Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 64
S04Ch05;




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Era madrugada.

Doro chegou à base da Mangetsu a dois dias. Desde então, mostrou seu conhecimento a respeito de venenos e antídotos, mas também suas qualidades com o Suiton. Aparentemente, era um tipo de teste que qualquer um tinha a obrigação de fazer antes de se juntar oficialmente com aquela gangue. Nas palavras de Tsuko… "Fazemos isso para ver em que equipe você melhor se encaixa" ...isso divertiu um pouco a Shinobi de Suna, acreditando que participaria de uma equipe em tão pouco tempo ingressada naquele grupo. 

Mas naquela madrugada… Doro acordou e ficou deitado em sua cama por alguns minutos, usando os braços para acomodar sua cabeça, olhando com desinteresse para o teto, mas pensando numa pessoa em particular. "Rakun…" a Shinobi de Suna pensou. 

Ela se esqueceu completamente de enviar uma carta para o endereço da pequena hospedaria que ficaram nos últimos dias, mas conhecendo-o suficiente sabia que ele não estava parado, aguardando por seu retorno. "Com certeza tá ocupando sua mente com o hospital. Pode ser até que esteja sabendo do que acontece por aqui e queira ajudar, mas qual lado você escolheria?" continuou pensando, mas desviando sua cabeça para o lado direito, ou seja, a porta quando ouviu alguns passos. "Tem alguém acordado a essa hora?" pensou, sentando-se na cama e depois saindo dela e caminhando para a porta, abrindo-a um pouco e botando o rosto para fora e olhando para os dois lados do corredor, mas a figura estava seguindo para o lado direito e depois fazendo uma curva para o lado esquerdo. Ela rapidamente o reconheceu apesar da leve escuridão ambiente.

Não teria como não reconhecer aqueles olhos amarelos de uma expressão tão serena. "Hm… o que ele faz acordado a essa hora?" Doro pensou, saindo do quarto e seguindo até o fim do corredor, depois seguindo a esquerda, então olhando para Tsuyu que estava sentado numa janela, seus braços cruzados e sua atenção no lado de fora, ou seja, na Amegakure adormecida. Ela deu um passo adiante, depois outro, pensou em abrir sua boca e dizer alguma coisa. "O que cacete eu digo?" pensou, sentindo as bochechas se esquentarem ao perceber que não teria o que ser dito para ele, sua atenção voltou para o caminho percorrido, fechou suas mãos em punho e se virou, decidida a retornar ao quarto e fingir que nada daquilo aconteceu, quem sabe pegar no sono.

— O que faz acordada a essa hora, Doro? — Foi a voz dele. Uma voz calma, mas levemente autoritária. Ríspida para falar a verdade. 

— Ah… — Doro murmurou. Ela se virou, desta forma olhando novamente para ele que moveu a cabeça, olhando para trás, ou melhor, para ela. Doro deu continuidade enquanto se aproximava um pouco. — ...acordei e não consegui pegar no sono, então ouvi alguns passos e decidi me aventurar um pouco. —

— Porque não conseguiu pegar no sono? — Tsuyu perguntou. Seus olhos amarelos não escondiam a gentileza do mesmo, mas seu tom era sério. 

Doro ficou em silêncio. Ela se aproximou um pouco mais, lentamente abrindo suas mãos. Em poucos instantes mantinha-se escorada do lado da janela que ele estava sentado. Os olhos púrpuros e gentis dela se concentram nos amarelos e calmos dele.

— Vamos para uma brincadeira, Tsuyu-sama. Cada um tem o seu momento de perguntar. Um faz uma pergunta e o outro responde, então essa outra pessoa pergunta e assim por diante, o que acha? Não é só você que está curioso. — Doro propôs.

— Hm, tudo bem. E como você propôs essa brincadeira com uma pergunta… que eu acabei de respondê-la… é minha vez de perguntar. — Tsuyu comentou. Um sorriso discreto se puxou pelo canto esquerdo dos lábios. Ele fechou seus mãos em punhos antes de repetir uma pergunta. — Porque não conseguiu pegar no sono? —

"Ah, ele é bom. Já deve ter brincado disso…" a Shinobi de Suna pensou. Seu corpo deslizou pela parede até que se sentasse no chão, abraçando as pernas. Cada movimento era observado por Tsuyu que arqueava as sobrancelhas, no aguardo da resposta para a sua pergunta.

— Como disse… vim com um amigo para cá. O objetivo dele era algum hospital para que recebesse treinamento, por isso me deixou sozinha. Ele nem deve saber o que aconteceu. Então, acordei e me peguei pensando nele. — Doro explicou. Sua voz não escondia a calma ou gentileza. Ela subiu seu rosto, alargando um sorriso para o rapaz. — Somos uma equipe há algum tempo, por isso não acho que ele esteja calmo com o meu desaparecimento. — Doro continuou explicando, mas logo fez sua pergunta. — Na sua jaqueta tem o símbolo do clã Uzumaki. Você é um descendente? —

— Não. Bem improvável. — Tsuyu respondeu. Ele agitou seus ombros, mas acrescentou quando percebeu que a garota aguardava por mais resposta. — Formule melhor suas perguntas. Você me perguntou uma coisa e eu a respondi. — Tsuyu comentou. Sua voz parecia ligeiramente mais animada. — Você me disse que veio de Sunagakure. O que sua família acha de você viajando por aí com um rapaz de Konohagakure? —

— Justo… — Doro sussurrou, mas deu continuidade depois de não pensar muito na pergunta dele. — Minha família está morta, por isso não acho que se importem comigo viajando. — Doro respondeu, mas deu continuidade. — Porque há o símbolo do clã Uzumaki na sua jaqueta? —

— Porque é uma recordação. — Tsuyu respondeu. Havia um leve sorriso provocativo e malicioso em seus lábios, quase um desafio para que a garota melhorasse as perguntas. — Ninguém procurou por você quando se tornou órfã? —

— Hm, procuraram. Sim, procuraram, mas eu não queria novos pais naquela época, queria de volta aqueles que foram mortos. — Doro comentou. Seus olhos ficaram marejados, mas ela aguentou firme e suspirou lentamente. — Porque o símbolo do clã Uzumaki é uma recordação para você? —

— Pelo mesmo motivo que é para Konohagakure. — Tsuyu respondeu. Ele pôs as mãos atrás da cabeça, usando as palmas como um apoio. — Como que seus pais morreram? —

"Qual é… e como vou saber qual é o motivo? Rakun saberia, com certeza" ela pensou, mordendo os lábios por um momento. Nunca tinha se interessado por Konoha, por isso não sabia o motivo para que tivessem o símbolo do clã nos coletes, mas a resposta dele parecia uma boa pista.

— Veneno de escorpião marrom. — Doro respondeu. Ela pensou por alguns segundos, então perguntou. — Você não veio do clã Uzumaki, mas tem o símbolo bordado em sua jaqueta. E tem esses olhos que são originários do clã Hyuga… — Ela percebia um sorriso de satisfação nos lábios dele. Por isso suas bochechas se aqueceram um pouco mais. — ...como um Hyuga veio parar em Amegakure? —

— Eu nasci em Amegakure. — Tsuyu respondeu. Ele percebeu as bochechas infladas da garota, por isso riu e desviou sua atenção, desta forma olhando para a lua. — Certo, vou dar uma resposta mais ampla. Meu pai era do clã Hyuga, mas aproveitou para fingir a própria morte quando a guerra começou. Ele chegou até aqui e conheceu minha mãe. Então, foram abençoados comigo. Por isso… "Eu nasci aqui" é a melhor resposta que posso te oferecer. — Tsuyu retornou seus olhos amarelos para os púrpuros da garota. — Estaria disposta mesmo a arriscar sua vida pelo bem de Amegakure? —

Doro ficou em silêncio por um momento. Ela nunca encontrou algo para verdadeiramente se arriscar. Mordeu seus lábios enquanto pensava numa resposta, semicerrando os olhos, adotando uma expressão ligeiramente mais séria. Tsuyu suspirou, retornando sua atenção para o céu iluminado por estrelas.

— Sim. Me dê uma boa motivação. E eu arriscaria meu corpo e alma pelo bem de Amegakure… — Doro respondeu. Ela olhou para Tsuyu que retornou a olhá-la, mas dessa vez com surpresa e um brilho nos belos olhos dele. Então, a Shinobi de Sunagakure deu continuidade com uma pergunta. — O que houve com seus pais? —

— Uma boa pergunta… — Tsuyu sussurrou, mas deu continuidade depois de um prolongado suspiro. — ...mamãe morreu pouco depois de meu nascimento. Era frágil demais, mas sempre foi alertada do perigo de dar continuidade a gravidez, entretanto aqui estou. — Ele fechou suas mãos em punhos. Com mais força do que antes, assumindo um olhar mais sério, sua voz ficando mais áspera. — E meu pai se foi aos sete anos. Era um bom gentil, amado por todos os conhecidos, se importava de ajudar os desconhecidos, por isso que foi considerado uma ameaça para Chinoike Ashram… o líder da Shi no Hana. Ele foi caçado como um animal por essas ruas e becos, morto e usado como exemplo. — Tsuyu abaixou sua cabeça, mordendo seus lábios e levando a mão direita fechada ao peito, como se a jaqueta estivesse ali e sentisse o emblema do clã Uzumaki. — A sua pergunta sobre o símbolo. É uma recordação dele. Achei seu corpo e arranquei de sua roupa aquele emblema e o costurei na minha jaqueta para que nunca esquecesse por quem luto. —

Doro ficou em silêncio, mas lentamente se levantou. Ela olhou para o moreno por alguns segundos em silêncio. Ela não tinha algo como aquilo para que pudesse se lembrar dos pais, mas uma casa em Sunagakure poderia servir. Levou sua mão direita para a mão dele, desta forma recebendo novamente o olhar dele. E curiosidade dançava naqueles olhos, mas a garota balançou sua cabeça de um lado a outro, então afastou sua mão.

— Qual sua impressão a respeito da Mangetsu? — Ele perguntou depois de alguns instantes em silêncio. 

— Talvez um pouco mais de tempo e convívio com essas pessoas seja necessário para responder essa pergunta, Tsuyu-sama. — Doro respondeu. Ela levou a mão direita para uma das bochechas, coçando-a ao perceber o que disse, mas deu continuidade. — E você. O que faz acordado a essa hora? —

— Conversando, num jogo que aparentemente você não é boa. — Tsuyu respondeu. Sua voz carregava ainda uma aspereza, mas ao mesmo tempo uma malícia, ou melhor, um divertimento por se dar bem naquele jogo. — Tempo e convívio… o que me diz de darmos uma volta amanhã depois do almoço? —

Doro ficou em silêncio. Suas bochechas se esquentaram mais ainda e o próprio calor passou para suas orelhas. "Isso é um encontro? Ele tá me chamando para um encontro? Vou ter um encontro com o líder da gangue?" a Shinobi de Sunagakure pensou. Ela olhou para Tsuyu, mas ele não parecia nenhum pouco diferente depois de propor aquilo para ela. "Será que sabe que está me convidando para um encontro?" pensou, no entanto rejeitou aquela ideia e muitas outras. "Tô interpretando errado. Ele só quer me conhecer. Afinal, minha resposta de tempo e convívio. E estará me dando essas coisas amanhã" pensou. 

— Hm, pode ser. — Doro respondeu, mas deu continuidade com sua pergunta. Ela devia ser um pouco mais inteligente com suas perguntas. — Porque está acordado ainda? —

— Hm, algumas coisas conseguem me tirar o sono, por isso que estou acordado… — Ele respondeu, mas também continuou com sua pergunta. Estava gostando daquela brincadeira com a garota. — Porque você arriscaria seu corpo e alma para nos ajudar? —

— A outra pessoa com quem viajo. Ele plantou essa ideia de ajudar o próximo sem pedir nada em troca. Quanto mais tempo passava com ele, mais me apegava ao conceito. — Doro respondeu, mas deu continuidade. — Quais as coisas que tiram seu sono? —

— Café… — Tsuyu começou a responder, mas percebeu o olhar sério da garota, abaixou a cabeça e riu um pouco, mas continuou. — ...brincadeira. Ah, vamos ver… problemas. São sempre os problemas que tiram o meu sono. — Ele levou a mão direita ao cabelo, coçando-o e suspirando antes de continuar. — Você fala demais dessa pessoa. Ele é seu namorado por acaso? —

— Não, Rakun é meu salvador, amigo, professor e companheiro. Ele já tem uma namorada. Acho que estou acompanhando ele nessa viagem para assegurar que voltem a se encontrar. — Doro respondeu, mas continuou depois de rir um pouco com sua resposta. Ela achava aquilo mesmo, mas falar em voz alta era um pouco vergonhoso. — Que tipo de problemas tiram o seu sono? —

— Um ataque da outra gangue. Quando meu pessoal está ferido e desmotivado Quando uma criança de Amegakure chora porque levaram os pais para sabe-se lá onde. Quando o céu está sem luar, mas aparentemente esse não é o caso hoje… — Tsuyu levou a mão direita ao queixo, coçando-o e pensando um pouco mais. — Quando ouço muitas explosões num único dia. Quando brigo com alguém. Ou quando meu joelho direito dói… aí sei que o problema será grande demais e nem adianta tentar dormir. — Tsuyu respondeu e levou a mão direita aos olhos amarelos, coçando-os e dando continuidade. — Porque ele é seu salvador? —

— Nos conhecemos quando estava num momento crítico. Eu enfrentava sozinha alguns escorpiões marrons e já havia sido envenenada. Era questão de tempo até meu corpo fraquejar, mas ele apareceu e me salvou. — Doro respondeu, então mirou seus olhos púrpuros no joelho direito dele. — Espera, seu joelho dói? —

— Você é péssima nesse jogo. — Tsuyu sussurrou, mas deu continuidade ao esfregar o cabelo. — Sim, dói. — Ele respondeu, suspirou e olhou para a garota que não parecia ter gostado da resposta. — Não me culpe. Você quem não faz as perguntas certas. Então, porque você estava enfrentando escorpiões marrons? Me parece um pouco com vingança… —

— Em parte sim, mas foi uma missão com uma excelente recompensa por cada escorpião eliminado. — Doro respondeu, mas deu continuidade. — Você já me disse como conheceu a Tsuko, mas e o Shiro? Parece que não se dá bem com ele, mas o mantém por perto. —

— Awai Shiro… — Tsuyu murmurou aquele nome. Seu olhar tornou-se mais sério. Ele olhou em volta antes de continuar com sua resposta. — ...era próximo do meu pai. E por anos não vi seu rosto. Ele desapareceu quando meu pai morreu, mas não foi embora de Amegakure. Disso não tenho dúvida, mas acho que não queria perder tempo com uma criança que nem dele era. Então, quando a Mangetsu começou a se destacar… ele apareceu novamente. E tornou-se meu conselheiro, mas também um excelente fofoqueiro. Aparentemente, tem conexões por toda Amegakure, por isso é bom mantê-lo perto. Claro, é um oportunista que seguirá para o outro lado quando alguém demonstrar fraqueza, mas é bom tê-lo na minha mão. — Tsuyu olhou para sua mão direita e lentamente a abriu e fechou algumas vezes. Ele deu continuidade. — Você disse que as mentiras eram para proteger algumas pessoas, mas não tem pais. Então, quem gostaria de proteger? —

— Ah… — Doro sentiu quando as bochechas se esquentaram. Ela soltou um risinho antes de dar seguimento. — ...tem uma mulher em Sunagakure que é uma grande amiga. Ela foi a última professora do meu amigo. De Sunagakure é ela, mas de Konohagakure… é a namorada desse meu amigo. Nenhum de nós gostaria de pôr essas pessoas em perigo, por isso contamos aquela mentira. — Doro respondeu, mas continuou. — Porque você é assim? Tão sério e frio, mas agora está calmo… —

— Aparências. — Tsuyu respondeu, mas continuou depois que deixou a janela e se espreguiçou. — Tenho que parecer o que não sou para algumas pessoas. Tsuko me conhece o suficiente, por isso tem a língua solta quando conversamos. Então, não se intimide se eu parecer sério ou coisa do tipo. — Tsuyu cruzou os braços, suspirou e olhou para a curva que fizeram antes de chegarem ali. — Conversar me deixou cansado. Acho que posso tentar descansar um pouco. Bom, obrigado. —

— Não me perguntara nada? — Doro perguntou, levantando as sobrancelhas um pouco surpresa, mas se levantando e usando as mãos para tirar um pouco de sujeira da parte de trás. — Vamos acabar a brincadeira assim? —

— Você realmente não sabe brincar. Agora tenho duas perguntas seguidas que posso fazer na próxima vez. — Tsuyu murmurou, balançando a cabeça de um lado a outro como se estivesse decepcionado. — Não. E sim. —

Doro estava para dizer alguma coisa, mas Tsuyu balançou a cabeça de um lado a outro novamente, virou-se para a garota e seguiu na direção de onde veio, mas olhou para trás, ou seja, para a garota imóvel e um sorriso singelo tomou seus lábios.

— Boa noite, Doro. — Tsuyu murmurou. E retornou sua caminhada.

[ ۝ ]

Rin abriu seus olhos. Ele não estava mais no hotel. Não foi difícil perceber isso. Não importava que aldeia fosse, o quarto de um hospital sempre lhe seria familiar. Seu rosto se moveu um pouco, desta forma olhando para o lado direito e encarou a mesma mulher que viu a alguns dias no escritório da clínica. Ele ficou em silêncio enquanto a mulher recuava alguns passos ao olhá-lo desperto. Ele pensou em dizer algumas palavras, mas ela saiu depressa do quarto. A solidão durou por alguns segundos. E o mesmo médico com quem conversou apareceu no quarto.

— Ah, acordou. Já estava pensando que demoraria mais tempo para que resolvesse acordar, moleque. — O médico comentou. Ele percebeu algumas dúvidas nos olhos do garoto, por isso deu continuidade ao seu comentário. — Você dormiu por dois dias. Pelo que me foi contado… teve um puta ataque de pânico e desmaiou. Do que se lembra? —

— Do que? — Rin perguntou. Ele levou a mão direita para a cabeça. E sentiu um forte enjôo. Ele conseguia se lembrar de Ashram matando a esposa e o filho do vovô em épocas diferentes. De como o emocional do senhor ficou por todo esse tempo. Sua mão direita se fechou no cabelo. E antes que pudesse falar alguma coisa vomitou do lado direito. Ele levantou sua cabeça, desta forma mirando seus olhos esverdeados nos azuis acinzentados. — O que mais foi contado? —

— Hm. Que excelente pergunta, mas relaxe. Os "extras"... — O médico apontou para os olhos antes de dar continuidade ao seu comentário. — ... só duas pessoas sabem. —

— Ah… — Rin comentou. Ele usou o antebraço direito para esfregar os lábios, então levou a mão direita aos olhos e os coçou. — ...alguém mais apareceu… — Ele olhou para a identidade do médico no jaleco. — ...Uteki-san? —

— Não. Ninguém veio procurá-lo, mas isso é relativamente bom. — Uteki respondeu. Ele olhou para o pouco que foi vomitado, mas retornou sua atenção para o garoto. — O que fará agora? Retornará para casa? —

Rin ficou em silêncio. E pensou por alguns instantes nas suas possibilidades, mas ele tinha certeza de uma coisa. Ele balançou sua cabeça, desta forma negando a pergunta do médico. E depois manteve um olhar mais sério.

— Onde é a base da Mangetsu? Vou recuperar a minha amiga… — Rin comentou. Sua mão esquerda se fechou em punho e ele rangeu os dentes.


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