Afire Love escrita por eve


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Ooi, tudo bem com vocês?
Boa leitura!



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P.O.V. Daryl

Chego a Alexandria depois de um longo dia na construção das cercas, Sophie e eu havíamos nos entendido e eu decidi que não vou mais ficar fugindo da garota feito um covarde, ela não merece que eu a trate assim e não interessa que ela seja uma deles e não uma de nós se ainda sim ela é a melhor deles. 

—Daryl. –Rick me chama me tirando dos meus pensamentos. –Está tudo bem?

—Sim, aconteceu alguma coisa?

—Eu preciso ir ao depósito ver se os sinalizadores vão ser suficientes para atrair a horda. Pode vir comigo?

—Vamos. –digo e me levanto da varanda onde estava sentado desde que chegamos.

—Se quiser me contar alguma coisa, eu estou aqui. –diz ele. 

—Nada a dizer. –declaro caminhando ao seu lado.

—Você e a garota ruiva parecem estar se dando bem. –diz ele sorrindo.

—Ela não é tão ruim quanto a maioria. –digo e vejo ele sorrir ainda mais.

—Sobreviver é importante e é o que sempre fizemos, mas você também merece viver um pouco. Você é meu irmão e eu quero que você saiba aproveitar um pouco a vida.

—O que quer... 

—Rick. –Morgan surge à nossa frente me interrompendo e passa a caminhar ao nosso lado.

—Também está indo ao depósito? –Rick pergunta a ele que acena positivamente com a cabeça.

—Enlatados. –diz Morgan.

Caminhamos silenciosamente até a garagem que estoca tudo que eles tem em Alexandria, curiosamente não encontramos Olivia ao entrarmos, mas ouvimos um barulho vindo detrás de uma das portas e vamos verificar. Assim que abrimos a porta nos deparamos com Carter com uma arma apontada para a cabeça de Eugene enquanto várias outras pessoas apenas observam.

—O que diabos está acontecendo? –pergunta Rick. –O que está fazendo?

—Vou tomar esse lugar de vocês. –diz Carter com a arma ainda apontada para Eugene. 

—Era disso que estavam falando? –Rick pergunta a Spencer, Olivia, Francine e Tobin que também estavam na sala. Conheço Rick a tempo suficiente pra saber que ele está prestes a perder o controle. Isso vem se repetindo desde que a prisão caiu e agora eu sei que quando ele está assim é meu dever manter a situação sob controle. Pelo menos um de nós precisa estar com a cabeça no lugar.

—Era só ele que estava. –diz Spencer, e eu não preciso de mais do que isso para saber que esse cara é um completo covarde. No primeiro contratempo quer tirar o corpo fora.

—Se eu fosse você eu teria deixado alguém de vigia. Teria sido inteligente para caso eu... –diz Rick e num único golpe tira a arma das mãos de Carter e faz com que o mesmo caia no chão apontando a pistola para a cabeça do desgraçado. –Acha mesmo que vai tirar essa comunidade de nós? Do Glenn, da Michonne, do Daryl e de mim? Você tem noção de com quem está falando?

—Fui só eu. –diz Carter num sussurro.

—O quê? –pergunta Rick sem abaixar a arma.

—Fui só eu. –ele repete e tenho certeza de que ele está prestes a começar a chorar. –Mate apenas a mim.

—Rick. –chamo sua atenção tentando impedi-lo de fazer uma besteira. 

—Estou tranquilo. –diz ele e só então baixa a arma e entrega a mim. –Pode tentar nos ajudar e pode tentar sobreviver. Está disposto? –Carter está tão assustado que apenas concorda e foge de lá o mais rápido possível. Os outros também se dispersam, faço questão de lançar um olhar ameaçador a Spencer e quando ele passa por mim trombo com ele de propósito, se ele acha que pode nos tirar daqui está muito enganado. 

Nós checamos os sinalizadores e Morgan pega os enlatados de que precisa e finalmente saímos de lá. Cada um segue seu caminho, e para minha sorte Rick não toca mais no assunto, seja lá o que aquilo significasse. Eu estava voltando para casa quando a vejo parada mais a frente brincando com a bravinha. Me aproximo e a bravinha estende os braços para mim, e acabo roubando-a do colo de Sophie.

—Ele é irresistível. –diz Carl fazendo Sophie sorrir e eu não posso evitar olhá-la quando o faz. Cai muito bem nela.

—Ela gosta do tio Daryl. -digo, bravinha foi a melhor coisa que já nos aconteceu. Eu fico completamente bobo por ela, daria minha vida pra proteger essa garota sem pensar duas vezes.

Carl começa a falar com ela sobre alguma coisa, mas nenhum de nós presta atenção, ele provavelmente percebe. Eu só tenho olhos para Judith e acho que o mesmo pode ser dito sobre Sophie, que não para de lançar sorrisos para a bebê.

—Eu tenho que voltar, ela deve estar com fome. –diz Carl e pega bravinha dos meus braços e a põe no carrinho. –Até mais.

Carl sai empurrando a bravinha e Sophie e eu permanecemos no mesmo lugar. E então eu consigo juntar os fatos.

—Se Spencer é mesmo seu amigo você deveria dizer a ele pra ficar fora do nosso caminho.

—O que aconteceu? -seu sorriso morre e eu sei que ela sabe de alguma coisa.

—O que Carter te disse hoje cedo?

—Que ele não confia no Rick, na verdade ele não confia em nenhum de vocês. -ela parece estar sendo sincera. -Mas qual a relação de Spencer com isso? Ele não está dando ouvidos a esse imbecil, está?

—Ele e alguns outros de vocês estavam com Eugene sob a mira de um revólver no estoque, acabei de sair de lá. -digo e percebo que ela fica um pouco desapontada.

—Eu não achei que alguém estivesse mesmo levando Carter a sério. Gostando ou não do Rick eu achei que estivesse bem claro que tudo o que estamos fazendo pra desviar o bando é necessário. Você não acha que eu estou encobrindo uma revolta ou algo do tipo, não é?

—Não, não acho. -eu acredito nela. 

—Se eu soubesse que isso iria pra frente eu teria tentado intervir, mas a ideia me pareceu tão absurda que é difícil acreditar que alguém concorde com o Carter, principalmente agora que temos coisas muito maiores para nos preocuparmos. Se serve de alguma coisa, eu diria que as pessoas que participaram disso estavam lá mais por insistência do que por qualquer outra coisa. 

—Eu acredito em você. -digo com sinceridade. -Não consigo imaginar que você faria alguma coisa contra nós com tanta coisa acontecendo.

—Você não me pediu, mas eu tenho uma crítica construtiva para fazer para “vocês”. -diz ela fazendo aspas com os dedos. -Acho que também serve para “nós”. Toda essa divisão não parece meio idiota? Nós todos estamos aqui lutando por esse lugar, isso não deveria fazer de nós um único grupo?

—Talvez.

—Talvez? -diz ela abrindo um sorriso. -Homem difícil.

—Acho que vai dar trabalho convencer as pessoas disso.

—Incluindo você. -eu confirmo com a cabeça. -Podemos trabalhar isso.

É, eu acho que podemos sim no que depender da habilidade que ela tem de mudar minha cabeça.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Até semana que vem!



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