Dramione - Lembranças do passado escrita por Aline Lupin


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Bom dia pessoal, tudo bem?
Hoje teremos um capítulo super doce e espero que gostem.



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Dias se passaram para Hermione. Ela não conseguiu ir trabalhar, Harry fez questão de conversar com Louis sobre o que havia ocorrido. Ele compreendeu a situação e até mesmo fez uma visita à amiga, mas Mione não queria conversar com ninguém e se manteve calada a visita toda. Ela foi afastada do trabalho, por duas semanas, devido ao choque que estava sentindo ainda pela descoberta. No dia seguinte ao ocorrido, Rony ligou para a esposa, tentando saber quando ela voltaria para casa. Gina atendeu a ligação e berrou com o irmão. Ele tentou se fingir de inocente, dizendo que não havia feito nada, mas não havia como negar. Hermione havia visto tudo. Ele se sentiu pior, pois foi ela que quebrou o vaso de flores no dia anterior e não o gato. Então, ele se manteve calado, sabendo da própria culpa. Tentou fazer algumas visitas, ao decorrer da semana, mas foi barrado por Gina e levou um soco de Harry. A mensagem estava clara, ele não teria chance de falar com a esposa e havia perdido seu melhor amigo.

Gina trocou mensagens com Draco, durante aqueles dias que Hermione ficou reclusa no quarto de hospedes. Ele chegou a fazer algumas visitas ao casal, mas não quis incomodar Hermione, pois sabia que ela estava em choque. Até mesmo chamaram um terapeuta, para reanimar a amiga, mas ela se recusava a conversar. Por dentro, Hermione se sentia muito mal. Todos aqueles anos ela havia se entregado de corpo e alma e Rony não teve sequer o mínimo de respeito para com ela, achou que eram amigos, mas lealdade de nada valia para ele, devido ao seu comportamento.

No sétimo dia do ocorrido, Hermione resolve agir e se levanta, mesmo sem vontade. Toma um banho, usa sua poção para alisar os cabelos, veste uma roupa quente, mas bonita. Olha-se no espelho e vê seu rosto abatido e passa uma maquiagem leve. Ensaia um sorriso, mas ao forçar, faz uma careta. Suspira e sai do quarto. A casa esta vazia. É um sábado frio e ela vê pela janela da sala que há uma nevasca do lado de fora. Isso a desanima, mas ela resolve preparar um chocolate quente e ligar para Louis, dizendo que vai voltar na segunda a trabalhar. Não vai mais se render a depressão. Irá resolver tudo e pedir o divórcio a Rony. E também, quem sabe, gritar com ele, jogar tudo na cara o que está entalado na sua garganta. Ele adentra a cozinha e vê um homem de costas, seus cabelos loiros batem na nuca, bagunçados. Ela sabe quem é, pois o cheiro amadeirado o denuncia. Ele se vira e está surpreso por vê-la fora do quarto.

— Hermione – Draco murmura.

Ela está sem palavras por vê-lo ali. Sabia que ele vinha visitando a casa, mas se recusava a sair do quarto. Não sentia vontade de conversar com ninguém. Mas agora, vendo os olhos azuis intensos dele, sentiu toda a sua tristeza ser substituída por euforia.

— Draco – ela diz.

Ele se aproxima, cautelosamente. Puxa-a para um abraço e os dois ficam assim por um tempo. Hermione deixa as lágrimas embaçarem seus olhos. Tudo que estava sentindo foi saindo dela, com aquele abraço reconfortante. Eles se afastam e se olham.

— Onde está Gina e Harry? – ela pergunta.

— Eles saíram. Disseram que voltariam rápido, pois foram ao Beco Diagonal – responde ele.

Eles ficam sem graça, pois estão sozinhos naquela casa.

— Eu estava fazendo um chá, você quer? – ele pergunta.

— Na verdade eu queria um chocolate quente.

Ele sorri.

— Com canela? – ele pergunta.

Ela sente seu coração se aquecer por ele se lembrar das preferências dela.

— Sim, por favor.

Ele prepara a bebida, enquanto ela espera sentada na mesa. Eles ficam em silêncio, somente apreciando a companhia um do outro.  Ele serve o chocolate para ela e passa a caneca de porcelana para ela. Draco senta em frente a ela e puxa sua mão, acariciando sua palma. Ela bebe o chocolate, se lembrando dos tempos que passaram juntos. Aqueles dias eram tão bons.

— Se lembra daquele dia que você conseguiu esse mesmo chocolate para mim na cozinha de Hogwarts? – ela pergunta.

Ele assente, levando a mão dela aos lábios.

— Sim, eu queria agradar você de todas as formas possíveis. Queria seu amor que você se recusava a dar.

Ela gargalha.

— Você era muito arrogante, senhor Malfoy – ela provoca.

Ele arqueia as sobrancelhas.

— Sou muito refinado, é o que você quer dizer – ele diz, irônico – Mas não me vejo mais daquele jeito, Hermione – ele diz, com pesar. Ela o olha com carinho, sentindo os lábios dele em sua pele. Seu corpo se arrepia pelo toque – E quero pedir desculpas por tudo, Hermione. Fui horrível para você. Aqueles dias que se sucederam a guerra, a morte de Dumbledore, a forma que tratei você, afastando você de mim e ter me tornado um comensal... – ele fica em silêncio, sentindo a agonia daqueles dias sombrios – Tudo aquilo me pesou na consciência. Cada dia queria morrer por ter perdido você. E no último dia que nos vimos, quando Voldemort caiu e fugi com meus pais, sem olhar para trás, com medo das consequências dos meus atos...Eu tive medo de encarar seus olhos, pois eu fiz somente escolhas erradas. Você quis falar comigo depois, mas eu ignorei suas cartas, por sentia que não a merecia. Segui em frente, pois queria que você tivesse um futuro melhor do que eu tinha para oferecer. Pensei que ficaria em Azkaban para sempre ou receberia o beijo do dementador. Contudo, Harry foi bom, sempre o herói – ele diz, irônico, mas por dentro está agradecido – Ele nos inocentou e não condenou minha família. Infelizmente era tarde para recuperar você. Já estava casado com Rony e eu não queria destruir sua felicidade...

Hermione beija os lábios dele, interrompendo seu monologo. Sente que finalmente tem as respostas que precisava. Todos aqueles anos que passaram longe eram por ele ter medo. Medo de magoa-la e de destruir tudo que ela havia construído. Mas, agora eles poderiam ficar juntos, construir algo novo. Eles se afastam, sorrindo um para outro. Estão chorando, devido às tristezas e pela felicidade de estarem juntos mais uma vez. Ele puxa a mão de Hermione e o eles vão para a sala, com as mãos entrelaçadas.  Sentam no sofá e Mione apoia a cabeça no peito dele. Draco acaricia seus cabelos e beija o topo da sua cabeça, sentindo o aroma de rosas, tão conhecido por ele. Ela fita seus olhos, com devoção e os dois se beijam. O toque é inocente no inicio, um tentando desvendar o outro. As mãos dele acariciam o rosto dela, limpando os resquícios das lágrimas dela. Ela acaricia as costas dele e passa a mão por baixo do suéter dele, sentindo sua pele macia. O toque leve das mãos dela o deixam em estado de febre, aprofundando mais seu beijo. Ela se entrega e acaricia seu abdômen e os dois começam a se despir, apenas se deixam levar pela paixão que os consomem.

— Você é tão linda, Mione – ele sussurra, vendo ela apenas de sutiã e com a calça jeans.

Ela dá risada.

— Não sou não. Estou velha – ela diz, com bom humor, mas se sente envergonhada.

Ele balança com a cabeça.

— Não, você continua tão maravilhosa como sempre foi – ele diz, beijando seu pescoço.

Ela sente arrepios percorrer sua pele e não consegue pensar em mais nada, a não ser no toque das mãos dele em sua pele. As mãos dele são como fogo, incendiando-a por dentro. Os beijos são cálidos, sem pressa ou exigência. Apenas fazem promessas de um amor doce e duradouro. Ela o ajuda a tirar sua blusa e vê seu corpo, ainda escultural, que o tempo deixou ainda melhor. Ele tenta esconder o pulso, onde a marca negra ainda está gravada. Ela puxa seu pulso, beijando com carinho.

— Não sinta vergonha do passado, tudo já se foi – ela diz.

Ele assente, se sentindo mais confortável com ela. Deita-a no sofá, após todas as roupas serem retiradas e beija todo o corpo dela, enquanto ela passa suas mãos nas costas dele. Cada beijo é uma promessa, cada toque das suas mãos é uma pequena amostra de quanto ele a ama. Ela também o ama, com toda sua alma e tenta demonstrar isso, se entregando a ele. Ele mergulha nela, fazendo amor lentamente. Dá tudo de si, oferecendo prazer a ela, assim como ela oferece a ele. Beija seus lábios, dessa vez, com mais paixão. Os dois chegam ao clímax juntos. Ele distribui beijos no pescoço dela, satisfeito por ter a mulher que ama em seus braços.

— Draco, eu acho melhor irmos para o quarto, antes que Harry e Gina nos vejam nessa situação – ela diz, rindo.

Ele assente e a ajuda a recolher as roupas. Eles sobem correndo a escadas, como dois adolescentes e trancam a porta . Fazem amor mais uma vez e adormecem abraçados.

 


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Confesso que ao escrever cena hot sou muito romântica ahhaahha. Por favor, não hesitem em dar sugestões ou críticas sobre a fic. Adoraria ler a opinião de vocês



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