Recreating Ties escrita por Lettyks


Capítulo 18
Décimo oitavo capítulo




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O terrível dia chegou, Sara tinha deixado Mateo com Clara a vizinha e também colocou um policial na porta com medo de Gil chegar tentar levar o menino.

— Todos por favor se sentem,vamos começar a analisar o caso Sara Sidle contra Gil Grissom sobre a guarda definitiva da criança Mateo Sidle Grissom . - juiz então bateu o martelo.

O tribunal estava uma loucura, de um lado os colegas do outro apenas Alice e doutor Saenz. Sara colocou pra fora tudo que sentia, Grissom também e até mesmo confessou os beijos mas negou ter ido pra cama com Alice, até porque Sara era o amor da vida dele não tinha outra mulher na qual ele quisesse que não fosse ela.
Logo juiz chamou os colegas que sem querer um a um disse coisas que o comprometeu, como falta trabalho nos primeiros anos do menino, como a forma como tratou Sara quando ainda não estava sabendo de nada.
E Infelizmente o doutor não pode fazer nada a não ser confirmar tudo. Alice por outro lado tentou defender o patrão que logo começou em discordância, uma hora falava que ele era um doce depois que havia várias vezes pego ele no escritório bêbado ou até mesmo dormia longe de casa.
Juiz não precisou de muito para saber que o menino deveria era ficar com a mãe, que apesar de recém saída de um coma tinha total controle e apoio para cuidar de uma criança.

— Nos após muito conversar decidimos que Mateo Sidle Grissom fica com a mãe, por guarda total podendo ser visitado pelo pai à cada 15 dias com hora marcada e com a presença da mãe ou famíliar. – novamente bateu o martelo, e sala antes em silêncio agora tinha um enorme som de Vitória.
— Eu te disse Sara, nesses casos e com tantas testemunhas é difícil ficarem contra a mãe.
— Obrigada Lu, por ter devolvido a mim a felicidade de estar com meu filho.
— Por nada minha amiga, o que é certo é certo.
— Com certeza, agora ele vai sentir na pele como é ruim estar longe do filho.
— Sara - repreendeu.
— Desculpa, eu ainda estou muito magoada com tudo, mesmo os amigos dele terem ido a meu favor e ele ter dito tudo que disse eu ainda estou machucada .
— imagino que sim, mas agora respire pois seu filho está contigo e não há ninguém que seja capaz de tira-lo .
— É o que deveremos – disse Gil. — vou recorrer vou conseguir ao menos guarda compartilhada.
— Nunca,nem em sonhos não quero meu filho com você e com essa aí - olhou de cima a baixo — Não tem vergonha de ser amante de um homem que tinha a esposa inconsistente?.
— Olha Sara, pela 3 vez eu não fui nunca serei amante do Gil, estamos sim morando na mesma casa mas porque eu sou a babá do Mateo nada mais, entenda que ele te ama, não basta? - disse Alice em voz calma
— Você é um sonsa e quem acredita mais ainda, me poupe se poupe nos poupe, ok teatro agora não, da licença que eu vou curtir MEU FILHO.  - ia saindo quando foi impedida.
— NOSSO filho.
— Você perdeu direito quando fez merda, agora ature ou surte, com licença. - saiu dali furiosa não falou com ninguém nem nada, sabia bem o que ele queria com aquele discurso de amor, queria comprar ela pra depois tirar o Mateo dela de novo.
No tribunal os amigos aos poucos se foram só sobraram Catherine, Gil e Alice.
— Vacilo seu ein,  beijar a babá com a Sara no hospital com a vida no fio. - a loira batia palma em tom de deboche. — Ainda falou de mim, por ter sido sincera com você e ter proposto desligar o aparelho dela.
— Olha Cat não foi bem assim, foram 2 vezes e foi no calor do momento nada mais, eu amo a Sara e amo meu filho.
— Ama tanto que fez o que fez, tô do lado dela mesmo que hoje ela não nos perdoe, mas tô do lado dela.
— Obrigado por ser amiga viu?
— De nada vossa excelência - curvou se a ele a Alice — Com licença mister perfeição que nunca errou.
Ela então saiu dali e deixou falando só.
— O que a gente faz agora?
— Vamos pra casa , tomar um banho, comer algo, descansar e pensar com calma como recorrer para o senhor pelo menos poder trazer ele pra casa nos fins de semana e feriados.
— É.
Então como Gil estava sem jeito e sem total cabeça para dirigir, Alice tomou o volante do carro e seguiram para casa.

Sara chegou muito feliz, pegou o pequeno na casa da vizinha e foi para seu quarto e no mesmo dia mais tarde ela se mudou para uma casa no bairro simples com muito conforto para ela e para Mateo, pediu demissão do laboratório e isso chocou de certa forma porém ela já tinha deixado de aviso que iria fazer isso, começaria trabalhar num dos hotéis ali por perto, queria meio período e um lugar seguro, queria ver o filho crescer e profissão de perito não era nada seguro tanto que Mateo quase a perdeu pra sempre.
— Meu filho, a gente vai ser feliz  muito feliz nos dois, eu por você e você por mim meu bebê. – encheu o menino de beijos enquanto ele gargalhava. — te amo meu filho, muito mesmo.
— Ma-mãe amo - mandou beijo.
Então após Mateo brincar muito e cair no sono, Sara colocou na sala dentro do mini berço e arrumou tudo que pode da nova casa. Aos poucos iria deixando com o queria e a cara dela e do pequeno.
Os quartos eram médios mas dava certo para ambos, a princípio Mateo iria ficar com ela até sair do berço e ter idade para ficar só no quarto dele.
— É bebê vida nova, tudo novo - sentou perto do berço e permitiu abrir uma cerveja para comemorar a conquista — Nunca mais ninguém vai me separar de você, nunca!- tomou alguns goles enquanto observava ele a dormir — Você é presente mais lindo que eu ganhei meu amor, meu menino.

Já na casa de Gil, Alice como antes de ser babá era também enfermeira ajudava o patrão com as dores fortes de cabeça e apertos no peito.
— Isso é saudade do meu filho.
— Eu sei Gil, você tem que ficar calmo não pode passar nervoso, lembre se vamos conseguir mas pra isso você tem que ficar bem e vivo.
— Você tem razão, mas dói tanto.
— Você também errou, em não contar tudo de uma vez.
— Eu sei , agora estou colhendo isso.
— Mas se serve de consolo você mereceu - arqueou as sobrancelhas.
— Serviu - bateu no peito sendo dramático.
Os dois caíram na gargalhada, precisavam fazer algo para Gil ter acesso ao filho porém era sexta feira, começo de noite, estavam mega cansados não iam resolver nada então tinham que espairecer antes de tomar qualquer decisão para não fazer as coisas erradas por agir na emoção e no calor do momento.


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