Acredito fielmente que nunca existiu uma família tão emblemática, assustadora e imponente como os Black no mundo bruxo. Provavelmente, nunca mais existirá. É fato que, dentre os maiores eventos do mundo bruxo, os Black participaram ativamente de boa parte destes.  

Hoje em dia, apenas duas das Black que existem já não adotam mais o sobrenome que, para muitos, é considerado maldito e a única lembrança real que temos de que os Black sequer existiram um dia é a enorme casa de número 12 situada no Lago Grimmauld, que não mais é um lar e sim um museu.

Em nenhum momento quis exaltar as coisas horrendas feitas pelos Black ao longo dos anos, se formos mais a fundo na história dessa família, veremos todo o tipo de maldade que pode existir entre a raça humana: tortura, morte, abusos, chantagens, magias negras de todo o tipo e coisas que eu não poderia nem mesmo citar sem alterar a classificação indicativa deste livro. 

Minha única e verdadeira intenção era de algum modo mostrar que mesmo aqueles destinados a serem ‘maus’ podem ser bons. Isla, Fineus, Marius, Cedrella, Andrômeda, Sirius, Alphard e Regulus, todos estes desafiaram o próprio sangue — cada um a sua maneira — em virtude de suas convicções e isto é belo e deve sempre ser celebrado, ao contrário do que seus familiares acreditavam. Nós, enquanto bruxos, vivemos tempos horríveis e provavelmente viveremos ainda mais adversidades no futuro, mas talvez os Black possam nos ensinar que mesmo nos momentos mais sombrios existem luz. 

Quanto a minha iniciativa de escrever esse livro, bem, todos nós temos ao menos uma gota de sangue Black correndo em nossas veias. Não há como negar esse fato. Sou um louco fascinado por uma família da qual não fiz parte e de momentos onde eu sequer existia. 

Mas eles estão em todo o lugar, estão no meu nome de batismo, estão nos olhos e nas veias de Andrômeda, estão na enorme mansão dos Malfoy e também nas veias do melhor amigo do meu irmão, estão em Hogwarts, nas memórias do meu pai e em muitas covas espalhadas pelo país.

Há como não se fascinar com essa família? Eu, sinceramente, creio que não. 

Se você chegou até aqui é porque, de algum modo, se identificou com estas pessoas tão únicas e emblemáticas (e eu me incluo nisto, pode ter certeza), então só devo agradecer a todos que fizeram deste grandioso livro uma coisa real através de seu apoio constante: meus pais, irmãos e amigos. 

Também gostaria de deixar registrado meu agradecimento a Andrômeda, Narcissa e Ted que me concederam seu tempo para entrevistas maravilhosas e enriquecedoras que contribuíram muito para este livro, também ao meu irmãozinho — que de irmãozinho já não tem mais nada — e me ajudou em toda a pesquisa técnica deste livro, ter um professor de história da magia em casa veio a calhar.

E por último mas não menos importante, agradeço a você que deu uma oportunidade a este livro para conhecer a história destas pessoas. Muito obrigado!

James Sirius Potter.