she likes spring, I prefer winter escrita por violet hood, Fanfictioner


Capítulo 2
I prefer winter


Notas iniciais do capítulo

Finalmente, depois de uma infinidade de tempo sem conseguir revisar uma fic, eis que chegou o capítulo de she likes spring, I prefer winter. Foi uma experiência escrever com a perfeita Violet, que não só é uma amiga incrível como também é uma autora que eu amo e admiro demais (alô IMAGP - pódio Pride 2020!!!).
Amiga, obrigada por topar escrever essa fofurice muito boiolinha por Jiminique, por me emprestar a Jia para fanficar e por ter paciência com sua arqmiga surtada e sem tempo de fanficar nos últimos meses!!



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— Você tem certeza de que pode ficar no meu lugar?

— Se você me perguntar mais uma vez, então eu vou negar, Rose! - Jia revirou os olhos para a melhor amiga.

— Você é a melhor, sério! - as bochechas de Rose estavam rosadas, assim como a ponta de seu nariz, fazendo-a parecer uma boneca matrioska, com tranças ruivas volumosas escapando do gorro cinza.

Rose deixou um beijinho na bochecha de Jia antes de sair da barraquinha quase correndo, as galochas afundando em neve até o meio das panturrilha. Devia ser um dos dias mais frios do ano, e nem mesmo o sol a pino naquela hora do meio dia estava dando uma trégua para o ar gélido negativo.

Mas não era como se Jia estivesse reclamando. Aquela estava sendo, sem dúvidas, a programação mais interessante que Hogwarts tinha inventado nos últimos anos. Os eventos sociais da  escola vinham se diversificando há algum tempo e a ideia de uma feirinha natalina era, com certeza, a melhor que McGonagall havia tido!

Os times de quadribol eram os responsáveis pelas barraquinhas, e todo o dinheiro arrecadado nas vendas seria para suprir as demandas das equipes - ao que Jia sabia, a Corvinal tinha a meta de substituir a velha Nimbus 2000 de Hector Asimov, e inteirar um novo kit de bastões para os batedores. 

Apesar da neve acumulada da madrugada e de um frio de gelar os ossos, os jardins estavam lotados de alunos. O trem sairia de Hogsmeade no dia seguinte pela manhã, para aqueles que fossem passar as festas em casa, mas nenhum estudante parecia minimamente preocupado em fazer as malas. Todos queriam aproveitar a lindíssima decoração natalina que os monitores, com ajuda do idoso Hagrid, tinham criado com pinheiros decorados nas cores das casas. 

O coral cantava algumas músicas de maneira muito descontraída, apenas pela diversão, e Jia achava que a professora Sprout estava, no mínimo, engraçada com seu gorro de sapinhos, ajudando a barraca da Lufa-Lufa a servir as bebidas fumegantes.

— Eu achei marmelada vocês ficarem com a barraquinha de comidas! Vão nadar em dinheiro rapidinho! - resmungou um Albus brincalhão, recém chegado e enrolado em um cachecol verde. - Um pastelzinho de canela, Jia.

— Três sicles - sorriu entregando o pedido de Albus em um saquinho de papel.

Um outro garoto da Corvinal recebeu o dinheiro e Albus afastou-se para que o próximo da fila pedisse sua comida, ficando ali ao lado à espera de que Jia acabasse suas obrigações para então conversar livremente com a amiga.

— Então você também foi abandonado? - Jia riu, enfiando as mãos nos bolsos do casaco e se apoiando na lateral da barraquinha, indicando o bolinho ruivo e loiro que eram Rose e Scorpius, de mãos dadas.

— Eu não sei como ainda não contraíram diabetes, esses dois. 

— Ah, vai, eles são fofos!

— É que não presenciou ainda eles desentupindo uma pia na boca um do outro.

Jia caiu na gargalhada, perdendo a chegada de uma outra cabeleira loira, a pessoa metade oculta por uma combinação de gorro e luvas vermelhas que contrastavam gritantemente com o casaco branco com pelinhos no capuz. Quando notou a chegada da amiga, um sorriso instantâneo escapou de seus lábios, seu estômago revirou-se e um arrepio nada relacionado ao frio espalhou-se por seu corpo.

A questão com Dominique era apenas uma: inúmeras borboletas dançavam nas entranhas de Jia sempre que a prima de Rose estava por perto. Aquele sentimento bobo, que aparecera durante o dia do festival de flores em Hogsmeade, na primavera, tinha crescido o verão inteiro, florescido no outono - por mais paradoxal que soasse - e agora coloria o inverno.

E todo mundo parecia notar.

— Rose conseguiu sequestrar você para trabalhar para ela? - Dominique ironizou, dando um sorriso e arqueando as sobrancelhas.

— Só um pouquinho. Ela foi dar uma volta...

— A língua dela foi dar uma volta na de Scorpius, isso sim. - riu Dominique, indicando com a cabeça a árvore pelada cujo tronco servia de apoio para o amasso de Rose e Scorpius.

— Quase isso. - Jia riu de volta, mordiscando o canto da boca. - O que tem de legal para fazer?

— Ainda não foi olhar nada?

— Estou cobrindo o primeiro horário pela Rose, mas vou já dar uma volta. - Dominique assentiu.

— Nós estamos com o lazer. como você sabe - virou-se para apontar a barraca da Grifinória, a beira do Lago Negro. - Aproveitamos o lago congelado para fazer uma pista de patins, e James e Lorcan estão com os times de snowditch.

— Snowditch?

— Tipo um quadribol, só que com bolas de neve. - Albus explicou, entregando mais cinco nuques por uma tortinha de abóbora. 

— James está esperando você ir lá, Al. - Dominique riu

— Ah, claro que está. Para enfiar neve em mim até aonde o sol não bate. - ele revirou os olhos. -  E eu estou esperando vocês irem dar dinheiro para minha casa. Vão comprar um artesanato de natal, andem.

— Aquele lindo papai Noel de roupa verde, claro, Albus.

— Eu posso enfeitiçar para ele mudar de cor para você. Um papai Noel de arco-íris. Bem gay. - retrucou ele. - Você não gostaria de ganhar um papai noel gay, Jia?

Jia estava rindo, levemente corada - não que fosse do frio - ante à ironia do fato de um papai noel gay ser um presente da garota por quem ela estava apaixonada. Dominique entrou na brincadeira de Albus e fez comentários sobre como Jia realmente iria adorar aquele mimo natalino.

— Talvez eu quem devesse dar um desses a você - comentou Jia. - Para você se lembrar de mim quando vir.

— Eu não preciso de um papai noel gay para pensar em você. - ela respondeu, dando um sorrisinho de lado que remexeu as entranhas de Jia. Era um flerte?

 - Estou alugando um apartamento na sua cabeça então, Weasley?

— Um triplex, com direito a um cachorro de estimação, movéis planejados… 

— É fácil assim tomar conta do seu juízo, então?

— Ha, não. Só você consegue essa proeza. - disse, mordiscando um lábio.

Dominique era boa naquilo de flertar como se fosse uma brincadeira. Era confiante, despretensiosa - embora claramente tivesse todas as intenções do mundo em suas palavras - e enquanto falava como Jia, riscava a neve com os coturnos.

Sempre estava ali, aquela sensação de que as duas estavam no mesmo pé da coisa, que queriam o mesmo e tinham as mesmas expectativas uma sobre a outra. Desde a primavera e, no entanto, não tinha chegado a lugar nenhum ainda. Uma esperando pela outra. 

Era evidente para todos ao redor, porém para Dominique era como se Jia não lesse suas indiretas, enquanto a garota da Corvinal se perguntava o porquê de Dominique não dar um passo adiante, se estava realmente tão interessada quanto seus flertes faziam parecer.

Uma horda de alunos, vindos da patinação no Lago Negro, subia os monturinhos de neve em direção à barraca de comidas da Corvinal. Dominique enfiou-se do lado de dentro da barraquinha e, contrariando sua insistência de que não trabalharia nem mesmo para sua própria casa, passou os vinte minutos seguintes ajudando Jia a servir  bolinhos de caldeirão com calda de chocolate, pães recheados com linguiça e tortas fumegantes de damascos. Outra garota da Corvinal ajudava o colega de casa com as moedas e dando o troco dos alunos, enquanto Albus conversava aleatoriedades, distraindo a prima e a amiga.

— Agora a margarida aparece! - ironizou Dominique quando Rose surgiu, o braço enroscado no de Scorpius.

— A gente ficou conversando e perdeu a hora. - explicou-se, corando. 

— Eu finjo que acredito, Rose. Mas agora eu vou roubar a Jia para fazer algo, senão você não trabalha pelo seu time. Você é muito boazinha com ela, sabia? - virou-se para Jia, como reprimindo o jeito prestativo da garota.

— Ei! De que lado você está, sua traíra? - Rose chutou um montinho de neve na prima.

— Do da Jia, é claro. - respondeu rindo enquanto Rose colocava luvas de higiene e entrava no lugar de Jia na venda de comidinhas. - Você troca suas amizades para dar uns amassos. Você me deixou sozinha em Hogsmeade.

— Ai meu Merlin, Domi. Supere isso! - riu Rose.

— Como se você tivesse achado ruim, né? - Albus arqueou a sobrancelha para a prima, fazendo-a ficar quase embaraçada.

— Garoto, vai buscar meu papai Noel gay, vai.

— Aliás, falando em gay… - Jia interrompeu. - Hector estava atrás de você, Al.

— Estava? - ele sorriu instantaneamente, incapaz de se conter. - Digo… ah, é? Uhm, legal…

Dominique segurou o riso enquanto Jia comentava que garoto búlgaro-inglês, o apanhador da Corvinal, tinha ido com Fred II comprar um chocolate quente, não contendo uma gargalhada quando Albus rapidamente inventou uma razão para sair dali e ir, despretensiosamente, em direção à barraca da Lufa-Lufa.

Apenas pela bebida, é claro.

— O que quer fazer? - Dominique perguntou quando Jia se pôs a andar a seu lado, olhando as decorações natalinas. A garota deu de ombros. - Oh, merda! Pestes! Olhem por onde andam!

Um grupo de crianças do primeiro ano corria com esquis e levantou neve e terra contra Dominique quando ela agachou para amarrar os cadarços já úmidos. Jia deu um risinho, tanto porque fora engraçado quanto porque Dominique ficava adorável irritada.

— Eu odeio isso do inverno. Eu gosto da coisa das roupas peludas, das bebidas quentes, dos cobertores, mas, meu Merlin, eu realmente odeio como tudo fica molhado e como esses monstrinhos carregam lama para todo lugar. Parece que nunca viram neve!

— Você está muito mal humorada, Domi. - riu-se Jia. - Quem sabe um chocolate quente não tira esse seu bico enfezado.

Algo no estômago de Dominique se remexeu deliciosamente, quase como se o frio tivesse atravessado todas as camadas de roupa e se alojado no meio das entranhas da garota.

— Um chocolate quente com você definitivamente tira meu mal-humor. - respondeu sem perder a chance. - E depois, a gente vai fazer uma coisa.

Menos de meia hora e um chocolate quente dividido depois, Dominique entregava quatro sicles para Alice Longbotton II em troca de vinte minutos de patinação no Lago Negro, recebendo dois pares brancos de patins. Jia parecia dividida entre a animação e a tensão.

— Você sabe que eu tenho o equilíbrio de um hipogrifo no gelo quando se trata de patins, não sabe?

Dominique gargalhou, apertando forte o cadarço e tirando a proteção das lâminas. Jia a olhava com algum receio de patinar, tanto pela inabilidade, quanto pelo Lago Negro não ser, exatamente, um exemplo de um ambiente seguro e convidativo para patinar.

— Vai ser legal, vem. Eu ajudo você.

Jia não mentira, realmente a garota não tinha quase habilidade sobre as lâminas no gelo. Enquanto Dominique era capz de deslizar com suavidade e, até mesmo, dar alguns saltinhos, Jia precisava de esforço para manter o equilíbrio sem afastar as pernas ao máximo e parecer um filhote que não sabia andar.

O que Dominique achava adorável.

Havia ainda outra vantagem, que era a possibilidade de Dominique andar de mãos dadas com Jia sem que aquilo parecesse estranho. Chang não usava luvas, e as pontas de seus dedos estavam muito congeladas, porém Dominique estava se deliciando com a sensação das mãos da garota firmes nas suas, apoiando-se nelas para as duas patinarem juntas.

Era como se houvesse uma bolha em torno delas, uma sensação tão intensa que Dominique jurava poder ser tangível. O frio não diminuíra, mas, de algum modo, aquele espaço mínimo entre as duas, que deslizavam lado a lado sobre o gelo, parecia preenchido por um calor diferente. Mesmo os assuntos para conversa tinham sumido, deixando um silêncio confortável, porque parecia que qualquer mísera interação entre as duas faria ruir aquela grande e maravilhosa bolha mágica de sentimentos rodeando-as.

Então Dominique caiu.

Exatamente como todas as quedas, foi rápido e inesperado e, de repente, Dominique estava de cara no chão, com Jia se dividindo entre dar um riso e perguntar, preocupada, se tudo estava bem. Havia uma pequena fenda desgastada sobre o gelo, na qual a lâmina do patins de Dominique prendeu-se fazendo a inércia arremessá-la em direção à superfície lisa, fria e muito dura sobre a qual segundos antes deslizava. 

Uma dor aguda e lancinante atingiu o meio do rosto de Dominique e enquanto se apoiava nos joelhos para ficar de pé, feliz que Jia não tinha ido ao chão junto com ela, a garota viu uma gota vermelha pingar sobre o gelo.

— Eu acho que bachuquei beu dariz. - murmurou, levando a mão ao lugar que ardia agudamente, vendo duas luvas ganharem um tom escuro e úmido de vermelho.

— Ai meu Merlin, vem, vamos sair. 

De algum modo, Jia conseguiu se manter firme nos patins, deslizando com Dominique para fora do gelo e mandando a garota sentar-se em um dos banquinhos improvisados onde tinham deixado os sapatos. Logo menos Jia voltou, correndo desajeitadamente sobre a neve ainda com os patins, com a lâmina protegida, segurando um saco repleto de neve.

— Olha aqui. - o nariz de Dominique estava esquisito, inchado e torto, e dele escorria um melado espesso e carmesim. - Ugh! - gemeu, tirando a varinha do bolso de trás da calça. - Vai doer um pouco. Episkey!

Dominique arfou, sentindo seu nariz esquentar com um ardido agudo que repuxava de fora para dentro, como colocando o pedaço partido no lugar à força. O gosto de ferro ainda estava ali, mas a dor lancinante tinha passado, e quando Dominique tentou falar, sua voz não saia mais nasalizada.

— Obrigada. - respondeu, meio sem jeito.

Não fora uma mera queda, fora um tombo fenomenalmente vergonhoso na frente da garota com quem vinha flertando há meses, com direito a esguicho de sangue no gelo e tudo. Mentalmente adicionou em sua lista de coisas que não gostava sobre o inverno o fato de que todas as atividades ganhavam nova periculosidade. Um inocente date sobre o Lago virara sanguinolento em minutos.

— Deixa eu… - Jia inclinou-se, colocando o saquinho de tecido recheado com neve e gelo contra o nariz de Dominique. 

O frio ardeu por dois segundos, mas o que acelerou o coração da garota loura foi a percepção da proximidade de Jia, que subitamente estava muito, muito colada em Dominique. Os enormes olhos escuros a escrutinavam, atentos, solícitos, cuidadosos, e a minúscula pintinha que Jia possuía na bochecha - o charme que Dominique admirava secretamente - parecia tão maior agora, a centímetros dela.

Dominique tomou o gelo das mãos de Jia e sorriu, agradecendo ainda outra vez. A boca estava seca, o casaco condensara uma quantidade absurda de calor e Dominique sentia suas orelhas e bochechas queimarem.

— A gente ainda tinha tempo, droga. - resmungou Dominique depois de um tempo, para quebrar o silêncio, enquanto via James Sirius segurando Alice Longbottom pela cintura, ensinando-a a patinar de costas

— Para com isso, você partiu o nariz! - Dominique riu com o tom dela. - A gente pode ir de novo outra hora, ou fazer outra coisas juntas, também. Uma com menos chance de dar merda.

— A gente espera uma estação com menos risco de acidentes. - brincou, fazendo Jia rir de um jeito muito fofo.

— Por isso acho que a primavera é ideal para encontros.

Dominique sentiu-se acender. Devia ser uma das primeiras - senão a primeira - vez em que Jia iniciava um flerte entre elas. Houve um arrepio se espalhando por toda a espinha de Dominique, e ela não resisitiu ao impulso de perguntar, arqueando uma sobrancelha.

— Então é um encontro?

— Por que não seria? - Jia continuou, olhando-a com a intensidade de mil sóis de primavera. Exatamente como aquele que tinha brilhado no dia que passaram juntas em Hogsmeade.

As palavras perderam o caminho entre o cérebro e a boca de Dominique. Todos seus neurônios pareciam gelatina e ela não fazia ideia do que estava tomando as decisões por ela, levando suas mãos ao cabelo escuro, liso e brilhoso de Jia, que caia como um véu pelos ombros dela.

— É um visco?  - Jia perguntou, o olhar subitamente atraído para a decoração natalina ali ao lado delas, atrás do banco em que se sentavam.

Dominique virou-se para olhar. O pinheiro estava decorado por inteiro, cheio de laços e velas, mas era fácil perceber o visco no meio daqueles arranjos todos. Um visco impossivelmente perto das duas, era quase irreal de tão irônico. A bolha de sentimentos que estourara com a queda de Dominique tinha, num segundo, se reconstruído em torno das duas. Estavam próximas, os joelhos se tocando e uma tensão palpável e deliciosa, daquele tipo que causava calafrios na barriga, tomava conta de todo aquele micro-universo em que as duas estavam.

Só elas, transportadas para uma realidade própria e particular.

— Lorcan diz que surgem por conta dos Nargulés. - murmurou Dominique, sem saber ao certo porque estava dizendo aquilo. O perfume de Jia a embriagava. Perto demais. 

— O quê? Os viscos?

— É.

Não fazia muita diferença se tinha sido Jia a inclinar-se primeiro, ou se fora Dominique quem colocara, suavemente, a mão na nuca da garota para beijá-la, porque relevante era o dia incrivelmente bom e doce que as duas compartilharam. Compraram papais Noéueis gay para darem uma a outra como selo do início daquilo que tinham, e andaram de mãos dadas para o surto de Rose, que não conseguia parar de dizer, sorrindo, que sabia e não aguentava mais as duas enrolando para ficarem juntas.

Apesar da lama úmida e do risco potencializado de acidentes, Dominique concluiria que amava o inverno, no fim das contas. Apesar de haver um enorme grupo de pessoas que detestava a estação, Dominique a adorava. Porque o inverno era Jia Chang, com seus chocolates quentes doces a toda hora, e os sorrisos e beijos que gelavam seu estômago deliciosamente.


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Notas finais do capítulo

Vejo vocês nos comentários?? ❤❤



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