, esse garoto não para de me surpreender – resmungou Sophie ainda voando até ele, porém estava sorrindo, aliviada que ele estava bem.

Mas logo o sorriso saiu de seu rosto assim que ela sentiu um frio entrar por todo o seu corpo, adentrando até mesmo sua alma. De repente, uma dor enorme surgiu sobre o corpo dela, queimava, cortava, eletreficava, era absurdo de tamanha dor que estava sentindo, uma risada soou por seus ouvidos, e ela sentiu os olhos revirarem, ela não ia aguentar. Com um esforço ela olhou ao redor, sua visão embaçada devido aquela dor, vários dementadores estavam voando ao seu redor e de Harry.

Sophie levantou a varinha mas a dor estava a deixando fraca, ela estava perdendo o controle de tudo ao seu redor, a mão que segurava a vassoura estava começando a se soltar e então um outro raio surgiu bem na frente, rápido, como um lembrete.

“Seja forte, valente coração, estou com você. Me chame toda vez que ver um relâmpago, não se sinta sozinha, você sempre pode me encontrar. Alguns milhares de quilômetros é apenas um pouco de espaço.”

— Alec...

Um trovão ecoou no ar, tão alto e tão forte que Sophie sentiu invadir seu coração com sua força e em seguida veio o relâmpago, e dessa vez ele permaneceu ao lado dela. A música na sua mente se solidificou e ela sentiu a dor se tornar um eco, o eco que ela já estava acostumada a viver com. Com sua energia e força renovada, ela segurou a vassoura com mais força e sem mais demoras, partiu na direção do irmão em alta velocidade, passando pelos dementadores e com a música tocando alto em sua mente.

A risada de Tom Riddle estava longe de ser ouvida naquele momento, quando ela chegou em seu irmão a tempo de pegá-lo quando ele escorregou da vassoura quando o dementador o atacou.

A dor que ela própria sentia ainda estava ao seu redor e ainda ardia mas ela foi forte o suficiente para ignorá-la e segurar a mão de Harry com força e segurança. E com uma mão, já que a outra que segurava a varinha e agora a vassoura estava ocupada, ela puxou seu irmão para cima, fazendo ele se sentar atrás dela. Harry, assim que estava seguro atrás dela, a segurou com força na cintura à abraçado.

Sophie olhou ao redor, os dementadores estavam vindo com tudo. O relâmpago não estava mais ali, mas ela também já não precisava dele, Alec já havia lhe ajudado o suficiente, agora era a vez dela de se salvar e ao irmão.

Sophie apontou para o dementador que vinha na direção deles em alta velocidade, fechou os olhos e se lembrou de todas as vezes que Remus a fez feliz, todas as brincadeiras, todas as proteções contra pesadelos e bicho-papões, cada pequeno momento que conseguia se lembrar com ele ao seu lado. E quando ela sentiu seu coração se aquecer, e toda a dor se tornar nada perante toda a felicidade que sentia por cada um daqueles momentos, Sophie então gritou:

— EXPECTO PATRONUM!

Era muito diferente do que ela havia conseguido fazer treinando no dia passado. Da última vez havia sido apenas uma luz, mas naquele momento, era uma explosão de luz prateada que se tornou um enorme leão que rugiu contra os dementadores e partiu atacando cada um deles. A magia que saía de sua varinha estava tirando toda sua própria energia e toda a eletricidade do seu sangue, mas naquele momento ela só conseguia se sentir feliz e em paz.

— Sempre você, não é, Aslan... – sussurrou Sophie com carinho.

Ela sentiu o aperto de Harry em sua cintura, e dando uma breve olhada para ele, viu que ele estava a olhando com admiração e orgulho. Sophie piscou para ele.

— Se segura mais forte Harry, e levante esse pomo de ouro para todos verem! É hora da nossa volta triunfal! – gritou ela  e então inclinou a vassoura em direção ao solo.

E Harry com um grande sorriso no rosto, levantou a mão que segurava o pomo bem alto, segurando firme ainda em Sophie, começou a gritar de felicidade bem alto, o que fez Sophie rir e gritar mais alto ainda. Quando já podiam ver o estádio, e todos dentro dele, Sophie e Harry escutaram bem alto, a voz de Lino Jordan:

— Harry Potter e Sophie Potter pegaram o pomo! – gritou e logo em seguida um enorme barulho de gritos foi ouvido. – Grifinória ganhou!!!

Quando eles pousaram no gramado do campo, a chuva já havia parado e os professores, assim como os jogadores esperavam por eles, Harry pulou da vassoura com o pomo ainda em mão, e Sophie, quando saiu da vassoura, se sentou exausta no chão. Apesar do feitiço do Patrono ter lhe dado sentimentos bons, ela não podia negar que havia pegado grande parte de sua energia.

Harry se virou para a irmã e se sentou ao lado dela, ambos vendo os outros no estádio correndo até eles.

— Como se sente? – perguntou Harry para Sophie que lhe sorriu.

— Vou sobreviver. Mas estou me sentindo muito cansada. – respondeu Sophie fechando os olhos e respirando fundo. – Patrono acabou comigo – suspirou. –, mas valeu a pena.

Harry ia lhe responder mas no exato momento, ele foi envolto de um abraço apertado junto com Sophie. Na hora ele sabia que era Remus, e logo lhe retribuiu o abraço.

— Estamos bem – murmurou Harry no ouvido do padrinho. –, estamos aqui e estamos bem.

— Por que vocês sempre fazem isso comigo nesses jogos?! – perguntou Remus se afastando e olhando para os dois que sorriram para ele. – Eu devia proibir de vocês continuarem jogando essa estúpida coisa.

— Não tome decisões precipitadas – disse Sophie rindo cansada. – Você mesmo disse isso para mim uma vez, lembra?

— Como você se sente? – perguntou Remus olhando para ruiva. – Foi um patrono poderoso para se fazer.

— Cansada. Eu me sinto cansada. – resmungou Sophie. – É como se o feitiço tivesse tirado todas as minhas forças.

— É o efeito dele. Você ficará bem. – disse Remus beijando a testa da ruiva.

Os jogadores e os outros professores chegaram até eles, seu grupo de amigos estavam ali também. Antes que Sophie pudesse se preparar, Castiel caiu ao lado dela e a puxou para um abraço apertado, a segurando com força.

— Me assusta assim de novo e eu juro que eu vou ficar um dia inteiro sem falar com você – disse ele com a voz irritada e ao mesmo tempo preocupado.

Sophie riu e deixou a cabeça cair no ombro dele, olhando para o restante dos amigos que olhavam para ela e Harry com alívio. Sua pequena família.

— Estamos bem – disse ela para eles enquanto abraçava Castiel com mais força. – Só mais um jogo complicado.

— Potter, desse jeito no próximo jogo eu vou me dividir em dois para ficar cuidando de vocês – reclamou Dean olhando bravo para ela. – Mais uma dessa e eu que vou proibir você de voar. E o Erik concorda comigo.

Sophie levantou a sobrancelha bem humorada para o Winchester e depois para Lehnsherr que estava concordando.

— Bem, bem, acho que não tenho escolha à não ser tomar mais cuidado então – suspirou ela. – E você também Harry.

— Já falamos sobre isso. Não sou eu que vou atrás das encrencas...

— São as encrencas que vão atrás de vocês. – disseram todos os amigos, incluindo Remus.

De surpresa, Aslan apareceu pulando em cima de Sophie, a abraçando, afastando Castiel que caiu de bunda ao lado dela.

— Tudo bem Aslan... Você me salvou de novo amigo – disse Sophie sorrindo e acariciando a juba do leão. – Você me salvou de novo.

— Me desculpem Harry e Sophie, eu devia ter previsto que essas criaturas iriam aparecer – disse Dumbledore se ajoelhando em frente aos dois alunos. – Você me surpreendeu mais uma vez, minha amiga. Fez um ótimo trabalho.

Sophie sorriu para o diretor que também lhe sorria.

— Não precisa se desculpar senhor. – disse Harry também sorrindo para o diretor. – Nada de ruim aconteceu, mas, por que eles estavam aqui?

— Acredito que por conta de tantas pessoas no estádio. Tantos sentimentos e emoções. Eu devia ter previsto. – disse Dumbledore parecendo irritado consigo mesmo. – Mas graças a você, Sophie, e devo dizer, a Remus também, vocês estão bem.

Castiel ficou de pé, e se posicionou ao lado de Sophie, estendendo a mão para ela.

— Vamos – disse ele sorrindo para ela.

Sophie sorriu para ele e segurou sua mão.

— Acho melhor vocês irem para a Ala Hospitalar – comentou Charles indo ao lado de Harry e estendendo a mão para ele também. –, concorda senhores? – perguntou para Dumbledore e Remus.

— Com toda certeza! – concordou Remus e Dumbledore apenas acenou com a cabeça.

— O restante pode voltar para a sala comunal, professores aos seus trabalhos, levem todos com segurança para o castelo – falou Dumbledore. – Acredito que vocês vão acompanha-los? – perguntou para o grupo que continuou ali parado, cada um deles concordaram. – Muito bem, podem ir. Sophie, se estiver melhor mais tarde, passe em meu escritório. Agora tenho que ter uma conversa muito séria com o Ministro. Com licença.

Todos se despediram do diretor e foram para a Ala Hospitalar onde Madame Pomfrey que já estava esperando por eles. E foi quando já estava deitado na cama que Harry se deu conta de algo:

— Minha vassoura – disse ele chamando a atenção de todos no local. – Alguém... alguém viu ela cair? Alguém a pegou?

Todos que estavam juntos ficaram se encarando quando Jorge e Fred se levantaram.

— Vamos atrás dela, ela não deve ter caído muito longe do campo. – disse Fred olhando para o garoto.

— Vou com vocês – avisou Dean também se levantando, se juntando aos gêmeos. Teresa se levantou também, se juntando à eles.

— Tomem cuidado, peçam ajuda para Hagrid. – disse Remus para eles que concordaram.

Sophie estava acariciando a juba de Aslan quando começou a cair no sono, a última coisa que sentiu foi Castiel acariciando seu cabelo.

 

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Mais tarde daquele dia, para o desaponto de Harry e Sophie, Madame Pomfrey os prendeu na Ala Hospitalar durante o fim de semana, porém para Harry essa notícia não se comparava com a que havia recebido daqueles que haviam ido achar sua vassoura.

Eles haviam encontrado ela junto com Hagrid, e trouxeram ela para ele. Estava despedaçada, em pedaços, sem chances de reparo de acordo com Hagrid e Remus. Aquilo o deixou muito triste mas ele fez questão de não mostrar o despontamento para Remus, Sophie ou os amigos, ele não queria mais um motivo para Rony ou Mione sentirem pena dele. Ou qualquer um sentir pena dele.

Quando já havia anoitecido, depois dos dois terem comido, Madame Pomfrey havia ido descansar. Harry já estava quase dormindo quando ouviu um barulho vindo da cama da irmã, virou-se para ela e viu que a mesma estava de pé com uma roupa diferente do pijama que estava à poucos minutos. Aslan estava ao lado dela.

— Quem te trouxe roupa nova? – perguntou Harry, não surpreso por ela estar de pé.

— Teresa – respondeu ela e então olhou para ela com um sorriso maroto. – Vai ficar aí parado, ou vai vir comigo? - Perguntou ela sorrindo. – Eu que não vou ficar aqui o fim de semana, principalmente sabendo que está tendo uma festa na nossa sala comunal e vencemos o jogo.

Harry sorriu e se levantou, a irmã jogou uma roupa para ele – que Rony havia pegado e deixado com ela escondido –, e assim que ele estava devidamente vestido, Harry pegou o embrulho que estava os restos da vassoura e os dois saíram, indo em direção para a sala comunal da Grifinória.

— Você vai para a sala comunal, eu vou falar com Dumbledore. Logo estarei lá. – disse Sophie sorrindo para o irmão e se afastando.

Harry ficou olhando a irmã se afastar até ela sumir, então seguiu caminho para a sala comunal.

 

•°•°•°°•TDWTS•°°•°•°•


Sophie subia as escadas para a sala do diretor calmamente, Aslan logo atrás dela. Chegando na porta, deu duas batidas e entrou, vendo o diretor sentado na poltrona habitual com uma xícara em mãos.

— Sophie! – exclamou ele com um largo sorriso surpreso. – Que bom que está aqui, mas, se meus ouvidos ainda estão bons, foi me dito que você ficaria na Ala Hospitalar durante o fim de semana – disse ele erguendo uma sobrancelha para a ruiva, um brilho conhecedor nos olhos.

— O senhor conhece meus métodos. Nada me prende em um final de semana. – disse Sophie sorrindo e se sentando de frente para o diretor. – Sem contar que eu me sinto muito bem, sério. Eu só estava cansada por conta do feitiço.

— Bem, se está realmente bem, então está livre da Ala Hospitalar – concordou Dumbledore. – Hoje você fez outro feito totalmente espetacular.

Sophie estufou o peito com orgulho.

— Isso eu fiz.

— Foi corpóreo?

— Sim. A forma de um leão – respondeu Sophie sorrindo. – Aparentemente Aslan não se cansa de me salvar. – e acaricou a juba do leão ao seu lado.

— O que é uma coisa boa – respondeu Dumbledore. – E como está indo? Não tivemos muito tempo para conversarmos. Está estudando muito para os N.O.M.S?

Sophie bufou.

— Estou me sufocando de tanto estudo – respondeu Sophie exasperada. – E estou tentando não enlouquecer primeiro, apostei com bastante gente que o primeiro à enlouquecer seria o Cas.

— Ah, a loucura das provas – suspirou Dumbledore olhando para cima. – Bons tempos em que eu era o culpado em deixar os alunos loucos dando as provas.

— E o lado cruel de Albus Dumbledore é revelado – disse Sophie de forma dramática e rindo. – Agora entendi o que Grindelwald viu em você.

Dumbledore riu, uma gargalhada de verdade e Sophie se sentiu feliz em fazê-lo rir daquela forma. Era a primeira vez que o escutava rir tão alto.

— Meu segredo foi descoberto – disse ele e Sophie concordou.

— Nada escapa do meu radar, senhor – disse Sophie batendo o dedo no lado do nariz. – De qualquer forma, estamos estudando bastante, eu e o grupo, as vezes acontece uma briga ou outra mas nada muito grave ao ponto de mandar um de nós para à Ala Hospitalar.

— Bom, bom – concordou Dumbledore. E então olhando diretamente para ela, ele perguntou: – E sobre Sirius? 

— O que tem ele?

— Nenhuma notícia dele sem ser o evento com a Mulher Gorda? – perguntou Dumbledore.

Sophie cantarolou, olhando para Aslan ao invés do amigo.

— Não que eu saiba...

— Tem certeza? – perguntou novamente o diretor.

Sophie olhou para o diretor e riu baixo, negando com a cabeça.

— A quanto tempo você sabe? – perguntou Sophie sorrindo com carinho para o homem mais velho. – Eu não sei porque eu ainda tento esconder algo de você.

— Já faz um tempo. Eu sou observador minha cara, muitas vezes eu me encontro sem fazer nada nesse escritório, observar os alunos me diverte – respondeu o diretor sorrindo.

— Isso e andar de patins pelos corredores com uma roupa que brilha – cantarolou a ruiva fazendo Dumbledore rir. – Ele não quer que o Remus saiba. Quer se vingar de qualquer jeito.

— Se vingar?

Sophie suspirou e então contou tudo sobre a chegada de Sirius no castelo, o motivo de sua vinda, e sobre Perebas que na verdade era Peter.

— Foi isso que Sirius descobriu. Quando o Ministro havia ido vizitá-lo, levou com ele um jornal. No jornal, tinha a foto da família Weasley e na foto, Perebas aparece.

— Sirius reconheceu o rato. Não é surpresa, afinal, ele passou muito tempo com Pettigrew em sua forma de rato – disse Dumbledore. – Então, esse tempo todo Peter Pettigrew esteve de baixo de nossos narizes. Tenho que admitir que é esperto.

— É, fale sobre isso – concordou Sophie cansada. – De qualquer forma, Sirius quer se vingar de Peter, não importa o que isso lhe custe. A tentativa dele de entrar na sala comunal da Grifinória foi porque ele achou que Perebas poderia estar lá... foi burrice e ele admite isso. Pelo menos isso.

— O que ele realmente pretende fazer com Pettigrew?

Sophie olhou para Aslan novamente, ficando em silêncio por breves minutos antes de voltar a olhar para o diretor e responder:

— Matá-lo

— E você é contra.

— Totalmente. – concordou Sophie. – Eu... Eu não gosto da ideia de vingança e principalmente a ideia dele matar Peter. Eu o perdoei, senhor. Finalmente eu sei o que fazer em relação à ele ter salvo minha vida, sei o que sentir. E é isso. Ele tem o meu perdão e eu não o quero morto.

— Isso é muito importante, Sophie – disse Dumbledore acenando a cabeça. – Estou orgulhoso de você.

Sophie sorriu.

— Obrigada. – disse ela. – Porém, também não quero que Peter saía empune pelo o que fez com meus pais, e com Sirius. Sua traição e ter deixado Sirius ir para Azkaban não pode ser deixado em branco. Porém Sirius não pensa em mandá-lo para Azkaban, ele só quer... Morte.

— Como Sirius realmente está? Emocionalmente?

— Em pedaços. E eu não sei como realmente ajudá-lo. – disse Sophie triste. – Na verdade, eu sei que não posso ajudá-lo. Porém ele não quer ver a pessoa que mais pode ajudar nessa situação toda.

— Remus?

— Sim. – concordou Sophie. – Sirius não pode matar Peter, e eu estou fazendo o possível com a ajuda de Erik para proteger o Peter.

— Erik sabe então? Quem mais sabe sobre Sirius como você e ele?

— Eu, Erik e agora você. – respondeu Sophie. – Sirius não queria que eu contasse para ninguém, porém chegou à um ponto em que estava me sobrecarregando muito e eu precisava contar a alguém e bem, Erik foi a opção óbvia.

— Não Remus?

— Eu não sei como Remus vai reagir com a ideia de Peter estando tão perto. A última coisa que quero agora é ele se juntando com Sirius nessa vingança.

— Muito inteligente – concordou Dumbledore. – Bem, estou feliz que não esteja lidando com isso totalmente sozinha. E agora pode contar comigo também sobre o assunto.

— Obrigada, senhor.

Dumbledore abriu a gaveta de sua mesa  e pegando uma carta, mostrando para Sophie.

— Isso é uma carta de Cornélio, o Ministério da Magia aprovou a ordem para matar Sirius. Se um dementador o encontrar, o beijo da morte será dado.

Os olhos da Potter se arregalaram no mesmo instante.

— O que?! Não! Isso é cruel, senhor! Eles podem fazer isso? – perguntou Sophie chocada.

— Podem e vão. Eles são capazes de aprovar a morte de um hipogrifo, acha mesmo que não seriam capazes de fazer o mesmo com um “assassino”? – perguntou Dumbledore.

Sophie suspirou trêmula passando as mãos no rosto.

— Deus... O que eu faço, professor? – perguntou ela se sentindo terrivelmente perdida.

— O que nos resta é proteger Peter, continue o que está fazendo Sophie – disse Dumbledore. – Deixe o Tempo liderar o nosso caminho nessa história agora. E veremos o que fazer para salvar, não só Peter como também Sirius.

Sophie concordou.

— Que assim seja então – disse ela. – O que o senhor vai fazer agora?

— Bom, eu irei terminar esse chá e irei dormir. E depois, bem, quem sabe? Tantas coisas podem acontecer em tão pouco Tempo, não é? – perguntou o diretor rindo. – E você, eu acredito que tem uma festa acontecendo na torre da Grifinória?

Sophie concordou com um sorriso de lado.

— Na verdade, posso ir ver Sirius? Ele deve estar louco de preocupação com o que aconteceu hoje – disse Sophie.

Dumbledore sorriu e com a varinha, fez a capa de invisibilidade de Harry aparecer no colo da ruiva.

— Tome cuidado, e não fique até tarde – disse Dumbledore sorrindo.

Sophie riu feliz e após desejar um rápido boa noite para seu velho amigo, ela saiu com Aslan bem ao seu lado.

— Você, mocinho – disse ela se virando para Aslan que a olhou. – Direto para o dormitório – Aslan olhou feio para ela. – Prometo que serei rápida e irei tomar cuidado. Você sabe que se eu precisar de você, você vai sentir. Sempre assim, não é?

Aslan continuou olhou para ela e então com um revirar de olhos, deu meia volta e foi para o dormitório. Sophie sorriu com carinho para a figura de seu leão se afastando e então colocou a capa, partindo para fora do castelo em seguida.

Assim que estava do lado de fora do castelo, saiu correndo para o Salgueiro Lutador e quando entrou no quarto, viu o padrinho com o rosto nas mãos.

— Sirius. – disse ela.

Black levantou o rosto na direção da ruiva e de surpresa, ele correu até ela, a puxando para um abraço apertado, qual ela retribuiu.

— Deus, eu fiquei tão preocupado! Na hora que vi os dementadores e depois ouvi Remus falando... eu pensei... – Sirius não conseguia completar, havia ficado realmente assustado. – Você está bem? Harry está bem? O que aconteceu lá em cima?

Sophie afastou o cabelo bagunçado do rosto dele e o segurando pela mão, o guiou para a cama que havia ali, para lhe contar tudo que aconteceu.

 

•°•°•°°•TDWTS•°°•°•°•


— Essa festa vai durar a noite toda? – perguntou Hermione para Erik que jogava xadrez com ela.

— Do jeito que eles estão, provavelmente. – comentou Erik sorrindo. – A única coisa ruim para mim nisso tudo, é aqueles dois idiotas se matando de tanto beber. – apontou para Charles e Castiel que de fato estavam bebendo e dançando junto de Dean e Harriet.

— Me digam de novo porque eu não posso beber também? – perguntou Gabriel fazendo careta.

Samuel, Erik, Hermione e Harry apenas olharam para ele e o Collins bufou cruzando os braços.

— Chatos – resmungou ele.

— Ei – Rony se sentou ao lado deles comendo um pedaço enorme de bolo e entregando outro para Gabriel. – Quem está ganhando?

— O Erik – respondeu Sam. – Se Mione perder, vai ser minha vez.

Harry avistou Aslan entrando na sala comunal.

— Aslan, vem cá garoto – o leão se aproximou se sentando ao lado do Potter mais novo. –, incrível leão. – Harry acariciou a juba e voltou a atenção para Erik. – Não acha que Sophie está demorando?

— Nah, sabe o quanto o diretor gosta de conversar com sua irmã – comentou Patrick se sentando ao lado de Erik, em seu colo estava Baguera que já estava ficando enorme.

— Enquanto Sophie estiver em Hogwarts e principalmente ao lado de Dumbledore, ela vai ficar bem – comentou Erik. – Sem contar que, se algo ruim tivesse acontecido, eu já saberia.

Harry concordou, mais calmo.

— Vamos lá, Mione – disse Patrick. – Ganha desse tonto e eu te dou todos os doces que quiser.

— Patrick, a língua dos doces é minha – comentou Gabriel puxando um pirulito do bolso. – Não da Mione.

— CADÊ MINHA PARCEIRA DE FOGO?? – gritou Castiel de repente, e Charles gritou com ele. – SOPHIEE!

Todos começaram a gritar o nome da ruiva e depois de um bons minutos, Sophie adentrou na festa com um enorme sorriso no rosto.

— Me chamaram? – perguntou ela abrindo os braços, fazendo todos gritarem alegres.

Charles e Castiel pularam da mesa e foram até a ruiva entregando uma garrafa para a mesma.

— O que é isso? – perguntou Sophie confusa.

— O néctar dos Deuses – respondeu Castiel balançando as sobrancelhas.

Sophie arregalou os olhos surpresa para os dois.

— A gente não tinha combinado não beber isso? – perguntou ela confusa para os amigos que já estavam entrando num estado bêbado.

— Não me lembro de tal bobagem – disse Charles rindo. – Vamos minha amiga, vamos brindar que você sobreviveu à mais um jogo! – gritou a última parte fazendo todos os outros gritarem novamente.

— Como raios os alunos dos primeiros anos estão dormindo com essa barulhada toda? – perguntou Sophie surpresa mas já bebendo, fazendo seus dois amigos de olhos azuis sorrirem mais.

Abaffiato— respondeu um aluno da Sonserina passando por ela. – resolve tudo.

Sophie riu.

— Ooh, vocês são espertos crianças – brincou ela.

— Vamos, querida – disse Castiel olhando os braços em volta da Potter. – Vamos ser jovens selvagens hoje!

— Vamos nos divertir!

Sem pensar em mais nada, ela se juntou com os dois e logo estava dançando com eles, Harriet e Dean.

— Ótimo – comentou Erik exasperado. – Ela se juntou com Castiel, Charles, Dean e Harriet. Tudo que eu precisava.

Harry sorriu. Ele podia estar sem a vassoura, mas pelo menos ele tinha os amigos e a irmã com ele para alegrá-lo. Sua família.

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Após o fim de semana, as aulas voltaram e para a tristeza de Harry, a primeira aula era de poções. Mas apesar dele não gostar de Poções, valeu a pena ficar vendo a cara emburrada de Draco Malfoy – que agora havia tirado as bandagens – e os olhares irritados que lançava para Harry.

Segunda não estava tão ruim, com a vitória da Grifinória, nem mesmo a vassoura quebrada fazia ele ficar triste. E o dia ficou melhor quando entrou na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas e ao invés de encontrar Snape, encontrou Remus explicando para alguns alunos que não precisava fazer uma redação sobre lobisomens que o professor de poções havia pedido quando ficou no lugar do padrinho.

Enfim, eles haviam tido uma aula bem gostosa. Remus trouxera uma caixa de vidro contendo um hinkypunk, uma criaturinha de uma perna só, que parecia feita de fiapos de fumaça, a aparência frágil e inofensiva.

— O hinkypunk atrai os viajantes para os brejos – informou o professor enquanto os garotos faziam anotações. – Vocês repararam na lanterna que ele traz pendurada na mão? Ele salta para frente... A pessoa acompanha a luz... Então...

A criatura fez um horrível barulho de sucção contra o vidro da caixa.

— É galerinha do mal – comentou Gabriel em voz alta para todos. – Esse é o melhor significado de não seguir estranhos nos lugares.

Todos da sala riram e Remus revirou os olhos.

Quando a sineta tocou, todos guardaram o material e se dirigiram para a porta, Harry entre eles.

— Espere um instante, Harry – chamou Remus. – Gostaria de dar uma palavrinha com você.

Harry deu meia-volta e observou o professor cobrir a caixa do hinkypunk com um pano.

— Como você está? – perguntou Remus se sentando na cadeira. – Eu não tive muito tempo de conversar com você sobre o que aconteceu no jogo. Você ouviu sua mãe de novo?

Harry largou a bolsa em cima da mesa e se sentou ao lado do padrinho. Soltou um longo suspiro e olhou para os olhos castanhos dele.

— Obrigado por perguntar... e sim, eu ouvi. Na verdade... não foi o grito dela. Dessa vez eu ouvi ela claramente implorando pela... vida. – disse Harry sentindo um peso começar a sair do coração. – Ela... implorava para Voldemort não me matar. Pela minha vida.

Remus pareceu surpreso com essa revelação e também triste.

— Entendo... – sussurrou.

— Eu não contei para Soph... por favor não conta para ela. Ela já tá com muita coisa para fazer por conta dos N.O.M.S – disse Harry.

— Não irei contar. – concordou Remus. – Está piorando... e se está piorando para você então também deve ter piorado para ela.

— Isso significa que a dor da maldição cruciatus deve ter piorado muito então – comentou Harry começando a perceber algo. – E mesmo com a dor pior, ela conseguiu me segurar. Ela me segurou lá em cima Remus. E ela não demonstrou... só... sorria. Ela foi tão forte e então lançou aquele patrono e foi... Lindo.

Remus sorriu e puxou o garoto para mais perto de si.

— E essa é a sua irmã, Harry. Ela não irá mostrar nenhum sinal de dor, mesmo a dor sendo forte. Por isso que eu sempre fico observando ela, qualquer sinal que ela me der, querendo me dizer algo e no final não dizendo, então eu sei que ela precisa de mim. – comentou Remus. – Mas, de fato, ela engana muito bem.

— De quem ela puxou isso? – perguntou Harry.

— Acredito que de seu pai. Ele não gostava de mostrar que estava com medo para sua mãe ou para mim. Lily teve que aprender a desvendá-lo. – respondeu Remus sorrindo.

Harry sorriu e os dois ficaram em silêncio por um tempo, quando uma questão iluminou sua mente.

— Remus... você me ensinaria o feitiço do Patrono? – perguntou Harry. – Eu vi Sophie utilizando ele para afastar o dementador e. . e não pude deixar de pensar que .. se eu também soubesse então ficaria mais fácil para mim e ela. Quer dizer... ela não vai estar sempre comigo para me salvar e o senhor também não. Foi um grande golpe de sorte o que aconteceu no sábado.

— Sim, de fato foi – sussurrou Remus pensativo. – Mas você precisa entender Harry, que o feitiço é muito avançado. Pode demorar para se ter um resultado mas eu vou te ajudar. Mas depois das férias, vamos descansar um pouco primeiro.

Harry se sentiu melhor com a ideia de aprender sobre o Patrono, e quando o sinal tocou para a próxima aula, ele se preparou para sair quando Remus o puxou para um abraço. Não precisou ninguém dizer nada, Harry já havia entendido o que o padrinho queria dizer.

 

•°•°•°°•TDWTS•°°•°•°•


O tempo passou, e o fim de Novembro havia chegado, mas antes do mês acabar, havia tido outro jogo da Lufa-Lufa com a Corvinal, jogo esse que os lufanos perderam novamente, o que significava que eles iriam jogar contra a Corvinal na próxima partida. Olívio tornou a ficar possuído por uma energia obsessiva, e treinou com o time com mais empenho que nunca, na chuvinha gélida e nevoenta que persistiu até dezembro. Harry não viu nemhum sinal de dementador nos terrenos da escola. A fúria de Dumbledore parecia ter funcionado para mantê-los em seus postos nas entradas. O que deixou tanto Harry quanto Sophie felizes.

Duas semanas antes do fim do trimestre, o céu clareou de repente até atingir um branco leitoso e ofuscante, e os terrenos enlameados da escola amanheceram, certo dia, cobertos de cintilante geada. No interior do castelo, havia um rebuliço de Natal no ar. Flitwick, o professor de Feitiços, já enfeitara sua sala de aula com luzes pisca-piscas que, quando foram ver, eram fadinhas voadoras de verdade. Os alunos estavam satisfeitos discutindo planos para as férias de Natal. Tanto Rony quanto Hermione haviam decidido permanecer em Hogwarts assim como o restante do grupo. Remus, Sophie e ele já haviam decidido que ficariam as férias de Natal na escola também, então Harry sabia que seria um Natal bem animado em Hogwarts.

 

•°•°•°°•TDWTS•°°•°•°•


Sophie estava andando com seu grupo, apenas passando pelos corredores e aproveitando que não havia mais nenhuma lição para fazerem no momento, graças as férias de Natal que estavam tão próximas.

Eles estavam andando e brincando um com o outro como sempre faziam, mas por algum motivo, Sophie olhou para Castiel, que estava ao seu lado rindo de algo que havia sido dito e sentiu seu coração se apertar. Quase como se estivesse sentindo falta dele, mesmo ele estando bem ali ao lado dela. Castiel olhou para ela, o sorriso ainda no rosto, seus olhos azuis brilhando de felicidade e ele parecia tão feliz e em paz, e vê-lo assim fez ela própria prender a respiração e apenas olhar para ele.

Castiel estreitou os olhos na direção dela, deixando a cabeça cair para o lado e então parou de andar, segurando a mão dela, fazendo com que ela própria parasse de andar também.

— Vão indo – disse ele para o restante dos amigos. – Já alcançamos vocês.

E assim que eles estavam sozinhos, Castiel se virou totalmente para ela, segurando suas mãos, e a olhando com aqueles olhos azuis calmos e gentis.

— O que foi, Sophie? – ele perguntou baixinho.

Sophie soltou a respiração que ainda segurava, porém o sentimento de saudade e amor que ela estava sentindo por seu amigo naquele momento era tão grande que ela não sabia o que dizer para ele. Só em olhá-lo parecia suficiente para ela.

— Se você continuar me olhando assim eu vou pensar que você me ama, querida – brincou Castiel mas ainda parecendo preocupado com ela.

Sophie sorriu de lado, seu coração ainda apertado de amor por aquele rapaz na sua frente. Sua respiração estava trêmula e seus olhos ficaram embaçados.

— Eu... – ela começou a dizer e suspirou. – Só, acho que posso estar chegando naqueles dias – ela brincou e Castiel riu. – Mas, eu só queria te agradecer.

— Pelo que?

— Por você ser tão maravilhoso, Cas. Por ser você. Por ser um ótimo amigo. Você é magnífico, e eu gostaria que soubesse disso. – disse ela sorrindo, os olhos ainda cheios de lágrimas seguradas. – Eu te amo, Castiel.

Castiel olhou para ela com um sorriso suave agora em seu rosto, e também com lágrimas sendo seguradas. Ele colocou as duas mãos no rosto dela, seus olhos cheios de carinho, olhando diretamente nos dela.

— Eu também te amo, Sophie – disse ele sorrindo. – E eu que agradeço por me aceitar na sua vida, no seu mundo. Significa muito pra mim.

— Eu não poderia deixar você, estamos presos um no outro, quero que saiba disso – disse Sophie rindo em meio as lágrimas.

— Bom, então vamos ficar juntos até o fim – disse Castiel em retornou e a puxou para um abraço apertado. – Eu não sou nada importante, não um Erik ou Charles... Ou qualquer um do nosso incrível grupo mas, Dean insiste em me chamar de anjo... Se quiser, eu posso ser o seu anjo também.

Sophie fechou os olhos em meio ao abraço e sorriu, sentindo aquele aperto de saudade em seu peito se esvair, dando todo o lugar para um grande amor por Castiel.

— É claro que você é importante, seu idiota. Sem você, este mundo seria a coisa mais sem graça do Universo. – disse ela firme. – E eu adoraria isso. Você ser o meu anjo. – sussurrou ela.

Castiel se afastou, um largo sorriso em seu rosto e seus olhos azuis brilhando mais do que nunca.

— Então, este sou eu, Castiel, o seu eterno anjo do senhor – disse ele com orgulho. – E seu grande amigo.

— Sim – concordou Sophie sorrindo, o olhando com grande amor. – Meu grande amigo até o fim.

“Castiel realmente ficou comigo, mesmo quando eu tive que se afastar, quando me perdi, quando eu precisava de ajuda, em todos os momentos possíveis ele esteve ao meu lado. E eu o carreguei comigo, em meu coração. Até o fim da história e depois.”


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