Is It Possible? escrita por Kit Kat


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi Gente!
Como não posei final de semana passado, nesse terá capítulo duplo e está aí o primeiro.
Espero que gostem!



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Theodore.

Os dias passavam rapidamente e logo o primeiro jogo da Sonserina contra a Grifinória já estava sendo anunciado.

— Não consigo acreditar que já vamos jogar contra os leões pulguentos. – eu disse animado. Havíamos sobrado apenas eu, Draco, Blás e Goyle, nosso mais novo goleiro, no vestiário.

— Não se anime tanto, nós temos que ganhar dois jogos de três para conseguirmos ganhar a temporada. Sem contar que temos que ganhar da Corvinal e da Lufa-Lufa. – Goyle disse me desanimando.

— Que desânimo é esse Goyle? – Draco perguntou socando de leve o ombro do goleiro.

— Esse ano a taça é nossa, eu estou sentindo. – Blás disse com um sorriso confiante.

— Igual você sentiu nesses anos anteriores? – perguntei debochado e ele me mostrou o dedo do meio.

— Até você, Nott? – Draco reclamou e balançou a cabeça negativamente. – Quanto pensamento negativo.

Eu olhei para o loiro sem entender. Draco estava com um ótimo humor o que era algo raro de se ver.

— O desânimo do Goyle é contagioso. – Blás disse rindo.

— Não é isso, é o Malfoy que está feliz demais. – cheguei perto do loiro e coloquei a mão em sua testa. – Deve estar com febre.

Ele bateu em minha mão, enquanto Goyle e Blás riam, e perguntou:

— Eu não posso estar simplesmente de bom-humor?

— Pode, mas é algo bem incomum. – Goyle respondeu ainda rindo.

— Isso geralmente tem nome e sobrenome. – Blás disse sorrindo de lado e se encostando no armário.

— Hermione Granger. – fingi tossir e disse o nome. Draco ficou vermelho e não respondeu, mas a resposta já era nítida pelo fato de seus olhos terem brilhado e um sorrisinho ter aparecido no canto de sua boca um pouco antes dele virar de costas para nós.

— Mas ela não namora? – Goyle perguntou com o cenho franzido.

— Meu caro Goyle, desde quando isso é um obstáculo? – Blás perguntou rindo.

— Confesso que não esperava isso da santinha da Granger. – eu disse acompanhando o moreno na risada.

— Eu esperava. – Blás disse. – Estava na cara que ela ia ceder aos encantos do loiro mais cobiçado de Hogwarts.

— Chega! – Draco se virou para nós, agora com sua cor normal. A diversão em seu rosto era clara, mas ele se ponderou a cortar o assunto. – Isso não é da conta de vocês.

****

Depois de terminarmos de nos trocar, nós voltamos para o castelo e fomos cada um para um lado. Draco voltou para o seu salão comunal, Goyle foi para o nosso e eu e Blás fomos encontrar Luna e Gina em frente ao lago.

— Olá meninos. – a loira nos cumprimentou sorridente e a ruiva apenas acenou sorrindo.

— Boa tarde, senhoritas. – eu disse beijando a mão das duas. Blás fez o mesmo e se sentou ao lado de Luna um pouco tenso.

— Nott, estou com fome. – Gina se levantou. - Vamos pegar alguma coisa para comer na cozinha.

Não fazia nem um segundo que eu estava sentado e já estava sendo puxado para me levantar.

— Podemos ir com vocês? – Luna perguntou. – Também estou com fome.

— Não dá, a cozinha é pequena. – respondeu ruiva sem nem olhar para trás.

Olhei para ela sem entender, mas ela estava concentrada em me empurrar para o castelo e ignorar Luna que dizia que a cozinha era grande. Um pensamento me atingiu e eu sorri a olhando maliciosamente.

— Está querendo abusar do meu corpo maravilhoso, Ruivinha?

Ela me olhou com uma careta.

— Eca, Nott! Claro que não.

Meu sorriso se desfez e eu fechei a cara.

— Não precisa humilhar. – reclamei parando de andar e cruzando os braços.

— Desculpa, não foi minha intenção. – ela riu me puxando e entrelaçando nossos braços enquanto andávamos. – Só quero deixar os dois sozinhos um pouco.

— Achei que eles já tinham se resolvido.

— Já se resolveram, mas as coisas ainda estão tensas entre eles. – ela respondeu.

— É só ela parar de cu doce e admitir que é apaixonada por ele. – eu disse e foi a vez dela parar e cruzar os braços.

— Ninguém mandou ele ter sido um babaca e ter humilhado ela. – a ruiva retrucou.

— E você esperava o que? – perguntei. Ela me olhou indignada e eu completei antes que apanhasse. – Somos sonserinos, gata, somos idiotas por natureza. – dei de ombros e ela começou a rir.

— Que bom que sabe! – retrucou e voltou a enlaçar seu braço no meu.

Chegamos na cozinha e Gina foi logo atrás de Wini, a elfa com quem eu havia feito amizade, durante minhas idas à cozinha no ano passado, e a havia apresentado à ruiva. A grifinória sem vergonha nem ponderação foi pedindo o que eu julguei ser um banquete para a elfa.

— Não vai pedir nada para você? - ela perguntou depois de listar o que queria para Wini.

— Você pediu tudo isso só para você? - perguntei chocado.

— Claro, se tem uma coisa que eu não divido é minha comida. - ela deu de ombros e eu fui pedir para Wini duplicar tudo o que Gina pedira, afinal eu estava morto de fome.

Saímos da cozinha com as comidas flutuando ao nosso lado e Gina começou a tagarelar sobre o quão estava estressada com as tarefas e trabalho que os professores estavam dando e que daria tudo por uma festa. Resolvemos ir até a sala precisa, já que Blás e Luna ainda estavam nos jardins e pareciam estar se resolvendo de vez. Quando chegamos no corredor da sala a porta se abriu, antes de pedirmos por uma, e Potter e Pansy saíram rindo dando de cara com a gente.

— Ãh, o-oi. - Potter gaguejou e vi Gina cerrar os olhos para os dois.

— Oi Theo. - a morena veio me dar um abraço. - Como foi o treino?

— Foi ótimo, estamos preparadíssimos. - respondi confiante. - A taça esse ano é nossa!

— Não mesmo! - Potter e Gina disseram ao mesmo tempo e se encararam sem graça.

— Vocês não têm a menor chance. - a ruiva continuou e o cicatriz concordou.

— Vocês sonham demais. - Pansy riu debochada. - A taça já é nossa.

— Igual foram nos anos anteriores? - Potter perguntou com as sobrancelhas erguidas.

— Admitam vocês nunca vão ganhar. - a ruiva disse concordando.

— Por que não deixamos as coisas interessantes? – Pansy perguntou com um sorriso digno de uma sonserina. – Aposto 10 galeões que a gente ganha essa temporada.

— Vinte que nós ganhamos. – a ruiva a olhou desafiadora e com um sorriso de lado e os olhos de Pansy brilharam, ela amava um desafio.

— Fechado! – respondeu a morena com um sorriso travesso, estendendo a mão para Gina que a apertou com o mesmo sorriso nos lábios.

— Estou dentro. – me intrometi já pensando nos balaços que eu tentaria acertar no Cicatriz.

— Mas tem que ser jogo limpo. – Potter disse estragando com toda a diversão. O sorriso de Pansy murchou e até a diversão nos olhos da ruiva se foi.

— Mas você é um incrível estraga prazeres. – reclamei.

— Nós da Grifinória só jogamos limpo. – ele disse em tom orgulhoso e Gina retorceu o nariz.

A ruiva era ótima no Quadribol, mas sabia jogar sujo quando queria. Eu fiquei sabendo que quando ela jogava com os gêmeos os três bolavam um esquema para atingir os outros times sem que ninguém soubesse e ela era boa no jogo de corpo, eu já havia presenciado um jogo em que ela derrubou uma lufana, que ficou implicando com ela, da vassoura. Claro que essas coisas não eram nada de mais, a Sonserina fazia disso para pior, mas aparentemente Potter não sabia desse lado de Gina.

— Claro que jogam. – Pansy revirou os olhos. – Okay, jogo limpo. Certo, Nott? – ela piscou disfarçadamente e eu concordei sorrindo de lado. – Vou inspecionar e se a Sonserina fizer jogo sujo, eu te falo. – completou se virando para o Testa Rachada que respondeu:

— Ótimo! Então, eu também estou dentro.

****

Aposta feita e, então, seguimos nosso rumo. Eu e Gina entramos na sala precisa e Potter e Pansy foram sei lá para onde, levando um prato de batata frita que a ruiva disse ser o meu e não dividiria o dela comigo.

— Esse quarto é bem apertado. – eu disse deitando na cama em que a ruiva já estava sentada.

O quarto que Gina pedira era bem pequeno e alguém insistira em colocar mais móveis do que devia. Nele haviam duas camas de solteiro encostadas nas paredes uma do lado da outra, onde no meio dava para passar duas pessoas, mas se espremendo, em frente ao pé das camas havia uma pequena mesa e ao lado um armário estreito. Ou seja, tudo era bem apertado.

— Desculpa se nem todo mundo tem uma mansão, Sr. Riquinho. – ela respondeu com a boca cheia de batata frita e revirou os olhos.

Tentei pegar uma batata de seu prato, mas levei um tapa ardido na mão, então me contentei com os dois pães em meu prato.

— É seu quarto? – perguntei quando a ficha caiu e ela apenas assentiu. – Sabe que tem mais móveis aqui do que se cabe, né?

Ela revirou os olhos mais uma vez e dessa vez engoliu antes de falar.

— Antes era apenas a minha cama, a mesinha e o guarda-roupa. Não era tão apertado, mas aí Mione se mudou lá para casa e tivemos que dar um jeito de enfiar mais uma cama.

Eu deveria ter ficado quieto, sabia que os Weasley não tinham muito dinheiro e é claro que o quarto não seria grande.

— Desculpe, não quis ofender nem nada, mas… – eu comecei a me explicar.

— Mas você não está acostumado. – ela riu. – Não se preocupe, não me ofendi. Eu gosto do meu cantinho não me ofendo por ele ser pequeno e apertado, na verdade, isso torna ele mais aconchegante.

Sorri a olhando, ela sempre via as coisas pelo lado bom e isso sempre me encantou nela. Eu estava a olhando fazia um tempo e só percebi que o fazia quando a vi reparar e corar violentamente.

— Então, - ela disse meio sem graça e deu uma mordida em uma torrada, que ela pegou na bandeja. – Seu quarto deve ser o dobro do tamanho.

Não, meu quarto deveria ser mais que o quádruplo do tamanho. Minha mãe sempre foi exagerada e quando eu comecei a crescer ela começou a se basear em quartos de milionários trouxas que tinham uma tv de tela plana enorme, um closet do tamanho de uma sala, uma suíte enorme com banheira de hidromassagem e um chuveiro separados e um pequeno bar no cômodo. O resultado foi eu ter uma casa no meu próprio quarto, principalmente depois que ela colocou um frigobar, aí eu não queria sair para nada.

— É, por aí. – respondi e foi minha vez de ficar sem graça.

— Um dia vai ter que me levar nele. – ela disse. – Nunca vi um quarto de rico.

Eu gargalhei.

— Não está perdendo nada, Ruiva. É um quarto normal. – menti.

— Mesmo assim, não quer me levar para o seu quarto, Nott? – ela perguntou sorrindo maliciosamente, vindo sedutoramente para cima de mim.

Eu estava deitado e tinha uma ruiva maravilhosa vindo para cima de mim, mordendo os lábios, o que eu poderia fazer?

— Eu não disse isso. - respondi e me inclinei para beija-la quando ela estava bem próxima, mas a ruiva pegou o pão que estava no prato em cima de meu peito e voltou a se sentar encostada na cabeceira da cama.

— Você está louquinho por mim, né Nott? - perguntou rindo e mordendo o pão.

— Só nos seus sonhos ruiva! - respondi mal-humorado.

— Nos meus sonhos ou nos seus? - ela riu mais ainda e eu revirei os olhos.

Fiquei pensando em como seria ter Gina Weasley em meu quarto, mais especificamente em minha cama, e cheguei à conclusão do quão Potter foi sortudo, mas ao mesmo tempo tão burro. Ele não teve só ela em sua cama como também teve ela ao seu lado o apoiando, lutando em uma guerra por ele e dizendo que o amava, mas jogou tudo isso fora.

— Ainda gosta dele? - perguntei me lembrando do desconforto dela quando encontramos Potter e Pansy saindo da sala.

— De quem? - me olhou com o cenho franzido.

— Potter.

— Não. - mentiu.

— Certeza?

— Sim. - mentiu de novo.

— Já que você o superou eu posso dizer que acho ele e a Pansy um lindo casal, até mais bonito do que vocês formavam antes. - a provoquei, colocando o prato vazio de lado e me virando para ver sua reação.

Gina apenas deu de ombros e voltou a comer o meu pão, mas eu sabia muito bem ler as pessoas para saber que era só fingimento.

— Posso dizer que, se eles estão transando, Potter tem muita sorte. - eu continuei, queria saber até onde ela iria com esse fingimento. - Porque ela é ótima na cama, ela faz...

— Eu não preciso saber. - a ruiva disse entredentes, me cortando.

— Ficou incomodada?

— Eu não preciso saber o que ela faz na cama nem com quem ela dorme. - ela disse irritada. - E ele não transaria com ela, faz só um mês que terminamos.

— Cada um tem o seu tempo. - eu respondi. - E, se você já superou como diz, não ficaria tão incomodada.

— Eu não fiquei. - ela bufou. Eu a olhei com as sobrancelhas erguidas e ela encolheu os ombros e baixou os olhos. - Como superar a única pessoa pela qual você foi apaixonada em toda sua vida? - ela perguntou, mais para si mesma do que para mim.

Eu sempre tinha uma coisa para falar, uma piada para contar ou um relato sobre a vida de alguém que eu observei, mas agora nada me vinha em mente. Como responder a essa pergunta se eu nunca amei ninguém? Tantas garotas passaram na minha cama, mas a única por quem eu sentia algo foi a Pansy e não foi algo romântico.

— Ver os dois juntos me incomodou. - a ruiva disse me olhando depois de um tempo em silêncio. - Eu fui apaixonada por ele durante anos e ele parece tão mais feliz com ela do que um dia foi comigo. - seus olhos estavam marejados. - O que eu fiz de errado?

— Nada. - eu segurei uma de suas mãos. - Você não fez nada de errado, algumas pessoas só não dão certo, e duvido muito que você não o tenha feito feliz. - ela me olhava atentamente. - Você é linda, inteligente, divertida e, com todo o respeito, muito gostosa. - ela riu. - Não tem como você ter feito algo errado, algumas pessoas só não é para ser.

— Você sempre tem uma resposta para tudo. - ela disse sorrindo.

— Nem tudo. - sorri. - Não saberia responder à sua pergunta anterior. - ela me olhou curiosa e eu expliquei: - Nunca amei alguém.

— Se apaixonou pelo menos? - ela perguntou e eu neguei. - Isso é impossível! Nem sequer gostou de alguém?

— Não. - eu ri. - O mais próximo que eu senti de me apaixonar por alguém foi uma quedinha que eu tive pela Pansy no terceiro ano, mas depois entendi que eu só tinha confundido o que eu sentia por ela.

— Então, Theodore Nott tem o coração de pedra? - ela riu deitando de barriga para cima e eu deitei de bruços brincando com seu cabelo espalhado na cama.

— Sim, um coração de pedra só a espera de alguém que o amoleça. - respondi rindo e ela gargalhou.

— E o que é preciso para amolecer esse seu coraçãozinho? - ela perguntou entrando na brincadeira.

— Ser ruiva já é um ótimo requisito. - respondi me aproximando devagar.

— E o que mais? - ela perguntou se aproximando também.

— Ter o cabelo na altura do pescoço, - respondi olhando sua boca e passando meus dedos pelos fios de sua franja que acompanhavam o resto do cabelo e terminavam em seu pescoço. - ter sardas, - continuei descendo meus dedos até a altura de sua clavícula onde ela tinha diversas sardas marrons que iam até os ombros e seu colo. - olhos azuis, - seus lábios se curvaram em um pequeno sorriso e ela mordeu o lábio inferior, sorri com isso e continuei: - ser a garota mais bonita de Hogwarts, a melhor jogadora de seu time, a... - não consegui completar pois a ruiva já estava com os lábios colados nos meus.

Não demorei nenhum segundo para corresponder, meus dedos se prenderam em seus cabelos e eu a puxei para mais perto me colocando em cima dela. O beijo ficou mais quente e eu desci os beijos pelo seu pescoço, suas pernas estavam entrelaçadas em minha cintura e suas mãos já estavam na barra da minha camisa a erguendo. Depois de se livrar de minha camisa ela me empurrou para que eu saísse de cima dela e subiu no meu colo.

Tirei a blusa que ela usava e enquanto eu beijava seu colo minhas mãos foram até o fecho de seu sutiã e o desfiz sem dificuldade, tirando a peça por seus braços e me deliciando com a visão de seus seios fartos. Os ataquei sem nem pensar duas vezes e ela começou a gemer e se contorcer de prazer. Inverti as posições, a deitando na cama e comecei a descer os beijos por sua barriga, até chegar em sua saia, a qual comecei a descer junto com os beijos. Gina ficou tensa quando cheguei perto de sua intimidade e me empurrou, se levantando rapidamente.

— Não! - ela exclamou ofegante pegando suas roupas e as vestindo. - Melhor não.

— Eu fiz alguma coisa de errado? - perguntei me levantando da cama e tentando ir até ela, mas ela se esquivou de mim.

— Não, eu só... É que eu não... - ela começou a gaguejar e a achar as palavras certas, mas desistiu. - Eu preciso ir.

Ela saiu da sala me deixando para trás totalmente confuso e excitado. 


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Notas finais do capítulo

Oi Oi de novo!
E ai, o que acharam? Espero de coração que tenham gostado.
Desculpem qualquer erro.



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