Estava em meu escritório, sentado em minha cadeira olhando alguns papeis relacionado aos negócios da empresa de arroz que era de minha família, quando o meu celular toca uma vez, eu o deixo chamar, não estava com paciência para atender aquela porcaria a essa hora da noite, eu preferia estar correndo na minha forma de lobo, ou até mesmo desfrutando da minha amante a ter que estar enterrando em negócios ou atendendo telefonemas que, com certeza, seriam mais problemas para que eu resolvesse.

            Quem sou eu? Sou Sabakuno Gaara, tenho 100 anos de idade, com aparência de 27 anos, por que disso? Bom eu sou um lobo, mais precisamente um Shifter, o que é isso? São seres sobrenaturais que tem a capacidade de se transformar em algum ser da natureza, no meu caso, um lobo, mas já conheci alguns Shifters de dragões (extintos), águias (quase extintos) e de tigre (só tinha um grupo de 10 membros). Os lobos eram os que vingavam a existência desses seres na terra, sendo encontrados em vários lugares e em grande quantidade de Alcateias, mas eu sai um pouco da minha apresentação, bom eu sou ruivo de olhos verdes, meu lobo é avermelhado, mas não é um vermelho vivo igual ao meu cabelo humano, eu sou o Alfa da minha alcateia, me tornei logo após a morte do meu pai em uma sala de pesquisa humana, a cerca de vinte anos atrás, a minha alcateia foi caçada e torturada por humanos por conta de um traidor, seu nome era Sai Saito.

            Ele era um lobo de normal da nossa Alcateia, mas o desgraçado queria se engraçar com a minha irmã, para que se tornasse um membro de Elite, mas a minha irmã já tinha o seu marcado, um lobo que era e é um dos meus grandes amigos, Shikamaru Nara, um lobo preguiçoso, mas muito valioso em nossa Alcateia, já que ele é o nosso Hacker e nosso estrategista principal, ele também é o meu Beta, o segundo no comando. O Sai tentou desonrar a minha irmã, para que ela se acasalasse com ele, mas o pegamos no ato e o meu pai, o antigo e falecido Alfa, o expulsou do grupo, ele se revoltou com a gente e nos denunciou para um grupo de pesquisadores sedentos por sangue, fomos torturados e muitos de nós mortos por 10 anos, até que um de nós, o Naruto Uzumaki, meu Gama, conseguiu se soltar e nos libertar, mas já era tarde para o meu pai e meu irmão Kankuro, eles morreram em cima de uma mesa de metal abertos da cabeça aos pés, para que os humanos descobrissem como nos transformávamos, nesse dia, eu  me tornei o Alfa e nos matamos muitos humanos cientistas.

            Muitos de minha família mantinha sequelas da época, alguns se recusavam a sair da nossa ilha e ir para a cidade dos humanos, outros nunca falavam o que haviam sofrido dentro daqueles laboratórios, outros tentavam continuar a viver normalmente, como se nada tivesse acontecido, no meu caso, eu tinha um pouco de cada coisa, eu tentava viver o meu presente e futuro sem olhar para trás, mas as imagens do passado as vezes voltavam para atormentar, isso me fazia muito mal, mas eu transformava tudo isso em energia para me exercitar e lutar.

            Continuei a vagar em meus pensamentos mais um pouco, até que o maldito celular toca novamente, rosnei para o mesmo e o peguei, vendo que era o Naruto que estava ligando, eu lembrei que ele e o Sasuke tinham saído para o Ichiraku Pub onde comerciávamos algumas bebidas que fabricávamos de arroz, era uma bebida muito forte, que a maioria dos humanos amavam consumir, isso era uma das poucas utilidades dos humanos, nós dar dinheiro fácil, bom, que minha mãe não saiba que eu falei isso, já que antes dela ser uma das maiores e melhores lobas que eu já conheci, ela era uma humana, sim, meu pai tinha se acasalado com uma humana e ele dizia que era a marcada dele, e que eles se amavam, hoje minha mãe ainda sofre com a morte do meu pai, mas não tenta demonstra para mim e para a Temari, minha irmã, esta vive com o seu marido, Shikamaru, em uma casa aqui na ilha perto do mar e eles tem um filho juntos, o meu sobrinho Shikadai Nara de seis anos, que assim como o pai, é um preguiçoso, mas também muito inteligente e astuto.

‒– O que houve Naruto? ‒– Perguntei já rosnando para o mesmo.

‒– Temos uma loba sem ser da Alcateia aqui em nossa ilha, e ela não parece que se importa, já que a mesma, nas palavras dela “Bom, eu não sou de sua Alcateia e nem quero fazer parte dela ou conhecer, quero distância dos lobos, não vou fazer nenhum mal a vocês, a não ser que tentem algum de mal comigo.” ‒– Falou o loiro, mas na frase falada pela moça ele tentou, miseravelmente, imitar uma voz feminina, me fazendo revirar os olhos.

‒– Como ela é uma loba e não quer contato com outros de sua espécie? ‒– Eu o perguntei intrigado, quem aquela garota pensava ser?

‒– Bom Alfa, parece que ela nem sempre foi uma loba. ‒– Falou o Sasuke, me deixando ainda mais com uma “pulga” atrás da orelha. ‒– Parece que ela era humana, o cheiro dela lembra um pouco a da sua mãe e a da Tenten, que foram as únicas humanas que conhecemos e que viraram lobas. ‒– Ele falou e pelo que eu imagino, ele deveria estar com a mão no queixo.

‒– Quero que a sigam e descubra onde ela estar, eu mesmo vou fazer uma visita a essa nova loba, vamos ver o que eu descubro, e se ela for uma ameaça, eu mesmo a mato. ‒– Falei desligando o celular e coçando o queixo.

Essa era a primeira vez que via um humano que sabe da existência de seres sobrenaturais e não quer ser um, mesmo que já tenha se transformado em um, isso era estranho, então eu mesmo teria que lidar com isso, estralei o meu pescoço e os dedos, e me levantei da cadeira e guardei os documentos na gaveta da mesa, dei um suspiro e andei em direção a porta de madeira pesada e fui em direção ao meu quarto. Assim que entro em meu canto de descanso, dou de cara com a Matsure nua em minha cama, dou um sorriso e já começo a tirar a minha roupa, essa noite eu iria aproveitar, e muito!

Quando fico totalmente nu, eu já fui direto em sua direção me deitando por cima dela a beijando, eu não era apaixonado por ela, nem tinha um sentimento forte pela mesma, mas ela dava para o gasto, lobos amam sexo, e nunca perdemos a oportunidade, nos dois começamos a nos beija mais intenso, minha mão direita já estava no caminho de sua intimidade, assim como a dela também ia em direção ao meu pênis já ereto, fui abaixando os meu beijos em direção aos seus seios, sugando com força a fazendo gemer, meus dedos já estavam dentro dela fazendo os movimentos de vai e vem em um ritmo rápido e forte, assim como eu sabia que ela gostava, bom, não era porque eu não tinha um sentimento forte por ela, que eu não lhe daria prazer não é?

Fiquei fazendo o movimento até que ela atingisse o seu clímax, e logo fui saborear de seu mel, ela gemia alto e convulsionava embaixo de mim sua mão direita segurava a minha cabeça pressionando a minha boca ainda mais em seu clitóris, sentia a sua contração anunciando um segundo orgasmo, bom, agora era a minha vez, me sentei na cama e a puxei em minha direção, e lógico que ela já sabia o que fazer, meu pênis pulsava muito, mas ainda não estava nem perto de gozar, e mesmo sentindo os lábios delicados dela entrando em contado com ele, ela me chupava forte, meus olhos se fecharam e comecei a sentir a vontade de me liberar, a puxei para um beijo e já a posicionei para que o meu membro entrasse nela facilmente, e assim foi, ela sentou em mim e começou a rebolar e quicar em mim forte, fazendo as nossas intimidades se juntarem mais e mais, quando eu estava próximo de gozar, eu a tirei de cima de mim, não era trouxa de gozar dentro dela, uma coisa que os lobos tem, é uma fertilidade muito grande, e a morena estava em seu dia fértil, outra parte boa de ter um olfato apurado.

Ela reclamou um pouco, por eu não ter ejaculado dentro dela, porque ela jurava que eu a faria a minha mulher, iludida é ela, mesmo que eu já tivesse dito a ela, umas 300 vezes, que ela nunca seria minha mulher, ela insistia, e muito não é pouco, quando acabamos o ato sexual, eu me levantei da cama e caminhei em direção ao meu banheiro.

‒– Matsuri, agora você já pode ir para sua casa. ‒– Falei abrindo a porta do meu banheiro.

‒– Gaa-kun, me deixa passar a noite aqui com você!! ‒– Falou manhosa fazendo biquinho.

‒– Não, você não entendeu que eu não quero você? Eu já te falei que você não vai ser minha mulher, você não é a minha marcada. ‒– Falei entrando no banheiro e trancando a porta logo após, não precisava está no mesmo cômodo que ela para a gente se escutar. ‒– Quando eu terminar o meu banho, não quero te ver aqui. ‒– Disse enchendo a banheira e esperando a água encher até a metade da banheira.

Coloquei os tais sais de banho, que minha mãe comprava para mim, até que eram perfumados, mas não era muito fã, mas essa noite eu queria relaxar, amanhã eu iria atrás da loba que não queria ser loba e saberia se ela seria um problema ou não, mas não importava, não a queria em minhas terras, assim que encheu a banheira, eu entrei na mesma e escutei a morena sair do meu quarto, eu fechei os olhos e tentei relaxar, assim que termino de me banhar eu me enxugo e vou para a minha cama ainda nu e fui dormir.