The Last of Us Parte 3 Fanfic escrita por KevindeAlmeida94
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Está é uma obra de ficção. Os fatos aqui narrados são produtos da imaginação. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, locais, fatos e situações do cotidiano deve ser considerada mera coincidência
Agradeço a compreensão e respeito de todos e desejo uma excelente leitura.
Autor: Kevin de Almeida Barbosa — Instagram: @escritorkevindealmeida
Capa: Rafael Cardoso — Instagram: @r.c.dossantos
Revisão: Beatriz Castro — Instagram: @beatrizcastrobooks
Volume 2
UMA NOVA ESPERANÇA
— 5... 6... Vamos! Não para! 7...
— Não... não dá!
— Claro que dá! 8...
— Abby.... — Ele choramingou.
— VAI, LEV! BOTA FORÇA NISSO! 9... A ÚLTIMA! VAI! 10! ISSO, GAROTO!
— Hunf... hunf... — Respirou ofegante. — Isso foi muito peso pra mim.
— Para de frescura! Na sua idade eu levantava 85kgs no supino.
— Como é que é?! — respondeu surpreso.
— O segredo é não pular um dia de treino sequer.
— Que a Profetiza me proteja dos seus treinos...
— Nem ela vai conseguir te salvar dessa. — Bagunçou o cabelo de Lev com as mãos. — Aliás, esse All-Star não é desconfortável pra treinar?
— Nem um pouco. Achei melhor que aquela “botona” que Stiven me deu.
— Abby! — Um homem abriu a porta da academia onde estavam. — Ele chegou!
— Tá, já estamos acabando!
— Ainda tem mais treino? — perguntou Lev desanimado. — Achei que fosse o último.
— E foi. Mas pessoas civilizadas costumam tomar banho depois do treino, seu porquinho.
— A gente também tomava banho. Só não achávamos necessário fazer isso todo dia.
— Se eu tomasse banho de caneca como vocês, eu também não tomaria.
— É verdade. — Ele riu — Eu adoro esses seus coveiros.
— Chuveiros, Lev! Meu deus! Agora vai, põe os pesos no lugar e limpa seu equipamento, o doutor está nos esperando.
— Por que você está tão ansiosa pra ver esse doutor? Ele não é um curandeiro igual aos outros?
— Ele não é um curandeiro, Lev.
— E qual a diferença?
— Doutores usam mais ciência e menos mágicas.
— Não era mágica! Era cura da natureza.
— Aham... — Abby revirou os olhos.
— Tudo que eu não sei você responde com essa tal de ciência — resmungou.
— Não tenho culpa se na escolinha de vocês te obrigavam a cortar o rosto em vez de ler livros.
— A gente lia os escritos da Profetiza. Iam te fazer bem.
— Ai, Lev, vai logo tomar banho, vai. — Ela jogou a toalha contra o peito dele e andou em direção ao vestiário.
Ambos retornaram minutos depois.
— Lavou atrás das orelhas? — zombou Abby.
— Não sou mais criança! — respondeu ríspido.
— Eu sei, mas sou responsável por você agora, tenho que garantir que enxugou bem as orelhas para não crescer nenhum fungo aí.
——— Pag 1 ———
— Podem crescer fungos na minha orelha? — perguntou perplexo.
— Claro! E se demorar pra limpar, você vai virar um estalador.
— Para de ser idiota! — Lev a socou no braço.
— Opa, e aí, Lev! — Um rapaz o cumprimentou de longe. — Levantou mais que ontem, hein? Vai ficar igual a Abby desse jeito.
— Ele tem que ralar muito ainda pra perder esses braços magricelas! — respondeu Abby rindo.
— Tendo você como instrutora, sei que ele não vai ter descanso — brincou ele. — Até amanhã.
— Boa noite, Dônio — disse Lev meio envergonhado. Virou-se para Abby e comentou: — Esse Dônio chegou um pouco depois de nós, né?
— É, ele também é um novato.
— Foi legal da parte dos Vagalumes acolher pessoas novas como nós.
— Eu disse que dava pra confiar neles. E você todo preocupado...
— Todos que tínhamos encontrado até agora queriam nos matar ou nos comer. Precaução nunca é demais.
— Eu vivi com eles a minha infância toda, Lev.
— Você também viveu com os Lobos e eu com os Serafitas.
— É um bom ponto.
— Tá, mas você ainda não me disse por que está tão ansiosa pra ver esse tal Doutor Ciência.
Abby o olhou torto.
— Ele é Neurocientista, igual meu pai era.
— Neuro o quê? — indagou confuso.
— Neurocientista! É um doutor especializado em estudar como funciona nossa cabeça. É lá onde o fungo se instala. Meu pai estava estudando como neutralizar o cordyceps.
— Abby, fala a minha língua por favor.
— Ele tava tentando achar a cura. Criar uma vacina para que as pessoas não se transformassem mais em infectados.
— Jura?! Acabar de vez com os demônios... Isso seria um milagre. E aí?
— Ele não conseguiu concluir o experimento...
— Por quê? O que aconteceu?
Abby ficou claramente incomodada e desconversou.
— Olha, lá estão eles. — Ela acelerou o passo. — Oi, Stiven — cumprimentou um rapaz de cor parda, usando um colete verde e calças cargo marrons. Tinha cabelos bagunçados e curtos e olhos cor de mel.
— Finalmente, achei que tinham descido pelo ralo.
— Você sabe, Lev pergunta demais.
— Ha ha ha e aí, garoto, levantou quanto hoje? — perguntou ele enquanto esticava a mão fechada.
Lev o cumprimentou com um soco e o respondeu:
— Hoje foram 45kg, não sei se a Abby tá querendo me treinar ou me matar.
— Acredito que as duas opções. — Stiven riu e deu um tapinha no ombro de Lev. — Agora entrem, ele está falando com o Lucius.
Os três entraram em uma sala pequena com alguns quadros na parede, piso de madeira e uma mesa redonda no centro. Estavam duas pessoas em pé conversando. O da direita era um homem negro, alto e forte, com dreadlocks e uma farda azul. Tinha uma tatuagem de águia no braço direito. O homem da esquerda era asiático, cabelo curto e óculos. Usava um jaleco branco e sapatos marrons.
——— Pag 2 ———
— Finalmente! — disse entusiasmado o homem de farda. — Doutor Yudi, esta é Abby.
— Então você é a famosa filha de Jerry. — O doutor se aproximou e estendeu a mão.
— Você conheceu meu pai?
— Se conheci? — Ele riu revelando um espaçamento entre seus dentes da frente. — Nós éramos amigos de faculdade. Seu pai era brilhante, sempre nos carregava nos trabalhos em grupo, e olha que eu sou o asiático ha ha — Abby pareceu não entender a referência. — Esquece, piada sem graça do mundo antigo. É uma pena o que aconteceu com seu pai, o mundo perdeu um grande homem, e você foi quem mais perdeu, meus sentimentos. — Ele apertou a mão de Abby com suas duas mãos enquanto a reverenciava.
— O... Obrigada.
— O doutor precisa de um favor seu, Abby. — Lucius encostou na parede e cruzou os braços.
— Um favor meu?
— Sim, sim! Nos nossos anos de faculdade, tivemos um trabalho específico sobre como os fungos interagem com os seres humanos. Na época, nem imaginávamos o que estava por vir. Um tempo atrás, fizemos uma missão à faculdade para recuperar este trabalho. Bons soldados morreram para conseguirmos. O trabalho está cheio de anotações do seu pai e parece muito promissor. Porém ainda faltam pontos importantes.
— E o que quer que eu faça? — perguntou Abby ansiosa.
— Gostaria de saber se você tem algum caderno com anotações do seu pai ou se ele te deixou algo de suas pesquisas.
— Infelizmente não, doutor. Nunca levei jeito pra pesquisas. Então essas coisas não me interessavam. — O doutor baixou a cabeça desapontado. — Mas... deixamos praticamente tudo no hospital depois da merda toda. Tenho certeza que pode achar anotações dele por lá.
— Maravilha! Isso já é um começo. O hospital de que está falando é aquele para onde levaram a garota imune, né? — Abby torceu o rosto imediatamente. — É uma pena que tenhamos perdido ela, vamos ter que apostar nossas fichas nas anotações.
— E se não tivéssemos perdido ela? — questionou Abby, a cabeça baixa.
— Bom... Isso seria perfeito! Com as anotações de seu pai, nosso trabalho da faculdade em mãos e a garota imune, a cura seria apenas questão de tempo, creio eu — respondeu o doutor entusiasmado. Abby ficou um instante em silêncio. — Vou separar uma de minhas patrulhas e mandar junto com o senhor, para que ache essas anotações. Elas terão que ser suficientes.
— Espera! — Abby interrompeu. — Eu sei onde ela tá!
— As anotações? — perguntou o doutor.
— Não... A garota imune. — Imediatamente a sala ficou em choque. Lev olhou para Abby sem entender muito bem. Ele não a via tensa assim desde o assassinato de seus amigos.
— Você tá falando sério?! — perguntou Stiven espantado.
— Tô. Mas já aviso que não será nada fácil. O caminho é longo, e nem é a pior parte.
— Não se preocupe, vou separar meu melhor esquadrão para acompanhar. — Lucius se gabou.
— Ela está numa cidade com energia, pessoas e muitas armas.
— Estaríamos começando uma guerra — comentou Stiven preocupado.
— Sim — afirmou Abby ainda cabisbaixa.
——— Pag 3 ———
— Não importa, temos a chance de curar a humanidade, acabar com toda essa merda que vivemos.
— Não importa?! — repetiu Abby indignada.
— Foi pra isso que formamos os Vagalumes. Vamos estar prontos amanhã cedo.
— Formamos os Vagalumes pra salvar a humanidade, e não pra fazer um genocídio. Nós não vamos começar uma guerra! — A garota musculosa se aproximou e encarou Lucius confrontando-o.
— E você espera o quê? Que a gente peça educadamente? — zombou Lucius.
— Essa é uma possibilidade. Se falarmos que podemos achar a cura, talvez a cidade a entregue — propôs Stiven.
— Acho difícil... O pessoal de Jackson é bem unido. Da última vez que matamos um deles, eles nos caçaram e levaram mais de cem dos nossos... — Abby virou a cabeça, o olhar distante em memórias melancólicas.
— Mas dessa vez é diferente, estamos indo para salvar a humanidade — disse Stiven esperançoso.
— Ótimo plano. Chegamos lá, pedimos como mocinhas e, quando eles recusarem, perdemos o ataque surpresa — respondeu Lucius sarcástico.
— “Pedimos como mocinha?” Não entendi. — Lev torceu as sobrancelhas.
— Ele está sendo idiota, Lev, depois apanha de mocinha e não sabe o porquê — respondeu Abby também sarcástica, olhando nos olhos de Lucio.
— Quer tentar a sorte, novata? Seus braços não me assustam. — Lucius desencostou da parede e estufou o peito.
— Pois deveria. Já usei eles pra matar coisas muito piores que um babaca com ego inflado. — Abby rotacionou o ombro aquecendo seu braço enquanto se aproximava.
— Ei, ei, ei! — Stiven entrou no meio dos dois. — Guardem esse entusiasmo para os infectados que encontrarmos no caminho. De qualquer forma, acho que vale a tentativa de pedir primeiro. Estamos todos cansados de viver em meio a um monte de fungos ambulantes e carniceiros. Quem sabe a garota até se entregue.
— Claro, aproveitem e assem um bolo de nozes pra dar, enquanto pedem pra matar a amiga deles. — Lucius deu as costas e se dirigiu para a porta. — Vá dormir, doutor, a jornada será longa e cansativa para alguém acostumado a avental e seringas. — Saiu da sala.
— Mas que cara babaca — reclamou Abby.
— Ele me lembra um ancião da vila. Um que dizia representar a Profetiza, mas só queria acabar com os Lobos.
— O que há de mau em acabar com lobos? — indagou Stiven.
— Lobos era o nome da minha facção que guerreava contra o grupo deles — esclareceu Abby.
— Ah... Entendi... Olha, o Lucius pode parecer um babaca...
— Ele é um babaca! — Abby interrompeu.
— Tá, ele é um babaca. Mas ele salvou a gente de enrascadas que jamais pensei que fosse possível. Perdi as contas de quantas vezes ele foi o Ás na manga para salvar nosso grupo.
— Eu conheço tipos como ele, Stiven. Dizem que vão proteger o grupo, mas nos levam pra guerras que não podemos vencer sem pensar duas vezes.
— Eu vou falar com ele pela manhã, vamos bolar alguma coisa até chegar lá. Confia em mim.
——— Pag 4 ———
— Bem... acho que vou indo me deitar — disse o doutor sem jeito.
— Desculpe, doutor Yudi, a situação ficou meio tensa aqui — Stiven riu meio sem graça. — Foi um prazer te conhecer.
— O prazer foi meu — respondeu o doutor apertando a mão de Stiven. — E, Abby, seu pai é uma inspiração para mim. É uma honra poder terminar o trabalho que ele começou. E tenho certeza que ele teria orgulho de você, afinal, é graças a você que conseguiremos a garota imune. Volte inteira para ver o novo mundo que vamos criar. — Ele pois a mão no ombro de Abby e a encarou por um instante.
Ela estava numa confusão de sentimentos, mas agradeceu e se despediu do doutor. Ficou por um momento parada, olhando para o chão, os pensamentos longes e o punho fechado.
— Você tá legal? — perguntou Stiven.
— Tô sim, só preciso me deitar um pouco. Amanhã a gente se fala. — Virou as costas e começou a caminhar. Lev apertou o passo para acompanhá-la.
— O que acabou de acontecer? — Mas ela não respondeu. — O que é essa palavra?
— Que palavra?
— Imune.
— É quando uma pessoa não fica doente.
— E como isso pode ajudar a achar a cura?
— Porque ela é imune à infecção dos fungos.
— Você quer dizer que ela não vira demônio? Nem mesmo se for mordida?
— Isso mesmo!
— Uooou! Que incrível, essa pessoa deve ser sensacional. — Abby mais uma vez fechou a cara e apertou o passo. — Quem é essa pessoa? Você parece meio tensa.
— Caralho, Lev! Cala a boca um pouco! — Abby explodiu com o garoto. Ele a encarou por um instante.
— É ela, né... A garota que matou o Owen e a Mel.
— JÁ FALEI PRA PARAR! — Abby socou a parede, seu rosto retorcido e enfurecido encarando Lev, seu corpo suando e respiração ofegante. O garoto baixou a cabeça e deu um passo para trás. Ambos ficaram em um breve silêncio. Abby respirou fundo. — Me desculpa... Eu só... só preciso de um tempo sozinha, tá? — Virou as costas para Lev e saiu andando.
——— Fim ———
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