Like a fairytale escrita por Black, Miss Serenity Blue


Capítulo 2
Chapter two - snow white


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal!! Esperamos que tenham gostado do início. As coisas estão um pouco corridas para mim e para Blue, mas seguiremos postando até o fim (30/06).
Boa leitura!!
Black ♥



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Era uma vez um garoto.

Depois de uma longa semana, um longo dia e longas horas tentando não se afogar nos próprios pensamentos, Scorpius Malfoy finalmente dormiu. Estava há um bom tempo deitado em sua cama, revirando-se sob os cobertores com apenas um pensamento em sua mente: Rose Weasley. O cabelo dela. A pele dela. O cheiro dela. Os lábios vermelhos tão bem desenhados em seu rosto. Era quase insuportável passar todas as horas do dia ao lado dela sem tocá-la, mas Scorpius respeitava que Rose precisava de tempo.

— Tempo, humpf - resmungou ele - Que piada.

Já estava cansado de se mexer sobre o colchão pelas horas da madrugada quando sua mente o levou para muito longe dali, talvez até outra dimensão. Eram quase três da manhã quando Scorpius dormiu; naquela noite, ele sonhou.

Em seu sonho, suas roupas eram engraçadas; na verdade, eram antigas. Precisava admitir: não eram muito confortáveis, mas eram muito bem feitas e de tecido de primeira mão, como as roupas usadas pela realeza durante a idade média. Ele ouvia barulhos incessantes de animais; pássaros cantavam, os galhos se quebravam sob as patas dos predadores que corriam pela mata. Quando olhou ao redor, percebeu que estava em uma floresta densa, com árvores altas e de copas cheias, iguais à Floresta Proibida. A diferença era que, logo à sua frente, podia ver uma clareira.

Curioso, Scorpius caminhou mais a fundo pela floresta como se algo o atraísse até naquela direção. Foi apenas ao se aproximar mais que percebeu que não estava sozinho. Do outro lado, uma garota ruiva estava sentada ao chão com as costas apoiadas em uma árvore de tronco largo que parecia estar ali há muito tempo. Junto dela, uma figura encapuzada que Scorpius não reconheceu se aproximou; estava de costas para Malfoy, então ele não pôde identificar o que fazia. Pela distância, também não foi capaz de escutar sobre o que conversavam.

Chegando mais perto e escondendo-se atrás de um carvalho, percebeu que aquela garota era Rose, mas era como se não se conhecessem realmente no mundo fantástico do sonho. Ela estendeu a mão na direção da figura, sorrindo e parecendo agradecida. Quando a silhueta encapuzada se afastou, Scorpius viu Rose levar uma maçã grande e verde até os lábios. Rose gostava de maçãs verdes até em seus sonhos.

Porém, no instante em que ela engoliu a primeira mordida do fruto, seu rosto empalideceu e seus olhos escureceram. Ela apoiou as mãos no tronco ao tentar se levantar, deixando a maçã cair ao lado de um livro que Scorpius não havia percebido até então. Ela tossia, parecendo engasgada.

— Droga - disse Scorpius, correndo em sua direção. Porém, a cada passo que dava, parecia mais distante dela. As veias de Rose escureciam sob sua pele clara, mostrando o quanto o veneno no fruto se apossava de seu corpo e Scorpius nunca conseguia alcançá-la, mesmo que corresse.

De longe, viu Albus aparecer entre as árvores para ajudá-la, assim como Roxanne, Dominique e Luke. Scorpius finalmente chegou até ela, mas parecia ser tarde demais: seus olhos estavam fechados e seu corpo, caído aos braços de Albus, estava fraco, desfalecido, como se a vida tivesse se esvaído dele. Desesperado, Scorpius afastou as pessoas ao redor de Rose para que ele mesmo pudesse segurá-la. A poucos instantes de chorar, tocou seu rosto e sentiu como se devesse lhe pedir perdão, mas Rose não poderia escutá-lo.

Ao levantar os olhos para a floresta, viu a silhueta encapuzada e quis gritar ao reconhecer as feições. Observando a cena sem demonstrar expressão alguma, Hugo Weasley estava de pé, segurando maçãs verdes em suas mãos. Antes que ele pudesse denunciar o assassino de Rose, porém, Hugo desapareceu.

A floresta ao seu redor começou a escurecer. As plantas pareciam morrer conforme o tempo passava e os animais ficaram em silêncio. Não ouvia o que seus amigos diziam e nem mesmo os próprios pensamentos. Rose não estava mais ali e Scorpius sentiu seu corpo mais pesado ao perceber que não poderia mais ouvir as histórias que ela lhe contava.

Foi então que se lembrou.

Como em um conto de fadas, o peito de Rose se movia bem devagar, quase imperceptivelmente.

Como em um conto de fadas, estavam em uma floresta encantada.

Como em um conto de fadas, Scorpius queria ser aquele que salvava a princesa.

Segurando o rosto dela entre seus dedos com cuidado, ele se inclinou em sua direção, quase sorrindo ao identificar que o perfume dela era o mesmo ali também. Como em um conto de fadas, Scorpius aproximou-se dela e, finalmente, a beijou.

O Malfoy acordou num susto, sentindo como se estivesse caindo. O sonho ainda parecia muito real em sua mente, como se ele tivesse, de fato, vivido tudo aquilo. Respirou fundo, bagunçando os cabelos já rebeldes e sentou-se na cama, vendo que Luke ainda dormia à sua frente, com metade do corpo quase caindo da cama, e Albus murmurava xingamentos baixos, colocando o travesseiro sob a cabeça e jogando um sapato na direção do loiro. 

— É domingo, Scar! - Ele conseguiu entender. Provavelmente devia ter atrapalhado o sonho de princesa do amigo. 

Princesa, pensou ele, voltando seus pensamentos ao sonho que acabara de ter. Deitou-se novamente, virando de lado e fechando os olhos; se tivesse sorte, poderia voltar para o momento em que estava quando acordou, então tentou dormir outra vez.

Mas foi impossível. O dia amanhecia, a lembrança do beijo de Rose não o deixava em paz e ele nem imaginava o motivo de ter sonhado com tudo aquilo. O que Hugo estava fazendo em seus sonhos? E principalmente: Rose era a vida de Hugo. Por que ele faria mal a ela?

Enquanto isso, na Torre da Grifinória, Rose despertava daquele mesmo sonho vívido. Abriu os olhos, demorando alguns segundos para entender onde estava. Virou-se de lado, vendo Roxy aninhada em seu lençol da Grifinória e percebeu que ainda deveria ser cedo demais.

Virou-se algumas vezes, testando todas as posições que sempre a deixaram tão confortável para dormir, porém seu corpo simplesmente parecia não querer entrar na inconsciência novamente, repassando, como num filme, o sonho que acabara de ter. Era estranho pensar que ao morrer em um sonho, não acordou; ao invés disso, passou a assistir ao que acontecia como uma espectadora. Levou os dedos aos lábios quando lembrou-se do momento que a acordou; ela sentiu, nitidamente, os lábios de Scorpius tocarem os seus outra vez naquele mundo fantástico. O restante do sonho doía. Lembrar-se de Hugo doía.

Claro que havia sido estranho sonhar com a releitura de Branca de Neve que havia escrito na noite anterior, mas Rose se apegou a explicação lógica: foi dormir pensando na história, então acabou sonhando com ela. Nada além.

Por fim, resolveu levantar da cama. Os elfos deveriam ter qualquer coisa que pudesse comer na cozinha do castelo e, de fato, sentia que deveria aproveitar ao máximo aquele último domingo de férias antes do começo de seu último ano.

Tomou um banho rápido e separou seu vestido preferido de verão para usar naquele dia, prendendo seu cabelo num rabo de cavalo depois de vestir-se. Procurou seu caderno na gaveta da mesa de cabeceira, estranhando quando não o encontrou, percebendo em seguida que ele estava debaixo da cama. Devo ter deixado cair de tanto sono que senti, pensou ela.

Finalmente, alcançou o livro e uma pena antes de sair pelo retrato na Torre da Grifinória. Como previra, nenhuma alma viva (ou morta, percebeu ela) vagava pelos corredores do castelo àquela hora da manhã, o que permitiu que ela chegasse rapidamente à cozinha e conquistasse um delicioso copo de suco de abóbora e um bolo de limão recém saído do forno, com a calda açucarada ainda morna. Acontece que mesmo que tentasse, não conseguia parar de pensar por um segundo sequer.

Com seu precioso caderno em mãos, sentou-se às margens do Lago Negro, concentrando-se enquanto tentava terminar seu último conto, aquele que havia prometido aos seus amigos durante o verão. Mas a cada linha que escrevia, apagava duas. Não conseguia se concentrar no que escrevia, pois o maldito sonho com o maldito Scorpius Malfoy e seu maldito beijo ficavam retornando em sua mente. Por Merlin, por que ele tinha que estragar tudo no fim do verão antes do último ano?

Rose respirou fundo, Scorpius era seu amigo e, independente do que havia acontecido, continuaria sendo seu amigo. Aquele sonho era só sua mente tentando se livrar daquele evento que ela vinha tentando ignorar por tanto tempo. 

Jogou seu caderno na mochila e marchou decidida até a biblioteca, mais precisamente na seção de obras trouxas. Escolheria um livro repleto de suspense e assassinos desconhecidos, seus outros preferidos, para ocupar sua cabeça e livrá-la de quaisquer pensamentos indesejados. Atravessou o castelo outra vez, sentando-se às margens do Lago Negro, seu local preferido de toda Hogwarts, e abriu o livro em suas mãos.

Já estava no quinto capítulo quando foi interrompida:

— Tia Hermione ficaria orgulhosa, o ano letivo mal começou e você já está com a matéria adiantada - Albus provocou.

— Deixa de ser ridículo, Al. Você sabe que Rose leu a bibliografia completa do sétimo ano antes mesmo de entrarmos em Hogwarts - Domi completou.

— Vocês dois são ridículos! - Rose riu, fechando o livro em suas mãos enquanto os primos e Ronan se sentavam ao seu lado - Onde está o resto do pessoal?

— Scorpius ainda está tomando café, se é o que quer saber - Al respondeu, dando uma piscadela, fazendo Rose revirar os olhos e bufar - Luke está com ele.

— Roxy ainda está dormindo - Domi completou - E o que você faz acordada tão cedo? Levei um susto quando acordei e te vi fora da cama. Geralmente você e Roxy disputam pelo “Troféu Soninho”!

— Perdi o sono. Acho que é a ansiedade do último ano - omitiu ela, ignorando a provocação da prima. No final das contas, também estava bem ansiosa para o começo das aulas.

— Certo - concordou a loira, não parecendo muito satisfeita com a resposta - O que vamos fazer hoje? É o último dia de vida antes da morte lenta que será o último ano. Tem que valer a pena!

— Poderíamos ir a Hogsmeade - Sugeriu Ronan.

Nah, a gente vai toda vez - Albus respondeu - Quem sabe uma partida de quadribol? Eu, Luke, Scar e Ronan contra vocês duas e Roxy?

— Mas estaremos em desvantagem! - A versão competitiva de Rose reclamou.

— Tá certo, fica com o Ronan - Albus ofereceu sem titubear, recebendo um olhar revoltado do namorado - Sinto muito, benzinho. Eu te amo, mas ganhar da Rose com um integrante a menos não tem preço. E Scar é o melhor apanhador que nós temos e já viu a força do Luke? Você é o elo mais fraco nesse quarteto.

— Claro que sou - respondeu ele - Eu nem gosto desse jogo!

— Muito esperto, Al - disse Rose, cruzando os braços - Mas aí eu fico presa com a Domi e o Ronan. Pega o Ronan de volta e eu quero o Luke.

— Nem pensar - negou Albus, revirando os olhos quando viu o restante dos amigos se aproximando - Certo, vamos pro campo e decidimos lá.

Firmado o combinado, os sete caminharam até o campo de quadribol. Enquanto conversava com Dominique, Rose se esforçava para manter uma distância segura de Scorpius, que por sua vez parecia ansioso para se aproximar dela.

Depois de alguns minutos discutindo, conseguiram dividir os times. Rose, Luke e Dominique enfrentariam Albus, Roxanne e Ronan, equilibrando os times. Scorpius disse que preferia ler alguma coisa, então sentou-se nas arquibancadas durante a partida, que acabou levando algumas horas para acabar. Rose, que tanto amava o quadribol, estava enjoada daquilo tudo e foi a primeira a comemorar quando Luke atirou um balaço na direção de Albus, impedindo que ele pegasse o pomo. Estava, também, intrigada com o que havia levado Scorpius a deixar a chance de vencê-la de lado, então voou até as arquibancadas enquanto seus amigos desciam até os vestiários.

— Deve ser um livro ótimo - disse ela, sentando-se ao lado dele e apoiando as pernas nos bancos da frente - Considerando que você dispensou uma partida de quadribol.

— Então agora você fala comigo? - questionou ele, fechando o livro que carregava e cruzando os braços ao olhá-la - Interessante.

Rose não respondeu. Sabia que merecia aquilo. Sua bolsa estava aos seus pés, assim como alguns pertences de seus amigos, então se abaixou para alcançar o caderno que carregava com ela. Scorpius apenas observava, curioso com o que quer que ela estivesse fazendo. Ainda sem encará-lo, Rose concentrou-se no feitiço que abriria o cadeado; sabia que Scorpius não o abriria sem sua autorização, então não se importou em sussurrá-lo enquanto movia sua varinha. Aberto o caderno, Rose começou a escrever, anotando as ideias que inundavam sua mente antes que fugissem.

— Vai me contar sobre o que é a próxima história? - perguntou ele, evitando olhar para a caligrafia corrida da garota.

— É sobre perdas - respondeu, dando de ombros ao fechar novamente o caderno, deixando a pena marcando a página - E sobre como são difíceis.

Scorpius assentiu. Rose ainda estava agindo diferente, mas não era sobre ele. Suspeitou que fosse Hugo, especialmente ao ter contato com um pequeno spoiler sobre o que a amiga tanto escrevia em segredo.

— Como se sente? - perguntou ele, quase sussurrando. Rose suspirou, deixando um sorriso fraco se esboçar em seus lábios.

— Ainda dói. Estar aqui é pior.

— Lembranças?

— Muitas delas - concordou Rose, observando o terreno do castelo - Hugo adorava estar em Hogwarts. Ele sempre me contava das passagens secretas que ele, Fred e James usavam para saírem escondidos.

— Aposto que eram boas histórias.

— Sim - respondeu ela - Eram sim. Eram bem engraçadas, mas não consigo rir quando me lembro.

Scorpius tentava entender. Por mais que se esforçasse, era complicado colocar-se no lugar de outra pessoa quando você jamais saberia a magnitude da dor que ela sentia. Mesmo quando parecia estar bem, a simples menção ao nome do irmão fazia Rose ficar pálida depois do que aconteceu. Naquele dia, pelo menos, ela parecia mais segura em conversar. Scorpius gostava de ser alguém em quem ela confiava, mas seus pensamentos estavam longe; sua mente ainda o mantinha preso nas lembranças daquele sonho.

— Às vezes eu sinto como se tivesse sido envenenada desde o que aconteceu, sabe? É um inferno - disse Rose, levantando-se enquanto juntava seus pertences - Bom, vamos. Estão esperando a gente lá embaixo.

Quando olhou para o campo, percebeu que ela estava certa e seus amigos se reuniam do outro lado. Os dois desceram pelas escadas das arquibancadas em silêncio e Scorpius pôde ver a pose de Rose mudar conforme se aproximavam do solo. Sua armadura estava a postos outra vez, e sua expressão se fechou ao perceber que Lysander Scamander estava por perto também.

— E aí, Lys - cumprimentou Scorpius, alheio à careta discreta de Rose.

— Oi, Scorp, Rose - respondeu ela, acenando para os dois - Acabei de chegar, ia chamar vocês ‘pra outra partida.

— Cansei de jogar - disse Roxanne apoiando-se nos ombros de Dominique - Eu voto em todo mundo ir dormir.

— Ei, Rose, você tava escrevendo? - perguntou Luke, apontando para o caderno nas mãos da amiga - O que tem ‘pra gente hoje?

— Ah, sim - comentou Lysander - Scorpius me disse uma vez que você escreve muito bem. Posso ver?

— São só anotações - respondeu, ignorando o pedido de Lysander e apressando-se para guardar o livro, notando que não o havia trancado antes de sair das arquibancadas. Antes que pudesse atirá-lo para dentro da bolsa, porém, Albus o puxou de sua mão, passando as páginas com pressa.

— A gente podia encenar alguma coisa que você já acabou - ele disse - Igual a gente fazia antes. O que vocês acham?

— Albus, me devolve - pediu ela, nervosa com a situação. Seus amigos acharam que aquela era uma boa situação para pregar-lhe uma peça, então Rose ofegou ao ver o caderno passar de mão em mão mesmo sob seus protestos.

Ronan tomou o caderno das mãos de Dominique e passou para Lysander, que acabou deixando-o cair na grama aos pés de Scorpius. Aberto. Rose prendeu a respiração ao vê-lo alcançar o caderno; ele estava dividido entre a curiosidade de ler o que ela havia escrito e o respeito pelos limites da garota, mas não pôde evitar quando, rapidamente, passou os olhos por algumas palavras. Jurava ter visto seu nome rabiscado em alguns parágrafos.

Não teve tempo de provar se estava certo ou não. Rose arrancou o exemplar de suas mãos, apertando-o contra o peito. Ela parecia estar decidindo se chorava ou gritava. Não fez nenhum dos dois; ao invés disso, atravessou o restante do espaço até alcançar o castelo.

Rose não olhou para trás.

Tentando controlar o tremor que percorria suas veias por conta da irritação, esforçou-se para se acalmar. Em passos firmes, subiu as escadas da Torre de Astronomia ainda sentindo-se uma pilha de nervos. Ela já havia feito uma brincadeira parecida com seus amigos e eles não se importaram. Eles já haviam feito aquilo antes e ela não se importou; o problema não foi a brincadeira, mas o risco que correu. Rose torcia, do fundo de sua alma, para que Scorpius não tivesse visto uma palavra sequer registrada naquele caderno - muito menos Lysander. Ela não estava pronta para revelar boa parte do que havia escrito.

A história que escrevia em segredo estava quase finalizada, mas Rose não tinha coragem de escrever “fim” pois sentia que ainda faltava alguma coisa. Sentada entre as grades da Torre de Astronomia, Rose tentou escrever mais um pouco. Incapaz de terminar a narrativa que trabalhava há meses, decidiu reescrever outro conto. A pena corria pelo papel com tanta facilidade que era surpreendente, mas já deveria imaginar. A escrita era seu refúgio em momentos como aquele.

Ao registrar o último ponto final, deu-se por satisfeita com o conto de fadas que escolheu e, principalmente, com o que havia escrito. Aproveitou o resto do dia sozinha, olhando o dia transformar-se em noite até que precisasse voltar para seu dormitório, evitando conversar com quem quer que fosse antes de se deitar. Lido com isso amanhã, pensou ela. Assim como o restante dos residentes no castelo, Rose aninhou-se em sua cama pensando no dia seguinte, no retorno de suas aulas. Assim que fechou os olhos, dormiu.

Era uma vez uma princesa.


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Notas finais do capítulo

gostaram?? amaram?? odiaram??
comentem com a gente!!

Beijos, Black ♥



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