Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 29
A Identidade do Dragão Marinho!


Notas iniciais do capítulo

Reta final chegando. Espero que gostem de mais um capítulo

Boa leitura ;)



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FORTALEZA SUBMARINA

 

Ikki segue caminho rumo ao Templo de Poseidon, em sua sala do trono.

— Aqueles capitães marinas dessa região me fizeram perder tempo demais. Com Hyoga derrubando o pilar do Ártico agora só restam os dois pilares do Atlântico logo à frente. Mas antes disso eu já devo chegar até Poseidon e detê-lo.

O Dragão Marinho surge diante das escadarias que Ikki pretendia subir.

— Sinto muito cavaleiro, mas você não tem a permissão de ver o Imperador Poseidon. Eu, o general de Dragão Marinho o impedirei.

— Então você é um general marina? O que está fazendo aqui se este lugar não possui nenhum pilar?

— Eu não preciso proteger o meu pilar do Atlântico Norte. Você é o único cavaleiro de Athena que ainda tem condições de avançar por aqui. Por isso eu vim até aqui deter suas ambições.

Ikki fica tenso. Quanto mais ele olha, sente o cosmo e ouve o general, mais algo familiar ele sente.

— O cosmo dele, o jeito dele. Parece que eu conheço esse homem. Não é a primeira vez que sinto essa sensação...

— Mas o que foi? Por que está tão tenso? Sei que você é o cavaleiro de Fênix, então não perderei tempo e darei logo um fim a sua destestável vida!

Ikki arregala os olhos. Ele tem certeza conhecer o golpe que irá receber.

— Morra: "Explosão Galáctica."

— Aaaaaaaaaaahhhhhhh...

Ikki é lançado com violência para baixo das escadarias, causando uma grande destruição. Ele está no chão incrédulo.

— Essa técnica... Esse guerreiro parece ser quem eu estava imaginando... Mas isso é impossível!

Ikki se levanta e olha intensamente para o Dragão Marinho. O seu elmo cobre seu rosto.

— Revele sua identidade Dragão Marinho. Qual o seu nome? Por que esconde o seu rosto?

— Quer tanto ver quem sou? Pois, bem te revelarei nesse momento antes de te matar.

O general marina tira o seu elmo. Ikki olha para o homem a sua frente e leva um susto gritando.

— Então eu estava certo. Não há mais dúvidas, mas era para você estar morto... Saga! Saga de Gêmeos! Mas isso é impossível! Saga, me diga, como você pode estar vivo? Nós presenciamos sua morte se suicidando na sala do Grande Mestre!

— O que? Saga? Como se atreve a me comparar ao meu irmão mais velho?

— O que você disse? Saga é seu irmão mais velho? – Ikki está sem saber o que pensar.

O general marina confirma com a cabeça. Ele sorri olhando para Ikki.

— Exatamente. Eu e Saga éramos irmãos gêmeos, eu sou o irmão mais novo dele, Kanon! Sou o general marina Kanon de Dragão Marinho!

— Então vocês eram gêmeos como indica o nome da constelação protetora dele, ou melhor, de vocês! – Percebe Ikki.

Kanon fecha os olhos com semblante de desaprovação.

— Mesmo sendo gêmeos eu nada tenho a ver com Saga. Ele era atormentado por um lado maligno, ele se dividia entre o bem e o mal, tinha duas personalidades. Eu tenho uma única personalidade.

— Percebo. Você tem uma personalidade toda voltada para o mal. Sinto em seu cosmo.— Diz Ikki. – Você tem o coração maligno e está ao lado de Poseidon. Então pensa em concluir os planos ambiciosos de seu irmão?

Kanon se irrita com os comentários de Ikki. Ele ergue seu punho.

— Chega de conversa. Agora darei um fim a sua vida. Sei que como Fênix tem uma imensa capacidade de renascer, não é? Não vou ficar perdendo tempo, vou logo te mandar para uma outra dimensão, um local onde jamais conseguirá retornar.

— Então quer dizer que consegue abrir portais para outra dimensão como Saga? – Questiona Ikki.

Kanon ergue sua mão direita aberta e a estica. Ele começa a formar um triângulo com os flashes que saem da sua mão.

— Não possuo apenas técnicas similares a do meu irmão Saga. Agora seja tragado por essa fenda temporal Fênix: "Triângulo de Ouro."

— Meu corpo não responde... Ele está sendo sugado... Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh...

— Existe um local terrível em forma de triângulo no oceano Atlântico. Ele se chama Triângulo das Bermudas, todos que ali adentram não conseguem sair nunca mais e ninguém mais tem notícias deles. Você agora adentrará esse triângulo e vagará por toda a eternidade. Adeus Fênix hihehahahahahaha.

Ikki vaga pelo portal e desaparece. Kanon ri satisfeito.

— Evitei do Fênix perturbar Poseidon. Saga, você logo verá. Com sua dupla personalidade nada conseguiu. Provarei que eu tinha razão e dominarei muito além do Santuário na Grécia. Dominarei todo o mundo marinho e terrestre. Serei o senhor de todo o mundo!

 

Próximo dali perto do casebre secreto Sorento volta a colocar sua flauta na boca. Shaka eleva sua barreira de proteção.

— Vejo que você possui uma grande capacidade de defesa cavaleiro de Virgem, mas contra a minha técnica isso é em vão. O som da minha flauta atinge diretamente o cérebro. Escute e morra lentamente: "Sinfonia Final da Morte."

Shaka grita, pois sua barreira é em vão contra a flauta de Sorento. Ele coloca as mãos na cabeça e sua barreira se desfaz.

— Escute mais um pouco cavaleiro. A sua morte está chegando!

Shaka desfaz a posição de meditação totalmente. Ele está bastante perturbado e eleva seu cosmo. Ele tenta atacar, mas Sorento o paralisou. Shaka explode seu cosmo gritando. Logo ele não está mais no local. Sorento para de tocar.

— O cosmo do cavaleiro de Virgem se extinguiu. Ele está morto. Será que devo atravessar o portal e matar o Pégaso que foi a Atlântida?

Sorento pensa bem e recua.

— Não posso atravessar o portal sem a ordem do Imperador Poseidon. Devo regressar ao meu pilar. Athena está para ser morta e logo o dilúvio começará.

Sorento se afasta do casebre.

 

SANTUÁRIO – GRÉCIA

CASA DE ÁRIES

 

Mu e Aioria se sentem melhores após também receberem auxílio de June. A amazona de Camaleão deixa as doze casas. Eles se aproximam de Aldebaran e Milo na entrada da primeira casa e percebem a chuva aumentar de intensidade.

— Sem dúvidas as enchentes vão começar a inundar várias partes do planeta. Agora que estamos nós quatro recuperados, vamos regressar ao campo de batalha. Vamos nos unir a Shaka no Templo Submarino. – Diz Aioria.

— O Mestre Ancião ordenou ficarmos aqui no Santuário. – Responde Mu.

Aioria volta a olhar para Mu em reprovação.

— O que o Mestre Ancião pensa Mu? Por que nós não podemos deixar o Santuário?

Mu fecha os olhos sentindo a chuva cair sobre seu corpo. Ele nada responde. Todos de repente ficam ainda mais tensos.

— O cosmo do Shaka... — Grita Milo.

— Ele parece que se extinguiu!— Aldebaran está abalado.

Aioria acerta um soco em um pilar revoltado.

— Não pode ser... Shaka! Será que ele está mesmo morto? Mesmo com o Mestre Ancião controlando os caminhos da batalha nada pode ser controlado em uma guerra. Será que devemos mesmo permanecer no Santuário?

Mu fecha os olhos. Todos ficam pensativos.

 

ATLÂNTIDA

CASTELO ATLANTIS

Anfitrite ergue sua mão pronta para matar os quatro cavaleiros. Ela é interrompida.

— Espere senhora Anfitrite!

Anfitrite detém seu ataque e olha para a entrada do castelo. Seiya, Shiryu e Marin estão surpresos ao verem quem entrou.

— O que foi Thetis de Sereia? – Anfitrite se mostra contrariada.

Thetis se aproxima de Anfitrite demonstrando respeito.

— Essa guerra tem que ser interrompida nesse momento. Me escute senhora.

A deusa dos mares olha com ódio para a general atlante.

— Sua cretina, você não passa de uma traidora. Alberich já havia me alertado. Morra!

O ataque do pequeno tridente de Anfitrite acerta Thetis que não tem tempo de falar nada. Ela cai sangrando no chão. Marin se levanta e parte para cima de Anfitrite, porém fica travada e vai ao chão com sua máscara sendo partida em duas partes. Seiya vê o rosto de sua mestra. Shiryu também a vê e admira sua beleza (*). Agora Anfitrite aponta seu pequeno tridente contra Marin.

— Morra intrometida! – Anfitrite dispara.

— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

— Não Marin! – Grita Seiya desesperado.

Marin cai no chão jorrando sangue ao lado de Thetis. A esposa de Poseidon não está a fim de perder tempo. Seiya a olha angustiado.

 

FORTALEZA SUBMARINA

 

Hyoga enfim desperta no meio dos destroços do pilar do oceano Ártico.

— Argh... Eu senti algo com o cosmo do Ikki... Como meu olho esquerdo está ardendo, foi o ataque de Isaak.

Hyoga rasga sua camisa e faz uma faixa para proteger seu olho. Ele tenta reunir forças para seguir adiante.

 

Enquanto isso Kanon está regressando ao seu pilar. Ele coloca seu elmo e fala consigo mesmo.

— Pelo visto a senhora Anfitrite está dando fim aos cavaleiros que estão em Atlântida. Aqui me parece que todas as ameaças foram contidas. Com todos os cavaleiros e generais atlantes mortos, com cinco generais marinas que também sucumbiram ficará mais fácil de concretizar minhas ambições!

Kanon escuta uma canção e vira de costas. Sorento está se aproximando dele.

— Kanon de Dragão Marinho, porque deixou o seu pilar sem proteção?

— O cavaleiro de Fênix estava indo em direção a sala do trono do Imperador Poseidon e eu acabei com ele. E você pelo visto também havia abandonado seu pilar.

— Alguns cavaleiros descobriram o casebre onde possui o portal que leva a Atlântida. O Pégaso atravessou, mas pelo que sinto já foi contido pela senhora Anfitrite. Eu tive que eliminar o cavaleiro de Virgem que surgiu aqui na Fortaleza Submarina para auxiliar os cavaleiros de Bronze.

Kanon sorri ao ouvir a informação dada por Sorento.

— Ótimo. Agora todos os invasores foram derrotados e o mundo já pode pertencer ao Imperador Poseidon.

— Será mesmo? – Questiona Sorento.

Kanon não entende a dúvida de Sorento.

— Como assim?

— Toda essa guerra foi a vontade do nosso deus dos mares na intenção de criar um dilúvio na Terra, eliminar a raça humana e repovoar o planeta apenas com pessoas puras e corretas. Com isso lutar contra os cavaleiros de Athena que protegem a Terra seria inevitável. Mas será que essa guerra Santa está acontecendo conforme o desejo do Imperador Poseidon? Se Poseidon e Athena morrerem nesse confronto, Anfitrite não tem poder divino sem Poseidon estar vivo, com isso uma outra pessoa poderia se aproveitar e governar a Terra e os mares.

Kanon começa a se irritar com a análise de Sorento.

— O que está pretendendo com essa conversa?

— Eu me pergunto quem de fato é você Dragão Marinho. Pouco conhecemos sobre seu passado, mas você surgiu transmitindo as ordens de Poseidon como o comandante dos generais e com isso nós seguimos suas ordens. Mas me pergunto se todas as ordens que nos transmitiu eram realmente as vontades de Poseidon ou sua própria vontade. Até mesmo o momento que essa guerra eclodiu será que foi planejado por Poseidon?

— Tome cuidado com suas insinuações general marina de Sirene. Esse tipo de insinuação pode custar sua própria vida! – Responde Kanon olhando fixamente para Sorento.

Logo os dois sentem um cosmo poderoso indo em direção aos pilares do Atlântico.

— Mas que cosmo poderoso é esse? – Pergunta Sorento.

— Impossível! Os cavaleiros de Athena estão todos mortos. Será que algum do Santuário conseguiu chegar até aqui? – Kanon está tenso.

O cosmo segue incomodando os dois generais.

— Nossa conversa deve ficar para depois Sorento. Volte ao seu pilar, se a ameaça destruir os pilares do Atlântico a Fortaleza Submarina estará fortemente comprometida.

Sorento vira de costas para Kanon. Os dois vão em caminhos contrários do Atlântico.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"Diante de um Deus: Seiya Confronta Poseidon."


(*) Esse meu remake/reboot da Saga de Poseidon se encaixa após a batalha das doze casas do mangá, anime e o meu remake Saint Seiya Master: Sanctuary Battle. Para quem segue o meu remake da Saga do Santuário, essa parte citada da máscara da Marin podem desconsiderar, pois no remake as amazonas não usam máscaras.



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