Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 59
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— Acho que devemos encher a barriga antes de começarmos o treinamento, Misa-chan. — Fukasaku constatou. Ele parecia um pouco mais animado.

— Para falar a verdade… — Misa levou a mão direita para sua barriga, descendo seu olhar um pouco, mas depois retornando seus belos olhos azuis ao sapo sábio. — ...eu tô mesmo com fome. —

— Minha esposa ficará feliz com isso. — O sapo sábio comentou.

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E não demorou para que chegassem na curiosa casa. Era uma oca. Grande para que as pessoas entrassem e saíssem, mas desconfortável se houvesse qualquer intenção de morar, entretanto isso não era problema para Fukasaku e sua esposa, Shima. Uma sapa de cor púrpura em grande parte do corpo anfíbio e um verde gasto. Assim como seu marido, a sapa usava um manto velho. E ela não escondia a empolgação ao servir uma deliciosa refeição para a convidada.

Uma sopa com patas de grilo, metade do corpo de uma minhoca que aparentemente se fartou de comer antes da provável trágica morte, baratas para dar um sabor adicional. Como aperitivo haviam grilos em espetos, larvas numa folha. 

Misa olhou para aquela refeição. Poderia estar com fome, mas aquilo era uma tortura. O cheiro não era agradável. Nem com tempero aquilo seria agradável. Ela engoliu em seco. E olhou para a sapa que exibia um admirável sorriso. "É assim que eu vou morrer então? De indigestão" a Yamanaka pensou e segurou a colher de madeira e a levou para a sopa. "Isso não deve ser tão ruim. Se pensar que é uma canja, quem sabe o sabor melhore um pouco?" pensou, torcendo para que estivesse certa, mas uma parte dela sabia que tentava se enganar. 

— Pode comer a vontade, menina! Hoje dei uma caprichada. — Shima comentou com alegria. 

Aquela sapa transmitia uma sensação boa. Uma positividade que Misa gostou, por isso mesmo que não tentaria ferir aos sentimentos da anfíbia. Ela levantou a colher depois de pegar um pouco de sopa. E percebeu alguns caracóis de jardim na sua colher… até mesmo a parte superior de uma barata. Ela engoliu em seco pela última vez, depois moveu seus olhos ao casal de sapos que esperavam por uma crítica da refeição. Sem mais qualquer tipo de enrolação levou a colher para a boca e engoliu o conteúdo. Ela não queria pensar no que estava comendo, só queria encher sua barriga para que sobrevivesse por mais algum tempo, por mais que achasse que aquela refeição encurtaria sua vida em muitos, muitos anos. 

— De… Delicioso. — Misa sussurrou. Sentindo vontade de chorar ao morder algo crocante que imaginou ser a parte superior da barata. Seus olhos ficaram bem úmidos.

— Ela está quase chorando, pai! Ela deve ter adorado mesmo a minha comida. — Shima comentou no momento em que notou que a garota a qualquer momento choraria.

"Eu quero um hambúrguer" a Yamanaka pensou e olhou para a grande quantidade de sopa que faltava para acabar. Ela suspirou e segurou o prato de barro fundo com as duas mãos, o aproximou de seus lábios e devagar foi virando o conteúdo, engolindo tudo o que havia lá dentro. Depois de alguns segundos pôs o prato vazio no chão. Ela olhou para Shima enquanto lágrimas escorriam do canto de seus olhos.

— Nunca… comi algo tão delicioso… — Misa comentou e desviou sua atenção para o sapo esverdeado enquanto secava as lágrimas com o antebraço direito. — Eu vou estar lá fora esperando o senhor. Se não se importar, gostaria de conhecer o lugar. —

— Vá lá, Misa-chan. — Fukasaku comentou.

Misa se levantou. Estava completamente abatida depois de provar aquela refeição. E o pior é que não tinha nem ideia de quanto tempo ficaria por lá. Ela sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha ao imaginar que todo dia seria a mesma coisa. Ela acenou com sua cabeça para a sapa púrpura, se virou e seguiu para fora da casa dos sapos. Levou as mãos para sua cintura enquanto continuava caminhando, passando por Gamarito que até pensou em cumprimentá-la, mas a garota curvou a parte superior do corpo, se ajoelhou e vomitou, levando as mãos para sua barriga.

— Eu quero ir pra casa comer algo bom… — Misa sussurrou.

— Você não parece legal. — Gamarito comentou olhando para o conteúdo despejado pela invocadora, mas moveu sua cabeça para olhar a casa dos sábios. — A comida dela é a melhor de todas. Quando ela prepara as minhocas mais gordas, então? Hum… que fome que deu. —

Misa pensou em minhoca gordas. Encheu suas bochechas novamente e despejou um pouco mais do conteúdo.

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Misa, Gamarito e Fukusaku estavam noutro lugar um tempo depois. Haviam rochas em formato de sapos por toda parte e de tamanhos variados, com uma cachoeira e uma fonte com outro sapo de estátua esguichando da boca a mesma coisa que saia da cachoeira. 

— A primeira coisa que vou te ensinar é a diferença entre Ninjutsu e Senjutsu. — O sapo sábio declarou, mas continuou sua explicação quando a Yamanaka não pareceu ter perguntas. — Em vez de usar energia interna como se faz com o Ninjutsu, Senjutsu usa a energia absorvida de fonte externa. — 

— Como assim? — Misa perguntou. A Yamanaka percebeu que a explicação seria longa, por isso decidiu se sentar.

— Você sabe como o Ninjutsu funciona, Misa-chan? — Fukasaku perguntou.

— Já devo ter lido na academia. A base do Ninjutsu é a energia corporal e espiritual, criando o Chakra que nós usamos para o Ninjutsu. — Misa respondeu. Ela coçou uma das bochechas e cruzou suas pernas enquanto olhava o sábio sapo.

— Com o Senjutsu, você pega o Chakra interno e adiciona isso à energia da natureza. Criando uma nova e mais poderosa forma de Chakra. Fazendo com que Ninjutsu, Taijutsu e Genjutsu ganhem uma força considerável. — O sapo contou. E continuou enquanto percebia o imenso interesse ganho da Yamanaka por cada uma de suas palavras. — Então você tem a energia corporal, espiritual... e da natureza que chega de maneira externa. Técnicas usando o Chakra feito dessas três fontes são chamadas de Senjutsu. —

Misa ficou em silêncio.

— Quer um exemplo humano? — Gamarito perguntou, mas deu continuidade quando percebeu o olhar da garota. — Pense nisso como batata frita com cheddar e bacon. —

Misa continuou em silêncio.

— Ah! — Ela exclamou. Enfim, tendo entendido, mas então continuou com uma pergunta. — E o que é essa "energia da natureza" que você estava falando? —

— Não me diga que você é igual ao Naruto-chan. — Fukasaku sussurrou, mas ao menos a garota parecia um pouco mais inteligente que o mencionado. — É tudo o que está à sua volta. O poder da atmosfera e da terra. —

— Oh, interessante. — Misa comentou.

— Vou demonstrar. — Fukasaku comentou.

Então, o sábio sapo tomou distância da garota. Ele se aproximou de uma das estátuas que cercavam aquele lugar. Gamarito aproveitou para cruzar os braços, coaxou e gargalhou do sábio.

— Você pode fazer melhor do que isso, velho. Com certeza pode reunir mais energia natural. — Gamarito zombou.

"Hm?" a Yamanaka pensou. Ela olhou do sapo que já estava familiarizada para o sábio que ignorou a zombaria. E levou as mãos para a base da estátua. Misa inclinou sua cabeça para o lado, querendo entender o que aconteceria, mas logo a dúvida foi substituída pela surpresa quando o pequeno sapo ergueu uma estátua dezenas de vezes maior e pesada do que ele. 

— Isso é Senjutsu agindo… esse é o poder da natureza em suas mãos. — Fukasaku comentou com um pouco de dificuldade, mas só porque fazia um pouco de esforço para manter a estátua acima de sua cabeça.

— O que você fez? Isso foi incrível para alguém do seu tamanho. — Misa comentou. Ela não escondia a animação e levou uma das mãos para frente de sua boca. — Desculpe, eu não quis falar isso. —

— Está tudo bem… — O sábio comentou um pouco cansado, mas deu continuidade na longa explicação. — Eu usei a energia da natureza. —

— Então, o que eu tenho que fazer para usar também? — Misa perguntou.

— Você e a natureza devem se tornar um só. — O sábio sapo explicou.

Misa ficou em silêncio. Não havia entendido novamente, por isso que olhou para Gamarito em busca de uma explicação mais decente. O sapo invocado por ela pensou um pouco antes de oferecer seu "ensinamento".

— O Genjutsu de Paralisia. — Gamarito comentou.

— O que tem o Genjutsu de Paralisia? — Misa perguntou e levantou as sobrancelhas. 

— Sapo idiota. Mantenha a boca fechada a partir de agora, entendeu? — Fukasaku alertou enquanto olhava para Gamarito, mas retornou sua atenção para Misa. — O caminho para se tornar um só com a energia da natureza é aprendendo a sentir e atraí-la para dentro do seu corpo. E então transformá-la em partes do seu corpo e usá-la livremente. Vamos tentar um exemplo mais concreto… — Fukasaku apontou para a garota. — ...não se mexa. —

Misa não saiu do lugar, mas olhou agora Gamarito que não parecia acomodado com a forma que o sábio falou com ele. "É tipo o Genjutsu de Paralisia mesmo" a Yamanaka pensou, mas voltou seus olhos para o sábio. Achava melhor não incomodar com uma correção.

— Eu tenho que parar todo o fluxo de energia em volta de você. Esse é o primeiro passo para entrar em harmonia com a natureza. — Fukasaku comentou.

— Ficar parada é moleza… — Misa comentou e levou os braços para trás da cabeça e sorriu. 

— Menina idiota… — Gamarito sussurrou.

— Então é assim que eu vou aprender a energia da natureza? — Misa perguntou e coçou uma das bochechas levemente coradas. — Posso voltar para casa amanhã se for assim… —

— Isso não vai acontecer tão rápido, criança. Isso é bem difícil de fazer. — Fukasaku comentou e coçou sua cabeça. 

"Ela às vezes é um pouco mais inteligente que o Naruto-chan" o sábio pensou. Antes que a garota pudesse dizer qualquer coisa ele estendeu seu braço direito com a palma aberta. Um óbvio sinal de que ela deveria ficar em silêncio. Então, se aproximou da cachoeira e Misa o seguiu.

— Essa cachoeira aqui, na verdade, é o óleo secreto do Monte Myoboku. Me de seu braço, garota. Tem um caminho rápido para se aprender. — Fukasaku comentou.

Misa se aproximou do sábio um pouco mais e estendeu a ele seu braço direito. Ela o olhou pôr o dedo indicador dentro do óleo e depois o levou para uma parte aleatória de seu braço.

— Esse óleo é como um ímã para a energia da natureza. Vai ajudar em seu treinamento. — Fukasaku começou com sua explicação enquanto olhava para a Yamanaka. — Passando o óleo em sua pele… fará com que todo e qualquer tipo de poder que esteja a sua volta seja mandado para você. Com o tempo… você aprenderá a sentir na pele. Você tem que se ficar naquele sentimento… naquela sensação… e eventualmente você será capaz de usar essa energia sem a ajuda do óleo, mas tem um problema… —

Misa soube qual era o problema. Seu corpo parcialmente sofreu mudanças. A área mais afetada foi em seu braço direito que crescia além da conta, verrugas surgiram por todo o braço, até mesmo seu olho direito se alterou, desta forma se parecendo com de um sapo. Ela estava para gritar, mas o sábio conjurou um bastão escuro e, sem dó nem piedade, acertou a cabeça da Yamanaka.

— ...você vai virar um sapo se não aprender a controlar esse poder. — O sábio terminou aquela parte da explicação. 

— Voltei ao normal? — Misa perguntou. Ela olhava para o seu reflexo no óleo, mas depois voltou sua atenção para o sábio. — Brincadeira de mal gosto. —

— Eu gostei… — Gamarito brincou, coaxando uma única vez para mostrar um entusiasmo.

— Enfim… — O sábio continuou com sua explicação. — ...a questão é balanço. Energia espiritual, resistência física e poder da natureza. Você não pode usar Senjutsu se não estiver em perfeita harmonia. —

— Balanço? — Misa perguntou.

— Você já sabe como balancear a energia espiritual e física para usar Ninjutsu, mas adicionar a energia da natureza nessa mistura e balancear? É quase impossível. Se não for o suficiente você não poderá usar o Senjutsu, se for demais acaba virando um sapo. Eu ainda posso te trazer de volta ao normal se não for muito longe, mas acaba virando um sapo pelo resto da vida se for dominada pela energia. Por exemplo… essas estátuas à nossa volta são de pessoas que tentaram a mesma coisa. Tentaram e falharam. —

"Tem muitas" Misa pensou. Ela já tinha reparado naquelas estátuas desde que chegaram ali. Fukasaku mostrou o bastão escuro para a garota.

— Esse bastão aqui tira toda a energia natural de onde ele acertar. E eu vou te acertar toda vez que você começar a virar um sapo. — Fukasaku comentou.

— E vai gostar disso… — Gamarito murmurou.

— Você parece um pouco incomodada por tudo o que eu disse… — Fukasaku comentou, mas não demorou para acrescentar. — ...o que vai ser, garota? Tem certeza que quer esse treinamento? —

Misa ficou em silêncio, mas mordeu seus lábios e fechou suas mãos em punhos. Se virasse um sapo… acabaria ali. Nunca mais veria Rin ou sua família. Ela poderia retornar para casa e fingir que nada daquilo aconteceu, mas... Ela engoliu em seco e devagar se levantou. Então, levou as mãos para o rosto, desta forma estapeando suas bochechas com força, assim mandando qualquer medo ou outra sensação negativa embora, afastou as mãos de suas bochechas avermelhadas e olhou para o sábio.

— Vamos nessa! — Misa comentou.

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Fukasaku olhou para a forma que a Yamanaka estava sentada. Após a sua demorada explicação, a garota retornou para a casa e vestiu uma roupa que considerou própria para o treinamento. Era um shorts curtíssimo da cor preta com listras vermelhas, um sutiã esportivo que combinava com o shorts, bandagens envoltas a partir dos pulsos até o começo de seus dedos e a mesma coisa nos pés — exceto que começava nos calcanhares e ia até os dedos — e agora mantinha uma posição meditativa. O sábio sapo jogou um pouco do óleo nas costas da garota, que imediatamente começou a se transformar num sapo. Fukusaku pegou seu bastão e, sem dó nem piedade, acertou um golpe nas costas da garota que tombou e tentou massagear a área golpeada.

— Ah, maneira na força, Fuka-sama! — Misa implorou, mas deu continuidade ao esfregar suas costas no chão. — Eu não pensei que seria tão difícil treinar para sentir a energia da natureza. — 

— Já está desistindo, garota? — Fukasaku perguntou, mas aproveitou para dar continuidade. — A verdadeira força só será alcançada através de um rigoroso treinamento. — O sábio se aproximou da jovem Yamanaka caída antes de continuar. — Você possui uma alta quantidade de Chakra. Se você não a tivesse, a energia iria fluir para dentro de você de uma vez. A energia da natureza é muito forte. Apenas pessoas que tem uma grande força de nunca desistirem… são capazes de se tornarem Sannins. — 

[ ۝ ]

Quase um mês e meio depois de iniciarem sua viagem a partir de Sunagakure com destino a Amegakure, Rin e Doro chegaram à famigerada aldeia. Muito diferente de como era no País do Vento, o País da Chuva não tinha aquele nome à toa. A dupla vestia casacos longos impermeáveis por cima de suas roupas comuns, por isso nenhuma parte de seus corpos estava molhada. Os dois silenciosamente caminhavam por uma extensa ponte, mas Amegakure já era visível por causa de suas imensas construções. Os dois foram capazes de perceber sombras em lados opostos num portal com duas guaritas. Provavelmente, eram pessoas que iriam recebê-los antes de acessarem Amegakure. Rin olhou para seu lado direito, desta forma olhando para Doro que movimentou seu braço direito, ou seja, o mesmo em que deixava o disparador de Senbon. Ele não disse nada, mas desviou sua atenção e continuou caminhando. Cada vez ficavam mais próximos do portal, e cada vez mais as sombras tomavam formas masculinas que sorriam maliciosamente. "Nenhum deles tem cara de ser guarda… ou inteligente" o rosado pensou e parou de andar, suspirou e moveu o braço direito, desta forma parando a garota também.

— Qual o assunto aqui, molecada? — O da esquerda perguntou. E olhou para o da direita antes de fazer um sinal bem reconhecível com a mão. — Amegakure está fechada hoje. Sem visitantes. Claro, podemos mudar de ideia de nos darem alguma coisa. —

— Com certeza. — O da direita comentou, mas acrescentou depois de perceber que uma das figuras tinha curvas femininas. — Qualquer coisa serve. —

Rin suspirou. E disparou de encontro aos dois guardas. Ele estava cansado da viagem. Só queria um lugar para descansar e se esquentar. E aquelas duas pessoas estavam incomodando. Ele parou bem no meio dos desconhecidos, ou melhor, guardas farsantes, e manteve um olhar calmo, mas um tom frio de sua voz.

— Vou dar uma coisa a vocês. Essa coisa será o direito de vocês viverem por mais um dia. Ou quinze minutos se voltarem a cruzar o nosso caminho. — Ele comentou. Não subia em momento algum seu olhar. Sua voz em momento algum perdeu aquela frieza e calma. — Se abrirem a boca… vão levar uma surra como nunca levaram em suas vidas, alguns ossos de seus corpos serão quebrados e seu maldito orgulho de estorquista será pisada. Se tentarem um movimento idiota… morrerão para uma dose letal de veneno. Então… saiam do nosso caminho. —

"Eu só quero descansar…" pensou. As últimas quatro palavras foram acompanhadas por um rosnado. Os dois "guardas" caíram de bunda no chão e ficaram praticamente sem palavras. Rin aproveitou essa oportunidade para olhar Doro e fez um gesto para que ela se aproximasse. Então, quando a garota ficou do seu lado direito, a viagem continuou até passarem do portal. Daquela forma, entraram em Amegakure.


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