Sign of the times. escrita por Jones


Capítulo 1
life was a willow and it bent right to your wind.


Notas iniciais do capítulo

Boa madrugada!

Quem me lê na vida sabe que eu sou péssima em fazer os comentários iniciais de qualquer coisa. Normalmente eu tenho minha parceira louca da dissertação pra fazer essas coisas. ♥
Então vou agradecer primeiramente as meninas do projeto. Eu sei que foi o Junho Scorose que trouxe várias de nós das antigas de volta pra esse mundo lindo das fanfics. Eu voltei um pouco depois e fiquei me mordendo de vontade de participar e não consegui! MAS AQUI REALIZAMOS SONHOS.
Quem me conhece sabe que eu e minha parceira de fics começamos nesse lugar com Scorose (tenho até a versão impressa presente da BBW), então dedico essa fic a ela também. ♥
TAMBÉM quero dizer que tenho uma honra aí, a de dividir esse dia com a Julia SUBVERSIVAAAAAA e tô feliz pra caramba ♥

Vamos as inspirações do capítulo: Willow - Taylor Swift. | The Willow Maid - Eruton (porque Final Fantasy ♥) | Mo rùn geal dìleas - Mull

eu sei que as notas são grandes HAHAH mas só mais uma observação: eu sou formada em literatura inglesa, yes. Fiz estudos britânicos, yes. Mas nem tudo está cronológicamente tão correto. Façam a Glória Perez e vamos viajar comigo ♥



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Sexta-Feira, 1 de setembro de 2017. 8:00 a.m. (GMT +1)

Scorpius Malfoy não estava nervoso. Scorpius Malfoy não estava segurando a mão de sua mãe para acalmar seus dedos trêmulos. Scorpius Malfoy não estava tremendo. Scorpius Malfoy era um mentiroso.

Era um menino loiro demais, magro demais, baixinho demais e sabia que não era exatamente isso que atraía os olhares de todas as pessoas sobre si naquele momento. Era o sobrenome Malfoy, a postura rígida de seu pai e o fato de que após quase vinte anos, Draco Malfoy e Harry Potter se encontrariam em uma situação cotidiana normal que não envolvia um tribunal ou uma volta na ladeira das memórias acerca de um velho bruxo genocida e seu clubinho de pessoas ruins, clube esse de que seu pai fora membro por um curto período de tempo.

Ele tinha onze anos, mas isso não o impedia de conhecer toda a história... Conhecer a história até demais, primeiramente porque era matéria de escola e porque sua família estava no material didático. Segundo porque Astoria não era o tipo de mulher que criaria o filho o protegendo da verdade e blindando-o de algo que ele saberia mais cedo ou mais tarde: seu pai fora um comensal da morte.

Com onze anos ele também entendia que toda a dureza do pai vinha de uns traumas esquisitíssimos e que ele deveria acreditar que o pai o amava, mesmo que ele não fosse do tipo que dizia com frequência – pelo menos não quando achava que Scorpius estava acordado.

E com essa idade ele também tinha medo.

Gostaria de estudar em Durmstrang, Beauxbatons que fosse. Ilvermony de preferência. Ou aquela no Brasil onde ninguém falava sua língua e saberia que ele era um Malfoy e, portanto, não o odiaria à primeira vista. Até porque, que culpa tinha das decisões erradas tomadas por seu avô nos anos 80 e 90?

Já estávamos em 2017. Não estava na hora de esquecer?

Mas... As pessoas não esqueciam. Elas ainda os olhavam torto no Beco Diagonal, por toda Londres bruxa, ali naquela estação de King Cross, e isso tudo apesar de todo o dinheiro, poder e status. Aparentemente existiam coisas mais importantes, não é?

Tentou olhar para os pés e ignorar os olhares sob suas costas. Draco colocou a mão em seu ombro e Astoria colocou no outro e Scorpius resolveu olhar para cima. Ali estava ele: Harry Potter acompanhado de Ginevra Potter e três crianças que ele não sabia o nome, mas um parecia mais velho, o outro tinha talvez sua idade pela cara idêntica à do pai só que nervosa como a dele e uma garotinha mais nova e ruiva como a mãe.

— Potter. – Draco cumprimentou, apertando o ombro de Scorpius.

Ele estava nervoso.

— Draco. – Harry acenou com a cabeça e olhou para Scorpius. – Seu primeiro ano em Hogwarts?

— Sim, senhor Potter. – Scorpius respondeu educadamente.

— Pode me chamar de Harry. – ele sorriu para o menino. – Esse é o primeiro ano do Al também e o segundo de James. Espero que seja ótimo para todos vocês, Hogwarts é um lugar mágico.

— Igualmente. – Quem respondeu com um sorriso polido e ainda assim caloroso foi Astoria. – Tenho certeza que tanto o meu filho quanto os seus aproveitarão Hogwarts ainda melhor que nós.

— Se eles não se meterem em tanta confusão, já será um avanço. – Ginevra sorriu amigavelmente.

Um silêncio estranho e constrangedor se seguiu até que seguiram ambos seus caminhos. Scorpius pela primeira vez sorriu aliviado. Se Harry Potter e seu pai conseguiram conversar de maneira quase (e a palavra chave é quase) amigável, ele também poderia superar qualquer coisa que aparecesse no seu caminho.  

Entretanto, não podia deixar de pensar que talvez tudo fosse mais fácil se estivesse em Ilvermony.     

...---...

Sexta-Feira, 1 de setembro de 2017. 8:15 a.m. (GMT -4)

Nunca estivera tão quente na desanimadora Massachusetts... Rose não conhecia o estado o suficiente para saber se Massachusetts era masculino ou feminino. Nem para saber se ficava mais quente que os 23 C que faziam naquele momento – ou 74 F como os yankees costumam medir a temperatura. Que lugar estranho! Por que não usar Celsius como todo cidadão decente do mundo?

Era suficiente dizer que Rose não era a maior entusiasta do país em que infelizmente se encontrava naquele momento. Não apenas porque o presidente trouxa atual era um suíno, os trouxas pareciam morar em shoppings centers ou malls (outro nome idiota, se você me permite dizer) e passavam por você querendo te derrubar e nem pediam desculpas. Ou porque eles não chamavam os trouxas de trouxas e sim de “não-mágicos” ou “não-maj”. Nem porque toda a sua família e amigos estavam na Inglaterra ou num trem em direção a Escócia... Ok, talvez por isso tudo. Respirou fundo: pelo menos estava em Massachusetts e não Texas ou Florida. Rose odiava a Florida com o seu clima úmido que armava ainda mais o seu cabelo, pântanos e pessoas com armas na cintura.

— Não é pior que a gente com nossas varinhas nos bolsos. – seu pai lhe dissera na ocasião em que levaram Hugo para Disney.  

Ela sabia que estava sendo levemente injusta. Porém não muito.

Quando você é uma criança bruxa nascida no Reino Unido, sua única aspiração de vida é frequentar Hogwarts. Como não? Fora onde seus pais se conheceram, onde a maior guerra do mundo bruxo ocorreu, onde todos os seus primos estudam ou estudaram... Menos você. Então precisamos desculpar Rose se ela não estava tão empolgada com o seu primeiro dia de aula em Ilvermony. Que diabos de nome é Ilvermony?

Uma escola no topo do morro pelo que parecia. Onde as pessoas estudavam gravetos.

— Xilomancia. – Hermione a corrigiu pelo que parecera a milésima vez. – E você sabia que aqui eles são conhecidos por fazerem feitiços sem varinhas... Nós europeus que inventamos isso.

— Provavelmente porque uma varinha facilita as coisas. – Rose murmurou de braços cruzados. – Você não deveria estar na MACUSA ou qualquer nome idiota desses?

— Rosie... – Ron começou.

— Eu vim trazer minha filha para escola no primeiro dia de aula, o trabalho pode esperar. – Hermione apertou os lábios em uma linha rígida e fina, fechou os olhos e sorriu triste em seguida com a cabeça levemente de lado, se abaixando para ficar na altura da filha. – Esse arranjo é temporário, eu sei que... Veja, apenas tente gostar daqui, tudo bem? Por favor?

— Ok. – Rose murmurou. – Segurando seu malão. Mas se mais alguém zoar do meu sotaque, eu vou azarar e-

— Não vai não. – Ron a repreendeu ao mesmo tempo que prendia o riso. – Você vai olhar para eles e dizer que quem fundou a escola tinha um sotaque mais parecido com o seu do que com o deles.

— Você leu “A Grande História de Isolt Sayre”. – Hermione quis perguntar, mas apenas afirmou boquiaberta. Onde mais ele acharia essa informação?

Sempre o tom de surpresa. – Ronald girou os olhos e sussurrou só para a filha ouvir. – Obviamente eu li na Witchpedia, estamos no século vinte e um, internet existe!

Quando chegou o momento da despedida, Ronald a abraçou após Hugo passar os últimos minutos com um bico de todo tamanho dizendo que não iria sentir saudades “ou tanto faz” e Hermione fingir que não estava chorando há uns metros dali.

— Eu sei que esse não é o lugar que você imaginou, mas a Rosie que eu conheço sempre tira o melhor de toda e qualquer situação. – ele segurou as mãos da filha e sorriu. – E seu pai vai estar aqui a uma coruja, ou não sei o que os jovens usam hoje em dia, de distância.

— Eu te amo, Dada. – ela falou baixinho e ele tentou não se derreter com o apelido não usado há tempos.

— E eu te amo mais. – ele sorriu.

Pelos pais ela tentaria tudo: até mesmo gostar de Ilvermony, mesmo que seu coração estivesse em Hogwarts.

E estranhamente, por mais que estivessem em lugares diferentes, com fusos e costumes diferentes: foi naquele primeiro de setembro que algo em comum e incomum acontecera. Foi naquele primeiro de setembro em que os sonhos com tempos distantes e distintos começaram. Foi naquele primeiro de setembro que se viram pela primeira vez sem se verem realmente. Foi naquele dia que eles sentiram algo mais forte que magia correr por suas veias através de seu inconsciente. Era insano. Era forte. Era incrível.

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Ano 474 d.C.  (fuso horário não era um conceito existente na época).  

Não era a primeira vez que se viam, o que ela tinha era mais que uma sensação. Sabia que o par de olhos que a acompanhava todos os dias enquanto colhia as frutas para o jantar há mais ou menos um ciclo lunar e meio pertencia ao garoto de cabelos prateados.

Sabia que embora ele se vestisse da mesma maneira que os guerreiros tuatha dé Danann, ele não era um deles. Ele não saberia dizer quem era Danann nem que fosse para salvar sua própria pele. Talvez nem falasse a mesma língua que ela.

Flùr não segurava mais protetivamente uma de suas adagas de ferro favoritas e o rapaz de cabelo prateado não a apontava mais o acúleo de sua flecha arcaica. Quiçá fosse um galego das terras mais quentes, aquelas das quais só ouvia dizer em contos de sabedoria dos anciãos druidas de seu povoado ou um dos homens de fala engraçada que queriam apagar a existência de seu povo, aqueles que falavam outra língua e tinham seus imperadores.

Pensava nisso enquanto batia ritmicamente o tartan recém tecido no tronco enorme de salgueiro que usava como mesa dentro do bosque vazio.

Mo rùn geal dìleas, dìleas, dìleas, mo rùn geal dìleas nach till thu nall… Cha till mi fhèin riut, a ghaoi chan fhaod mi. 'S ann tha mi ghaoil 'na mo laighe tinn.— ela cantava consciente de que os olhos dele se aproximavam cada vez mais. - Is truagh nach robh mi an riochd na faoilinn, a shnàmhadh aotrom air bhàrr nan tonn... Is bheirinn sgrìobag do'n eilean Ileach! Far bheil an rìbhinn dh'fhàg m'inntinn trom.

— Mi, Rionnag. – ele parecia estar se apresentando, ela notou, no pior sotaque gaélico que ela já escutara.

— Math coinneachadh riut, Rionnag. Tha m ’ainm Flùr. – ela sorriu, indicando o espaço em frente a sua mesa de salgueiro para que ele se sentasse.

Ele a olhou confuso, baixando sua aljava e arco, se debatendo se deveria continuar tentando conversar ou se simplesmente fugia dali e não entregava ainda mais o fato de que não pertencia a aquela paisagem bucólica.

— Sim, sim. – ele respondeu, coçando os cabelos claros. – Quer dizer, tha, tha.

— Não falas minha língua, ou falas? – ela tentou, com um sotaque ainda mais carregado que o dele.

— Falas a minha? – Rionnag perguntou de certa forma chocado.

— Rionnag significa estrela. — ela murmurou ajeitando o tecido e olhando pela primeira vez para os olhos cinzentos do rapaz de cabelo prateado.

— E Flùr quer dizer Flor. — ele murmurou, olhando para os cabelos da cor do fogo e os olhos com brilho de esmeralda daquela que tinha te cativado desde a primeira vez que a ouvira cantar algo que ele nem mesmo compreendia. – Sobre o que estava cantando hoje?

— Me ouvira cantar antes? – ela perguntou com os olhos brilhantes e um sorriso encantador no rosto.

— Todos os dias eu ando por esse bosque na esperança de ouvi-la cantar, Flùr. – seu rosto arranjara uma coloração roseada. Ele a ofereceu uma flor que estava presa a sua aljava sentindo-se não pela primeira vez um tolo. Era uma Rosa, vermelha mas não tão acesa quanto o tom dos cabelos ruivos de Flùr.

— Ròs. – ela o ensinou, prendendo a flor em seu cabelo. – Rosa.

Ele a admirou enquanto pensava em mil maneiras de convida-la para que fugissem juntos, para um mundo longe dos projetos de seu imperador, ainda que ela não o conhecesse e talvez não o amasse como ele parecia já amá-la.

Rionnag apenas tinha essa sensação que eles já se conheciam de outras histórias.

De outros mundos.

— Eu cantava sobre um amor que não pode acontecer. – ela sorriu triste. – Em que um dos amantes desejava ter as asas de uma gaivota para voar sobre as ondas de volta a ilha onde estava sua amada, mas ele não pode.

— Por que?

— Porque ele estivera doente. – ela dobrou o tecido e o encarou no fundo dos olhos familiares. – Ele tem medo de não conseguir voltar para sua amada, mesmo sobrevivendo a febre e a dor apenas com a esperança de estar ao lado dela.

— Eu enfrentaria todo e qualquer tipo de doença que fosse para te ter ao meu lado, Flùr. – Rionnag deixou escapar de seus lábios a jura de amor que tentara esconder.

Ela apenas sorriu e voltou a bater outro tecido na mesa enquanto cantava músicas de seu povo no salgueiro e ele a contava histórias de suas viagens e aventuras. Era um rapaz encantador e ela jurava conhece-lo por sua vida inteira... Era uma sensação que não passava e sim aumentava a cada minuto que passavam juntos.

Quando começou a escurecer e Flùr começara a ouvir os chamados de sua mãe, souberam que estava na hora de se despedir. Rionnag jurou que voltava e Flùr ao mesmo tempo que desejava que sim, que ele voltasse e que eles tivessem mais uma tarde agradável, sabia que a presença dele ali era perigosa tanto para o seu povo quanto para ele.

Principalmente tão perto do Samhain...

... ---- ...

— O que é o Samhain? – ele a perguntou com certa reverência enquanto deitados numa clareira distante olhavam para o céu através das frestas entre as árvores, perto de seu salgueiro gigante.

— É o fim do ano velho e o início do novo. – Flùr sorria, com os dedos alisando o chão coberto pela pequena camada de neve que anunciava o Samhain. – Samh é como chamam o verão na sua língua e ain é o fim. É quando a colheita chega ao fim, é quando toda a vida que chegou ao fim vem buscar calor e conforto na casa dos que ficaram. É reunião, é quando sídhe vem ao nosso mundo.

— Sídhe?

— As colinas e montes onde vivem os elfos e as fadas.

— Elfos? Vocês acreditam em elfos? – Rionnag tentou prender o riso e Flùr apenas o olhou, desafiadora.

— Você está desafiando os elfos quando o fé-fiada está prestes a se dissipar e deixar de torna-los invisíveis. – ela disse com ultraje. – É quando a fronteira com o mundo que vocês acham surreal desaparece! É pura magia.

— Vocês acreditam em duendes também?

— Por favor, o seu povo acredita em um ser mágico filho de um Deus supremo que o mandou para morrer por humanos que transformava água em vinho. – ela riu e ele mais uma vez admirou os dentes claros em seu rosto cheio de sardas pequeninas e os cabelos laranja volumosos e cacheados espalhados na cama branca de neve no chão. – Por que ele simplesmente não saiu voando já que sabia que ia morrer?

— Como você sabe tudo sobre tudo? – Rionnag perguntou fascinado.

— Talvez eu seja uma fada. – ela lhe lançou uma piscadela e sorriu.

— A mais bela das fadas.

— Pensei que não acreditasse em fadas. – seu sorriso era ainda mais apaixonado.

— Eu não sei no que acredito mais. – ele murmurou, segurando a mão dela em seus lábios. – Só sei que acredito que você pode não ser mesmo desse mundo.

— E eu acredito que nosso destino sempre foi nos encontrarmos, eu e você. – ela apertou a mão dele. – Dàn.

— Destino. – Rionnag juntou toda a coragem que tinha ao encostar os lábios nos dela. – Deveríamos ficar juntos. Não importa onde. Apenas eu e você.

— Não podemos. – ela murmurou triste olhando para os lábios que estavam tão próximos dos dela. – Quando eles descobrirem...

— Não vão descobrir. – disse com uma certeza que ele nem sabia que tinha. – Vamos estar longe. Talvez nas terras quentes com desertos ou em algum lugar onde não nos encontrem.

Sonharam juntos de olhos abertos por mais algumas horas, trocaram sorrisos e juras. De alguma forma, mesmo se permitindo estar com ele naquele momento, Flùr sabia que aquela era última vez que se viam naquela vida. Sabia que se passariam mil anos para que ela se sentisse assim novamente, para que a única constelação que já brilhara em sua vida, voltasse a se acender.

Naquela mesma noite de Samhain eles o descobririam ali por perto, ele se tornaria um sacrifício no ritual daquela noite e o coração de Flùr se partiria em milhões de pedaços.

Não apenas o coração de Flùr.

Mas o de Rose que acordara aos prantos e o de Scorpius que despertara aos gritos ao mesmo tempo em lugares diferentes do mundo.

 

stop your crying: it's a sign of the times. 


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Notas finais do capítulo

Quando será que eles vão se encontrar ?



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