Is It Possible? escrita por Kit Kat


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi, gente! Os dois primeiros capítulos são uma apresentação dos personagens que narrarão a história.
Espero que gostem!



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Apresentações – Hermione.

Oi sou Hermione Granger uma garota de 11 anos normal e extremamente inteligente, não estou sendo egocêntrica eu apenas tenho plena consciência do que eu sou, não passo horas estudando e me atualizando sobre tudo para nada. Bom, eu era uma pessoa normal até que um belo dia uma mulher um tanto incomum, trajando um sobretudo verde que ia até o chão por cima de um vestido preto de igual tamanho e um chapéu pontiagudo, apareceu em minha casa me trazendo a notícia de que eu era uma bruxa e que eu tinha uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Seu nome era Minerva McGonagall e ela era professora dessa tal escola. Ela ficou um tempão em casa para explicar sobre o mundo bruxo, ou pelo menos tentar, digamos que meu pai não era a melhor pessoa para se entender e aceitar essas coisas de primeira. Ele dever ter procurado câmeras pela casa umas três vezes durante a conversa achando que era pegadinha de programa de TV. Minha mãe, que tinha entendido e aceitado depois de uma breve apresentação de magia  que Minerva fez, a permitiu ir embora na quarta vez que meu pai pediu para que ela explicasse tudo novamente. Levei minha futura professora até a porta, enquanto minha mãe tentava acalmar e fazer meu pai entender que aquilo tudo era real. Antes de sumir bem na minha frente ela me deixou a carta de aceitação oficial da escola e uma outra, que continha uma lista de materiais e informações sobre os horários da escola e as matérias que aprenderíamos, dizendo que no dia seguinte pela manhã ela voltaria pra me ajudar a comprar tudo o que eu precisava.

E assim foi feito, no dia seguinte Minerva voltou e me guiou por Londres até um pub, chamado Caldeirão Furado, fomos para trás do estabelecimento e adentramos uma pequena salinha onde ela bateu a varinha em uma das paredes de tijolos e a mesma se moveu abrindo uma passagem para uma rua movimentada e cheia de lojas com artefatos estranhos fiquei extremamente encantada com o que via, parecia que a ficha não tinha caído ainda e eu estava em um sonho louco.

Enquanto andávamos atrás de tudo o que havia na lista eu, é claro, fui fazendo diversas perguntas sobre o mundo bruxo as quais Minerva respondia animadamente o que me surpreendeu já que nenhum dos meus professores da minha, agora, antiga escola conseguiam ficar respondendo minhas perguntas sem perderem a paciência. McGonagall falava de seu mundo com animação e devoção era nítido o brilho em seu olhar enquanto falava sobre magia, principalmente quando ela me adiantou falando um pouco sobre a matéria, a qual ela ensinava, transfiguração, dava para ver que ela exercia sua profissão com gosto o que pelo menos no meu mundo isso era raro de se ver.

Bom, aprendi várias coisas sobre o mundo Bruxo como, por exemplo, o lugar onde estávamos comprando as coisa era chamado de Beco Diagonal e que as pessoas que nasciam sem poderes eram chamadas pelos bruxos de "trouxas". Minerva também me explicou que os bruxos que nasciam com pais trouxas, como eu, eram chamados de "nascidos trouxas", porém haviam bruxos intolerantes que os nomeavam de "sangues-ruins".

— É a pior ofensa para os nascidos trouxas e é deplorável ver esse termo ainda sendo usado nos dias atuais. - lamentou Minerva.

Além dos nascidos trouxas, tinham os "mestiços", que eram bruxos os quais tinham um pai trouxa ou nascido trouxa e o outro bruxo, e também haviam os "sangues-puros" esse acho que não preciso explicar já está bem óbvio o que são.

Sendo assim, o mundo era dividido em mundo trouxa e mundo bruxo.

****

Um mês se passou até que, finalmente, foi chegada a hora de embarcar do Expresso de Hogwarts e ir para meu primeiro dia como uma nova Hermione. Meu pai, depois de alguns dias da santa paciência de minha mãe explicando e reexplicando tudo para ele, acabou aceitando o que eu era e que não era uma pegadinha.

Finalmente havíamos achado a explicação de algumas coisas estranhas que eu fazia e que nem eu e nem meus pais conseguíamos explicar como. Por exemplo, quando eu tinha 7 anos uma garota mais velha, filha dos amigos de meus pais, ficava zoando o fato do cabelo ser bem volumoso eu a olhava com raiva e mágoa e de repente o cabelo dela começou a chamuscar, para todos foi dito que estávamos brincando com fogo e o cabelo dela queimou, mas meus pais sabiam que havia acontecido algo estranho em como aquilo aconteceu pois só estávamos nós duas no meu quarto e não tinha nada que pudesse pegar fogo.

O horário de partida do trem era 11:00 em ponto, sem nenhum segundo de atraso, como havia sido informado na carta que tinha tudo sobre nossas aulas e horários. Às 9:00 eu já estava com tudo pronto, já havia até vestido meu uniforme e aguardava meus pais na sala para tomarmos nosso café da manhã. Eles riram da minha ansiedade ao me ver pronta na sala, mas mal sabem eles que às cinco da manhã eu já estava de pé revisando tudo o que tinha na mala, que arrumei na noite anterior, com medo de ter esquecido algo e eu havia feito isso umas três vezes no mínimo.

Tomei meu café da manhã e comi tanto, por causa da ansiedade, que tive que ouvir as piadinhas de meu pai que eu comeria o mundo se não tivesse cuidado. Já ouvi falar de pessoas que quando têm crise de ansiedade perdem o apetite e gostaria de saber como isso pode ser real porque tudo o que eu tenho é fome e mais fome e mais fome. Eu tinha voltado para meu quarto e estava revisando as coisas da minha mala mais uma vez quando às 10:00 Minerva bateu em minha porta, fiquei agoniada pois estava na metade da revisão e não daria tempo de terminar, mas seja o que Deus quiser...

McGonagall queria me levar para a estação aparatando, disse que queria me mostrar exatamente como passar pelo portal que me levaria a plataforma 9 3/4, que não existe no mundo dos trouxas, assim eu poderia ir sozinha no ano que vem. Estava louca para aparatar, já tinha lido nos livros sobre esse modo de locomoção que os bruxos usavam, apenas bruxos maiores de idade ou com um responsável maior de idade, mas meu pai não deixou e achou ridículo o fato de pensarmos que ele não me falaria tchau na plataforma.

Então ele nos levou até a estação em seu Mustang 1967, meu pai ama carros antigos ele diz que é o seu bebê número dois já que o primeiro sou eu, mas às vezes eu achava que era ao contrário porque ele se preocupava demais da conta com esse carro. Minha professora aceitou a carona com grande empolgação me dizendo "Amo andar nessas coisas dos trouxas" antes de entrar. Fomos o caminho inteiro com meu pai explicando sobre carros para a Minerva e minha mãe apontando uma câmera de vídeo na minha cara querendo me filmar no meu "primeiro dia de aula", mesmo que minha aula só começasse amanhã, ela sempre fazia isso tinha uma caixinha com CDs de todos os meus primeiros dias.

Chegamos na estação e Minerva fez todo o caminho conosco, parou em uma parede e nos explicou que deveríamos atravessá-la e estaríamos na plataforma 9 3/4, ela se despediu dizendo que precisava ir para preparar a escola para a chegada dos alunos e então sumiu. Meu pai insistiu em ser o primeiro a atravessar com medo de não dar certo e eu me machucar, o resultado foi ele correndo desengonçado e tapando a cara para não machucar o rosto caso batesse a cara contra a parede.  Quando ele passou pela parede eu e minha mãe rimos do desespero dele e atravessamos juntas e com calma. Torcia mentalmente para que ele se comportasse e não me fizesse pagar mais mico na plataforma, mas eu sabia que se não tivesse esses micos não era meu pai.

Eram 10:30 quando chegamos e a plataforma estava lotada. Fiquei um pouco com meus pais perto do expresso, minha mãe ainda me enfiando a câmera na cara e perguntando como eu estava e sentindo enquanto meu pai reparava em tudo e em todos. "As pessoas aqui são um tanto estranhas" ele dizia. "Olha aquela família de cabelo branco" apontou para um casal que estava com um menino que aparentava ter a minha idade.

O pai e o filho tinham os cabelos da mesma cor loiro platinado e a mãe tinha o cabelo preto e duas mechas loiras, ela apertava e abraçava o menino que tentava se desvencilhar dos braços da mãe com cara amarrada, já o pai aparentava ser mais frio e olhava sério ao redor, seus olhos azuis bateram em mim e ele os cerrou me dando calafrios. Cara estranho...

Virei-me para os meus pais e evitei olhar aquele homem novamente enquanto tentava fazer meu pai para de comentar sobre os outros, nessa hora ele já estava apontando para uma família grande de ruivos e comentando que só faltavam aparecer famílias de cabelos azuis e verdes. Por Deus, parecia que ele nunca havia visto pessoas!

Olhei ao redor e percebi que as pessoas já começavam a entrar no trem, então me despedi rapidamente de meus pais e corri para achar uma cabine antes que lotasse, mas no caminho eu esbarrei no garoto loiro e pedi desculpas recebendo um "olha por onde anda" bem seco. Pelo visto é mal-humorado igual o pai.

Encontrei uma cabine perto de onde meus pais estavam. Já haviam dois alunos lá dentro uma garota loira e um garoto moreno, eu os cumprimentei me apresentando e fizeram o mesmo. Eram Neville Longbottom e Luna Lovegood, ambos muito simpáticos. O trem saiu e falei tchau para meus pais, os vendo se segurando para não chorar, antes de voltar a conversar com eles.

Luna era uma garota diferente de todas as outras, seu olhar sonhador brilhava mais que o normal e ela falava de coisas magicas que eu não havia ouvido falar, nem nos livros de Hogwarts que andei estudando desde que os comprei, algo sobre Zonzóbulos, eu acho. Ela me mostrou uma revista que falava um pouco dessas coisas "O Pasquim" pelo que entendi seu pai era diretor dessa revista então ela tinha um monte delas e tirou de sua bolsa duas dessas revistas e deu uma para mim e outra para Neville. Luna falava de seus pais com grande amor e carinho, ela dizia que eles eram os únicos que a entendiam. Nos contou que sua mãe foi uma bruxa excelente e amava fazer experimentos, mas que, infelizmente, um desses experimentos não deu certo e acabou explodindo levando sua mãe para um lugar melhor, como ela mesma disse.

Neville era um garoto um tanto tímido, nos contou que morava com sua avó e que ela era a pessoa mais importante de sua vida, já que havia ocorrido algo com seus pais, quando ele era apenas um bebê, e sua avó o criou. Ele não se aprofundou no que ocorreu com seus pais, só disse com grande tristeza que havia sido algo cruel. Então, para descontrair o assunto ele começou a falar de Trevor seu sapo, sua avó havia lhe dado de aniversário. Quando ele o estava tirando da gaiola e nos mostrando entraram dois garotos Dino Thomas e Simas Finnigan pedindo para ficarem conosco.

Dino e Simas eram bem legais também e se interessaram pelo sapo de Neville, e, tadinho, o bichinho passou de mão em mão pois todos queríamos pegá-lo um pouquinho. Quando Neville estava o guardando Simas decidiu mostrar o que havia aprendido a pouco tempo, pegou uma garrafinha com agua e estava tentando transformar em Rum, porém não deu certo e acabou explodindo na cara dele. O sapo pulou da mão de Neville e todos nós, exceto Simas que estava meio atordoado com a explosão, com o rosto todo preto e o cabelo chamuscado, corremos atrás do bichinho, mas em vão já que ele pulou pra fora da cabine e sumiu.

Neville entrou em desespero e eu, Dino e Luna resolvemos o ajudar a procurar enquanto Simas ficou limpando a bagunça. Fui com Dino para um lado do trem e Luna seguiu com Neville para o outro. Dino parou em uma cabine para perguntar sobre o sapo e eu parei na seguinte onde se encontravam dois garotos um moreno com óculos quebrado e um ruivo. Perguntei sobre o sapo, mas disseram que não o haviam visto. Percebi que o ruivo tentava fazer um feitiço então fiquei para ver se ele ia mesmo conseguir, quando o feitiço falhou eu resolvi mostrar a ele como se faz, eu havia treinado alguns feitiços simples e não tive problemas, então, com o feitiço "oculus reparo" concertei o óculos do moreno.

Quando ele tirou o óculos e o olhou admirado percebi a cicatriz em sua testa, aquele garoto era ninguém mais e ninguém menos que Harry Potter, o menino que sobreviveu. Eu já havia lido sobre ele e sobre o que aconteceu com seus pais quando aquele que não pode ser nomeado, "Você-Sabe-Quem", ainda estava vivo. Me a presentei a ele e ao amigo, Ronald Weasley, e os mandei ir vestir o uniforme pois já estávamos chegando. Sai da cabine e continuei a procurar o sapo de Neville.

 


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Notas finais do capítulo

Então gente, o que acharam?
O próximo vai ser uma apresentação do Draco e depois vem interação deles kkkkkk
Espero que tenham gostado! Beijos



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