Thrift Jacket escrita por red hood


Capítulo 1
Thrift Jacket: it's miserable and magical


Notas iniciais do capítulo

Eu nem acredito que há um ano atrás eu estava voltando a escrever e fazer capas de fanfic para o Nyah. Pensar nisso me deixa muito emocionada, principalmente porque as fanfics foram um dos pilares que me ajudaram a aguentar esse 2020 e 2021, anos extremamente difíceis.
Enquanto eu escrevia Thrift Jacket, que o plot surgiu de um tiktok que vi, eu só lembrava de Snapchat da Violet Hood, que é uma história tão fofa, pequena, que faz a gente rir e se divertir e isso era tudo que eu queria passar com essa one-shot.
Portanto, essa história é quase uma carta de amor para celebrar os tempos antigos em que eu tinha uma ideia boba por causa do tumblr e resolvia escrever e postar assim, sem um plot complexo ou no dever de ter um capítulo com 10k de desenvolvimento.

Agora os famosos agradecimentos:

Primeiramente, gostaria de agradecer a Tahii e Miss A por terem criado o Junho Scorose. Camila por ser a pessoa mais doce e incrível do mundo me ouvindo enquanto eu surto escrevendo e ainda me ajuda com meus erros de português cabeludos. A Callie por ter feito essa capa linda para mim, eternamente grata pela ajuda, já que fiquei sem computador, você é muito talentosa. A Karou/Violet Hood por ter criado a Jia Chang, melhor namorada que a Dominique poderia ter. Também gostaria de agradecer a todas as fanfiqueiras que o Pride 2020 trouxe para a minha vida. Vocês são incrivelmente talentosas e alegram minha vidinha.
E POR FIM MINHA CLARINHA ♥
Amiga, feliz 22 anos, que seu dia seja cheio de amor e carinho, você merece o mundo. Fico muito feliz de termos nos aproximado nos últimos anos, você é uma pessoa muito incrível, é um privilégio te ter como amiga. Espero que essa história aqueça seu coraçãozinho enquanto você lê esses dois bobos brigarem por um garimpo de brechó!

ENFIM BOA LEITURA ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/801596/chapter/1

 

 

☼ 9:45 DA MANHÃ DE UM DOMINGO

Rose odiava dirigir, ainda mais sozinha, porém naquele dia estava mais do que grata em poder fazer isso. Havia passado o final de semana na casa dos seus avós, em Hogsmeade, e por mais que amasse sua família, era um alívio estar voltando para seu dormitório em Hogwarts. 

Infelizmente, ela havia chegado naquela fase da vida em que ela era a prima solteira, ou a que nunca havia levado ninguém para a família conhecer ainda. Então, os encontros familiares viravam uma bela tortura de “quando você vai trazer alguém para a gente conhecer, Rosie?”, frase que ela considerava uma evolução da “e os namoradinhos?” que tanto ouviu durante a adolescência. 

E se antes ainda tinha Dominique para dividir o fardo, ou até mesmo Albus, agora estava sozinha. Sua prima havia começado a namorar Jia Chang e Albus, mesmo que ainda solteiro, não tinha que aguentar as reuniões até o fim, pois tinha seu compromisso com o trabalho, que exigia que ele estivesse em seu covil gamer praticamente todos os dias. 

Não estar namorando ou não ter alguém no momento não era uma coisa que chateava Rose. Sua irritação vinha do disso parecer uma obrigação. Como se ela não fosse suficiente sendo uma, precisava de um par. 

Na sua finita experiência, acreditava que estar sozinha era melhor do que tentar namorar o primeiro que fizesse juras de amor a ela. Esse pensamento era particularmente direcionado a Conall McLaggen, seu último namorado, se é que um dia ela pôde chamar ele disso. 

O resumo da história dos dois, é que não deviam ter tido história nenhuma. Ele a beijou em uma festa qualquer no campus de Hogwarts, eles trocaram números e Rose nunca vislumbrou que aquilo fosse progredir pra encontros, e por fim, Conall batendo em sua porta 3 horas da manhã, bêbado, dizendo que queria ela de volta.

— De volta? – Rose lembra muito bem de indagar. – A gente nunca nem namorou.

E com isso o garoto começou a chorar, enquanto se ajoelhava em seus pés. Porém, é claro que no dia seguinte ele não espalharia como Rose fez o favor de levá-lo de volta para o próprio apartamento, enquanto ele molhava seu ombro com lágrimas e de meleca. Ao invés disso, Rose tinha que lidar com diversas versões de como Conall havia partido o coração dela.

Foi assim que ela aprendeu que egos esmagados criavam mitomaníacos. 

Ela podia fazer todo um discurso sobre como se sentia com as besteiras que às vezes tinha que ouvir por estar sozinha, mas nada surtiria efeito e ela acreditava que não era por maldade dos tios, apenas curiosidade. Então, restava ela respirar fundo, manter um sorriso falso enquanto Tio Percy era inconveniente durante o jantar e esperar que vovó Molly brigasse com o filho. 

Finais de semana estressantes assim exigiam medidas de self-love, e nada melhor para Rose do que passar horas garimpando em um brechó. Tal ato para ela era simplesmente terapêutico, muitas vezes saía sem comprar nada, pois gostava mesmo era de andar por lojas como se fossem um museu, algo para apreciar e se inspirar. Saía de lá sempre feliz, mas em dias de sorte já havia comprado desde jeans vintage de Levis, a até mesmo um vestido de cetim da Gucci por apenas 5 libras. Encontrar alguma peça que chamasse atenção era um bônus, um ato de serendipidade. E naquele momento isso era tudo que ela precisava. 

O seu brechó preferido ficava bem na estrada entre Hogsmeade e Londres, bem no caminho de volta para seu dormitório e era lá que ela havia resolvido espairecer naquela manhã de domingo. Ele era alimentado por artigos de doações vindas da Igreja Metodista local, e continha verdadeiros tesouros que as senhoras ricas da região resolviam descartar. 

Rose estacionou o carro bem em frente da loja e sorriu quando percebeu que havia poucas pessoas ali. Teria o local todo para si, além de algumas horas de paz.  Normalmente ia ali com Dominique, mas hoje estava sozinha já que a prima estava visitando a família da mãe dela, que morava na França. Amava a companhia da prima, mas naquele momento estava gostando da ideia de estar só. 

Entrou e foi diretamente para a sessão masculina. Lá era a parte onde haviam os maiores tesouros. Jaquetas, calças, camisas de tecido, tudo lá parecia mais interessante e com mais variedade, talvez porque a ala feminina tinha uma procura maior, então era sempre mais difícil encontrar algo único. 

Passou a mão pelos tecidos das araras, não estava procurando nada em especial, queria apenas se deliciar com as cores e sentir os diferentes tecidos e texturas. Chegou a experimentar um suéter de cashmere, mas pinicava demais. Rodou mais algumas vezes entre os moletons de faculdade e personagens dos anos 80, até que algo chamou sua atenção. 

Em cima de uma arara de roupas, havia um manequim vestindo uma jaqueta de couro cheia de pins. Os olhos de Rose instantaneamente tomaram forma de coração. Estava há meses procurando por uma peça assim sem ter sucesso. Todas eram básicas demais, nem um pouco maleáveis, o corte não era bom, ou simplesmente não chamavam atenção dela o suficiente. Mas aquela ali simplesmente gritava Rose Weasley. 

Assim que tocou a peça de couro, uma outra mão tocou a sua de volta. Rose foi tomada por uma genuína confusão, que foi sanada assim que ouviu um:

— Weasley?

— Não é possível – ela choramingou reconhecendo a voz masculina, ainda sem coragem de levantar o rosto e encará-lo. 

— Bom te ver também – ele disse com um sorriso, como se estivesse realmente feliz em vê-la, o que só aumentava a irritação dela. 

Rose só queria um momento de paz, e Scorpius Malfoy era simplesmente a personificação do caos. 

Nunca havia sido a maior fã do garoto, mesmo ele sendo uma figura muito presente em sua vida. Se conheciam desde pequenos, ele era melhor amigo e colega de quarto de Albus, o que significava que sua vida era cheia de Scorpius Malfoy.

Scorpius Malfoy nas festas de família conversando com sua mãe. Scorpius Malfoy roubando da sua pipoca em estreias de Star Wars. Scorpius Malfoy a provocando sobre seus livros de cunho questionável. Scorpius Malfoy em sua aula de sociologia sugerindo que eles fossem um par. Scorpius Malfoy invadindo seus sonhos, mas essa lembrança ela preferia não reativar. 

— Você não quer nem saber o porquê de eu estar aqui? 

— Não, só quero minha jaqueta – Rose respondeu, puxando o manequim para ela. 

Por mais que estivesse quase acostumada coma presença irritante de Scorpius, naquele dia estava com 0% de paciência para lidar com o loiro.

— Então, eu vim com a minha prima. Ela me arrastou para cá quando ficou sabendo que tinha chegado um carregamento de roupas novas – ele explicou mesmo assim. – E sinto muito, mas eu vi a jaqueta primeiro.

— Mentira, minha mão que está por baixo, então eu obviamente a vi primeiro.

—  E agora? – ele disse, enquanto pegava a mão de Rose que estava livre. 

Ela olhou para ele em choque, enquanto sentia os próprios os dedos entrelaçarem nos de Scorpius. Além disso, eles estavam tão perto um do outro que Rose podia notar como os cílios dele eram longos e as pequenas sardas que ele tinha no nariz. Conseguia sentir o perfume amadeirado que ele usava e notar que ele havia ficado nervoso, pois havia parado de falar e mordia o lábio inferior. 

Merda

Rose deu um passo para trás, soltando a mão da jaqueta e a que estava entrelaçada com a de Scorpius. 

— Venci? – ele perguntou retoricamente.

Ela havia caído no truque barato dele.

Scorpius obviamente tinha um sorriso vitorioso nos lábios, que apenas contribuiu para que Rose ficasse ainda mais irritada com aquela situação. 

— Venceu nada, eu estou deixando você ficar com ela – Rose retrucou com a voz carregada de um falso desdém. – De qualquer jeito, duvido que sirva em você.

Ele riu e ela se envergonhou do que havia acabado de falar. Tinha certeza que havia soado como uma criança mimada desdenhando de algo que queria e não podia ter.

— Tem certeza? – ele a provocou, enquanto tirava a jaqueta do manequim.

Rose suspirou fundo tentando manter uma expressão neutra enquanto assistia a peça de roupa servir perfeitamente nos ombros largos dele. 

— Eu te odeio, sabia? – ela bufou, fazendo com que ele soltasse uma gargalhada.

—  Obrigado, okay? – ele disse e depositou um rápido beijo na bochecha dela. 

Rose ficou ali estática enquanto Scorpius corria para o caixa. 

O que tinha acabado de acontecer?

Ela ficou sem saber muito o que fazer vendo-o pagar pelo item, encontrar a prima, Hyacinth Greengrass e depois ir embora. 

Scorpius Malfoy tinha comprovado mais uma vez o quão estranho era. 

Em uma tentativa fula de espairecer, Rose seguiu para a sessão feminina da loja, onde ela provavelmente exploraria vagarosamente até que pudesse esvaziar a própria mente.

Ficou vagando pelos corredores por mais uma hora, até que resolveu que era hora de voltar para casa. Sua barriga roncava e tudo o que mais queria era arrumar algo para comer. 

Saiu do brechó de mãos abanando e a cabeça ainda mais quente, graças a Scorpius Malfoy. Seus planos haviam sido completamente frustrados, sendo sua última esperança conseguir convencer Jia – sua melhor amiga e colega de quarto – a assistir alguma coisa na Netflix e dividir uma pizza com ela.

Porém, para sua surpresa, quando chegou em seu carro, havia uma sacola pendurada em seu retrovisor. Rose estranhou aquilo, mas pegou a embalagem antes de entrar no veículo.

Era a jaqueta e com ela um bilhete, seguido de um número de telefone. 

Eu menti, você viu primeiro

— SM

 

 

◕。◕

 

Já era primavera, mas o clima de Londres estava longe de estar propício para usar peças mais leves e frescas. O tempo ainda exigia canelas cobertas e agasalhos quentinhos, um cenário perfeito para uma certa ruiva aproveitar para estrear sua mais nova aquisição. Porém, Rose estava totalmente sem coragem de usar a jaqueta de couro que havia ganhado

Obviamente ela também havia escolhido não enviar nenhuma mensagem para Scorpius Malfoy, mas isso não significava que ela havia parado de pensar naquele papelzinho com o número dele escrito em letras tortas.

Odiava a sensação de estar em falta com Scorpius, mas não sabia o que fazer para mudar aquilo. Não tinha coragem de entrar em contato com ele, ou de agradecer durante as aulas que faziam juntos. O que era totalmente o contrário do que a Weasley costumava ser, nunca havia tido problemas em tomar a iniciativa em nada. Porém, para não prolongar tal drama interno resolveu que a alternativa mais fácil era agir normalmente, ou seja, ignorar todos seus pensamentos e a existência do garoto.

Foi na sexta-feira após o incidente que Rose decidiu que era uma besteira deixar a jaqueta mofando em seu guarda-roupa e resolveu vesti-la. Combinou com uma blusa branca, um jeans básico e seus coturnos favoritos. Estava determinada que aquele seria um bom dia e nem pensar no insuportável do Malfoy mudaria isso.

Ela amava sextas-feiras pois era um dos poucos dias que se dava o luxo de descansar. Lysander Scamander, uma amiga sua, sempre dizia que aquilo era primordial para uma taurina como Rose, afinal era o dia regido por Vênus. A Weasley não entendia muito bem o porquê, muito menos em que âmbito ela tinha uma conexão com a deusa do amor ou com o planeta, apenas aceitava o fato de se sentir muito bem nesse dia e aproveitá-lo.

As aulas daquela manhã foram tranquilas, já que as provas haviam passado e agora era apenas a entrega dos resultados. Rose então passou a tarde no café do campus, que sua prima Roxanne trabalhava, escrevendo um artigo para seu estágio e tendo uma desculpa para passar horas dando pitacos na playlist do local.

— Se quer tanto cuidar do que toca aqui, você pode deixar seu currículo, sabia? – Roxy sempre sugeria com a voz carregada de sarcasmo.

— Eu jamais seria capaz de fazer um Frapuccino como o seu – Rose rebatia com um biquinho nos lábios.

Tudo corria perfeitamente bem, até que a noite chegou.

Rose estava na ala comum de seu dormitório esperando por Jia, que havia ido buscar o jantar delas. Nada melhor do que terminar uma semana estressante com o combo super saudável de pizza, Coca-Cola e Netflix. Recentemente a Weasley estava obcecada por The Bold Type e finalmente havia convencido a melhor amiga de assistir junto com ela.

Estava distraída mexendo no Twitter quando sentiu alguém se aproximar e sentar-se ao seu lado no sofá.

— Weasley.

As vezes ela achava que até se sofresse uma lavagem cerebral a voz de Scorpius ainda estaria cravada em sua mente. Além disso, sabia que ele estava sorrindo, provavelmente em deleite com a notória irritação dela.

— Malfoy – ela respondeu com um revirar de olhos.

— Bela jaqueta – ele a elogiou.

Rose sentiu o rosto corar se dando conta que estava usando o presente que o garoto lhe dera. Havia sido completamente pega de surpresa. O certo naquele momento era agradecê-lo, mas se entregaria fácil demais, então apenas disse:

— Essa velharia? Ganhei de presente.

— Sério? – ele questionou, obviamente desposto a entrar no jogo de Rose. – Muito bom gosto, a pessoa deixou algum bilhete junto?

— Não que eu saiba – Rose mentiu e viu o sorriso de Scorpius se desfazer.

Quase se sentiu culpava vendo que ele parecia genuinamente triste ou no mínimo abalado com o que ela havia dito.

— O que você tá fazendo aqui? – Rose quis saber, desviando a atenção da tela do celular, para encarar Scorpius. Era melhor preencher o silêncio do que deixar qualquer tensão crescer entre eles.

— Fui expulso do quarto, porque Albus tá em uma stream importante e segundo ele eu só atrapalho – ele explicou. – E você?

Rose podia ver o primo gritando com o amigo, pois não aceitava nenhum tipo de crítica sobre suas casas no The Sims. Não que isso já tivesse acontecido com ela, é claro.

— Esperando Jia trazer a nossa pizza. – Rose deu de ombros. 

— Que você obviamente vai me dar um pedaço – Scorpius afirmou, enquanto encostava o ombro no de Rose de forma brincalhona.

— Até parece que eu faria isso – a ruiva o encarou com uma cara de desdém.

— Sério que você vai me negar um pedacinho, Weasley? – ele indagou com um tom indignado. –  Eu podia estar pedindo por um encontro.

No segundo que as palavras saíram da boca de Scorpius, ele pareceu se arrepender. Rose o encarou por alguns instantes sem nem saber como provocá-lo de volta.

— Rose, você não vai acreditar, eu... – Jia chegou falando apressadamente, enquanto segurava a pizza e uma sacola com as bebidas, mas se viu na obrigação de se interromper ao observar a inusitada cena de Scorpius Malfoy conversando pacificamente com Rose Weasley. – Malfoy? Aconteceu alguma coisa? O prédio teve que ser evacuado?

Rose levantou abruptamente e foi ajudar a amiga com a sacola. Ela sentia o rosto flamejar.

— Não aconteceu nada, Albus só expulsou ele do quarto – a Weasley explicou.

— Ah –  Jia concordou, ainda desconfiada. – Então, como eu ia dizendo, o entregador errou nosso pedido e agora a gente tem uma pizza enorme para dividir!

— Ah, que bom – Rose respondeu com uma voz quase robótica.  –  Você quer um pedaço, Malfoy?

— Malfoy, o pessoal na stream quer te ver... Ah, oi, Rosie – foi a vez de Albus se juntar àquela situação nada convencional. Ao contrário de Jia, que parecia chocada, o Potter tinha um sorriso satisfeito nos lábios. – Tá tudo bem com vocês?

— Sim – Rose e Scorpius responderam em uníssono.

A situação para Rose era trágica, mas a visão de qualquer outra pessoa sobre aquilo era sobre o quão cômico aquilo tudo havia se tornado.

— Okay – Albus disse, enquanto trocava olhares com Jia. A menina se segurava para não cair na gargalhada. – Por mais que eu fosse amar comentar como o clima daqui tá incrível, eu tenho que voltar pro trabalho e isso implica levar o Scorpius comigo.

— Peguem uns pedaços pelo menos – Jia sugeriu, e já foi separando as fatias em guardanapos antes mesmo de algum dos dois concordar com a ideia.

Eles agradeceram, cada um pegando sua parte, mas Scorpius ainda parecia anestesiado e fixado em seu lugar no sofá.

— Agora vamos que o pessoal já deve estar irritado no chat! – Albus puxou o amigo pelo braço, que relutantemente o seguiu.

— Foi bom te ver, Weasley – Scorpius disse antes de ir. –  Você fica bem com essa jaqueta.

E com isso, os dois garotos voltaram para seus respectivos quartos.

— Você pode me explicar o que foi isso?! – Jia exclamou.

Rose já previa que Jia iria questionar o que havia acabado de acontecer e ela estava nem um pouco disposta a responder. Assim como não havia vestido a jaqueta, até aquele dia, também não havia comentado com ninguém sobre o que havia acontecido domingo passado.

— Explicar o que? O óbvio? – Rose respondeu, levemente irritada. – Scorpius Malfoy é estranho e irritante.

—  E mesmo assim vocês estavam tendo uma conversa civilizada quando eu cheguei.

— Às vezes eu faço caridade – ela deu de ombros. – A gente pode comer agora? Eu tô faminta!

Jia riu e não tocou mais no assunto, apenas comeram em silêncio, enquanto assistiam a série.

Mais tarde naquela noite, enquanto revirava em sua cama tentando dormir, Rose resolveu enviar uma mensagem.

 rose weasley [23:47]

eu menti também

enfim... obrigada


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

EU AMO ROSE WEASLEY SENDO UMA CABEÇA DURA E SCORPIUS MALFOY UM IMPLICANTE EM SÉRIE ♥

Gostaria de dizer que estou postando no meu Twitter (@lizziebenet) um Text!Au que completa essa história e culmina na minha próxima história do Junho Scorose que sai dia 22 desse mês e se chama You Look Like Bad News!!!!!!!!

Espero que todo mundo tenha se divertido por aqui e FELIZ JUNHO SCOROSE!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Thrift Jacket" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.