O Príncipe Lycan {Twilight/Beward} escrita por alane


Capítulo 5
Mordida


Notas iniciais do capítulo

AVISOS: Esqueça o vampiro gentil que conheceu em Crepúsculo. Este é arrogante, implacável, não segue convenções nem regras humanas e prioriza as próprias vontades. Quem sabe o amor opere uma mudança? Até lá, leia de mente aberta. Caso seja sensível, saiba que pode haver alguns GATILHOS.

Capítulo HOT. Darei um aviso antes da cena explícita começar e vocês podem pular sem risco de perder o fio da história.



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Acontece que eu não fui parar no Canadá, e sim numa cobertura impressionante bem no meio de Los Angeles.

As paredes ao redor, do chão ao teto, eram quase completamente formadas por janelas que davam uma linda vista da cidade. A ampla sala de estar elegantemente decorada tinha dois sofás enormes com almofadas cinzas, brancas e pretas. O piso de madeira maciça era aquecido e brilhante, e o teto era... bem, muito alto.

Edward me puxou pela escada enquanto eu me deslumbrava com tudo no caminho. Edward, eu gosto como esse nome soa.

Meus olhos pulavam de um ponto ao outro quando eu o ouvi dizer “Todos devem estar dormindo a essa hora, você vai conhecê-los amanhã”

“Todos?” Eu perguntei enquanto entrávamos em um corredor enorme. Nossos passos eram as únicas coisas que eu podia ouvir.

Paramos em frente a porta do que eu achava que era o quarto master já que ficava no fim do corredor e a porta era mais larga que as demais.

“Minha família” Ele girou a maçaneta e segurou a porta aberta para eu entrar.

Como todo o resto, o quarto também era enorme e ricamente decorado. Elegante, mas sóbrio. Eu podia ver outras duas portas que imaginei que levassem ao banheiro e ao closet.

E o cheiro do Edward era ainda mais forte dentro do quarto. Estava concentrado por toda a parte e entrando nas minhas narinas, enchendo minha mente com pensamentos eróticos.

Eu me virei quando ouvi a porta ser trancada e Edward entrar atrás de mim.

“Humm... onde eu vou dormir?” Perguntei vendo apenas uma cama. Enorme, mas ainda assim, apenas uma.

“Aqui, é claro” Ele respondeu passando por mim e se jogando na cama pra tirar os sapatos. E eu de repente me senti nervosa. Eu não fazia ideia do que estava sentindo por ele, mas com certeza não estava pronta pra transar com ele. Lobisomens e Vampiros são criaturas muito sexuais. Eu tinha certeza que se passasse essa noite na mesma cama que ele, não acordaria mais pura.

“E onde você vai dormir?” Eu perguntei nervosamente, temendo a resposta.

Ele parou lentamente o que estava fazendo para me olhar com uma sobrancelha levantada em resposta.

“Aqui também é, claro”

Minhas mãos começaram a suar. Edward terminou de tirar o segundo sapato do pé sem nunca desviar o olhar do meu rosto e levantou, se aproximando. Sua postura e sua aura me intimidando, me fazendo dar um passo para trás.

“Vamos deixar uma coisa bem clara. Só porque eu não marquei você e não clamei você em frente a todo mundo assim que te vi, não significa que eu vou te dar qualquer espaço. Eu só estou deixando você andar livremente por aí sem a minha marca nesse lindo pescocinho porque você ainda precisa se recuperar completamente de um coração partido”.

Nesse momento, minhas costas já estavam encostadas na parede enquanto ele continuava vindo para mais perto, e eu já não tinha mais nenhum lugar para ir.

Ele me prendeu entre os seus braços enquanto suas mãos apoiavam na parede, uma de cada lado da minha cabeça. Ele parecia puto, como se estivesse se controlando pra não fazer nada comigo.

Desceu seu rosto para ainda mais perto do meu, e nossos lábios estavam quase se tocando enquanto ele sibilava “Mas não pense nem por um segundo que eu vou me privar de ter você de todas as maneiras que eu puder” Os olhos dele se moveram lentamente para o meu pescoço e então para o topo dos meus seios, e eu podia vê-los escurecendo em desejo. Eu engoli minha saliva com medo enquanto ele se movia impossivelmente para ainda mais perto, eliminando qualquer espaço entre nós.

“Você vai me forçar?” Eu sussurrei tremendo. E ele paralisou congelado no meio do caminho me encarando diretamente nos olhos.

Eu desviei o olhar e apertei os olhos quando comecei a ouvir um rugido baixo em seu peito. “Alguém já te tocou contra a sua vontade?” E ele estava impossivelmente ainda mais puto e mais assustador que nunca.

“O que? Não! Eu só.. é que..”

Ele me soltou de repente soltando um bufo curto e baixo enquanto puxava os cabelos me dando as costas.

Quando voltou a falar, foi pausado, reforçando cada palavra “Eu jamais forçaria uma mulher a isso”.

Eu acenei concordando, olhando para baixo, ainda com medo de encará-lo. Ele voltou a se aproximar e levantou meu queixo com um dedo.

“Olhe para mim” Ele pediu gentil dessa vez, embora a carranca ainda estivesse lá “Jamais tenha medo de mim, entendeu?” Eu acenei novamente desviando o olhar.

“Isabella” Ele chamou mais uma vez, ainda gentil mas autoritário.

“Bella” Respondi por reflexo “eu.. humm.. prefiro que me chamem de Bella”

“Bella, então” ele disse amenizando “Olhe para mim”

Eu voltei o meu olhar para ele e ele parecia querer ver dentro da minha mente enquanto me encarava com aquele semblante sério e impenetrável.

“Por que está com tanto medo de mim?”

“Eu não... Eu nunca... Eu...” Ele se afastou de repente parecendo surpreso pela primeira vez.

“Você é virgem?” E lá estava, o olhar me julgando como se eu fosse uma aberração. Sim, lobisomens e vampiros eram criaturas muito sexuais, mas não eu. Eu me recusava a me deixar controlar por meus hormônios, eu evitei qualquer parceiro em potencial apenas para poder prezar pela minha liberdade. E aonde é que isso me levou? Nada mais disso importava. Mas eu tinha certeza que ele me dominaria se eu o aceitasse e eu simplesmente ainda não estava pronta. Não que eu me iludisse achando que tinha escolha, mas isso era apenas... muita mudança ao mesmo tempo.

“Eu nunca nem beijei ninguém e daí, de repente, você... eu... esse quarto... e só uma cama... e eu nem sei... quer dizer, duas almas gêmeas.. eu não.. eu nunca ouvi...” as palavras saíam todas de uma vez e muito rápido sem que eu conseguisse dizer nada coerente.

Ele respirou fundo se acalmando, recuou um pouco passando as mãos no cabelo de novo, o maxilar tencionando. E voltou a procurar meus olhos, só voltando a falar quando teve certeza de que eu estava presa nos olhos dele.

“Agora preste atenção Bella, eu jamais vou tocar você contra a sua vontade, entendeu?” eu concordei, ainda insegura. Não é que eu tivesse medo dele, bom, pelo menos, não nesse sentido. Mas a fera dentro dos lobisomens agia puramente por instinto na busca por prazer, e se ele pensava que eu era a alma gêmea dele, seus instintos deviam estar prestes a entrar em combustão. James tentou. Mais de uma vez.

“Você quer que eu saia?” Ele perguntou de repente

“O que?”

“Você quer que eu saia?” Ele perguntou novamente, firme.

Olhei para ele surpresa “Você sairia?”

“Droga. Eu não quero. Mas se você estiver desconfortável... bem, sim, eu sairia”.

E eu fiquei pensando, o quão mais eu poderia puxar do seu temperamento sem enfrentar consequências? Haveriam batalhas maiores para eu lutar. Eu estava bem ciente que não haveria modo de fugir dele, e que uma hora ou outra dormir com ele seria inevitável. Além disso, se ele acreditava que eu era a alma gêmea dele, quanto mais o afastasse, mais irritadiço e controlador ele ficaria. E já que ele estava disposto a ser “paciente” comigo – da maneira dele – eu me vi pela primeira vez desde que ele me reivindicou, com alguma esperança de manter qualquer autonomia sobre mim mesma.

“Não acho que você vá me machucar” soltei

“E eu não vou” ele disse, sério

“Meus instintos sempre me diziam pra chutar James o mais forte que conseguisse e sair correndo o mais rápido que pudesse quando ele se aproximava assim” Seu semblante continuava controlado, mas eu vi um lampejo de irritação quando disse o nome dele.

“E o que seus instintos dizem agora?”

“Que você não vai me machucar” Eu finalmente respondi firme. E eu sabia que era verdade.

“Melhor.”

E eu me dei conta novamente do quanto ele estava perto, nossos narizes quase se encostando, mas dessa vez, não era medo o que eu sentia.

Eu podia sentir a respiração dele na minha, eu podia ver seu olhar escurecendo novamente em desejo enquanto o ar mudava ao nosso redor conforme o silêncio se prolongava, e eu não pude evitar de olhar para os lábios dele.

Ele também olhava para os meus e sua respiração ficou pesada, mas ele desviou a cabeça indo para o meu pescoço, ainda me encarando, como se pedisse por permissão para continuar. Eu me mantive imóvel, meus olhos traidores pulando para os lábios dele de novo e de novo. 

Senti quando seus lábios encostaram na minha clavícula, mandando ondas de eletricidade por todo o meu corpo, e eu involuntariamente soltei um gemido. Eu apertei minha boca fechada imediatamente enquanto arregalava os olhos em horror com o meu próprio comportamento. Essa era eu? Eu soava como uma daquelas atrizes pornôs.

Edward não parou enquanto ele colocava a língua para fora tocando aquele mesmo ponto antes de colocá-lo entre os dentes. Sua mão esquerda indo para a minha cintura enquanto a direita afastava meu cabelo e ele continuava mordiscando minha pele, me fazendo gemer ainda mais alto que da primeira vez.

Ele se afastou então com um gemido, olhando para o meu rosto corado. E então plantou um beijo no mesmo lugar no meu pescoço e sorriu contente, como se não fosse nada, indo em direção ao banheiro.

“Estou indo tomar um banho. Quer vir?” Ele me lançou um irresistível sorriso torto com a voz ganhando aquela rouquidão sexy e baixa que dava nós no meu ventre. Eu estava tentada.

“Estou bem, vou depois de você” respondi cruzando os meus braços e olhando para longe daquele sorriso traidor.

“Que pena” Ele disse em tom jocoso, entrando no banheiro.

 

~* Edward POV

Paciência. Nunca foi realmente o meu forte. Só comigo mesmo. Séculos procurando por ela, e quando a encontro... Tão quebrada. Almas gêmeas supostamente ficam completamente obcecadas umas pelas outras quando se encontram. Eu certamente estava completamente louco por ela. Mas suas pequenas rejeições têm me dado uma amostra ínfima do que ela sentiu. Multiplicar isso por uma rejeição real e definitiva... Alguém a marcando bem na minha frente... Ahh, só de pensar. Eu já fico possesso. Mal suporto a ideia de alguém olhando pra ela, com certeza arrancaria a cabeça do patife que se atrevesse a tocá-la. E a dela se fosse permissiva. A água corria enquanto eu tentava acalmar os meus nervos. Podia ouvir as batidas irregulares do coração dela do outro lado da porta. Pelo menos agora não eram de medo de mim. Bem... Não só disso. 

Saí do banheiro e a vi sentada no chão em frente a cama. Ofereci a mão pra ela levantar e senti uma pontada de alívio quando ela aceitou sem hesitar dessa vez. Eu a virei, afastei seu cabelo louco pra me afundar nela, mas não podia. Então apenas a ajudei a abrir o vestido e a assisti ir para o banheiro. Paciência... Ela entenderia com o tempo que pertence a mim tanto quanto eu pertenço a ela. No momento, seria bom que ela apenas parasse de me temer. 

Fiquei surpreso quando ela saiu vestida com uma camiseta e uma cueca minha. Enormes nela e... ainda assim... tão sexy. Seria uma longa noite dormindo ao lado sem poder tocá-la. Mas eu não me comportaria como James, pensei ficando irritado novamente. O filho da puta tentou forçá-la. Eu vou encontrar um jeito de matá-lo. Só preciso garantir que ela não vá se machucar no processo. Assim que o link entre os dois estiver completamente desfeito… não faltava muito, pelo que presenciei hoje.

E talvez nem tivesse sido tão forte assim, já que nem os pais dela repararam pelo que ela passava. Que piada, quem eu estava tentando enganar? Era óbvio pra mim que ela estava quebrada. É por isso que perdi o controle e disse algo que não faria para os pais dela, é claro que eu não os machucaria, mas no momento eu estava tão irritado pela falta de apoio que percebi. Que tipos de pais displicentes não se dão conta de que a filha está sofrendo dessa maneira? Ela era muito forte se passou por tudo aquilo sozinha. “Luna é incrível”, o monstro em mim arrulhou satisfeito.

“Vem aqui”. Eu disse a convidando pra chegar mais perto. Ela precisava se acostumar comigo. Seu olhar ainda era cauteloso, como se estivesse deliberadamente resistindo. Ainda assim, ela veio.

“Você não precisa ter medo de mim. Eu não vou machucá-la”. Ela parecia tão intimidada, e eu só queria alcançá-la. Ao menos seu olhar se suavizou um pouco e relutantemente ela veio para mais perto. Eu desmanchei o nó que ela havia dado no alto da cabeça mantendo os cabelos aprisionados num monte frouxo e deixei que eles caíssem por suas costas, ondas suaves e brilhantes espalhando ainda mais o aroma dela. Passei meus dedos por entre os fios, encantado com o quanto eram macios. Eu estava deslumbrado por ela. A carreguei para a cama, trançando o meu corpo com o dela enquanto ela me olhava de volta. Ela estava completamente presa em meus braços e eu acho que poderia ficar assim para sempre.

“Linda”, minha voz soando rouca e contida. Eu alcancei o abajur do lado da cama deixando o quarto completamente escuro. Havia muito que precisávamos conversar. Muito que eu queria saber sobre ela, muito para ajudá-la a se adaptar a minha vida. Mas teria que esperar.

“Boa noite”, eu sussurrei no ouvido dela, mas ela estava rígida nos meus braços, ainda despreparada para o meu contato. Ouvi quando ela soltou a respiração depois de alguns minutos, o aroma dela me engolfando e o corpo quente tornando a tarefa de me comportar como o cavalheiro que ela merecia quase impossível.

“Boa noite” a ouvi sussurrar de volta depois de algum tempo.

 

~*

 

Acordei no meio da noite sentindo o quarto vazio e imediatamente meu corpo se retesou procurando por Bella. Por sorte, não levou mais que alguns segundos para que eu identificasse sua figura encolhida no peitoral da janela, olhando para o céu em contemplação. Os feixes de luz iluminavam sua silhueta, o nariz arrebitado e os lábios cheios, a pele muito branca, os seios fartos mesmo por debaixo da minha camiseta enorme nela. Camiseta essa que subiu displicente revelando coxas torneadas. Linda. Minha Luna era absolutamente linda.

Me levantei me aproximando com cautela.

“Uma moeda pelos seus pensamentos”. Ela me olhou espantada, não havia se dado conta da minha aproximação. Bella sentiu um calafrio arrepiar sua espinha.

“Estou sem sono… Tenho dificuldades para dormir em lugares estranhos”.

“Deve se acostumar Isabella, aqui é sua casa agora”.

“Eu sei, é só… a novidade. Logo logo minha mente se ajusta” Ela sorriu tímida com medo de tê-lo ofendido.

“Huum, talvez eu possa te ajudar” Edward a olhava predatório, despertou com todo o tesão que se negou mais cedo, o cheiro dela o enlouquecia. Precisava que ela confiasse nele para que se sentisse mais confortável sob seus domínios.

Aproximou suas mãos de suas bochechas, e lentamente capturou o olhar dela. A respiração de Bella já começava a acelerar em antecipação e ele se sentia como o dono do mundo pela forma óbvia que ela reagia a ele.

Aproximou seus narizes, deixando que ela sentisse sua respiração, em uma intimidade que a fazia sentir-se úmida em partes que não tomava consciência.

Edward sabia que, apesar de sua promessa de jamais tocá-la sem permissão, faria todo o possível para seduzi-la. Em algum lugar de sua mente, havia uma batalha interna entre ser um pouco mais nobre e esperar dando o espaço que ela tanto precisava, e ser a besta carnal que era se deixando levar por seus instintos até que ela estivesse completamente rendida em sua cama. Bella arfou com a tempestade que via nos olhos negros de desejo, pensando incoerente que talvez devesse protestar antes que fosse tarde, mas calando-se sentindo-se escrava de sua própria libido. Estava presa.

Ainda com a expressão predatória de quem sabia que tinha sua presa cativa, lentamente, Edward mirou seu olhar para seus lábios. A despeito de toda a tormenta apaixonada que sentia, estava enlevado, como se estivesse igualmente cativo na dança sensual que faziam. Bella o imitou e flagrou o momento exato em que ele passou a língua pelos lábios, o gesto sensual dificultando sua já acelerada respiração. Seu peito pulsava denunciando o descompasso de seu coração.

Bella se desconhecia, afinal, há alguns minutos estava pronta para lutar contra os sentimentos que inevitavelmente a levariam a dominação pelo Príncipe e, no entanto, aqui estava ela cheia de luxúria, quase implorando para ser beijada.


[N/A: HOT começa aqui. Se não gostam, podem ir para o próximo capítulo]

 

As bocas estavam a milímetros de distância, fazendo com que ela sucumbisse ainda mais aos desejos de Edward.

“Vou beijá-la, Isabella” sussurrou baixinho, roçando levemente os lábios dela enquanto falava, e o breve contato fez com que uma corrente elétrica passasse por ambos os corpos. Já não respondiam por si.

Edward lambeu seus lábios num gesto altamente lascivo, capturando entre os dentes primeiro o lábio de cima, então o de baixo, chupando-o com leveza, saboreando os gemidos contidos que o enlouqueciam.

Bella soltou-se de seu próprio corpo virando-se para Edward instintivamente, deixando que ele se acomodasse entre suas pernas e segurasse em sua cintura com possessividade. Rendida, o enlaçou pelo pescoço, ciente que estava perdida apenas com um beijo. Como que liberto de um transe com o gesto de aceitação, Edward gemeu alto, invadindo a língua dela faminto e urgente, torturando a língua dela sem piedade.  Sua boca estaria inchada pela manhã, mas Bella não poderia se importar menos.

Num movimento rápido, Edward se livrou da camiseta que ela vestia, apertando ainda mais o corpo pequeno no seu enorme, enquanto enlaçava as pernas de Isabella em sua própria cintura. O movimento fez com que Bella recobrasse parte da razão, colocando as mãos espalmadas contra o peito largo, tentando afastá-lo. Seus dedos, no entanto, formigam ao sentir os músculos firmes e bem desenhados. Soltando um lamento com os lábios ainda presos aos dele, Bella lutou para não se distrair com a sensação quente que sentia em suas veias. Arfando, ainda com os lábios próximos, tentou falar. 

“Edward” mas sua voz não era mais que um sussurro e não sabia se pedia para parar ou implorava para que continuasse.

“Preciso de você. Preciso do meu cheiro em você. Está me enlouquecendo, minha doce Isabella”

“Espere, eu…” Bella nunca conseguiu concluir sequer o pensamento, a boca masculina a calou, impedindo-a de pensar em mais nada que não fosse as sensações que os toques de Edward lhe despertavam. 

O beijo ficou ainda mais urgente, Edward a prendeu pela nuca, os dedos queimando-lhe a pele. Belle gemeu desprendida e a aceitação fez com que o gemido de Edward se tornasse ainda mais gutural, despertando nela uma fome que jamais sentiu. Edward a ergueu no abraço, colocando os seios livres nos seus. Sentia os mamilos de Bella endurecerem enquanto a carregava para a cama, acomodando-a em seu colo sob suas coxas, com as pernas rodeando sua evidente rigidez. 

Afastou-se apenas o suficiente para admirar-lhe os seios. Havia tanto desejo nos olhos negros enquanto delicadamente experimentava a textura da pele, deixando as mãos escorregarem pelo pescoço de Bella, ao longo do colo, até contornar os seios cheios.

“Perfeita” Amolecida, Bella tentou balançar a cabeça levemente na tentativa de despertar, porém, seu gesto foi contido. Edward a queria rendida, e não permitiria que ela lhe negasse o que já estava em suas mãos. A prendeu pelos cabelos atrás da nuca e puxou inclinando-a. Logo seus lábios se fecharam em seu pescoço, chupando-o com força. Deixaria uma marca. Ainda não era a que queria, mas àquela altura, achou melhor não contrariá-la ainda mais quando Bella despertasse de seu encanto. A mão livre abandonou totalmente a delicadeza para se apoderar de um dos seios, eriçando ainda mais seu mamilo entre os dedos, deslizando em seguida a boca do pescoço para levá-la ao mamilo que preparou para agora provar languidamente, chupando-o sem pressa. Bella sentiu que gozava, trêmula, segurando-o fortemente pelos cabelos, sem se importar se doía ou não. Ao finalmente ser libertada dos carinhos e dos tremores, Bella se sentiu impossivelmente ainda mais faminta, tendo pela primeira vez despertado toda a sexualidade de sua fera interior. Ansiosa por ir além, deixou o colo de Edward apenas para despir-se da calcinha. Sempre sob o olhar atento e faminto, livrou-o também da boxer, deixando-o nu.

Quando voltou para seu colo, Edward tomou-a nos braços e a virou na cama, depositando-a gentilmente embaixo dele. Voltou a provar seu pescoço, nunca seu lado vampiro havia sentido tanta sede antes e, levado por seus instintos, ao invés de um novo beijo, iniciou um chupão sensual na pele sob sua jugular. Bella sentia os dentes roçarem sua carne, como se Edward fosse mordê-la a qualquer instante. Para estimulá-la ainda mais, desceu a mão suavemente para seu ponto mais sensível, num massagear torturante e insistente, até que ela fosse novamente lançada às alturas, trêmula em sua satisfação.

Com olhos turvos, Bella percebeu o sorriso no rosto do príncipe enquanto se dava conta do que era capaz de fazer por ela. Edward jamais havia usado todo o seu poder de sedução com uma mulher antes, jamais precisou. Mas queria Bella satisfeita e entregue sob seu corpo e por isso experimentava todos os poderes que tinha para excitá-la.

Ainda respirando com dificuldade, Bella fez com que ele se deitasse de costas e passou a beijar-lhe o peito, mordiscando-lhe a pele, imitando-o, tocando seu corpo sem receio enquanto o explorava. Quando sua boca alcançou a curva do pescoço dele, ele gemeu e ordenou de modo gutural: “Morda-me!”.

Questioná-lo há muito não era opção, então Bella fez como ordenado, apertando os dentes em sua pele sem medo de machucá-lo. A carne cedeu minimamente e, para seu deleite, Edward arfou com prazer genuíno. 

Indicando que a brincadeira tinha chegado ao fim, Edward inverteu as posições para se colocar sobre Bella, demonstrando uma urgência renovada que não tardou a atender. Reverente, ele deslizou lentamente para seu interior, unindo seus corpos febris, dando a ela apenas um momento para se acomodar ao seu tamanho, para então iniciar o mais primitivo dos movimentos. Curvando-se sobre ela, sem interromper o lento serpentear de seu quadril, Edward afundou o rosto na curva de seu pescoço, e afundou os caninos em sua pele, provando o sabor do sangue de Bella em total abandono. Ela não sabia diferenciar se ele beijava ou mordia a pele, apenas sentia seu prazer se identificar de maneira sobrenatural.

Presos num excitante crescente, foram engolfados pela névoa do prazer extremo, os gritos dela misturados com os urros dela encontrando-se no silêncio da noite, aniquilando qualquer sanidade, em perfeita comunhão. Bella sentia o corpo vibrar e sua cabeça zunir ao atingir o clímax pela terceira vez, dessa vez, acompanhada de Edward.

Uma vez saciada, o torpor retornou, levando-a para a terra do esquecimento em seus sonhos, não antes de ouvir Edward sussurrar novamente em seu ouvido “Você é perfeita, minha Isabella”.


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