Deadly Sins escrita por Any Sciuto


Capítulo 5
Ready To Attack




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Callen estava espumando de raiva pelo o que Anna fez com Elisa. Ele estava fazendo um café na sede da Five 0 quando jogou a xicara de papelão na janela. Ele logo se arrependeu, mas ele saiu de lá sem ao menos dar uma satisfação para Lou, que ficou chocado, mas entendendo o comportamento do jovem.

Steve foi direto para o telhado da sede da Five 0 e encontrou Callen lá parado sozinho, chorando.

— Ei, está tudo bem? – Steve se chutou internamente. – O que estou falando. É claro que não.

— Acha que elas estão bem? – Callen perguntou sem ao menos demostrar emoção. – Quero dizer, olhe o que está acontecendo agora.

— Eu acho sim que elas estão. – Steve passou a Steve um ponto de ouvido. – Já formulamos um plano, lembra?

— Claro. – Callen olhou para Steve e colocou o ponto no ouvido. – Vamos antes que eles sintam nossa falta.

Os dois desceram para fora do prédio, entraram na silverado de Steve e foram direto para a casa de Steve. Ele já havia namorado Cath e Callen conhecia o jeito de Anna.

Anna e Cath jogaram baldes de água gelada nas duas mulheres desmaiadas no chão, as acordando com um sorriso maléfico no olhar.

Ana e Elisa acordaram e deram um espiro. O lugar estava gelado e elas talvez tivessem uma gripe.

— Bom dia, vadias. – Anna jogou um pedaço de pão e um copo de água embalado. – Comam.

— Está brincando com a gente? – Elisa olhou para a mulher a sua frente. – Achei que você fosse melhor que isso, Anna.

— Só porque eu e Cath sequestramos vocês duas, não quer dizer que vamos matar vocês duas de fome. – Ela deu um sorriso diabólico. – Vamos acabar com vocês do jeito tradicional mesmo.

— Boa sorte. – Elisa foi recompensada com um tapa da parte de Anna. – Temos que bolar um plano.

— Um plano? – Ana abriu o copo de água. – De fuga. Antes que elas acabem comigo e com você.

— Callen me ensinou técnicas de fuga no nosso tempo livre. – Elisa deu um sorriso sonhador. – Claro que talvez a gente tenha passado mais tempo escondido em um abrigo antibombas e feito amor..., mas ainda assim, ele me ensinou como fazer uma bomba caseira com cal, um isqueiro e esses copinhos de água.

— Uma pena que nós não tenhamos um isqueiro. – Ana suspirou. – Eu usaria para abrir um buraco naquela cara de songamonga da Cath.

— Na verdade, eu tenho um tipo de isqueiro. – Elisa alcançou o salto e abriu um dos lados. – Eu ganhei esses sapatos de uma das minhas amigas de Washington.

— Eles vem com um kit de iniciar fogo? – Ana ficou encanta com eles. – Eu acho maneiro.

— Vou pedir para ela mandar um par para você quando saímos daqui. – Elisa pegou a faca que Anna havia deixado para abrir os copos. – E temos pólvora.

Cath abriu um dos pacotes de comida chinesa. Agora que elas haviam sequestrado duas mulheres quase a vista, seus rostos estavam na televisão, elas não podiam ir a um restaurante chique. A mercearia do outro lado da rua já foi um grande risco.

— Onde está a faca? – Cath olhou para Anna. – Não me diga que você deixou com elas.

— Não. – Anna suspirou. – Ou deixei. Mas temos armas e elas tem faca.

— Sim, e elas são namoradas de dois agentes federais. – Cath suspirou. – Vamos ver o que aquelas garotas estão fazendo.

Steve e Callen chegaram até o trailer de Kamekona que já os esperava. Steve pegou a carteira e deu uma nota de cem, comprando dois pratos de camarão, duas armas e munição.

Quando se tratava da mulher que ele amava ele não economizava. Entrando no carro, ele abriu o prato de camarão e tinha um endereço em um papel envolto em um plástico filme.

Entregando uma das armas para Callen, Steve dirigiu até o endereço onde aquelas duas cadelas estavam mantendo suas amadas. Foda-se as regras, foda-se o reforço. Esse problema era deles dois.

Ana colocou um pouco da pólvora dentro do primeiro copo de agua vazio. Colocando um pouco de cal que havia pelo chão de onde elas estavam, Elisa cobriu com mais pólvora.

Elas tamparam com o segundo copo de água e o posicionaram perto de uma das paredes. Elisa deu um passo, acendeu o pavio que tinha feito com plástico e correu para se esconder junto de Ana.

— Que diabos está... – Cath não conseguiu terminar antes que o conteúdo do copo literalmente explodisse. – Anna!

Elisa e Ana saíram de onde estavam escondidas com pedaços de madeira. Elisa havia conseguido abrir a pressinha de cabelo que ela usava e transformado em uma arma.

— Agora eu vou me vingar. – Elisa bateu com a madeira nas costas de Anna. – Eu disse a você para nunca me incomodar, não é?

Anna não conseguiu se levantar antes de Elisa literalmente segurar seus braços ao lado do corpo dela e dar tapas.

— Esse aqui é por ter me dado choques com aquela sua Taser. – Elisa deu um tapa e depois um segundo, um terceiro e um quarto. – Esse aqui é por ter me sequestrado, esse por ter mandado me atacar e esse é por sequer achar que Callen voltaria para alguém tão fútil.

— Sua cadela. – Anna estava sangrando. – Você se acha melhor que eu, não é?

— Eu não me acho. – Elisa segurou a arma de Anna. – Eu sou.

Enquanto isso, Ana jogou Cath na parede. Ela segurou a mão de Cath e apontou a arma para cima até que ela descarregasse.

Steve e Callen chegaram no momento em que Cath apontou a arma para Ana. Ela estava encostada na parede, sem ter para onde fugir.

— Cath! – Steve chamou a atenção da mulher. – Se quer apontar essa coisa aponte para mim!

— Meu problema nunca foi com você! – Cath olhou para Steve. – Sempre foi essa vaca.

— Mas eu ainda te deixei, não foi? – Steve viu o aperto mortal dela na arma. – Então, eu tenho culpa nisso. Mais do que ela.

— Por que Steve? – Cath virou a arma para ele. – A gente podia ter tudo.

Ana literalmente se abaixou, aproveitando a brecha para pegar a faca do chão e rapidamente apunhalou Cath na perna.

— VADIAAA! – Cath atirou, a bala indo em direção ao homem que ela dizia amar. – Nãããoo!

Steve sentiu o projetil entrar pelo seu peito e ele voou para trás, fazendo com que Ana literalmente ficasse furiosa e apunhalasse Cath diretamente no coração.

Elisa se distraiu com os gritos de Ana e Anna se levantou, mas antes que ela chegasse a mulher Callen descarregou a própria arma nela, fazendo com o corpo de Anna caísse sem vida no chão.

Ele largou a arma, ainda com cara de raiva e logo correu até Elisa e os dois correram até Steve.

— Por favor, não me deixe. – Ana implorou para o noivo no chão. – Steve, por favor.

Elisa se virou logo que Callen pediu ajuda a emergência e sentiu ele colocar as mãos ao redor dela. Ele logo retirou e os dois se abaixaram para ajudar Steve que estava sangrando no chão.


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