Afire Love escrita por eve


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi oi pessoal, como o combinado aqui tá o capítulo novo e a partir de agora postarei capítulos todas as segundas.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/801526/chapter/8

P.O.V. Daryl

—Eu vou... –sussurra Sophie ao meu lado. –Eu vou... Você pode mostrar tudo ao Morgan? Acho que eu deveria estar com o Spencer agora. Ele é um amigo, vai ficar arrasado quando souber da morte do pai.

Nós ainda estávamos todos parados observando os corpos inertes de Reg e Pete no chão enquanto Deanna chorava sobre o corpo do marido.

—Vai, eu cuido dele. –digo e assim que ela se vira para ir encontrar Spencer eu puxo seu braço e ela se vira em minha direção com um olhar angustiado. –Tá tudo bem?

—Está é só que... –ela respira fundo. –Reg era uma boa pessoa.

Eu solto seu braço e então ela se afasta e a vejo desaparecer em direção ao portão onde estava Spencer. As coisas haviam mudado quando saímos. Ela não era a pessoa que imaginava, na verdade ela não era tão ruim. Foi muito corajoso da parte dela querer que lutássemos juntos.

Todos nós permanecemos mais algum tempo diante dos corpos até que finalmente Michonne puxa Rick e o arrasta do meio de toda a confusão.  Eu tiro Morgan de lá, mas ele insiste em ir atrás do Rick para que possam conversar. Estávamos a caminho da casa onde eu estava abrigado quando a vejo abraçando Spencer, que chorava. Ela havia o definido como amigo, mas será? O cara é um bundão, ela é boa demais pra ele.

Quando finalmente chegamos, Carol entrega algo para Morgan e eu comermos e alguns minutos depois Rick aparece na cozinha ainda coberto de sangue.

—Como veio parar em Washington? –Rick pergunta a Morgan que apenas entrega o mapa que ele havia me mostrado quando nos salvou.

—Você tinha razão. –começa Morgan. –Não tinha acabado.

—Conversaremos amanhã. –diz Rick. –Ouça, eu não me arrisco mais.

—Nem deveria. –responde Morgan e Rick se retira da cozinha.

[...]

Na manhã seguinte acordo cedo e ao descer as escadas encontro Rick e Morgan conversando na cozinha.

—Eu estava na floresta, estavam tentando me encurralar, quando os encontrei tinham um “W” na testa assim como os zumbis no depósito de comida onde encontrei Daryl e Sophie. –contava Morgan.

—Nós também, uma vez, encontramos um zumbi com um “W” desenhado na cabeça na floresta, essas pessoas não estão muito longe daqui. –diz Rick.

—Foram eles que montaram aquela armadilha no depósito, queriam que quem quer que entrasse lá não escapasse vivo. –digo.

—Precisaremos de mais pessoas de vigia. –diz Rick e logo em seguida olha pra mim. –Vou pedir a Deanna que encerre as buscas por enquanto, essas pessoas lá fora podem ser perigosas.

A conversa dura uma boa parte da manhã e Rick me deixa a par de tudo que aconteceu enquanto estive lá fora com Sophie.  Nós perdemos Aiden e Noah numa busca, ambos foram devorados ainda vivos, Tara havia ficado desacordada após bater com a cabeça no meio da confusão, aparentemente o Padre estava enlouquecendo e Maggie o ouviu alertando Deanna de que nós éramos perigosos, Glenn e um outro cara haviam sido atacados por zumbis lá fora porém já estavam bem. E em relação ao que aconteceu ontem à noite, Rick me contou que Jessie estava apanhando do marido e ele acabou entrando numa briga com o cara no meio da rua e apontando uma arma para todos. Por isso a reunião de ontem.

Passo a maior parte do dia envolvido em fazer melhorias na moto e trabalhar na minha besta, mas sei que isso é só uma tentativa de me distrair do fato de que não tenho nada de útil pra fazer. Acabo não encontrando Rick, Morgan ou qualquer um de nós pelo resto do dia. Até que de noite a vejo de guarda sozinha no portão, eu deveria ter simplesmente ignorado e caminhar na direção oposta, mas caminho para Sophie. Ela leva um tempo, mas assim que me nota abre um pequeno sorriso. Deve ser a única pessoa nesse lugar que não sente completo desgosto ou medo ao me ver.

—Você não dorme nunca? –pergunto.

—Nem me lembro mais do significado dessa palavra. –diz ela. –É o turno da Holly agora, mas ela está atrasada. –ela começa a olhar para alguma coisa atrás de mim. –E ela chegou.

—Desculpa. –diz uma mulher loira de cabelos curtos, provavelmente a tal Holly.

—Sem problemas. –diz Sophie e entrega o rifle que estava segurando para a tal Holly, e logo em seguida começa a caminhar e eu permaneço no mesmo lugar quando ela para e olha pra trás. –Você não vem Dixon?

—Ir pra onde? –pergunto.

—Encher a cara. –responde ela simplesmente e continua me olhando esperando por uma resposta. –Eu sou uma bêbada alegre. Juro.

É inevitável lembrar da Beth quando ela diz isso. Lembrar de pouco antes de ser levada por aqueles policiais e eu não ter feito nada a respeito. Sophie parece perceber que estou distraído.

—Você está bem, Daryl Dixon?

—Acho que preciso de uma bebida.

—Tenho certeza que sim, quem sabe a gente se livra um pouco dessa carranca.

[...]

A casa de Sophie não era muito grande, a maior parte da sala era ocupada por uma enorme estante de livros, encostado na parede havia um piano, e havia também um aparelho de som com vários CDs em volta. Tudo estava extremamente organizado.

—Gosta de gin? –me pergunta ela após sair da cozinha com dois copos e uma garrafa na mão, eu apenas aceno positivamente com a cabeça.

—Seu namorado não vai achar ruim? –pergunto me referindo a Spencer.

—Primeiro me apresente a esse tal namorado e depois eu te digo se ele é assim tão inseguro. –diz ela se sentando no chão e colocando a garrafa e os copos na mesinha de centro na sala. –Talvez a pergunta correta seja: não está cedo demais para encher a cara Sophie?

—Eu vi você e o Spencer ontem a noite. –digo e me sinto ridículo no mesmo instante por ter tocado no assunto. –E nunca é cedo demais pra isso.

—Ele é meu amigo e perdeu dois membros da família em apenas dois dias, ele precisava de no mínimo um abraço. –diz ela e logo em seguida abre um sorriso. –Está com ciúmes Daryl Dixon?

Eu desvio o olhar e não a respondo, o que acaba fazendo-a rir ainda mais. Não consigo sequer ficar irritado, duvido que alguém consiga vendo ela sorrir assim.

—Se você pedir com jeitinho eu posso te dar um abraço também. –diz ela e eu volto a olhá-la sério. –Você é muito resistente Dixon. De quantas garrafas vou precisar para conseguir tirar alguma coisa de você?

Eu a imito e também me sento no chão da sala em frente a ela do outro lado da pequena mesa, ela enche os copos em cima da mesinha.

—O que você quer saber?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Beijoos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Afire Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.