Scream escrita por Mayara Silva


Capítulo 3
Terra do Nunca


Notas iniciais do capítulo

Tenham uma boa leitura e assistam Scream pra entrar no clima ♡ (se quiser tbm né uahsahs)



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Rancho Neverland, Califórnia - 14:05 hrs

 

— “A situação está bem complicada na Main Street, Dom. Dois suspeitos tentaram furtar esse mercado que fica, aqui, próximo da avenida principal. Muito tumulto. A polícia ainda não identificou essas pessoas, o que nós sabemos é que eles estavam trajando roupas pretas, ambos estavam de preto. Um homem e uma mulher.”

 

— “Houve feridos, Bárbara?”

 

— “Infelizmente sim, Dom. Todo o mercado foi destruído por dentro. A suspeita é de que eles tenham instalado equipamentos explosivos por todo o prédio, inclusive, todas as câmeras e dispositivos de gravação foram destruídos na explosão, o que dificultou a identificação dessas pessoas. O esquadrão antibombas foi chamado para averiguar e ainda não deu um parecer. Além de muitos feridos, um segurança morreu e outro perdeu uma das pernas. Testemunhas oculares disseram que um dos criminosos estava armado com uma serra elétrica.”

 

— “Isso é lament…”

 

*Desliga*

 

Prince Jackson rapidamente desligou a TV quando ouviu os passos de seu pai. Puxou um livro que estava jogado no belíssimo sofá de veludo e passou a folheá-lo, sabia bem como disfarçar uma situação.

Michael chegou logo em seguida, deu uma boa olhada no local, sobretudo no garoto, e, logo após, soltou um suspiro cansado.

 

— Eu ouvi, Prince. Já disse que não te quero vendo esses noticiários, não é pra sua idade…

 

— Eu não vi muito, foi só um pouquinho.

 

— Um pouquinho? Você vai ter pesadelos, estou falando…

 

Ele se aproximou e pegou o controle remoto.

 

— Eu já tô velho demais pra ter pesadelos, pai.

 

— Ei, na sua idade eu tinha uns, hein? Não subestime os pesadelos…

 

— Papai!

 

Paris Jackson, sua segunda filha, subiu as escadas rapidamente e se jogou em seus braços.

 

— Vamos, a gente tá atrasado! A babá já chegou!

 

Michael a segurou no colo e acariciou seus cabelos. Em contraste com a animação da filha, o homem estava sereno e paciente.

 

— Eu já disse pra você não subir as escadas correndo, não disse?

 

— Disse. Desculpa…

 

— Onw, meu amor, tá perdoada.

 

Ele deu um beijo em sua bochecha e fez um sinal com a cabeça para que Prince o acompanhasse. Michael havia tirado aquele fim de semana inteiro para dedicar-se aos seus três filhos, Prince, Paris e Blanket.

Prince é o mais velho dos três. Loiro, olhos escuros como os do pai, tem postura de liderança, é observador e muito esperto. Paris é uma linda menina de cabelos castanhos claros e olhos azuis celeste, doce na maioria das ocasiões, mas intimidadora quando quer. Já o Blanket, o mais novo dos três, costuma ser bem caladão. Possui cabelos e olhos escuros, é quase uma cópia mirim do próprio pai.

A babá deixaria o Blanket em Neverland para que Michael pudesse passar o dia todo com eles. No momento em que chegaram, o cantor se preparou para recebê-los.

 

— Vão na frente, eu só vou pegar meu casaco.

 

Assim que colocou sua filha no chão, as crianças desceram pelas escadas. Michael retornou para o seu quarto para completar o seu visual. Naquele dia usaria um terno cinza claro com a camisa e braçadeira vermelho vinho. Cores claras para um dia feliz. Assim que vestiu, sentiu uma segunda presença no ambiente. Ele começou a olhar a sua volta, podia ser um funcionário ou podia simplesmente não ser nada, porém já não se sentia bem naquele lugar. Suspirou.

 

— Agora não, Michael…

 

Murmurou consigo. Por fim, ajeitou o casaco no corpo e se virou para sair. Nesse momento, deu de cara com ele.

Era a sua mais perfeita imagem e semelhança. Era real, porque se mexia. E, se fosse um sósia, era o sósia mais extremo que já havia visto. Michael deu um passo para trás, havia levado um pequeno susto. Vênus sorriu e se manteve em silêncio, esperando qualquer reação.

Olhando mais de perto, Vênus não se achou tão parecido. Sabia que, se queria a vida daquele homem, precisaria treinar sua metamorfose. Já Michael sabia que um dia fora exatamente como aquele rapaz, e isso não tinha muito tempo. Ele ficou extremamente chocado.

 

— O que… Quem é você?

 

Ele sorriu.

 

— Michael Jackson.

 

Em passos lentos, começou a rodeá-lo. Michael estava tentando entender como ele havia entrado, quem havia deixado, se haviam outros invasores pelos arredores… Ele estava confuso, mas procurou pensar no que era mais importante.

 

— O que você quer...?

 

Vênus encarou os seus olhos, enquanto caminhava. Por um instante, ele parou, seu sorriso se desfez.

 

— Sua vida.

 

Michael suou frio. Aqueles poucos segundos de conversa foram suficientes para convencê-lo de que toda sua família estava à mercê de algum fã louco, obsessivo e psicopata. Porém, aqueles pensamentos eram meras suposições. Somente teve certeza quando viu, diante dos seus olhos, um dos braços daquele estranho se transformar em um arpão de metal. Michael sabia que, se não agisse agora, morreria naquele momento, então disfarçou um movimento para trás, onde conseguiu chegar na penteadeira próxima para apertar o botão de emergência, acoplado por debaixo da mesa, e chamar socorro.

Infelizmente Vênus já estava ciente daquilo. Não precisou de muito esforço para concentrar toda a energia daquela construção e repeli-la pelos quatro cantos. Isso causou um curto circuito severo, deixando toda a mansão em completa escuridão. Michael não estava tão preocupado com esse detalhe, botões de emergência foram feitos para funcionar sem necessidade da energia principal, mas a tranquilidade do outro o intrigou.

 

— Eles não virão, albacoriano.

 

Por fim, Vênus avançou sobre o homem indefeso, buscando fincar o arpão em seu peito. O que ele não esperava era que Michael tinha bons reflexos e desviou de forma quase perfeita, escapando apenas com um corte em sua braçadeira, que, pela textura do material, acabou por protegê-lo, fazendo com que ele se machucasse muito superficialmente.

 

— Segurança!!

 

Michael os chamou mais uma vez, assim que saiu de seu quarto. Ele correu pelos corredores e desceu as escadas, procurando manter a respiração controlada e os sentidos focados, estava em perigo, não sabia o que era aquilo, mas entendia que autocontrole era suficientemente necessário para tomar boas decisões naquele momento de desespero.

 

— Segur…

 

Congelou ao ver seus três preciosos filhos se divertindo com outra desconhecida. Ela lentamente virou o rosto em sua direção, e Michael pôde contemplar a feição pura e semelhante de sua irmã mais nova, Janet. Era ela, tão real quanto o seu sósia diabólico, um pouco mais jovem, um pouco mais magra, mas era ela.

Ou melhor… parecia ela.

 

— Papai, a tia veio ver a gente...

 

Comentou Paris. Como agradinho, recebeu um carinho, da sua “tia”, em suas lindas madeixas douradas. A mulher olhou para o cantor com um olhar assassino e um sorriso perverso.

 

— Oi, maninho.

 

Michael não tirava os olhos daquela cena. Ele estava tão concentrado, ora encarando aquela mulher nos olhos, ora os movimentos dela, e ora os seus filhos, como uma leoa que calcula tudo, prestes a estraçalhar a carne daquele que ousa fazer mal ao seu filhote.

 

— Prince… Paris… Blanket… Venham, agora…

 

Murmurou, buscando manter a calma. As crianças se levantaram e foram em direção ao homem, mas Mercúrio envolveu os braços no corpo de Paris e não a deixou ir. O coração do cantor quase parou.

 

— Papai…

 

Murmurou a menina. Prince e Blanket agarraram a perna do homem, um pouco confusos com o que estava acontecendo. O loiro logo percebeu que o seu pai não estava reagindo bem àquela visita.

 

— Solte-a…

 

— Por favor?

 

Provocou. Ele suspirou.

 

— Por favor…

 

Nesse momento, o mordomo retornou com algumas bebidas refrescantes para aquele verão. Ele não percebeu a troca de olhares assassinos que estava acontecendo ali, mas não pôde ignorar a presença de seu patrão.

 

— Boa tarde, senhor Jackson! A senhora Janet Jackson veio lhe fazer uma visita e a babá já se retirou. Também solicitei alguns funcionários para detectarem e resolverem esse pequeno problema com a energia local, será resolvido em trinta minutos. Onde devo deixar essas bebidas?

 

— Ah, eu vou querer!

 

Mercúrio puxou Paris “carinhosamente”, para acompanhá-la, e se aproximou do mordomo para pegar uma daquelas bebidas coloridas. Morangos e mirtilos, talvez fosse uma boa combinação. Ela segurou a taça e a virou de uma vez, saboreando todo o líquido doce. Suspirou de satisfação e usou o mesmo braço que carregava o copo para limpar os lábios, em seguida voltou a fuzilar os olhos do seu querido “irmão”.  

 

— Manda geral passear. A maninha só quer falar com você e os seus bebês.

 

A princípio, Michael ficou sem reação. Sabia que, se atendesse àquele pedido, estaria completamente vulnerável, mas não viu outra escolha senão obedecer, ainda era perigo iminente manter sua filha tão próxima daquela mulher. O mordomo tentou não mostrar muita reação àquela conversa, para manter o profissionalismo, mas ele estava bastante confuso com as reações do seu patrão.

 

— Senhor… Devo me retirar?

 

Silêncio. A resposta veio instantes depois.

 

— Sim…

 

— Ca-ham!

 

Mercúrio pigarreou. Seu olhar assassino parecia mais incisivo, como se ela estivesse desferindo as mais piores ameaças apenas com expressões. Michael não tirou os olhos dos dela.

 

— Dispense os outros.

 

— Não entendi, senhor...

 

— Dispense os outros. Eu não quero mordomos, camareiras, cozinheiros, jardineiros, auxiliares, babás, faxineiras, eletricistas…

 

— … E se-gu-ran-ças.

 

Completou a mulher. Michael suspirou discretamente. Sua voz permaneceu doce e serena, embora sua expressão corporal dissesse o contrário.

 

— … seguranças… e nenhum outro funcionário em Neverland. 

 

O mordomo achou tudo aquilo muito estranho, mas não conseguia sequer tentar alguma suposição, pois diante de si estavam apenas o patrão e sua irmã, era tão claro quanto 2+2 igual a 4. Confuso, mas sem muitas opções, assentiu em concordância.

 

— Sim, senhor.

 

Após isso, se retirou para avisar da decisão aos demais. Em poucos instantes, Neverland estaria vazia.

 

Com a saída daquele homem, passos puderam ser ouvidos das escadas. Michael queria se virar para ver do que se tratava, mas sua preocupação com Paris não permitiu o ato. De repente, sentiu uma mão agarrar sua cabeça por trás, fincar os dedos em seus cabelos e puxar os fios lentamente. Ele mordeu os lábios de dor, seu couro cabeludo era uma área muito fragilizada devido a uma cirurgia de emergência que havia feito na juventude. Prince e Blanket viraram o rosto para ver quem era, mas o cantor os impediu com um abraço, não queria que eles presenciassem o que quer que fosse acontecer ali.

Paris não teve a mesma sorte, pois estava, diante do pai, presenciando a metamorfose de Vênus, que copiou toda a imagem e semelhança do cantor, inclusive o traje que usava. Mercúrio sorriu, havia sido a mais perfeita cópia que seu irmão havia feito, mesmo o tecido das roupas era de extrema fidelidade, com exceção do corte que havia feito em seu braço. Vênus não consegue copiar ferimentos (nem ocultar os próprios ferimentos), ele precisaria se cortar se quisesse chegar a tal semelhança.

 

Ao presenciar aquela situação, Paris começou a chorar. Vênus soltou o cantor e lentamente foi em direção à sua irmã. Ela, por sua vez, soltou a menina para que fosse de encontro ao pai. Paris correu e se agarrou nas pernas do Michael, que se ajoelhou para abraçar os seus três filhos, aliviado em vê-los bem.

 

Os irmãos encararam aquela família, e Michael os encarou de volta. Sequer teve tempo para desfrutar do momento com os seus filhos, pois sabia que a próxima atitude deles seria fatal.

 

— Mata.

 

Disse Mercúrio. Vênus transformou uma de suas mãos em uma serra circular, foi o objeto cuja composição ele conseguiu gravar com mais precisão, e, também, um dos objetos que menos exige de seu dom e que faz um estrago considerável. Michael apertou seus filhos num abraço, estava tentando calcular alguma coisa. Aquele cara era apenas um homem, mesmo que fosse um homem bem esquisito. Suas crianças estariam seguras se ele chamasse aquele homem para si, distraí-lo e manter seus filhos a salvo era a primeira etapa de seu plano.

Blanket começou a chorar. Paris também o fez, porém se esforçou para engolir o choro. Prince estava assustado, mas ainda conseguiu falar com o pai.

 

— Plano. Plano, pai, qual é o plano?

 

Sussurrou. Michael deu uma boa olhada em volta, acabou por ter uma ideia.

 

— Pique-esconde.

 

As crianças se entreolharam.

 

— Pique-esconde, agora. Vençam deles, mostrem o que sabem, não percam de jeito nenhum.

 

Paris encarou o irmão, que, por fim, fez um sinal de acordo com a cabeça. Eles haviam entendido, porém não tiveram tempo para arquitetar algo mais concreto, pois Vênus avançou sobre o homem, com sangue nos olhos. Michael, em um rápido movimento, empurrou suas crianças para longe de si enquanto já se preparava para se defender.

 

— Prince, leva seus irmãos daqui, agora! Agora!! 

 

Vênus atacou. O cantor segurou o seu pulso, o impedindo de cortá-lo com aquela ferramenta, e eles entraram em luta corporal. As crianças correram, mas já estavam sob a mira de Mercúrio, que aguardou elas se afastarem para começar a “brincar”.

 

— Haha! Vai ser divertido…

 

A mulher deu uma piscadela para o cantor e se retirou, em passos largos.

 

— Vai ser fácil, vai ser fácil…

 

Ela murmurava para si mesma, caminhando com tranquilidade, já contando vantagem. Não tinha armas, mas seu plano era capturar um de cada vez, os mataria com o que achasse pelo lugar. Mercúrio apenas não contava com o conhecimento das crianças sobre Neverland, pois virou o mesmo corredor para onde eles foram e não os encontrou mais.

Foi pega de surpresa, sabia que era impossível que atravessassem aquele corredor tão rapidamente ou até mesmo entrassem em um dos quartos sem fazer barulho. Mesmo aquele lugar guardava seus truques.

 

— Vão contando vantagem, suas pestes…

 

Ela murmurou, mas manteve o seu caminho, a fim de esbarrar com um deles por acaso. Mesmo que fugissem, Mercúrio não acreditava que fossem uma ameaça, provavelmente seriam desacreditados pelos demais, o que importava no fim das contas era tomar o lugar do pai deles.

 

O que era outra tarefa difícil, pois Michael estava se mostrando relutante. Vênus empurrou a lâmina para bem perto do rosto do cantor, que estava conseguindo repeli-la, mesmo que com um pouco de dificuldade. Eles tinham forças compatíveis, afinal, eram quase e coincidentemente a mesma pessoa.

Vênus, extremamente impaciente, desfez a serra de sua mão e socou o rosto do cantor, que cambaleou até uma estante. Por mais que tenha doído, aquela foi uma situação favorável, pois o aproximou de mais um dos vastos segredos de Neverland.

 

Michael o encarou uma última vez antes de usar as costas para empurrar a parede com força e desbloquear uma passagem por detrás da estante de livros. Neverland estava cheia dessas passagens secretas, ele adorava, já foram cenários para vários momentos de diversão da família.

 

Vênus correu ao perceber que iria perdê-lo, transformando seu braço em um arpão e o fincando naquela parede. Michael, no outro lado, suspirou de alívio ao ver que estava seguro, mas o arpão ainda conseguiu ultrapassar a parede falsa, quase perfurando o homem. A lâmina passou a poucos centímetros da sua cabeça. Ele engoliu seco e correu pelo corredor estreito.

 

Vênus custou para puxar sua mão de volta. Assim que o fez, chutou um dos vasos de canto que havia ali como decoração, enfurecido.

 

— Merda!!

 

Começou a caminhar de um lado para o outro, como um leão furioso.

 

— Eu vou te pegar, seu cretino...

 

Murmurou o rapaz, se retirando daquela sala em passos lentos, mas com uma postura firme, decidido a sair de lá com as mãos sujas de sangue.

Enquanto isso, em um quartinho pequeno com uma janela baixa, Prince e Paris se reencontraram. Ambos tinham usado passagens diferentes, mas já conheciam bem esses corredores extras, o que acabou os levando para o mesmo local, o esconderijo preferido deles.

 

— Sabia que você ia tá aqui…

 

Comentou o garoto acompanhado do Blanket, que choramingava baixinho. A menina suspirou e passou a mão no rosto.

 

— Você viu aquilo? Ele se transformou no papai… Como a gente vai saber quem é o papai?

 

— Qual é, o papai é muito único pra ser copiado.

 

Prince deu uma olhada na janela, em seguida virou o rosto pros lados, para se certificar de que realmente estavam sozinhos. Paris tentou acalmar o irmão mais novo, acariciando seu rosto e limpando suas lágrimas. Ela voltou a falar.

 

— Vamos fugir pela janela?

 

— Não. O papai ainda tá por aqui, ele tá em perigo também. Vamos fazer o seguinte…

 

Ele sussurrou, em seguida se aproximou de sua irmã.

 

— Eu tenho um plano. Sabe o filme Esqueceram de Mim?

 


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:

— Tem alguém na sala de lazer do papai…

Sussurrou Paris. Prince começou a planejar algo.

— Se for aquela mulher, vai ser mais fácil pra a gente se virar, ela não tem poderes…

— … ou não mostrou eles ainda.

[...]

Toda aquela barulheira acabou chamando a atenção dos demais presentes na casa: Michael e Vênus. A questão era qual dos dois chegaria primeiro às crianças.



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