Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 185
S08Ch17;




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A Yamanaka sentiu um intenso alívio ao escutar as poucas palavras que já eram o bastante para contarem que tudo ficaria bem. Ela se aproximou da cama e lançou um cuidadoso olhar para a kunoichi ali deitada e que estava conectada a vários computadores e com inúmeras medicações no organismo. Misa optou por sentar-se na cama, assim ocupando o lugar vago ao lado da amiga e lhe encarou com uma ligeira preocupação.

— Como está se sentindo? — A Yamanaka perguntou.

— Sentindo? — Rin sussurrou enquanto coçava seus olhos com a mão direita e não demorou em continuar. — Com tanto efeito que essas coisas causam no organismo… me surpreende que ainda esteja acordada. E que esse idiota tenha fé em alguma coisa… —

O moreno olhou para o rosado e rapidamente deixou o chão, aproveitando-se da distração do Uchiha para se aproximar dele e fechar a mão enfaixada em punho e direcionar um soco para o meio de suas pernas. Rin sentiu um arrepio se espalhar por cada centímetro do corpo, assim como uma particular e intensa dor em cada célula de seu corpo, o mesmo juntou as pernas e levou as mãos para a área que recebeu aquele soco ao mesmo tempo que deixava a cadeira e assumia uma posição fetal no chão. Aquele movimento surpreendeu a Yamanaka, mas a mesma acabou optando em ficar na sua, porém olhou com curiosidade para o Hyuga que cruzou seus braços depois de suspirar pesadamente.

— Eu não acredito em divindades, ou existências superiores. Não sou como o idiota do Lich, entendeu? Só estou ameaçando o universo para o caso de tentarem tirar a minha filha de mim. — Tsuyu comentou enquanto mirava seus olhos amarelos no rosado, porém desviou-os para a Yamanaka e deu continuidade. — Vou precisar da sua ajuda pelos próximos dias. —

— A minha ajuda? — A Yamanaka perguntou e levantou uma das sobrancelhas, porém olhou para o lado quando sentiu a mão esquerda da outra kunoichi agarrando sua mão esquerda.

— Respondendo a sua pergunta… estou bem. Aliviada que isso não deu em nada. — Doro respondeu e acabou sorrindo pelo canto dos lábios. Seus olhos exibiam certa preocupação.

— Como bem sabemos, Doro não pode sair da cama até que não haja mais risco do parto acontecer, com isso em mente preciso de alguém para mantê-la distraída. Aquele grupo feminino será de grande utilidade para ela nesse período, então… — O moreno não demorou a se colocar de joelhos e pôr o rosto no chão, ao mesmo tempo suas mãos ficaram próximas do rosto, ou seja, assumindo o Dogeza para a Yamanaka, então deu continuidade. — …por favor, Yamanaka Misa, me ajude. —

O rosado se recuperou daquele soco e manteve-se surpreendido pela ação do moreno. Ele nunca imaginou que o líder da Mangetsu seria capaz de fazer aquele tipo de coisa. Rin levantou as sobrancelhas quando recebeu um olhar duvidoso da Yamanaka, por isso que o mesmo assumiu uma expressão mais séria e cruzou os braços. Ele imaginava que a parceira buscava uma opinião em algum gesto, mas não daria aquele tipo de satisfação para ela, afinal era decisão dela. Misa voltou a olhar para Tsuyu que mantinha aquela posição, então engoliu em seco.

— Tsuyu, por favor. Isso não tem necessidade. — A Yamanaka sussurrou ao mesmo tempo que saia da cama e colocava as mãos nos ombros do moreno, então deu continuidade. — Ficaria mais do que contente em compartilhar meu tempo com ela. —

— Você ouviu a moça, idiota. — Rin disse ao mesmo tempo que já estava de pé e de braços cruzados, então deu continuidade com uma ligeira provocação. — Claro que essa posição combina com você, certamente merece se ajoelhar e abaixar a cabeça para alguém como minha linda noiva, mas não há necessidade mesmo. —

O Hyuga levantou um pouco a cabeça, assim mantendo um rápido contato visual com a Yamanaka, porém não demorou para desviá-lo e reparar na noiva que acabara de levantar o braço direito, assim ganhando a atenção de todos. "Fui mesmo ignorado por esse idiota?" o rosado pensou ao mesmo tempo que fazia beicinho e semicerrava suas sobrancelhas em descontentamento, mas sua atenção estava igualmente voltada para a kunoichi na cama.

— O que foi? — Tsuyu perguntou.

— Só uma recomendação. Não quero atrapalhar seu o dia a dia, Misa. — Doro comentou ao mesmo tempo que dirigia seus olhos púrpuros na Yamanaka, dando continuidade com um tom malicioso assim que concentrou-os no moreno que levantou as sobrancelhas quando se tornou alvo daquele olhar. — Vou precisar de revistas e livros de fantasia e romance, assim tenho o que ler quando ela não estiver por aqui. —

— Não seja boba. Você não vai atrapalhar o meu dia a dia. Seis horas do meu tempo são ocupadas em Konohagakure, depois não tenho o que fazer. — A Yamanaka disse ao mesmo tempo que sentava na cama e mantinha seu olhar na kunoichi.

— E tem Fushin e Ryūsei para ficarem algum tempo aqui. E imagino que você também queira participar disso. — Tsuyu disse enquanto dirigia seu olhar agressivo para o rosado, então deu continuidade. — O que me diz? —

— Você deve estar desesperado se está pedindo por minha ajuda. — Rin disse com um pouco de divertimento. Ele levou a mão direita ao cabelo e o coçou enquanto balançava a cabeça. — Tenho a Rokujūshi, assim implicando no treinamento dos membros, mas acho que dou conta de algumas horas com minha amig-… — Ele não concluiu seu comentário.

— Rin não pode. — A Yamanaka disse.

Rin ficou em silêncio e levantou as sobrancelhas enquanto dirigia seus olhos esverdeados e duvidosos para a noiva que também lhe encarava. Houve um momento de silêncio que não chegou a ser desconfortável. 

— Porque? — Tsuyu perguntou.

— Me encontrei agora pouco com… ele, mas o ele mais velho. — Misa respondeu e cruzou os braços enquanto mantinha seus olhos no parceiro, então deu continuidade. — Pedi para que me contasse sua história, mas ele negou sem pensar duas vezes. —

— Não pensou nas consequências? Ele pode ser perigoso, Misa. — Rin disse ao mesmo tempo que baixava as sobrancelhas e se aproximava um pouco mais da parceira enquanto dava continuidade. — Eu… ele! Ele fez alguma coisa com você? —

— Só conversamos. E se ele fosse perigoso já teria feito alguma coisa a muito tempo, querido. — A Yamanaka comentou e mordeu momentaneamente o lábio inferior, então continuou. — Ele me negou a contar sua história, mas concordou em treiná-lo como meio de preparação para… — Misa não concluiu seu comentário.

— …o dia vinte e dois de Dezembro. — Tsuyu complementou e levou a mão esquerda para o queixo, então continuou e sorriu pelo canto esquerdo dos lábios. — O dia em que todos, com exceção de Doro e Rin, morrerão. —

— Isso mesmo. — A Yamanaka disse enquanto dirigia sua atenção por um momento para o Hyuga, mas logo voltou para o rosado, então continuou. — Apenas você, mais ninguém. E tem que estar lá até às nove da manhã. —

— Eu não poderia mesmo se quisesse. Tenho as obrigações com a Mangetsu, na realidade todos possuem suas respectivas obrigações. — Tsuyu disse e levou a mão esquerda para o cabelo e o coçou com a ponta dos dedos antes de suspirar e continuar. — É um saco que a minha sobrevivência depende dele. —

— Você irá, Rakun? — Doro perguntou.

O rosado desviou sua atenção por um momento, assim concentrando seus olhos esverdeados na kunoichi acamada e depois na Yamanaka, por fim no Hyuga, então suspirou e se aproximou da amiga que conheceu em Sunagakure e pôs confortavelmente a mão esquerda e enfaixada na cabeça dela ao mesmo tempo que aproximava sua testa a dela e fechava seus olhos.

— Vou sim. Não posso deixar que algo ruim aconteça com você. E se Arashi não conhecer o pai… me sentiria culpado pelo resto da minha vida. — Rin sussurrou.

O rosado não demorou em afastar-se, assim reparando nos olhos marejados da kunoichi, por isso aumentou um sorriso cheio de sua gentileza ao mesmo tempo que colocava as mãos na cintura, porém não demorou em perder aquele sorriso.

— Agora não vou conseguir dormir sabendo que tenho um treinamento para ser feito. — Rin disse e direcionou sua atenção para a noiva, então deu continuidade. — Onde ele… eu… ele… — O rosado se ajoelhou e pôs as mãos na cabeça e assumiu uma expressão de desespero e confusão ao mesmo tempo que um pouco de fumaça saia da cabeça, então continuou. — POR HAGOROMO, ISSO É TÃO CONFUSO! —

Todo mundo ficou em silêncio, contudo não demorou para que Tsuyu começasse a gargalhar em aprovação a reação do amigo, assim Doro o acompanhou. Até mesmo a Yamanaka se divertiu com aquela confusão do parceiro, por isso pôs a mão direita em frente a boca para abafar a boa gargalhada. 

— Quer saber onde ele está? — A Yamanaka perguntou quando conseguiu controlar sua gargalhada, então deu continuidade. — Não está muito longe. Tem uma torre com alguns rostos, um desses rostos está com a língua de fora. Ele está lá. —

Tsuyu parou de gargalhar nesse momento, assim como a expressão do rosado tornou-se mais séria. Eles conheciam bem a descrição feira pela Yamanaka, por isso rapidamente trocam olhares que foram bem recebidos por suas parceiras.

— O que foi? — A Yamanaka perguntou.

— Aquele lugar a muito tempo foi conhecido como a Torre de Pain. — Tsuyu respondeu e não demorou para cruzar os braços e dar continuidade. — Também conhecida como base da Shi no Hana, o lugar em que enfrentamos o desgraçado do Ashram. —

— Lá? Beleza. — Rin disse ao mesmo tempo que levantava os braços e entrelaçando os dedos das mãos no processo, assim se espreguiçando e dando continuidade. — Vou lá saber se o treinamento pode começar agora. —

— Quer companhia? Posso chamar Musashi ou Lich, até mesmo Ryūsei, se quiser uma segurança adicional. Acho que devíamos manter um pé atrás com aquele cara. — Tsuyu disse.

— Sei cuidar de mim, idiota. — Rin disse com um sorriso convencido e mostrando a mão direita que logo se fechou em punho, então continuou. — Qualquer coisa é só lutar dando meu máximo. —

— Se você está dizendo. — Tsuyu disse e não demorou para mover o braço direito enfaixado para frente do corpo com o punho fechado, então continuou. — Volte inteiro. —

— Com quem você acha que está falando? — Rin perguntou, mas obviamente era uma pergunta retórica. Ele moveu o braço esquerdo enfaixado para frente do corpo com o punho fechado, então continuou. — Entendido. —

Os punhos se encostam. Hyuga e Uchiha se encaram por um momento, assim vêem confiança naquela rápida troca de olhares. Doro e Misa se olham e suspiram e balançam suas cabeças como se não entendessem o relacionamento de seus parceiros. Rin afastou seu punho e não demorou para se aproximar da Yamanaka e pôs a mão direita na barriga da parceira, usando o polegar para fazer breves carícias e engoliu em seco momentaneamente, então aproximou seu rosto ao dela e se esforçou para não sorrir quando a mesma pareceu pronta para o que viria a seguir. Os dois se beijam com ternura. O rosado sentia os braços da parceira envolverem seu pescoço, ao mesmo tempo ele levava o braço esquerdo para a cintura da mesma e a puxava para mais perto de si. O beijo era terno e gentil, nenhum pouco rápido ou malicioso, apenas proveitoso. E não demorou para ser interrompido pelo rosado que manteve seus olhos verdes concentrados nos azuis por um momento.

— Vá logo. — A Yamanaka sussurrou ao mesmo tempo que tirava os braços do pescoço do parceiro.

— Com certeza. Se ficar mais um pouco, quem sabe acabo mudando de ideia. — Rin disse com um ligeiro divertimento e não demorou para afastar as mãos do corpo da noiva.

O rosado pôs as mãos nos bolsos da calça preta e não demorou para se virar e seguir para o corredor, não se incomodando pelos olhares que recebia dos três indivíduos dentro daquele quarto. "Aquela torre… hm, beleza…" pensou o rosado enquanto seguia para a escada que dava acesso ao andar superior.

[ ۝ ]

O rosado não demorou para fazer aquele caminho. Uma viagem de apenas vinte minutos, mas acabou chegando ao seu destino que era a Torre de Pain, antiga base da Shi no Hana. Ele aterrissou na varanda que havia acima da faceta com a língua e logo se aproximou da e acomodou os braços na beirada e moveu seus olhos para o que havia abaixo dele e assumiu uma expressão mais séria. Sua versão mais adulta encontrava-se sentado e de pernas cruzadas e com os antebraços apoiados em suas pernas e parecia não dar tanta importância para sua repentina chegada.

— Você está adiantado em algumas horas. — Rin (Mirai) disse com aspereza. Ele continuava observando Amegakure, em momento algum olhando para o rosado acima dele.

— Só estava curioso. — Rin disse com seriedade, assim não demorando em dar continuidade quando um sorriso surgiu pelo canto dos lábios. — O que poderia aprender comigo? Que tipo de treinamento me ofereceria? Você encostou na Misa? —

O rosado mais velho soltou um riso provocativo, debochado para falar a verdade, então olhou para cima e depois para trás, dessa maneira enxergando o rosado mais novo que tentava parecer ameaçador ao exibir o Mangekyou Sharingan, porém o mais velho suspirou e não demorou para se levantar e balançar a cabeça em negação a última pergunta.

— Não tenho interesse nela. — Rin (Mirai) disse com certa sinceridade e não demorou para colocar as mãos nos bolsos enquanto continuava observando sua versão mais jovem. — O que poderia aprender comigo? Se engana ao pensar que vou ensiná-lo técnicas poderosas. E o treinamento que posso oferecê-lo? É muito simples. —

O rosado mais velho saltou daquela estrutura, assim alcançando a varanda acima para que pudesse acompanhar o rosado mais novo. Rin (Mirai) exibia uma expressão séria e cansada, quase preguiçosa, enquanto recebia uma atenção quase exagerada, mas ele realmente não se importava com toda aquela atenção.

— Exercícios físicos para modelar seu corpo. Cem abdominais, flexões e agachamentos com corridas de dez quilômetros. — Rin (Mirai) disse ao mesmo tempo que usava uma das habilidades de seu olho esquerdo.

Não demorou para que um portal negro fosse aberto e se mantivesse estável. O rosado mais jovem pareceu surpreso por um momento, mas lembrou-se das vezes que seu pai biológico usou a mesma habilidade para que recebesse um treinamento. Rin olhou para sua versão mais velha em busca de mais esclarecimento, porém o adulto simplesmente suspirou e levou a mão direita para o antebraço esquerdo do mais jovem e o atirou para dentro daquele portal. O rosado mais velho cruzou os braços enquanto via o desespero no olhar de sua versão mais jovem que era sugada para dentro da escuridão, porém não demorou para acompanhá-lo. 

[ ۝ ]

O rosado cairá num terreno esverdeado e triangular. Ele imediatamente levantou uma das sobrancelhas ao perceber que não sentia um peso em seu corpo. E não demorou para olhar para trás, assim reparando em sua versão mais velha que levava as mãos aos bolsos da calça antes de tentar caminhar para longe do mais novo.

— É só isso? — Rin perguntou.

— Não, não é só isso. — Rin (Mirai) respondeu ao mesmo tempo que interrompia sua caminhada e baixando um pouco a cabeça, mas sorrindo pelo canto dos lábios. — Haverá três níveis desse treinamento. O primeiro é de gravidade até de cinco até quinze vezes aumentada e com esses exercícios, no final nós lutaremos usando força bruta, Ninjutsu ou a preferência que tiver. O segundo é de gravidade de vinte até trinta e cinco aumentada e duas vezes mais a quantidade de exercícios, com o mesmo resultado no fim, ou seja, pode escolher a forma que iremos nos enfrentar. —

— E a terceira? — Rin perguntou e engoliu em seco.

— No terceiro nível? — Rin (Mirai) perguntou ao mesmo tempo que movia a cabeça para o lado, assim concentrando seu Mangekyou Sharingan Eterno no rosado atrás dele e alargando um sorriso convencido, malicioso e maldoso, então continuou. — Sem gravidade, nem exercícios. Lutará com meu Susano'o, sem descanso. —

O rosado mais jovem ficou em silêncio. Ele sentia a ameaça naquele olhar, ou melhor, a ameaça que sua versão mais adulta representava. Ele engoliu em seco e não demorou para levar o punho direito para a palma esquerda, assim ocasionando num soco que não surpreendeu sua versão adulta. Rin assumia uma expressão mais séria, quase animada pelo treinamento que receberia a partir daquele momento. Rin (Mirai) desativou seu Mangekyou Sharingan Eterno e aproveitou para fechar o olho esquerdo — Rinnegan — e retornou sua caminhada, dessa maneira tomando distância de sua versão mais jovem que logo sentiu o efeito da gravidade cinco vezes aumentada. Rin não demorou em começar as abdominais, deitando-se com a barriga voltada para cima e os joelhos flexionados apontados para o céu e pés firmes no chão alinhados com o quadril. Seus olhos verdes mantiveram-se concentrados em sua versão mais adulta que continuou caminhando por mais alguns metros até parar e se sentar de pernas cruzadas e cabeça levemente abaixada. 

— Onde aprendeu o Senjutsu? — Rin perguntou. Ele usou um tom mais alto para que o outro pudesse escutá-lo sem problema. 

— Eu esqueci que me concentrava mais nas coisas que fazia com uma boa conversa. — Rin (Mirai) sussurrou com óbvio descontentamento, porém não demorou a aumentar seu tom de voz para que pudesse oferecer a resposta a sua versão mais jovem. — Com Orochimaru e na Caverna Ryuchi com o Hakuja Sennin. Primeiro Orochimaru me deu a marca da maldição para me habituar com o Senjutsu e ganhasse um poder que me era necessário na época, depois de algum tempo abdiquei daquela marca incômoda e passei nos testes da Caverna Ryuchi e me encontrei com o Hakuja Sennin, assim aprendi o Sennin Mode das cobras e soube das diferenças que há no treinamento para o dos sapos. —

— Tem diferenças? — Rin perguntou e levantou uma das sobrancelhas.

— É um pouco grosseira a forma de aprendizado. Hakuja Sennin crava suas presas e injeta a energia natural, ou seja, dane-se se a pessoa terá ou não controle… soube que muitas pessoas morreram nesse processo. — Rin (Mirai) respondeu e levou a mão direita para o cabelo, assim coçando-o com a ponta dos dedos e dando continuidade. — Pelo que sei, no Monte Myoboku eles são mais cuidadosos e usam um tipo de óleo sagrado. —

— Misa usa Kage Bunshin para reunir energia natural enquanto luta, mas parece que você não usou uma única vez. — Rin disse.

— Como gosta de saber da vida dos outros… — Rin (Mirai) sussurrou em óbvio desgosto, afinal não tinha qualquer vontade de conversar, mas assim mesmo fez questão de respondê-lo. — …não usei mesmo. É porque tenho mais experiência com o Senjutsu do que ela. — 

Era uma meia verdade. Ele podia reunir Senjutsu com mais facilidade por causa da experiência mesmo, mas também por causa das células de Senju Hashirama em seu corpo e por uma pequena quantidade das células de Jūgo — algo que não mostrou para a Yamanaka — assim podendo reunir a energia natural mesmo em movimento. Rin ficou em silêncio com aquela resposta, mas concentrou ainda mais seus olhos esverdeados na sua versão mais adulta, dessa vez com mais seriedade. Ele observou aquele único olho ônix e imaginou quais histórias tinham a ser contadas por aquela pessoa, mas supôs que a mesma não gostaria de conversar — e estava certo — e por isso se concentrou em suas abdominais naquela gravidade cinco vezes aumentada.


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