Brincar de ser feliz escrita por Clarisse Hugh


Capítulo 1
Cinco vezes p.a. - Região Centro-Oeste


Notas iniciais do capítulo

Inspirado em “Nuvem de Lágrimas”, “60 dias apaixonado”, “Brincar de ser feliz” e “Sinônimos”, todas do Chitãozinho e Xororó (a última delas com participação de Zé Ramalho)
Ah, preciso dizer também que o contexto de Poseidon e Atena nessa história foi absolutamente inspirado na Maria Rita e no Zeca da novela Paraíso (2009). A Nathalia Dill não se parece muito com minha Atena, é verdade, mas o Eriberto Leão montado num cavalo com seus cabelos escuros e aqueles olhos claros... AAAAAAAA ♥



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Primeiro Ato

Desde que é capaz de se lembrar, Poseidon Costa cultiva o passatempo de manter uma lista em sua cabeça com os momentos em que algo lhe foi tão excitante e sublime que seu corpo todo parece não ter alternativa senão vibrar em outra sintonia.

Com o peito batendo depressa, o aumento de seu fluxo sanguíneo responsável por fazer com que o bombear ressoando em seus ouvidos se assemelhe à maré indo e vindo na praia, lambendo seus pés, apenas para deixá-lo na sequência, num fluxo infinito de encanto...

Curiosamente, ele só vira o mar uma vez.

Sua família toda era do Mato Grosso e visitar o litoral exigia uma viagem exaustiva e cara, mas, mesmo assim, muitos anos atrás sua mãe juntara suadas economias para levar Hades e o pequeno Poseidon à praia em um feriado particularmente longo.

Aquela fora a experiência mais magnifica de sua vida e, não à toa, a usava como comparação para todos os momentos especiais subsequentes:

Quando venceu seu irmão mais velho numa corrida para alcançar mais rápido a copa da frondosa jabuticabeira no sítio de seus avós (e ainda que tenha quebrado o braço caindo na descida, a felicidade crua daquele momento o impactou tanto que nem sequer chorou);

Quando usou seu primeiro salário para comprar sua amada gaita, a qual apegou-se tanto que o leva consigo para todo canto no bolso da camisa, junto ao peito;

Quando finalmente reuniu coragem para escapar os limites do cercado de treinamento dos alazões e saiu em disparada montado em seu cavalo sem destino certo, o vento em seu rosto o fazendo gargalhar, em êxtase;

E, claro, quando primeiro pousou os olhos em Atena Duarte de Oliveira.

Foi na escolinha improvisada para os filhos dos colonos onde se conheceram e ele podia não fazer ideia do significado prático de um vocábulo tão amplo quanto “amor”, mas certamente aquelas feições delicadas adoravelmente adornadas pelos cabelos loiros em marias-chiquinhas e a postura de “sabe-tudo” muito estoica causaram-lhe uma forte emoção. Uma lembrança morna e constante no peito.

Nunca chegaram a se tornar amigos propriamente ditos – os círculos sociais da sobrinha de um rico fazendeiro e o do filho de uma mãe solteira trabalhadora não são exatamente os mesmos – mas suas interações sempre foram corteses, ainda que seus caminhos cada vez mais se afastassem um do outro enquanto cresciam.

Ela sentava-se na primeira fileira da sala, e ele ocupava uma das cadeiras do fundo quando não era chamado à diretoria por participar de alguma travessura. Poseidon largou a escola para trabalhar, tão logo concluiu o ensino fundamental, enquanto Atena prosseguiu nos estudos. Na juventude, o moreno não perdia uma festa sequer, ao passo que a garota costumava ficar em casa até efetivamente se mudar para a cidade grande, com o objetivo de tornar-se professora.

(E era mesmo uma pena que fossem exatamente seus vestidos comportados e cabelos ondulados que ele procurasse em cada uma das moças que tirava para dançar).

Ele não particularmente se considera romântico, mas a verdade é que talvez a garota houvesse lhe causado uma impressão duradoura o suficiente, capaz de encontrar morada em seu gosto por loiras e na tendência em ter certos olhos acinzentados em mente em qualquer oportunidade de tocar alguma moda sertaneja nas rodas de cantoria organizadas por Apolo.

 

Há uma nuvem de lágrimas sobre meus olhos

Dizendo pra mim que você foi embora

E que não demora meu pranto rolar

 

Agora somam-se cinco anos desde a última vez que se viram, cerca de uma semana antes de Atena deixar sua cidade natal para não mais voltar, e está tudo certo. Poseidon não tem do que reclamar.

Leva uma vida boa, cuidando dos cavalos e cantando com seu irmão em volta da fogueira nas noites de frio. Várias pessoas já lhe disseram, inclusive, que se decidissem fazer carreira na música eles poderiam fazer sucesso, mas por mais tentadora que seja essa possibilidade, o filho de Reia sabe que seu lugar é no conforto do anonimato e ele está perfeitamente bem. E se seu coração não permitiu morada para nenhuma outra pessoa, isso não tem nada a ver com Atena.

(Um truque maravilhoso esse. Repetir coisas vezes o suficiente até força-las a se fazerem reais).

 

Eu tenho feito de tudo pra me convencer

E provar que a vida é melhor sem você

Mas meu coração não se deixa enganar

 

Não que fosse um santo ou coisa assim.

Tentara se acertar com várias garotas que demonstraram algum interesse em si, é verdade, mas nada nunca durou. O mais perto de um relacionamento que construiu foi um lance com Anfitrite – e Poseidon tem certa vergonha de admitir para si mesmo que talvez tivesse levado as coisas adiante se ela não houvesse resolvido mudar a cor dos cabelos de loiro escuro para um ruivo exuberante – mas os dois concordaram que não estavam dando certo daquele jeito e ela realmente é muito melhor como sua amiga do que como qualquer outra coisa.

 

Vivo inventando paixões pra fugir da saudade

Mas depois da cama a realidade

É só sua ausência doendo demais

 

Ele não é o único da família com questões amorosas, entretanto, e mesmo torcendo pela felicidade de Hades tanto ou até mais que a sua própria, não pode negar que o fato o consola um pouco que seja.

Toda a timidez inexistente em si parece ter sido adquirida por seu irmão e, embora seja doido por uma morena chamada Perséfone há anos, nunca teve coragem de se aproximar dela e falar nada.

(Poseidon chegou uma vez a fazer uma piada sobre sequestrá-la e levá-la direto para os braços de Hades num altar ser a única forma de os dois ficarem juntos e, por um segundo, os olhos negros do Costa mais velho pareceram contemplar a possibilidade).

 

Dá um vazio no peito, uma coisa ruim

O meu corpo querendo seu corpo em mim

Vou sobrevivendo num mundo sem paz

 

Enfim, Poseidon tem ciência de que sua rotina está longe de ser perfeita mas, todas as coisas consideradas, não deixa de ser uma vida boa.

(Com o tempo, se aprende a ignorar o vazio insistente da saudade de algo que nunca se teve pesando no peito e só... seguir em frente).

Foi com essa espécie de conformismo levemente melancólico que, naquela noite de sexta-feira, acabou subindo no palco para dar uma palhinha de alguma música ao ser incentivado por seus amigos, já pendendo mais para o lado bêbado do que sóbrio e praticamente arrastando Hades e seu violão consigo.

Três canções animadas, assobios e palmas incentivadoras depois, as luzes amareladas do estabelecimento pareceram solicitar uma moda mais calma, que combinasse com seu estado de espírito mais soturno, e não demorou para que seu timbre rouco desse vida a uma melodia repleta de melancolia e saudade.

 

Ah, jeito triste de ter você

Longe dos olhos e dentro do meu coração

 

Me ensina a te esquecer, ou venha logo e me tire dessa solidão...

Tendo passado quase a performance inteira com os olhos cerrados, quando finalmente os abre e escaneia a plateia durante o acorde final, Poseidon agradece a todos os santos que conhece por ter podido encerrar a música antes de notá-la. Caso contrário, talvez houvesse se engasgado no meio dos versos, deixando claro o quanto seu mundo acabara de virar de ponta cabeça.

Bem diante de suas orbes levemente arregaladas em direção à entrada do bar estava o motivo de seu peito descompassado:

Aparentemente, Atena estava de volta.

 

Ou venha logo e me tire dessa solidão...

 

○●⸙●○

 

Segundo Ato

Os dois meses seguintes transcorrem num misto de letargia e pressa.

Uma dança reencenada de sorrisos à distância que se iniciou três dias depois daquele primeiro reencontro no bar, ao se esbarrarem em frente a vendinha de Dona Tereza.

Atena acabara de deixar o estabelecimento com uma pequena sacola em mãos, tão deslumbrante na simplicidade de seu vestido estampado com pequenas margaridas que Poseidon fez uma rápida prece para que a sombra de seu chapéu fosse o suficiente para esconder suas bochechas – impossível e inconvenientemente – coradas.

— 'Tarde, dona...

Sua voz rouca – absolutamente profunda e característica – ter sido capaz de pronunciar aquela guisa de cumprimento sem falsear numa única sílaba talvez fosse seu pequeno milagre do dia e o moreno agradeceu silenciosamente por isso.

— Poseidon?

— O próprio, loira.

A forma como o sorriso que se espalhou pelo rosto da jovem mulher tomou-lhe toda a face e lhe enrugou o canto dos olhos foi o suficiente.

A primeira lição da professora naquela cidade foi em seu coração: oito semanas de olhares trocados, confissões não ditas em voz alta e Poseidon não podia amá-la mais.

(Onde estava razão para negar? Certamente não agora, quando se via totalmente entregue).

Estavam à beira de algo, o peão tinha certeza, e nada mais justo do que encontrar resolução para esse enigma na eminência do Dia dos Namorados, numa celebração antecipada de Santo Antônio.

(Não se recordava ao certo de ter pedido algo a São João, mas ecoando em seus ouvidos como um alerta – uma promessa? – lembrava-se bem da cantiga junina: Matrimônio! Matrimônio! Isto é lá com Santo Antônio!).

Aquele não era um município propriamente populoso, então a espécie de frenesi que parecia ter acometido os cidadãos do lugar, excitados por uma distração da vida cotidiana, não era de se surpreender. Poseidon não estava imune àquela energia e, por sua vez, arrumou-se para a comemoração vestindo sua camisa xadrez de flanela favorita junto a uma calça jeans nova. Nada fora do comum, mas o suficiente para receber um arquear de sobrancelhas e um breve interrogatório animado de Anfitrite quando passou na casa da melhor amiga para lhe oferecer uma carona.

A festa em si transcorreu como um pôr-do-sol: lindamente, transbordando aconchego, repleta de cores quentes e da sensação de se estar testemunhando algo sublime. Mas também havia o arrepio da brisa gelada de junho, já que, apesar do conforto do cheiro delicioso de milho cozido e vinho-quente, do riso das crianças buscando por prendas nas barracas de pescaria e boca-do-palhaço, das fogueiras... ainda não havia sinal de Atena.

Os irmãos Costa faziam os últimos ajustes no som antes de subirem ao palco improvisado na praça da cidade quando Poseidon finalmente vislumbrou aqueles cabelos loiros que tanto adorava e, contra todas as expectativas, a dona daquelas mechas vinha caminhando em sua direção e trajava um brilho especial no olhar.

— Só passei pra te desejar boa sorte antes do show, caipira...

Sem desperdiçar um segundo, Atena depositou um doce selinho em seus lábios, bem quando o nome da dupla foi anunciado.

Hades apenas lhe ofereceu um sorriso enviesado e o apressou a subir os poucos degraus até alcançarem o tablado. Ainda um pouco desnorteado e cercado de luzes por todos os lados – das estrelas, das fogueiras, das lâmpadas estendidas em fileira junto às bandeirinhas – Poseidon começa a cantar:

Viajando pra Mato Grosso, Aparecida do Taboado. Lá conheci uma morena, que me deixou amarrado. Deixei a linda pequena, por Deus confesso, desconsolado. Mudei o jeito de ser. Bebendo pra esquecer. 60 dias apaixonado...

Não havia mesmo escolha melhor para celebrar sua própria contagem do aniversário do retorno de seus sentimentos, se é que ele podia considerar que eles um dia o deixaram.

A verdade é que somava bem mais de sessenta dias apaixonado, mas dedicou-lhe a música mesmo assim.

Dois meses juntinho dela eternamente serão lembrados. Pedaços da minha vida, lembranças do meu passado. Jamais será esquecida a imagem bela de um anjo amado. Dois meses passaram logo. É num copo que eu afogo. 60 dias apaixonado...

Cantou cada verso olhando pra ela.

(Sempre pra ela).

E a visão de Atena bailando solta, despreocupada e feliz era o suficiente para fazer valer cada segundo de espera.

Se alguém fala em Mato Grosso eu sinto o peito despedaçado. O pranto rola depressa, no meu rosto já cansado. Jamais eu esquecerei Aparecida do Taboado. Deixei a minha querida, deixei minha própria vida. 60 dias apaixonado...

Ainda que a letra celebrasse um fim, aquilo entre os dois certamente era um começo.

(Não é?)

Colocando suas inseguranças de lado, o moreno se entregou a uma sequência animada de músicas e decidiu prontamente qual canção encerraria a noite ao se dar conta de que aquela situação parecia retomar as condições daquele dia no bar, quando o cantar seus sentimentos pareceu evocar Atena de volta para sua vida.

Sussurrou brevemente sua sugestão para Hades e, poucos segundos depois, seu irmão dedilhou no violão os acordes de abertura da cantiga.

Tranquei a porta do meu peito, depois joguei a chave fora e bem depressa eu mandei a solidão embora. E nem dei o primeiro passo, já dei de cara com você. Me olhando com aquele jeito que só você tem quando quer me vencer.

Havia um certo formigar fantasma em seus lábios, lembrança do rápido contato que tivera com a boca por tanto tempo desejada. Suave e veloz, mas o suficiente para incendiar de paixão o enunciar dos próximos versos:

Dona das minhas vontades, com a chave da paixão. Tranquilamente vai e volta, entra e abre a porta do meu coração. Já sabe do meu ponto fraco, das minhas manhas e desejos. Desliza sobre a minha pele, põe na minha boca o mel dos seus beijos...

Poseidon queria gargalhar. Suspirar de gratidão e alívio diante da alegria que era ser presenteado com tal realidade.

Estivera tão ocupado em desejá-la em silêncio que a possibilidade de ser correspondido quase lhe soava absurda. Agora, a esperança de um futuro plausível feito dos inúmeros cenários que já ousara imaginar com a jovem professora enredava-se como planta trepadeira florescendo em volta de seu coração.

Como é que eu posso me livrar das garras desse amor gostoso? O jeito é relaxar e começar tudo de novo. Como é que eu posso não querer, se na verdade eu quero bis? Rolar com você, nem que seja pra brincar de ser feliz.

A centelha de fé que aquecia seu corpo não durou muito após sua descida do palco, entretanto. Seu sorriso murchou ao observar Apolo – o charmoso, belo e abastado Apolo – envolver Atena pela cintura e depositar um beijo entusiasmado em sua bochecha.

Os dois se olhavam com tanto carinho que o moreno mal podia suportar.

Mas é claro. Como pudera ser tão burro?

Desconsolado, Poseidon só encontra forças para murmurar para si próprio aquele último verso, o qual prontamente perde a doçura e assume um gosto amargo em sua língua, antes de virar as costas e dirigir sozinho rumo a sua casa, em direção à conhecida solidão.

Nem que seja pra brincar de ser feliz...

 

○●⸙●○

 

Terceiro Ato

Escorando-se um uma das cercas da Fazenda Parnaso, Poseidon é capaz de avistar cavalos pastando tranquilamente pelas redondezas e até a pequena capela da propriedade há alguns metros. Paisagem há tanto gravada em sua memória, mas que segue sendo fonte constante de assombro e deleite.

A vida sabe mesmo ser bonita...

Suspirando profundamente, alcança a gaita repousando no bolso de sua camisa e dedica-se a tocar uma melodia conhecida.

 

Quanto o tempo o coração leva pra saber

Que o sinônimo de amar, é sofrer

No aroma de amores pode haver espinhos

É como ter mulheres em milhões e ser sozinho

Na solidão de casa descansar

O sentido da vida encontrar

Quem pode dizer onde a felicidade está?

 

Ele tem os olhos fechados, absorvendo a melodia que parece escorrer de algum lugar profundo dentro de si, mas isso não o impede de antecipar exatamente quem se aproxima de sua figura naquela manhã de sol preguiçosa.

 

O amor é feito de paixões e quando perde a razão

Não sabe quem vai machucar

Quem ama nunca sente medo de contar o seu segredo

Sinônimo de amor é amar

 

— Fiquei com a impressão que você estava fugindo de mim, caipira.

Diante desse comentário, Poseidon não pode evitar um sorriso, mesmo com os lábios ainda em contato com o metal do instrumento. A nota sai falha e ele decide permitir que a canção continue apenas implícita nas linhas da conversa que se desenrolaria na sequência.

 

Quem revelará o mistério que tem a fé?

E quantos segredos traz o coração de uma mulher?

Como é triste a tristeza mendigando um sorriso

Um cego procurando a luz na imensidão do paraíso

 

Finalmente levanta o olhar para absorver cada centímetro da mulher diante de si e, em seu dar de ombros, espera ser capaz de transparecer as falhas e inseguranças que o guiaram na noite anterior. Atena, por sua vez, não tem nada além de uma seriedade preocupada e curiosa em seu semblante.

— Por que você deixou a festa tão depressa ontem?

Não há forma melhor de dizer aquilo, então opta por uma sinceridade simples:

— Vi quando Apolo chegou e foi lhe cumprimentar com um beijo. Achei que houvesse alguma coisa entre vocês dois e fui embora.

— Apolo é meu primo. – E agora a expressão de Atena continha igualmente incredulidade e humor.

— Eu me lembrei disso depois. Quando cheguei em casa.

A professora não contém uma gargalhada e, embora mantendo um bico emburrado, Poseidon sabe ter feito um papel ridículo.

— Há há há Muito engraçado, loira. Se serve de consolo, passei boa parte da madrugada contemplando minha idiotice. Admito que sou um pouquinho... impulsivo.

 

Quem tem amor na vida, tem sorte

Quem na fraqueza sabe ser bem mais forte

Ninguém sabe dizer onde a felicidade está

 

Atena vence a distância entre os dois, entrelaçando seus braços em torno do pescoço do moreno de olhos verdes e enunciando com toda sua convicção e graça:

— A sua sorte, Poseidon, é que gosto de você há muito tempo, porque se não...

O peão não permite que ela conclua sua colocação condicional, entretanto, usando os próprios lábios como ponto final.

 

O amor é feito de paixões e quando perde a razão

Não sabe quem vai machucar

Quem ama nunca sente medo de contar o seu segredo

Sinônimo de amor é amar

 

Pois é. Poseidon Costa mantém uma lista em sua cabeça com os momentos mais sublimes de sua existência e bem ali, envolvido pelo cheiro fresco da grama ainda úmida de sereno e com as mãos acariciando preciosamente a pele morna do rosto de sua amada durante um beijo de tirar o fôlego, ele finalmente encontra uma sensação capaz de rivalizar com a magnitude de se deparar com a imensidão do mar:

Encontrar sinônimo de felicidade nos braços de Atena Duarte de Oliveira.


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