Heróis de Boreatia: a Perfídia de Macker escrita por Goldfield


Capítulo 6
Introdução




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Heróis de Boreatia

 

 

 

 

Volume I:

 

“A Perfídia de Macker”

 

 

 

 

 

 

 

 

Introdução

 

Eu nunca gostei realmente de fantasia medieval.

Sempre tive predileção por histórias de ficção científica: futuros altamente tecnológicos, viagens em naves espaciais, seres mutantes, raças alienígenas, vírus e andróides... Fantasia medieval, com mundos habitados por raças mágicas como elfos e anões, e assombrado por criaturas como ogros e dragões, nunca haviam me atraído.

Meu gosto pelo gênero começou quando fui introduzido ao RPG (Role-Playing Game – Jogo de Interpretação de Papéis) no ano de 2007. O sistema era o popular Dungeons & Dragons (D&D), justamente de fantasia medieval. Foi aí que, tornando-me personagem de um mundo assim concebido, comecei a tomar gosto pela ambientação. O cenário era Dragonlance, baseado nos romances escritos por Margaret Weis e Tracy Hickman nos anos 1980. Conforme compreendi tanto a mecânica do RPG quanto as possibilidades ilimitadas que aquele mundo recém-descoberto fornecia, vi que era um caminho sem volta: a fantasia medieval me conquistou.

E é aí que chegamos a Boreatia.

Em 2009, resolvi tentar criar um cenário de campanha para mestrar D&D entre meu grupo de amigos em Casa Branca – SP. Baseando-me num mapa que havia criado através do editor do jogo de PC Civilization II, “Boreatia”, assim batizado, ganhou história, geografia, raças e deuses. Um mundo de fantasia que adquiriu aos poucos seus contornos e que inclusive ainda os está adquirindo: há muitos contos por narrar e descobertas a se fazer sobre esta incrível terra que me cativou. Ela ganhou vida e está crescendo dia após dia, como poderão ver através dos anexos informativos que incluí nesta história para que os leitores possam se familiarizar.

Muito me baseei em Dragonlance. Talvez a característica de Boreatia também ter sido vítima de um evento cataclísmico (o “Crepúsculo dos Deuses”) seja a evidência mais marcante disso. Durante as aventuras mestradas por mim também peguei emprestado outros elementos do universo de Margaret Weiss, como a raça “Kender”, representada por seus pequenos seres falantes e cleptomaníacos, os quais devolvo agora de volta à dona, substituindo-os nesta história por “Halflings”, raça padrão do D&D. Algumas nuances que remeterão a Dragonlance, no entanto, permanecerão, no sentido de homenagem a essa tão rica obra.

Esta história narrará o primeiro arco de história de minha primeira campanha de D&D, os demais arcos estando atualmente em andamento com os jogadores, sendo mestrados. Eles serão igualmente transcritos desta forma depois de concluídos. E, é claro, devo salientar que esta história não é, de forma alguma, somente minha. Cada jogador enriqueceu-a com sua interpretação durante as aventuras e através do pano de fundo que criou para seu respectivo personagem. Agradecimentos mais detalhados estarão presentes ao final da narrativa, mas já adianto aqui os nomes dos valorosos jogadores por trás dos Heróis de Boreatia, que foram os principais responsáveis por este épico:

 

Beli Eddas – Marcus Vinícius “Panda”

Caleb Rosengard – Renan

Fëanor – Felipe

Freya – Amanda

Hachiko – Diogo

Kal Sul – “Zé” Roberto

Killyk Eleniak – Dennys

Kirinak – Regina

Kraivin – Leonardo

Lisah Lamtahl – Nathália

Myriah – Marina

Trent Dante – Caio

 

E, apesar de ainda não aparecer nesta história, mas por também ter jogado conosco e ser a pessoa que me apresentou ao RPG:

 

Alamor Launwaine – Fabio

 

E agora, vamos à história. Nada mais natural que ela seja narrada pelo bardo do grupo...

 

- Goldfield, mestre e autor.


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