Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 183
S08Ch15;




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Os quatro saíram da lembrança. Tsuyu dirigiu seu olhar para sua noiva e depois para a barriga dela e levou a mão direita para frente da boca ao mesmo tempo que semicerrava suas sobrancelhas, enquanto isso Rin olhava para as mãos e fechava-as por um breve momento antes de levantar a cabeça e direcionar a atenção para a pessoa idêntica a ele que estava de braços cruzados e aguardando pelas eventuais reações. Doro levou a mão esquerda para frente dos lábios e fechou seus olhos ao mesmo tempo que seus joelhos cederam, soluçou e olhou para o lado esquerdo quando sentiu um toque acolhedor no ombro. Era a Yamanaka que a confortava.

— O que significa isso? — Rin perguntou.

— É o que parece. Doro, em dois dias, entrará em trabalho de parto, mas a criança não resistirá. — Rin (Mirai) respondeu ao mesmo tempo que sustentava um olhar sério para aquelas pessoas. 

— Como assim não resistirá? — Tsuyu perguntou áspero e não pensou em quaisquer consequências quando se aproximou do rosado mais velho. Seu olhar era uma mistura de ódio e medo.

— Sabe o que quero dizer. — Rin (Mirai) respondeu. Ele não sentia-se ameaçado por receber aquele olhar do moreno, nem mesmo incomodado pela aproximação. — Arashi será uma criança natimorta se… —

— CALADO! — Tsuyu gritou.

O Hyuga direcionou seu braço direito para trás ao mesmo tempo que sua mão era fechada em punho, então moveu o braço para frente e de encontro ao rosto do rosado mais velho, contudo seu punho sequer chegou a encostá-lo, afinal uma força invisível e originária do antigo mascarado o repeliu e atirou-o para trás, ou seja, de volta aos companheiros que pareciam inconformados com aquilo. O Hyuga caiu de costas no chão, porém levou alguns segundos para se ajoelhar e ranger agressivamente seus dentes. Rin olhou inicialmente para o amigo, mas não demorou em retornar sua atenção para a sua versão mais adulta.

— Você disse "se"... — Rin murmurou e engoliu em seco e ignorou que a atenção de todos se voltou para ele, então continuou. — …o que devemos fazer? O que tentou fazer para evitar o nascimento? Quem sabe possamos fazer diferente para que não haja o nascimento. —

— Eu? Fiz absolutamente nada. — Rin (Mirai) respondeu e abaixou a cabeça ao mesmo tempo que levava a mão direita para trás da cabeça e usava a ponta dos dedos para coçar a região, então continuou. — Agi como um novato quando isso aconteceu e me atrapalhei por causa dos meus sentimentos, então não pensei nas maneiras de evitar o nascimento… nessa época só queria que houvesse um pouco de alegria. — 

O Hyuga não se aguentou. Ele disparou novamente ao encontro do rosado mais velho e saltou ao mesmo tempo que girava seu corpo para um chute no canto esquerdo do rosto dele, contudo acabou tendo sua perna segurada pela mão esquerda do mais velho que não havia sequer levantado a cabeça, mas isso não foi tudo que aconteceu. Uma imensa cobra branca de olhos carmesins saiu da manga da roupa do rosado mais velho e se envolveu no moreno, mas principalmente em seu pescoço e abriu a boca para mostrar as presas. O rosado mais velho fechou o olho esquerdo, ou seja, aquele púrpuro com ondulações e seis tomoes.

— Vou ter que enforcá-lo para que mantenha a calma? — Rin (Mirai) perguntou ao mesmo tempo que concentrava seu olho ônix no moreno, mas não demorou para que desse continuidade. — Não respondi todas as perguntas. Ainda tenho que explicar como farão para evitar que esse nascimento aconteça. —

O Hyuga pareceu surpreso, assim distraindo-se com a cobra que parou de envolvê-lo e causando sua queda no chão. O moreno concentrou os olhos amarelos e sérios no rosado mais velho que cruzava os braços com confiança. Rin (Mirai) levou a mão esquerda para dentro do bolso da calça preta e tirou um papel dobrado de dentro e estendeu seu braço para que sua versão mais nova pegasse o conteúdo. E foi exatamente isso que o jovem Uchiha fez e não demorou para que abrisse o papel e lesse o que estava escrito. "É a minha letra…" pensou o rosado que semicerrou momentaneamente as sobrancelhas.

— Ritodrina… — Rin sussurrou e levantou as sobrancelhas, porém não demorou em desviar sua atenção para Doro que parecia curiosa, por isso que deu continuidade. — …Terbutalina e Atosibana. —

— Quais os efeitos dessas coisas? — A Yamanaka perguntou e levantou uma das sobrancelhas quando recebeu uma estranha atenção do rosado mais velho. — O que foi? —

— Não é nada. — Rin (Mirai) respondeu e concentrou sua atenção na kunoichi de Sunagakure e não demorou para dar continuidade com um tom mais suave. — Você deve saber os efeitos. Gostaria de explicar? — 

A kunoichi sabia que devia se manter calma. Havia uma chance alta da criança em seu ventre ser salva por causa daquela incomum aparição. Ela respirou fundo e expirou lentamente ao mesmo tempo que se levantava e cruzava seus braços abaixo dos seios.

— Certo, vamos lá… — Doro disse e fechou momentaneamente seus olhos e tentou se concentrar naquelas três palavras, então deu continuidade. — Atosibana: é uma modificação química da oxitocina e inibe a ação desse hormônio no útero, o que causa inibição das contrações uterinas, atuando como tocolítico. Antagoniza as contrações uterinas e induz o estado de repouso uterino. As contrações uterinas são significativamente reduzidas em 10 minutos e atingem um estado de repouso uterino estável por 12 horas. — Doro mordeu bem leve seus lábios, mas não demorou para continuar. — Terbutalina: Não recomendo, afinal causaria cinetose, tremores, dor de cabeça em mim, e hipoglicemia no bebê. —

— Só ela para contestar a si mesma, mas está certa. — Rin (Mirai) sussurrou praticamente inaudível. 

— Eu não sei o que é Ritodrina. — Doro disse e sentiu as bochechas se esquentarem um pouco, mas deu continuidade. — Tenho que pesquisar. O que mais está escrito? —

— Deverá ficar na cama o máximo de tempo possível e saindo apenas para banhos rápidos, não mencionando que não poderá levantar nada que seja mais pesado que um prato. — Rin (Mirai) se adiantou e levou a mão direita para trás da nuca e a coçou ao mesmo tempo que dava continuidade. — Ficará presa a monitores e sondas intravenosas. E um catéter em sua coxa direita que será ligada a uma bomba acionada em sua perna e que ministrará um fluxo constante dessas drogas em seu fluxo sanguíneo. —

— Só isso? — Tsuyu perguntou e voltou a ficar próximo do rosado mais velho e apontou para a noiva com o indicador direito, então continuou. — Só isso e ela ficará boa? Essa criança não será prematura? —

— Não me lembrava que você era tão incômodo. — Rin (Mirai) comentou ao mesmo tempo que semicerrava seu olho ônix, então suspirou e deu continuidade ao indicar a kunoichi de Sunagakure com um movimento do queixo. — Foi o que ela me passou ao supor que essas coisas seriam para uma paciente. Acredite ou não, mas não gosto de incomodá-la com as situações médicas, mas enfim… funcionará sim. E Rin… — Ele concentrou seu olho ônix no rosado mais novo.

— Ahn… sim? — Rin perguntou.

— Catéter, monitores e sondas intravenosas são coisas que aquela cobra possui nos laboratórios. — Rin (Mirai) comentou, porém não demorou para dar continuidade quando percebeu um detalhe. — Você está me encarando demais. Ainda não acredita que somos a mesma pessoa? —

— Você pode ser um inimigo que usou o Henge no Jutsu e está aguardando o momento para nos atacar pelas costas, até onde sei… — Rin não concluiu seu comentário.

— Quando descobriu a funcionalidade do Karasuki na mente de Sasuke… a primeira pessoa que cogitou salvar ao voltar no tempo foi Katsuryoku Tsuko. — Rin (Mirai) o interrompeu e não se importou pelos olhares se voltarem ao mais jovem, porém não demorou em dar continuidade. — Já adianto que isso não funcionará. O futuro já aconteceu, não tem como mudá-lo com ações no passado. Sim, dá para salvar Tsuko, contudo isso cria uma ramificação na linha cronológica, ou seja, uma divisão. É impossível salvar alguém no passado, voltar para o seu próprio tempo, ou seja, o futuro, e esse alguém estar vivo. —

Rin ficou em silêncio, porém suspirou e se aproximou de Tsuyu e pôs a mão direita em seu ombro, então sorriu e olhou para Doro que parecia preocupada e com razão, então voltou a olhar o Hyuga.

— Vou até Orochimaru-sama pegar essas coisas, você vai para a clínica pegar o máximo possível dessas medicações. — Rin disse, contudo não demorou em voltar sua atenção para a sua versão mais velha, então continuou. — O parto… as contrações… começaram por volta de que horas? —

— As duas da manhã já tinha dois centímetros de dilatação. — Rin (Mirai) respondeu.

A Yamanaka deu um passo adiante, assim ganhando a atenção do noivo que lhe encarou e balançou discretamente a cabeça, porém a mesma não percebia o movimento, afinal sua atenção era apenas no rosado mais velho que a encarou com a mesma sombriedade. Misa semicerrou por um momento as sobrancelhas.

— O que houve? — Misa perguntou.

— Tem que ser mais específica, Misa. Muita coisa aconteceu. — Rin (Mirai) disse ao mesmo tempo que levava as mãos aos bolsos da calça e abria seu olho esquerdo.

— Você não era feliz? Não estamos felizes, Rin? Descobrimos essa gravidez, então você não está contente? — Misa perguntou, contudo as duas últimas perguntas foram direcionadas para o rosado mais novo.

O rosado ficou em silêncio por um momento. Era óbvia a felicidade que sentia recentemente por causa da descoberta da gravidez, mas não apenas por isso. Sua felicidade era constante por causa de sua união com a Yamanaka. 

— Hm, sobre isso. Nós brigamos e nosso relacionamento começou a piorar a cada dia. É meio complicado apenas contar, por isso acho melhor mostrá-los. — Rin (Mirai) disse e não demorou para fechar o olho direito e murmurar. — Genjutsu: Sharingan. —

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Rin abriu seus olhos no momento que sentiu um chute no canto esquerdo do corpo, nas costelas para ser mais exato, por isso se encolheu momentaneamente enquanto a dor espalhava-se pela região e mordia os lábios, porém abria seus olhos e assim reparava na responsável pelo chute: Yamanaka Misa. A noiva subirá até o telhado do hospital em Yattsuhoshi para acordá-lo daquela maneira horrível.

— O que diabos você está fazendo? — Misa perguntou com agressividade. Seu tom era um pouco alto.

— Pergunto a mesma coisa… tenho apreço pelas minhas costelas intactas… — Rin disse.

— Você tinha que me levar até Konoha a mais de cinco horas! Você agiu de maneira irresponsável e preferiu passar seu tempo dormindo! — Misa disse.

— Isso é motivo para me acordar assim? Eu acho que me machucou… — Rin murmurou.

— Você é um idiota! É sério que está fazendo gracinha? É um assunto sério, Rin! Tinha que me levar para Konoha e onde te encontro? Aqui! E para piorar? Dormindo! — Misa disse e levou a mão direita para o cabelo e suspirou antes de dar continuidade. — Você não tem palavra alguma! Sua única obrigação era me levar para Konoha! Sua única! —

Rin se levantou e não demorou para levar o indicador direito para o peito da noiva, então assumiu um olhar mais sério.

— Eu não tenho palavra? Jura que dirá isso para mim, Misa? E como assim minha única obrigação era te levar para Konoha? — Rin perguntou ao mesmo tempo que aumentava um pouco o tom de voz, assim dando continuidade. — Você está doida? Bateu muito forte com a sua cabeça? Eu faço o possível e o impossível para cumprir com minha palavra! Se eu prometo alguma coisa dou meu máximo para cumpri-la! —

— Rin, fale mais baixo… — A Yamanaka ordenou.

Rin olhou discretamente para as pessoas abaixo, cada uma delas tendo a atenção voltada para o casal que brigava, porém ele retornou seu olhar para a garota.

— Não me dê ordens. Você que começou, sua idiota, agora escuta. — Rin disse e então começou a gargalhar só mesmo tempo que seus olhos marejam, não demorando para continuar. — Minha única obrigação era te levar para Konoha? Nossa! Nossa, Misa! Que egocêntrica! Será que eu devo beijar seus pés e louvá-la? — Rin perguntou com deboche, porém logo continuou antes que ela tivesse a oportunidade de replicar. — VOCÊ NÃO É MINHA OBRIGAÇÃO! QUER IR PARA KONOHA? VÁ ANDANDO! MINHA OBRIGAÇÃO É O MEU GRUPO, NÃO VOCÊ QUE SABE SE CUIDAR. EU TENHO RESPONSABILIDADES COM O MEU GRUPO, TREINÁ-LOS E MELHORAR O GRUPO. TENHO QUE ME REUNIR COM KAGES E DAIMYOS, TENHO QUE ENCONTRAR O WAR E MATÁ-LO ANTES QUE MACHUQUE ALGUÉM, ESSAS SÃO AS MINHAS RESPONSABILIDADES, NÃO VOCÊ… 

O rosado não concluiu seu comentário, pois teria muito a ser dito ainda. Isso só não acontece por causa da Yamanaka que levou a mão direita para o rosto dele, assim o estapeando. O rosto dele se moveu para o lado com aquele tapa, mas não demorou para que voltasse a encontrar seus olhos — Mangekyou Sharingan — com os azuis da garota. 

— Desgraçada… — Rin sussurrou.

[ ۝ ]

A ilusão teve seu fim. E com isso o rosado mais jovem olhou para sua parceira com uma certa confusão, porém voltou sua atenção para o rosado mais velho. Ele se lembrava dos fatos e certamente não aconteceu daquela maneira em Yattsuhoshi.

— Usei o Henge no Jutsu em Yattsuhoshi e me encontrei com você naquele dia, Misa. — Rin (Mirai) disse. 

— E isso interferiu no parto? — Rin perguntou ao mesmo tempo que levava a mão direita para a testa. Ele nunca imaginou que diria aquelas coisas para sua parceira.

— Foi uma bola de neve. — Rin (Mirai) disse e suspirou, então deu continuidade quando percebeu um silêncio incômodo. — Por causa dessa briga não me vi na obrigação de protegê-la com o Susano'o quando passamos pelo deserto, assim o ferrão do verme da areia te atingiu. —

— Eu morri? — A Yamanaka perguntou e levantou uma das sobrancelhas.

— Não. A toxina que há no ferrão dos vermes não tem essa letalidade toda. Em homens e mulheres causa no máximo uma dor de cabeça, mas em gestantes… o aborto. Você sangrou quase uma hora depois de atingida e soubemos disso por causa de Saryu que te indicou alguns medicamentos logo em seguida, mas ficamos para baixo com essa notícia. — Rin (Mirai) respondeu. 

Todos ficam em silêncio. Um silêncio bem pesado, mas o rosado mais velho não deu a mínima para aquela sensação incômoda.

— Nessa altura do campeonato já estava bravo e triste, não me concentrei direito na cirurgia dos gêmeos siameses e os dois faleceram e tive um pouco de dificuldade na minha reunião com o Kazekage, piorando só por causa do seu repentino desaparecimento. Me deixando frustrado, entristecido e preocupado. E quando apareceu… você só me disse que foi levada para o Monte Myoboku. — Rin (Mirai) respondeu. Suas mãos estavam trêmulas e seu olhar mais sombrio.

— Houve uma profecia. Ōgama Sennin profetizou que me encontraria numa bifurcação num dia de neve em Amegakure. — Misa disse.

— Dia de neve? — Rin (Mirai) disse e levantou as sobrancelhas, porém rangeu os dentes e fechou sua mão direita com muita força.

— Porque estou sentindo que esse dia de neve não é um bom sinal? — Rin perguntou e cruzou os braços, porém suspirou e não demorou para dar continuidade. — Sendo eu, sei bem como valorizamos esconder alguns tipos de informações até o último instante, mas acabamos de saber de um nascimento que acontecerá em dois então, então não enrole e conte o que sabe, ou melhor, o que experienciou. —

— Sem enrolação? Está bem… — Rin (Mirai) disse e novamente não demorou para concentrar seu olho esquerdo em cada um deles, então pronunciando. — Genjutsu: Sharingan. —

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Era vinte e dois de Dezembro. E não estava apenas frio em Amegakure, como também uma boa cobertura de neve cobria as ruas e os terraços dos incontáveis prédios. A temperatura era por volta de 5°C. E não era nisso que o rosado estava interessado enquanto caminhava por uma rua com boas roupas para mantê-lo aquecido. Ao seu lado esquerdo encontrava-se Sirius que parecia descontente com a saída, mas o rosado não dava a mínima para aquilo. Rin possuía as mãos nos bolsos de seu casaco e ajustou o cachecol vermelho para esconder mais seu rosto. O olhar do rapaz deixava em evidência todo o sentimento de amargura nos últimos dois meses. 

— Eu só queria dar um fim para essa dor no meu peito. — Rin sussurrou e moveu discretamente seus olhos verdes para o canídeo ao seu lado. — Sirius, o que acha de convencer Misa a parar de espalhar coisas ruins a meu respeito? Se latir algumas vezes, quem sabe, ela não para e podemos dar um jeito no que restou do nosso relacionamento? Eu já estou cansado, meu amig-... —

O rosado não concluiu seu comentário, afinal houve um tremor e um barulho alto, por isso que não demorou em atirar seu Mangekyou Sharingan e olhou para os lados em busca de ameaça, mas as pessoas que andavam na rua não faziam a mesma coisa que ele, na realidade todas olhavam para trás, por isso que seguiu o olhar e levantou as sobrancelhas ao reparar nas imensas estalactites de gelo que saiam do Coliseu, ou melhor, de parte daquela grande construção já bem danificada pelas estalactites. Ele rangeu seus dentes e não demorou para usar o Raiton: Hageshii Senkō e disparar naquela direção e deixar o cachorro para trás. O rosado não apenas correu pelas ruas, como também por entre telhados e assim foi ganhando cada vez mais altura até chegar naquela grande construção, porém não entrou de maneira convencional, indo em queda livre, ou seja, diretamente para o chão, da mesma forma que um raio. E não demorou para olhar para os lados com uma nítida preocupação enquanto uma neblina gélida cobria toda aquela arena. Seus olhos especiais se concentraram na área VIP que estava completamente destruída. Ele disparou de encontro a área VIP e fechou sua mão direita em punho enquanto se aproximava e no último segundo tentou um soco, contudo só serviu para criar rachaduras que se espalharam. Ele pode identificar os corpos dos amigos dentro daquele gelo, mas perfurados por outras estalactites, ou seja, mortos.

O rosado escutou uma gargalhada. E olhou para a arena, assim enxergando a pessoa que menos esperava ver naquele dia, ou seja, War. E o rosado não demorou para retornar para a arena e manter seus olhos puramente odiosos direcionados para o rapaz. Ele de alguma forma sentia uma imensa dor em sua cabeça… era como se algo imaginário se rompesse.

— Matar… vou matar… eu vou matá-lo… — Ele sussurrou ao mesmo tempo que fechava suas mãos em punhos com força ao ponto de sangue escorrer por eles, assim gargalhando um pouco. — …EU. VOU. MATÁ-LO. —

E então… toda aquela névoa gélida seguiu para perto do rosado, circundando-o. A pressão do ambiente se tornou mais densa e não demorou para que aquela energia escura cobrisse seu corpo. A mesma energia do Susano'o, porém dessa vez condensando por um momento antes dele berrar ruidoso, então aconteceu. Seu Susano'o de forma esquelética apareceu por inteiro ao mesmo tempo que seu olhar continuava cheio de ódio. E sem qualquer dificuldade uma armadura cobriu no corpo esquelético, mas aquela era a mudança básica. Seu Susano'o tomou a forma completa contendo uma armadura inteiramente preta e cabelos na tonalidade púrpura e feito de chamas, olhos roxos brilhantes, dois chifres negros e curvos com garras afiadas e complementando com uma capa obscura e esfumaçante. A técnica humanóide — tão grande quanto qualquer prédio de Amegakure — levantou o braço direito e não demorou para que o cabo de uma espada fosse formado a partir das chamas do Ame-no-hohi e a lâmina sendo um exímio uso do Chidori em sua Manipulação de Forma mais elevada possível. O Susano'o baixou seu braço, direcionando toda aquela carga elétrica para o chão.

[ ۝ ]

Todos saíram daquela ilusão ou memória, todos olham boquiabertos para o rosado mais velho que parecia descontente em compartilhar aquela memória, mas ao mesmo tempo aliviado.

— War atacou naquele dia, matando no processo vocês… — Rin (Mirai) disse e indicou inicialmente a Yamanaka, porém não demorou para apontar para Tsuyu e depois Musashi, Lich e Ryūsei que estavam inconscientes. — …apenas Doro sobreviveu naquele dia por ter ficado em repouso, mas em resumo… todos morreram e a Mangetsu foi extinta. —


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