Talvez você não se lembre. Mas eu sempre tentei conciliar nossas vidas. Sempre fiz planos contando com você. Era impossível deixá-la na mão. Porque havia algo, sempre houvera algo que nos ligava, como cadarços de nosso primeiro all star, como marcadores de livro borrados de batom.

Tenho revivido nossos momentos, enquanto você anela nossas respirações em meio a tempestade, que parece infinita agora, pois não conseguimos funcionar separado, e você sabe disso.

Nós crescemos. Você merece a eternidade. Um novo movimento, uma nova sinfonia em novas tardes de verão. Por isso, em seus braços, confessei:

― Eu sempre soube o seu nome.