Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 123
S05Ch29;




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Ainda era o mesmo dia que Yamanaka Misa recebeu aquela notícia. Não avançou nem mesmo um segundo desde que Sakura divulgou o acontecimento. A garota pôs a mão direita em seu cabelo e devagar o alisou para trás, mas assim que chegou a parte de trás da cabeça sua mão se moveu e foi parar em frente a boca e a cobriu. Sua mão esquerda repousava na barriga e sentia que tudo começava a se revirar, mas devia se sentir agradecida por não ter enchido seu estômago nas últimas horas, pois com certeza acabaria vomitando. A atenção da garota pairou sobre a porta deslizante do quarto, por um momento esperando que não passasse de uma brincadeira e que o rosado surgisse com algumas flores e uma expressão de contentamento por ela ter acordado, mas ele não apareceu, em vez disso foi Usugurai que entrava com as mãos nos bolsos da calça escura e usando o pé esquerdo para deslizar a porta e costumeiramente seu cabelo comprido negro estava solto. E ele não escondeu o alívio ao reparar na garota acordada, mas aquilo se transformou em preocupação quando percebeu o olhar incomum dela.

— Quem morreu? — Usugurai perguntou e lentamente transformou seu olhar preocupante em algo mais sério. 

— Ninguém. — Sakura disse.

— Onde você estava? — Misa perguntou enquanto seus olhos azuis ficaram, uma vez mais, marejados.

— Interrogatório. Encontramos uma cigana que esteve numa festa com sua caravana e que algumas coisas foram roubadas e tive que interrogar um monte de gente. Além disso, não me contaram o que havia acontecido até depois de ter acabado com aquela idiotice. — Usugurai respondeu e voltou sua atenção para a única médica do cômodo e tirou as mãos dos bolsos antes de continuar e pôs em sua cintura. — Como eles estão? —

— Miura terá que passar por tratamento psicológico, felizmente temos como fazer isso na Clínica Infantil de Assistência Médica Mental, aqui mesmo no Hospital. — Sakura respondeu. Ela não havia entrado em detalhes antes, mas era diferente quando lidava com o parente responsável. — No momento, está sedado para não se machucar, mas se não receber esse tipo de tratamento pode ser que acabe desenvolvendo um estresse pós-traumático. Sem contar que houve dano em seu intestino, mas isso fomos capazes de resolver durante o Chikatsu Saisei no Jutsu. Quanto a Kaisō… houve muitas pancadas em sua cabeça, isso acometeu numa fratura craniana que se desenvolveu num traumatismo craniano, tentamos resolver com o Chikatsu Saisei no Jutsu também, mas só saberemos o resultado quando ela acordar, além disso resolvemos um problema no fígado por causa de uma perfuração, mas não está correndo risco de vida. Já Misa… seus machucados eram superficiais e não apresentavam risco para a saúde dela… está apenas descansando por ter esgotado completamente sua reserva de chakra, por isso tem a necessidade de repouso contínuo. —

— E quanto ao garoto? — Usugurai perguntou.

— Miura? — Sakura perguntou e levantou uma das sobrancelhas. Parecia não ter compreendido a pergunta do moreno.

— Rakun ou Rin, não me importo como o chamam. Ele está bem? — Usugurai perguntou e aproveitou para cruzar os braços e olhou para a garota de cama. — São noivos, quer eu goste ou não, mas acabará se tornando parte da minha família. Então, qual a situação dele? —

— Veja bem, Usugurai-san… — Sakura tentou dizer alguma coisa, mas foi interrompida.

— ...você me disse muito pouco. Me diga o que aconteceu com ele. — Misa disse e retirou a coberta fina esbranquiçada de cima dela e sentou-se na beirada da cama. — Eu quero ir vê-lo. Me dêem uma cadeira de rodas e levem-me até ele. —

— Ah, tudo bem. Posso dizer o que aconteceu quando estivermos lá. — Sakura disse e suspirou como se estivesse um pouco desconfortável com a situação, mas entendia bem a preocupação de ambos, pois até mesmo ela estava preocupada.

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E assim aconteceu. Sakura conseguiu uma cadeira de rodas e assim pôs a garota no transporte de duas rodas e a guiou por alguns corredores com Usugurai em seu encalço. A viagem continuou mesmo quando acessaram a UTI — Unidade de Tratamento Intensivo — e passaram por um corredor até virarem à esquerda e chegarem à porta de um quarto que a única rosada do grupo teria ido algumas horas mais cedo lá. E assim a mulher deslizou devagar a porta para que desse acesso ao interior da acomodação, desta forma os três puderam ver o que havia no quarto. Tudo o que tinha dentro era uma cama branca com lençóis igualmente brancos, porém com alguém ocupando-a. E esse alguém era Rin que parecia estar tirando um cochilo como era de hábito. Ele possuía um conector em seu indicador direito e mais outro em alguma parte dentro da camisa branca, ambos conectados a um computador que mostrava seus sinais vitais — enfraquecidos — e fazia um irritante e ao mesmo tempo tranquilizante barulho de "bip" contínuo. A expressão do rosado era de pura tranquilidade… quase como se fosse abrir seus olhos a qualquer momento e soltar um "e aí? Tempo bom para descansar, né?", mas parecia meio óbvio de que aquilo não aconteceria. A médica guiou a cadeira de rodas para o lado direito da casa e deixou que a loira observasse atentamente o garoto e um fino sorriso tomou seus lábios quando a mão dela descansou sob a mão dele. Então, Sakura voltou sua atenção para Usugurai que parecia surpreso pela situação que o corpo do rosado se encontrava.

— Vamos lá. Ele esgotou completamente a reserva secundária de chakra, por isso devia encontrar-se numa situação semelhante à dela… — Sakura apontou para a Yamanaka que nem se dignou a subir o olhar para a kunoichi das lesmas.

— Secundária? Ele tem duas? — Usugurai perguntou.

— É uma história longa, mas em resumo sim, ele tem duas reservas de chakra. Então… — Sakura disse e olhou para o garoto inconsciente na cama e cruzou os braços abaixo dos seios. — ...houve uma fratura craniana, mas ela não se desenvolveu, por isso não há risco dessa parte, mas assim mesmo tomamos muito cuidado com ele. A situação dele era crítica, afinal perdeu muito depressa uma quantidade absurda de sangue… e aparentemente algumas costelas estavam quebradas e perfurando seus pulmões e rins, mas muita coisa foi resolvida… — Os olhos esverdeados como esmeraldas da kunoichi se concentram no lado esquerdo do corpo do garoto, ou melhor, na ausência do braço dele a partir do ombro. — ...cuidamos de todos os ferimentos com o Chikatsu Saisei no Jutsu, mas acontece que ele não acordou mais desde então. —

— Há uma previsão? — Misa perguntou.

— Alguns meses na melhor das hipóteses… — Sakura respondeu assim que baixou sua cabeça para olhar a Yamanaka cujos lábios estavam trêmulos. — ...estamos positivos com isso, pois não há necessidade de respiradouros, além disso não houve qualquer ataque cardíaco. Ele está em vigília constante. —

— Quem fez isso com ele? — Misa perguntou.

E ali estava. O terreno perigoso de oferecer as respostas certas. Ela sabia bem o que tinha acontecido, afinal Sasuke lhe relatou quando sentia-se um pouco melhor, contou até mesmo que Naruto "se sacrificou" para a fuga deles. 

— Eu senti um chakra pesado mais cedo. Tem alguma relação com isso? — Misa disse e voltou a insistir na pergunta e manteve sua cabeça direcionada para a kunoichi das lesmas.

— Um chakra pesado? — Usugurai perguntou.

— Tem. — Sakura respondeu e não se importou com o olhar recebido pelo moreno logo atrás dela. Ela continuou quando a garota pareceu aguardar por mais respostas. — Sasuke-kun conta que lutaram bravamente, mas o inimigo era demasiadamente forte e ele… — A kunoichi olhou para o rosado acamado antes de continuar. — ...lutou bravamente e deu o máximo, mas nem isso foi o suficiente. No fim… Sasuke-kun escapou com Rakun. Isso é tudo que posso dizer. —

Usugurai e Misa ficaram em silêncio. E entenderam que se o Sétimo Hokage não foi mencionado nesse "escaparam" era porque alguma coisa tinha acontecido, mas o moreno tinha uma pequena sensação de que em breve Konohagakure teria o Hokage. A garota obviamente que optou por continuar em silêncio e olhou brevemente para a janela ao lado esquerdo da cama e que dava vista para um jardim com um banco e uma árvore plantada a alguns meses. Ela olhou para o pai.

— Compre um vaso. Não precisa ser o mais bonito, papai. E… — Misa levou a mão esquerda ao cabelo e sentiu as bochechas se esquentarem. Em muitas vezes lembrava-se do noivo mencionar que seu aroma era de jasmim. E por isso deu continuidade. — ...jasmim. Por favor, traga um vaso com jasmim. —

— Hm? — Usugurai disse e suas sobrancelhas se moveram um pouco. Ele parecia incomodado por ter de comprar uma planta, mas aquilo era pedido de sua amada filha, então aceitaria como todo prazer. — ...tá, tudo bem. —

— Ele vai gostar. Ele vive falando que meu cheiro é de jasmim. — Misa disse e passeou a mão esquerda por seu cabelo enquanto suas bochechas estavam coradas.

Usugurai engoliu em seco e se aproximou da porta. Ele não queria saber em quais momentos que o garoto dizia aquilo para sua filha, em quão próximos ficavam para que ele sentisse o perfume natural dela. Bom, ele não queria perguntar, mas obviamente que suas orelhas quentes foram mais do que suficientes para um tipo de interpretação. Misa e Sakura se olham e, por mais que o momento não fosse adequado, soltaram risinhos maliciosos de uma para a outra.

[ ۝ ]

O coma do rosado era carregado de curiosidade. Parecia mesmo que ele estava apenas dormindo e acordaria a qualquer momento, mas na realidade sua consciência estava em outro lugar. Ele abriu seus olhos esverdeados e reparou no céu escuro e pouco iluminado, ou melhor, em todo o ambiente escuro e familiar, afinal de contas já o visitará algumas vezes. Ele logo suspirou e usou o cotovelo e depois a mão para servirem de apoio ao seu corpo e assim se sentou e deixou a perna direita com o joelho levantado enquanto a esquerda estava deitada e passava o pé direito por trás do calcanhar esquerdo, então levou o braço para o joelho e levantou sua cabeça. Lá se parecia bastante com o pesadelo que teve após descobrir que seus amigos tinham morrido, mas faltava a espessa névoa por onde sairiam e iriam chamá-lo de mentiroso ou coisa do gênero, contudo ele já não se sentia culpado por aquelas mortes. Ele sabia bem que lugar era aquele e baixou um pouco de sua cabeça quando sentiu uma respiração pesada em sua nuca, então moveu seu rosto um pouco e assim apreciou a grande Besta de uma Cauda lhe observando.

— Eu não morri. Estou certo? — Rin perguntou.

— Por pouco. — Shukaku disse. Sua voz era estranhamente carregada por um tom ébrio e divertido.

— Então, o que estamos fazendo aqui? Vai me dar um conselho ou algo do tipo, Shukaku-sama? — Rin perguntou.

— Não seja idiota, garoto. — Shukaku disse e levantou seu rosto com os olhos fechados e exalando um antigo orgulho, mas baixou sua cabeça e prestou atenção no garoto e levou a mão direita para a cabeça dele e o cutucou com o indicador. — Só estamos aqui, porque achei que seria mais interessante do que deixá-lo dormindo sem nada para fazer, entendeu? A grande encarnação da areia está lhe fazendo um favor. —

— Oh, então sou imensamente grato. — Rin disse ao mesmo tempo em que era cutucado pela Besta de Cauda. O garoto dizia aquilo com um pouco de divertimento. Lidar com Shukaku era uma coisa prazerosa. — Eu não sabia que o grande Shukaku-sama, a Encarnação da Areia, a melhor Besta de Cauda, possuía um coração tão justo. O que seria de mim sem ele? —

Os cutucões pararam. E ele reparou na Besta de Cauda curvar o corpo maciço e aproximando o amedrontador rosto e semicerrando os olhos amarelos e penetrantes. A bocarra de Shukaku se abriu e um pouco de ar saiu de dentro dela, mas parecia que a Besta de uma Cauda estava sorrindo, ou melhor, se divertindo.

— Você é um puxa saco, garoto. Não zombe de mim ou vou matá-lo, entendeu? — Shukaku disse.

O rosado ficou em silêncio. Ele poderia acreditar que a Besta de Cauda realmente o mataria, ou aquilo era apenas um pouco de desconcentração, por isso que o rosado formou um bico em seus lábios com o sonoro "pfft" e depois abriu sua boca e começou a gargalhar animadamente e jogou seu corpo para trás, desta maneira deitando-se e não se incomodando quando Shukaku tornou a afastar o rosto.

— Tá, tudo bem. — Rin disse e levou a mão para trás da cabeça e a usou como travesseiro. — Você viu a luta? —

— Tenho um pouco do meu chakra em você, por isso pode ter certeza que estou acompanhando os seus passos. E quando senti aquele ódio do outro dia… me pareceu com o de uma Besta de Cauda. — Shukaku disse. Ele conhecia o garoto o suficiente para saber que aquele ódio seria apenas temporário.

— Está acompanhando tudo? Até… — Rin disse e voltou a se sentar e a cruzar as pernas e observar a Besta de Cauda.

— TOLO, IDIOTA! — Shukaku disse com a bocarra perto do rosado. Ele entendia bem o que o garoto estava tentando lhe perguntar. Ele deu continuidade. — Eu não acompanho tudo. —

— Haha… não faz mal perguntar, mas obrigado pela privacidade. — Rin disse e sorriu pelo canto dos lábios enquanto suor um pouco frio escorria por seu rosto por causa da repentina aproximação. — Então, aquele inimigo era bem poderoso, né? —

— Todos os Otsutsuki são poderosos. Não à toa o velhote é um descendente deles. — Shukaku disse.

— Velhote? — Rin perguntou.

— Ah, vocês, humanos, devem conhecê-lo como Rikudou Sennin. — Shukaku disse e deu continuidade quando o garoto pareceu um pouco impressionado. — O nome verdadeiro dele é Hagoromo Otsutsuki. —

— Não brinca! — Rin disse e seu queixo caiu um pouco de surpresa. Ele tinha enfrentado e sobrevivido a um combate com alguém do mesmo clã do Rikudou Sennin.

— Quer saber toda a história, garoto? — Shukaku perguntou e abriu sua bocarra com um tom de divertimento em sua antiga voz.

— Ah, com certeza! Oh, grande Shukaku-sama, Encarnação da Areia, Besta de Cauda mais poderosa, passe o conhecimento para esse mortal! — Rin disse com um pouco de divertimento, mas obviamente tentando ser respeitoso.

— Eu vou matá-lo. Eu já disse que vou, garoto puxa saco. — Shukaku disse e semicerrou seus olhos.

— Desculpe… — Rin sussurrou.

— Que seja. Enfim… quem me contou essa história foi o velhote… — Shukaku disse e soltou uma bufada antes de dar continuidade. — ...eu vou resumir um pouco o começo. O clã Otsutsuki é de outro mundo e seus membros frequentemente visitavam os mundos que haviam uma "Árvore Divina" com um tipo especial de fruto. Esse fruto dava capacidades especiais para quem o comesse. Está me entendendo? —

— Uma árvore e um fruto. — Rin disse e levou o cotovelo para a perna direita e usou a mão para apoiar o queixo. 

— E quem veio pegar esse fruto foi a mãe do velhote e ela comeu após engravidar de um humano. — Shukaku disse.

— E assim nasceu o Rikudou Sennin? — Rin perguntou.

— Sim. E o irmão gêmeo dele. Hamura Otsutsuki que foi antecessor do clã Hyuga… — Shukaku contou e percebeu que o rosado estava um pouco impressionado por aquele comentário, então se aprofundou naquele aspecto. — Os descendentes de Hagoromo são os antecessores e fundadores de alguns clãs bem conhecidos. Hagoromo teve dois filhos… Indra e Ashura… um é o antecessor do clã Uchiha e o outro do Senju. —

— Não brinca! Os Uchiha e Senju vieram dos Otsutsuki!? — Rin perguntou e seu queixo voltou a cair em surpresa.

— Sim. Os dois filhos de Hagoromo se enfrentaram durante eras por causa de… ideais ou coisas do gênero, não me importo… e quer saber mais? Indra reencarnou como Uchiha Madara, Ashura como Senju Hashirama. E sabe quem é a última reencarnação de Indra? — Shukaku perguntou.

O rosado não escondia a surpresa. Era incrível saber que os filhos de uma lenda como o Rikudou Sennin passaram por eras se enfrentando por meio de reencarnações. 

— Ah, quero! — Rin disse.

— Uchiha Sasuke. E Ashura é Uzumaki Naruto. — Shukaku disse.

O rosado ficou em silêncio, mas certamente surpreso por toda aquela informação que recebia da Besta de Cauda que acabou percebendo que estavam se afastando do assunto original — O começo de tudo — e por isso retornou ao assunto original.

— ...muita coisa aconteceu antes do nascimento de Indra e Ashura. Kaguya era uma ameaça e por isso Hagoromo e Hamura a enfrentaram e a selaram na lua. A Árvore Divina se tornou a Besta de Dez Caudas e o velhote a selou em seu corpo e Hamura foi morar na lua. E o velhote dividiu o Chakra das Dez Caudas, assim deu surgimento a nós… as Bestas de Caudas. E antes disso, o velhote criou o Ninshu... — Shukaku dizia.

— Ninjutsu. — Rin o corrigiu.

— Ninshu, moleque idiota. — Shukaku disse e semicerrou seus olhos e voltou a cutucá-lo com o indicador da mão esquerda. — Vou matá-lo se me interromper e dar informação errada, entendeu? —

— Tá… o que é o Ninshu? — Rin perguntou.

— Uma religião criada pelo velhote. E o precursor pacífico do Ninjutsu. O velhote acreditava que o chakra conectava as pessoas umas com as outras. — Shukaku disse.

— Cara… isso deve fazer muito tempo. Deve ter sido bem antes da Primeira Guerra Ninja, né? — Rin perguntou.

— TOLO, IDIOTA! — Shukaku gritou com a bocarra perto do rosado, então deu continuidade. — Muito antes. Antes da Era dos Estados Combatentes. —

O garoto optou pelo silêncio, mas por fim acabou sorrindo e optando por ouvir a Besta de Cauda. Ele não sabia quanto tempo levaria para sair daquele lugar, mas certamente passaria a aproveitar com o conhecimento que Shukaku estava lhe oferecendo. 


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