Um ônibus de dois andares, estava parado no fim da avenida. Edgar ainda não havia adentrado o veículo, dissera a mãe que havia esquecido algo importante no hotel.

O menino caminhou até Hélio, que parecia estar esperando por ele.

 — Eu esqueci de me despedir... — por trás da postura contida, Edgar anela — Talvez a gente se veja nas próximas férias?

— Meus pais não costumam viajar, duas vezes, para o mesmo lugar.

— Oh... — ele desviou o olhar — Ao menos, nos divertimos.

—  Tem razão.

Edgar fez menção de ir embora, mas antes beijou Hélio na bochecha.

Ele entregou um papel com seu número.