Oneshots Bridgerton escrita por Mavelle


Capítulo 1
Todo Azul do Mar - Polin


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Após receber vários (dois) pedidos pra uma história Polin resolvi escrever essa oneshot deles dois se conhecendo pelo ponto de vista deles, já que isso aconteceu em outra história minha (Some Kind Of Disaster), só que pelo ponto de vista da Kate
A princípio, vai ser só esse capítulo deles se conhecendo maaaaas posso mudar de ideia e resolver trazer mais extras deles, que vão ser adicionados aqui
Enfim, espero que gostem!

Beijos,
Mavelle



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Aquela era provavelmente uma das noites mais estranhas da vida de Penelope. Ali estava, numa festa para conhecer melhor os outros autores da editora para a qual tinha sido contratada e, do nada, tinha se inserido num drama da vida de uma de suas melhores amigas. Porém, apesar do drama, ela podia ver que sua amiga estava realmente feliz com a vida que levava agora e, no fim das contas, era aquilo que importava. E Penelope estava feliz por Kate, mesmo que achasse difícil conciliar a imagem da mulher elegante à sua frente com a doidinha bêbada que tinha sido sua colega de quarto na faculdade.

É, o tempo tinha passado para as duas.

Não que Penelope achasse que tinha passado da mesma forma. Kate agora, além de publicitária, era mãe e esposa e tinha tido que assumir responsabilidades muito diferentes das que ela, solteira (graças a Deus) e sem filhos (graças a Deus!), tinha. Nenhuma das duas coisas estava nos seus planos num futuro próximo, mas via que a amiga estava feliz assim, então estava feliz por ela. Ela tinha seguido um caminho diferente depois da faculdade, trabalhando numa revista esportiva por algum tempo, antes de perceber que isso só estava ficando no caminho do seu plano: transformar seu blog, o Lady Whistledown, no seu sustento. 

O blog tinha começado bem pequeno, apenas um compilado de recomendações de livros, já que vários colegas pediam indicações de leitura para ela, mas começou a crescer bastante enquanto ela ainda estava na faculdade. Com o passar do tempo, começou a escrever também recomendações de filmes e séries, chegando num ponto em que falava de tudo um pouco: livros, séries, filmes, adaptações… tinha até um momento dedicado a fofoquinha de bastidores. 

E foi nesse momento em que decidiu sair do seu trabalho. 

Não  conseguiria mais conciliar o trabalho na revista com o trabalho do blog, que crescia rapidamente e proporcionalmente à carga de trabalho.

Quando saiu da revista de esportes, perdeu também o namorado, Aaron, que estava com ela há quatro anos, na época. Ele basicamente disse que não acreditava que seu blog daria certo e que “não sustentaria uma sonhadora fracassada”, já que os dois moravam juntos. Passou por um período meio apertado, principalmente enquanto o canal do YouTube conectado com o blog não lhe trazia rendimentos, mas trabalhou como louca para conseguir alcançar seus objetivos, que consistiam basicamente em publicar um livro e conseguir viver de seu blog, do seu trabalho autoral, ambas coisas que sua mãe vivia dizendo que jamais aconteceriam. E agora, provando que ela estava triplamente errada, Penelope não só vivia de seu blog, como também fazia dele o sustento de mais pessoas, já que tinha alguns funcionários, tanto fixos quanto temporários, e ia publicar sua série de livros com a maior editora do país. 

A cara de sua mãe ao ouvir ela dizer isso foi impagável. 

Penelope voltou ao foco da conversa que estava tendo com Kate e o marido dela, Anthony, que era o CEO da Bridgerton. Eles eram adoráveis juntos, sendo o tipo de casal que aumentava a glicose da sala quando quer que eles se olhassem. Ela voltou a prestar atenção quando ele deu um beijo na bochecha de sua amiga.

— Ok, eu preciso ir para não dizerem que estou dando tratamento especial para a autora nova. - ele disse.

—  Vá lá. - Kate disse e ficou olhando enquanto ele se afastava. 

— Ele é um amor, Kate. - Penelope disse, depois que não dava mais para ele escutar.

— Eu sei. - ela suspirou e sorriu. Penelope ficou feliz ao ver todo aquele amor e felicidade explícitas nos olhos da amiga, e também por ver que era claramente recíproco. Então Kate virou para ela, e Penelope conseguiu ver as engrenagens girando na cabeça dela. O que diabos ela está pensando?, ela se perguntou. — Você tá solteira, né?

— Kate... - ela estranhou a mudança súbita de assunto.

— Só responde, por favor.

Penelope suspirou.

— Sim, desde que terminei com o Aaron. - Verdade, ela pensou. Já faziam quase quatro anos desde que tinham terminado, mas, apesar de alguns casos, não tinha tido nenhum namorado desde então. - Mas não sei se quero algo com alguém agora.

— Eu só quero te apresentar uma pessoa. O que vocês vão fazer depois é com vocês, mas eu preciso apresentá-los. - Kate disse, num tom inocente que queria dizer que suas intenções eram completamente o contrário daquilo, e começou a procurar alguém pela multidão. E então encontrou sua vítima. Ela deu um sorriso que alguns poderiam facilmente descrever como diabólico e pegou a mão dela. - Vamos, ele está bem ali.

Penelope apenas a seguia, curiosa sobre com quem Kate estava tentando juntá-la. Tinha plena confiança na amiga, mas ela parecia muito obstinada. 

— Colin! - Kate chamou, quando chegaram perto do alvo dela. Ele estava sozinho, bebendo um coquetel em um canto do salão, mas sorriu quando ela o chamou.

E, Deus do céu, que sorriso. 

Que homem, para falar a verdade. Ele tinha todo um charme e magnetismo naturais e um belíssimo par de olhos que eram de um verde profundo. O seu sorriso era definitivamente enlouquecedor. Devia ter uma longa fila de garotas apaixonadas por aquele sorriso. 

— O que eu posso fazer pela minha cunhada favorita hoje? - ele perguntou, ainda sem notar a mulher por trás de Kate.

— Ah, nada de mais. - Kate disse. - É só que eu tive a sensação de que deveria te apresentar uma pessoa. Colin, essa é a Penelope e ela é uma das novas autoras que fechou contrato com a editora. Penny, esse é Colin, irmão do Anthony. Ele também tem livros publicados pela editora. - ela alternava entre olhar de um para o outro enquanto fazia as devidas apresentações.

Só enquanto eram apresentados foi que Colin reparou na loira baixinha que acompanhava a sua cunhada. Ela era linda e ele se sentiu estranhamente afetado por ela. Aqueles olhos dela pareciam conter todo o azul do mar e Colin acreditava que podia facilmente se afogar neles, se ela permitisse. 

— Nossa, é bom finalmente te conhecer. - Penelope disse, por fim associando quem era Colin. - Quer dizer, a Kate contava histórias sobre você o tempo todo na faculdade.

— Ahhh, você é a Penelope da faculdade? - ele perguntou, já associando também a pessoa a quem finalmente estava sendo apresentado. Ela tinha sido parte central da maior parte das histórias de Kate na faculdade e de algumas de Benedict também. - Meu Deus, agora as histórias fazem mais sentido.

— De como eu entrei numa after party do BAFTA no porta malas de um mini cooper? - ela perguntou, com um sorriso.

— Isso foi verdade? - ele parecia surpreso de verdade. - Eu sempre achei que fosse exagero da Kate.

— Claro que não. Na época, eu tinha um amigo que estava trabalhando como chofer da Emma Thompson e tinha perguntado para ela se eu podia fazer uma entrevista com ela, já que ainda estava na faculdade de jornalismo e tudo o mais e ela disse “que seja, mas só dou entrevistas presenciais e só vou ter tempo logo depois do BAFTA porque no dia seguinte vou para a Escócia, onde vou passar um mês”. 

— E seu amigo combinou com ela que você iria encontrá-la na after party

— Sim. Eu disse para ele conseguir aquilo de qualquer jeito que ela quisesse que eu daria um jeito de conseguir entrar. Então perguntei se podia ir no porta malas do carro que ele estava dirigindo e que ficaria parado por quanto tempo fosse que a Emma ficasse na festa. 

— E seu amigo disse sim. - ele tinha um sorriso no rosto.  

— Sim. Quando chegamos na festa, ele parou no estacionamento e me ajudou a sair. Daí eu tive que entrar pela cozinha, rodar metade da casa até encontrar a Emma, que estava completamente bêbada. 

— Mentira.

— Sério. Nós começamos a entrevista, mas ela só ficou reclamando que ela que deveria ter ganhado o prêmio e não a Cate Blanchett. Aí a Cate Blanchett, que estava na mesma festa, passou pela porta, a trancou e disse que ela merecia sim. E aí elas começaram a discutir. 

— E você ficou trancada dentro de uma sala com duas das maiores atrizes do mundo discutindo quem merecia o prêmio de melhor atriz? 

— Foi o momento mais desesperador da minha vida. 

— E o que você fez? 

— Eu tentei conciliar os dois lados e as duas acabaram me dando uma entrevista conjunta.

Colin começou a rir. 

— Bom, pelo menos tudo acabou bem para você. E eu não acredito que a Kate deixou essa parte de fora quando disse que você já tinha entrado de penetra no porta malas de um carro. 

— Como a entrevista não deu em nada, acabou que foi só isso que sobrou da história. 

— Não deu em nada por que? 

— Porque eu entrei em contato com a assessoria das duas antes de publicar a entrevista e elas não aprovaram. Achei que se não fizesse isso, seria processada quando a entrevista saísse. 

— Era reveladora assim? 

— Sim. Parte de mim se arrepende até hoje de não ter publicado, mas as duas estavam bêbadas enquanto davam a entrevista e muita coisa podia ser tirada de contexto facilmente. Minha bússola moral não me deixou fazer isso. 

— Mas teve vontade? 

— Sim. Teria dado umas manchetes muito boas, mas eu teria me sentido muito mal. Enfim. - ela descartou o assunto com um gesto da mão. - Então… você é irmão do Benedict. 

— Sim. Não sei como não nos conhecemos antes. Parece que toda vez que o Benny ou a Kate falavam da faculdade, era sobre você.

— E quase toda vez que eles falavam de casa, era sobre você. - ele levantou uma sobrancelha. - Eu podia mentir e dizer que era sempre, mas vocês tem irmãos demais e sempre tinha alguma coisa acontecendo com alguém.

Ele sorriu de lado e aproveitou que um garçom estava passando por ali para pegar um salgado. 

— Finalmente alguma coisa para comer. - Colin disse. - Estou morrendo de fome. 

— Eu também. - ela também pegou um salgado da bandeja. - Quer beber alguma coisa? - ela perguntou, sinalizando o copo vazio na mão dele.

— Claro. 

Os dois foram para o bar e pediram batidas de frutas (que eram basicamente o que estava sendo servido), indo conversar num cantinho.

— Ainda estou meio sem acreditar que estou aqui. - Penelope disse. 

— Ter seu livro publicado era um sonho antigo? 

— Sim. Desde que eu me entendo por gente. 

— Eu também. Eu costumava inventar histórias para contar pros meus irmãos mais novos e, à medida que elas se tornavam mais complexas, eu comecei a escrever porque Eloise lembrava de todos os detalhes. - Penelope deu uma risadinha. - Daí eu passei a anotar ideias de como a história podia continuar na noite seguinte. E depois comecei a desenvolver outras coisas, direto para o papel mesmo, mas sem que ninguém da minha família soubesse.

— Achava que eles não fossem apoiar?

— Não, muito pelo contrário. Achei que fossem apoiar demais a ideia, e eu acabaria iniciando a carreira com 15 anos, ficando conhecido como o garoto que foi publicado porque falou para os pais que escrevia e a família calhou de ter uma editora. Ainda precisava amadurecer a ideia e minha escrita antes de conseguir fazer um trabalho meio decente. 

— E você aproveitou a faculdade para isso. 

— Na verdade, não. - ele sorriu. - Sou formado em gastronomia, apesar de ter feito algumas aulas de escrita criativa na faculdade.

O queixo de Penelope caiu. Colin era conhecido por gostar de comer (como ela tinha descoberto pelo irmão e pela melhor amiga dele), mas como ele estava aqui como escritor, não imaginava que sua formação tinha sido em qualquer outra área. 

— Você é uma caixinha de surpresas. 

— Obrigado, eu tento. - ele sorriu.

— Então, você se formou em gastronomia, fez umas aulas de escrita criativa e agora é autor publicado antes dos 30. Impressionante. 

— Publicado pela editora da família, não se esqueça. - ele disse, como se estivesse tentando diminuir o feito. 

— Mesmo assim. Algo me diz que você foi descoberto por acaso, sem que soubessem que era você.

— E por que você acha isso? 

— Bom, seu nome não está na lista dos autores da empresa, ao menos não como Colin Bridgerton, e acho que, apesar de você achar que pegaria mal, outras pessoas não pensariam o mesmo. 

Ele simplesmente a encarou por um momento.

— Ok, agora eu estou assustado. - Colin disse. - Eu tive essa mesma discussão com a minha mãe umas cem vezes ao longo dos últimos 6 anos. 

Penelope sorriu.

— Acho que ela tem uma opinião parecida com a minha, então. 

— Tem sim. Mesmo ouvindo os vários argumentos dela, ainda acho que ser um autor jovem e com o mesmo nome da editora em que publico pareceria muito que eu estou sendo publicado porque é a empresa da minha família. Então eu uso C. E. Ledger.

— Você é C. E. Ledger? - ela estava definitivamente surpresa. - Eu amo seus livros. Não achava que você fosse...

— Tão novo? - ele sorriu.

— Sim.

— Acho que eu fui o autor mais novo a já ser contratado aqui. Só tinha 22 anos e tenho certeza que a única razão foi porque eu não denunciei minha idade quando enviei o manuscrito assinado como C. E. Ledger.

— E desde então esse é seu nome para a maior parte do mundo.

— É. Nem meus irmãos sabiam que era eu. Foi muito engraçado ver a cara do Anthony quando eu cheguei na sala dele para assinar o contrato e ele me jogou um “é muito bom te ver depois de dois dias, mas eu tenho uma reunião com um autor novo agora, então suma”.

— Não parece...

— O cachorrinho que estava abanando o rabo pela sua amiga ainda agora? - ela riu e concordou. - Ele era meio estressado demais naquela época. Estar com a pessoa errada e seguindo um plano de vida torto faz isso. Mas já fazem 5 anos e eu ainda não acredito que nem ele nem o Benedict associaram na época, mesmo que seja meio óbvio.

— Bom, o C é para Colin, mas e o E e o Ledger?

— E é para o meu pai, Edmund, e Ledger é o sobrenome de solteira da minha mãe.

— Realmente, era bem fácil de pegar, se você soubesse dessas duas outras informações.

— Sim. Foi divertido chegar em casa para jantar naquele dia dizendo que eu tinha conseguido um emprego na Bridgerton e ver a cara de perdida da Daphne, que tinha acabado de começar a trabalhar no RH. 

Penelope riu.

— Aposto como você contou do jeito que contou só pra fazer ela ficar confusa. 

— Claro. É o primeiro item da cartilha: irrite sua gêmea sempre que possível, principalmente contando vantagem do fato de ser o mais velho.

— E eu tenho certeza que você leva a cartilha muito a sério. 

— Muito. É mais difícil desde que paramos de morar juntos, mas tenho certeza de que vamos continuar fazendo isso até estarmos velhinhos. 

— E você vai continuar dizendo que é o irmão mais velho e que por isso ela tem que te obedecer? 

— Sim, mas daqui a uns 15 anos ela vai começar a dizer que eu sou um velho caquético enquanto ela continua uma miss, ainda parecendo uma adolescente. 

— E não é isso que todos os irmãos mais novos fazem questão de dizer? 

— Claro. Eu faço isso com o Anthony e o Benedict. E, pelo jeito que você falou, você sabe disso por experiência. Você tem irmãos? 

— Sim. Três irmãs, mas me dou melhor com a mais nova. E mesmo agora, no auge dos seus 12 anos, ela faz questão de me dizer que quando eu tiver 40, for chata e cheia de compromissos, ela ainda vai ter 25 e estar completamente livre de qualquer amarra.

— Mas aí são 15 anos. De mim pra Daphne não são nem 15 minutos. E, meu Deus, isso é definitivamente algo que a Hyacinth diria. 

— Ela tem a idade bem parecida com a da Felicity, pelo que eu me lembro do Benedict comentando. 

— Sim. Acho que Londres não aguentaria um encontro das duas. 

— Os irmãos das duas definitivamente não estariam preparados. - Penelope disse, com um sorriso. - Sabe, por incrível que pareça, ela foi uma das pessoas que mais me apoiou quando eu disse que ia passar um ano afastada escrevendo. 

— Calma. Essa história me é familiar. 

— Pode ser que seja. Eu tenho um blog e disse que me afastaria durante esse ano para fazer isso. 

— Calma. - ele parou para associar as informações por um momento. - Você é Lady Whistledown? - Penelope assentiu e sorriu. - Meu Deus, eu sou seu fã! Eu sempre ficava esperando pra ver o que você ia achar do livro que estava lançando. Inclusive, esse ano anotei meu número no fim da dedicatória e disse para me mandar mensagem, mas nunca recebi uma resposta.

— Amy, minha assistente, é que estava responsável pela administração do blog durante esse último ano e ela não mistura negócios com prazer.

— E você?

— Depende. Se a oportunidade surgir e não for nada esdrúxulo, eu poderia misturar.

— Bom, eu diria que esse momento é uma oportunidade.

Penelope o olhou nos olhos. Aqueles belos olhos verdes que foram a primeira coisa que lhe atraíram para ele, agora lhe gritavam um desafio. Ela simplesmente ficou na ponta dos pés (por que ele tinha que ser tão alto?) e o beijou.

Por um milissegundo, Colin não conseguiu reagir. Não esperava que ela realmente fosse aceitar sua primeira provocação, mas estava grato que ela o tinha feito.

Aquele beijo era diferente de qualquer outro que qualquer dos dois já tivesse experimentado. Parecia mais certo do que qualquer outra experiência. Colin logo prensou Penelope contra a parede, praticamente esquecendo que estavam em público.

Naquele momento só existiam os lábios de Penelope e o seu corpo para ser explorado com um pouco mais de calma mais tarde. O resto do mundo podia muito bem explodir. 

Entretanto, ainda estavam num coquetel na empresa de sua família e, bem, aquele não era bem o lugar mais apropriado para continuar qualquer outra coisa. Colin simplesmente se afastou um pouquinho dela. 

— Uau. - ele disse.  

— Realmente. Uau. - Penelope sorriu e percebeu algo brilhando no fundo dos olhos dele.

— Quer sair daqui? Eu estou com fome e tenho plena consciência de que as comidinhas daqui estão gostosas, mas que não vão matar a fome.

— Sim, eu tenho a mesma impressão. - E era verdade. Tinha saído de casa com fome e não tinha tido tempo de comer antes de encontrar com Kate e depois com Colin. - O que você sugere? 

— Tem uma hamburgueria muito boa na rua por trás da Bridgerton.

— Parece ótimo para mim. 

Colin simplesmente estendeu a mão para ela, num convite claro. 

Penelope pegou a mão que estava estendida para ela e, de alguma forma, teve certeza de que aquela tarde de quinta-feira simbolizava o começo de algo lindo.


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