Sins of Hope escrita por DGX


Capítulo 15
Uma Vitória Inesperada




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Opening

Depois que a criatura tinha saído e a cortina de poeira tinha abaixado, Volk queria saber o que acabou salvando a vida dele. A sua frente, havia um enorme escudo vermelho, que o havia protegido. Volk nunca havia visto um metal tão vermelho quanto aquele.

Metal? Não. Sangue.

—Então, você está bem, ô príncipe do gelo? – Disse um homem alto e musculoso, cujo poder mágico parecia ser maior que o de Volk. Ele olha por cima do ombro para o jovem que acabou de salvar, e Volk nota que o homem tinha cabelos brancos e olhos vermelhos penetrantes, além de um charme estranho que atraia Volk.

—Espera, essa magia aqui é sua? – Perguntou Volk impressionado com aquele sangue resistente como aço, enquanto o homem se virou novamente para observar o monstro. – Quem é você?

—Por hora, sou seu aliado. O melhor que vai conseguir, se quiser destruir aquela gárgula negra. – Responde o dobrador de sangue.

—Espera, você sabe que poder sombrio que ela carrega? – Pergunta o Cavaleiro Sagrado, se acalmando depois do ataque.

—Sim, eu conheço. É um poder que os antigos chefes da minha família possuíam. Nunca imaginei que uma gárgula pudesse carregar... O terrível poder dos demônios. – Responde com certo pesar na voz, como se não gostasse de ver o que estava acontecendo.

—Espera, aqueles demônios das lendas? Está me dizendo que aquela gárgula pertence a raça dos demônios? – Retruca assustado.

—Não, gárgulas são descendentes dos vampiros, aquela gárgula deve ter recebido o poder artificialmente. – Responde visivelmente incomodado com o monstro.

—Artificialmente? Espera, como você sabe disso? – Indaga Volk, completamente intrigado.

—Como sei não importa no momento, mas o que posso lhe dizer é que aquela fera deve ter recebido o sangue dos demônios, e assim deve ter adquirido seus poderes demoníacos. – Ele então se vira de frente para o Cavaleiro, parando de observar a gárgula demoníaca. – Ao julgar pelo tamanho do poder aumentado, deve ter recebido o sangue dos demônios vermelhos. Uma gárgula normalmente tem um poder de luta e mágico equivalente ao de um cavaleiro sagrado de alto nível, mas com o poder dos demônios, aquela gárgula negra deve ter chegado a um nível que poderia facilmente destruir um exército inteiro de cavaleiros.

—Essa não... – Volk aparentava estar atônito com a notícia. – Isso significa que Rodório será varrida do mapa, junto dos seus habitantes? – Pergunta quase chorando.

—Não se preocupe. – O homem responde sorrindo, e aponta com o polegar para trás. – Porque...

Um enorme clarão de chamas surgiu no céu escuro quase fazendo a noite virar dia por um segundo, bem na direção onde a gárgula negra estava.

—...meu capitãozinho está aqui.

Alguns minutos atrás, Skanfy olhava para a direção onde há pouco tempo estava a "gárgula problemática". De onde estava, ela conseguiu entender mais ou menos o que estava acontecendo, na certa, algum cavaleiro sagrado havia nocauteado a gárgula.

Porém, a rapidez com que o monstrengo havia sido derrotado a intrigava. Não podia ser só isso, poderia? Suas dúvidas foram respondidas quando o poder da besta alada começou a aumentar de uma forma que a garota não saberia explicar, desde o início aquela gárgula parecia ter algo de incomum, mas, naquele momento, seu poder deixou de ser o usual para uma gárgula e se tornou algo meio... demoníaco.

Ao perceber isso, Skanfy confirmou as suas suspeitas iniciais: as gárgulas vieram da Psychomachia. Sim, devia ser isso, em todos esses anos ela nunca ouviu falar sobre outras pessoas que podiam usar gárgulas como seus "brinquedinhos", e os Cavaleiros Sagrados de mais alto nível que comandavam o Reino deveriam poder fazer isso, na sua cabeça.

E então, de forma a tirá-la de seus devaneios, a gárgula começou a voar na direção do Delito, mais precisamente na direção de Nier. Skanfy apenas afastou-se, e a gárgula ignorou completamente a ação dela, se mantendo em seu curso. A criatura certamente estava atrás dos assassinos de suas companheiras, e como ele havia matado duas, devia ser um alvo mais importante. Para não perder o costume, a gárgula lhe trouxe outas dúvidas: Além dessa gárgula, no que mais foi posto um poder demoníaco? Ninguém seria tolo o suficiente para manter um poder assim apenas em gárgulas, seria muito desperdício. Mas em quais outros seres eles puseram esse poder? Quão longe eles foram? Além das cabeças dos membros da Saligia em uma tigela, o que eles queriam? Ela resolveu deixar os questionamentos para depois quando viu o olhar que Nier lhe lançou depois de ter se focado por um momento na direção de onde a gárgula veio, um olhar que, de alguma forma, lhe disse claramente que estava na hora de eles reencontrarem mais um companheiro. Nier coloca novamente sua Gilgamesh e fala:

—Skanfy! Proteja a Camille! – Pronuncia em tom de ordem.

—Certain, capitaine! Tome cuidado. – Responde a fada ativando novamente seu Arc Perfide.

Nier concorda com a cabeça e sai do Delito, e alça voo em disparada na direção do monstro. Ele energiza sua luva direita com muito mais força que a esquerda, fazendo-a brilhar com intensidade. Quando se aproxima da gárgula, a luva de Nier cria uma carapaça à sua volta, que consequentemente, cria uma bola de fogo extremamente condensada, e acerta um soco na gárgula, causando uma explosão flamejante

—Brilliant Hammer!

No meio das chamas, Nier continua pairando no ar, esperando a volta da gárgula. Então, ele olha para cima, e vê a mesma descendo em sua direção, com várias feridas abertas, para lhe acertar um golpe com suas garras negras. Nier esquiva e acerta mais um golpe na gárgula, que urra com o ataque, mas logo volta para contra-atacar e acerta Nier de raspão, fazendo um pequeno e profundo corte em seu braço. Com o corte, Nier sente uma dor de cabeça terrível, e cai no chão.

— Capitãozinho! – Asura dispara em direção ao seu capitão, que estava caindo. Ele consegue criar dois pequenos morcegos, que vão voando onde ele pretende pisar, para conseguir alcançar Nier. Quando ele começa a chegar perto, vê que a gárgula vai alcançá-lo , ele se joga e o pega no colo no ar, e se joga para longe. – O que aconteceu? Você é bem mais forte que isso, capitãozinho!

 


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