The Revolution escrita por lipemorais


Capítulo 52
Capítulo 52




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BAEKHYUN

 

— Hey, acorda, onde você está? No mundo da lua?

Suho estrala os dedos na frente do meu rosto e eu volto a mim, estamos todos no vestiário, ainda de uniformes, estou sentado em um dos bancos de madeira, de costas para uma fileira de armários cinzas feitos de metal e de frente para a outra.

Como eu consegui me distrair desse jeito, sendo que têm onze caras pulando e berrando bem na minha frente?

Todos estão suados, alguns sem camisa, outros ainda vestindo o uniforme e aparato de proteção do jogo, mas todos estão pulando, felizes, animados, eufóricos.

— Anda, acorda, você também ganhou esse jogo, caramba! – Suho me puxa pela mão e começa a pular e me leva no embalo.

Todos estão gritando, xingando, não cabem em si de tanta felicidade, nós ganhamos o jogo e isso é incrível, entro no embalo, puxo minha camiseta e proteção, precisava ficar mais leve para comemorar também.

— E é assim que se ganha um jogo em equipe! – Suho grita e todos o imitamos.

Mas algo está errado, algo não encaixa, mas o que é?

— Cara, porque você está sendo tão corta clima? – Suho me pergunta quando eu paro de pular com eles.

— Eu não sei...algo...eu acho que estou esquecendo de alguma coisa... – Respondo meio encabulado, não sei ao certo porquê.

— Se você esqueceu, quer dizer que não é tão importante assim, não é? – Suho me dá uma piscadinha e volta a gritar animando todo mundo e eles gritam de volta.

Quando vejo o rosto de Kris, minha cabeça parece estralar.

Ele não deveria estar aqui.

Eu não sei porque eu penso isso, mas ele não deveria estar aqui.

Tudo parece começar a tremer ao meu redor, sair fora de foco, de repente todos sumiram, estou sozinho, em um vasto espaço vazio preto, Kai é o último que vejo sumir, quando olho para a minha direita, Suho está com o rosto desfigurado, os olhos viraram rasgões pretos e sua boca um sorriso medonho e muito grande, sujo de um sangue espesso.

Antes que eu esboce qualquer reação esse Suho deformado pula em minha direção, boca aberta emitindo um som agudo e estridente, eu cubro meus olhos tentando me proteger do ataque.

Mas ele nunca vem.

O Sol está forte hoje, mesmo com os braços em cima do rosto, eu sinto meu rosto queimando, a luz ainda consegue chegar até mim, atrapalhando meu cochilo.

— Isso ficou muito bom. – Ouço Kai rir.

Quando abro os olhos, estou em meu carro, banco reclinado, cabelo bagunçado, tentando tirar um cochilo, mas o Sol não deixa e meus colegas tampouco.

— Xiumin, sopra um gelo aqui! – Chen exclama animado levantando seu copo ostentando um sorriso largo.

Se não estivéssemos com roupas tão leves quanto essas, seria um problema debaixo desse Sol escaldante.

— Sehun, uma brisa seria muito bem-vinda. – Kyungsoo pede, sentado de maneira largada.

Sehun está deitado no chão jogado de maneira ainda mais largada, com um floreio de sua mão uma brisa suave e refrescante começa a soprar.

Estamos em um descampado, todos com roupas coloridas, camisas abertas, está um dia realmente muito bom para descansar, fico feliz de termos decidido fazer isso hoje.

— Luhan, passa mais uma garrafa! – Sehun grita deitado no chão.

Luhan está sentado ao lado de Kai, Chen e Xiumin, cada um com um copo em mãos, ele apenas move a mão direita e uma garrafa vai flutuando até quem a pediu.

— O que foi? – Luhan me pergunta.

Eu só me dei conta agora de que o estou encarando, algo nele me chama atenção, mas eu não sei dizer o que ou o porquê, mas vê-lo aqui tão tranquilo com todos nós me faz feliz, até mesmo relaxado.

— Nada não, acho que me perdi em pensamentos. – Respondo sem jeito.

— Se você diz. – Ele ri abaixando os óculos escuros da cabeça e colocando em frete aos olhos.

Eu o imito, coloco meus óculos, me deito no banco do carro novamente e deixo o Sol me aquecer.

Então ouço o estampido seco.

Dou um salto assustado do banco, sem entender o que foi aquilo ou de onde veio, olho em volta tentando entender, mas nada pareceu mudar, olho para meus amigos e nenhum deles pareceu ouvir o estampido.

— O que foi isso?

Eu pergunto, mas ninguém me dá atenção, pergunto mais uma vez, mas continuo sendo ignorado por todos eles.

Ouço vozes raivosas e bagunçadas, vejo soldados se aproximando por todos os lados, mas porque eles estão aqui? O que houve?

— Pessoal!

Eu grito, mas novamente ninguém me ouve, olho confuso para os meus amigos e só então eu vejo Luhan. Está pálido, um ponto ensanguentado que não para de crescer em seu peito.

Então eu me lembro, Luhan está morto.

O chão parece sumir debaixo dos meus pés e eu me sinto sufocar antes de conseguir gritar.

Quando abro meus olhos a falta de luz me incomoda, onde estou? Como vim parar aqui? Mesmo com pouca luz, ainda há um pouco, consigo ver que estou em uma espécie de passarela, talvez?

Meus olhos quase se queimam quando ela acende abaixo de mim fazendo as coisas ao meu redor ficarem ainda mais escuras e difíceis de ver, vejo duas pernas no fim da passarela, fico de pé e tento identificar quem poderia estar no final dela, mas a luz me ofusca.

Pisco algumas vezes para tentar acostumar minha visão com a luz cegante, mas acho que só piora, pois agora começo a ver pontos vermelhos espalhados como... como se fossem olhos.

Ouço passos, muitos passos, então ouço barulho de socos e porradas em carne, e um baque como se alguém fosse derrubado no chão, isso me deixa impaciente e inseguro, não consigo ver o que está acontecendo.

Ouço uma risada no final da passarela, mas algo está errado, porque é a minha risada.

— Não se preocupe, isso será rápido.

Sinto um soco na boca do estomago quando ouço minha voz falando isso.

A luz da passarela diminui, começo a conseguir ver com mais clareza, passos se aproximam de mim e sinto minha garganta fechar quando eu vejo a mim mesmo, um machucado vermelho atravessando meu rosto horizontalmente passando pelo nariz, estou com uma roupa fina, um terno muito bem cortado e um sabre de esgrima na mão direita.

Olho além de mim e minhas pernas fraquejam.

Todos os meus amigos estão lá atrás, observando a cena, todos com a mesma roupa fina e bem cortadas, os olhos estão brancos, apenas a pupila visível, cicatrizes no rosto, Kyungsoo tem uma cortando seu olho direito verticalmente, Kai tem os olhos fundos como se estivesse doente, a boca de Chanyeol está larga demais para ser natural.

Aos pés de cada uma dessas versões destorcidas, está o corpo dos meus amigos como eu os conheço, os olhos vermelhos ao nosso redor começam a brilhar cada vez mais, eu quase consigo sentir a empolgação deles, como se esperassem por algo.

— Você será o próximo a se unir a eles. – Minha versão estranha me ameaça, curiosamente seus olhos estão normais.

Ele floreia o sabre uma vez e avança contra mim, eu não tenho tempo de reação e sinto meu ombro esquerdo ser perfurado e grito em desespero e dor. Quando o fino sabre é puxado eu caio de joelhos.

Os olhos do meu eu diferente brilham e ficam brancos iguais aos dos outros, ele exibe um sorriso ameaçador e me aponta o sabre mais uma vez, esse golpe será fatal, sinto isso.

Fecho os olhos me preparando para o impacto, mas ele nunca vem.

Abro os olhos sobressaltado e quase tenho um ataque de euforia com a cena que vejo.

Tudo está um caos, ouço tiros por todos os lados, mas lufadas de ar jogam as balas para longe, uma sirene grita em algum lugar, luz do Sol me banha por um buraco enorme feito na parede, a fênix de Chanyeol está em plena forma cuspindo fogo para todos os lados, Suho está vindo em minha direção com urgência.

— Eu nem acredito que eu consegui achar vocês. – Ele exaspera se apressando para tirar as amarras que me prendem. – Anda, temos que sair daqui e voltar para onde estávamos antes. – Ele me apressa depois de tirar a última amarra da minha perna e sair correndo.

Ouço um rugido que eu já conheço, que nunca poderia esquecer, quando me viro para a direita a mesma quimera que matou Kris está lá, pronta para nos atacar mais uma vez.

A cusparada de ácido é tão rápida que ao acertar Suho, ele sai voando para longe da minha visão.

O grande pássaro de fogo dá um rasante em direção a quimera, mas ela é mais rápida, com um tapa de sua pata forte ajogado para longe, outra cusparada de ácido apaga o fogo, sua língua se estica rápido e puxa Chanyeol para dentro de sua boca.

Um a um, ela derrota todos os esforços contra ela, quando Kyungsoo, Chen e Sehun foram mortos por ácido, devorado e partido em dois, a quimera se cansa e cospe sua névoa ácida.

Eu nem mesmo tive tempo de tentar fazer alguma coisa, me sentia perdido e até mesmo longe dali, parecia que eu apenas assistia. Quando a nuvem branca e fedorenta se aproxima de mim eu nem mesmo consigo esboçar uma reação.

Eu esperava sentir minha pele queimar e doer...mas eu sinto...nada.

Apenas fico envolto em névoa, os sons somem, tudo some.

De repente, sinto minha cabeça estralar.

Isso não estava acontecendo mesmo.

Não tinha como um monstro daquele conseguir entrar aqui, ele não cabia. Será que isso foi obra da cadeira estranha de ferro?

O chão some debaixo dos meus pés, mas eu não sinto meu corpo cair, me sinto leve, estou envolto em algo.

Estou flutuando em uma imensidão de água, apenas meu rosto para fora, me perco no balançar das ondas, estou olhando para o céu, sentindo meu corpo ser abraçado pela água, o céu está encoberto por uma camada de nuvens brancas e grossas.

Tudo isso foi apenas um sonho? Um jeito dele tentar me torturar? Será que deu certo? Será que estou gritando da mesma maneira que Kyungsoo?

Tudo fica escuro, será que vou desmaiar novamente? Não, não dessa vez.

Quase como um eclipse, uma sombra circular no meio do céu começa a se desenhar conforme luzes dançam e rodopiam em harmonia fazendo desenhos coloridos de espectros de várias cores atrás dela, algo nisso me acalma, eu deveria ter medo, é tão grandioso, me reduz a nada, mas parece tão certo.

É estranho pensar assim, mas parece que estou aqui há horas, talvez até dias vendo os desenhos de cores se formando no céu, o espectro variando e pintando a escuridão e depois sumindo.

É tão bonito.

E ao mesmo tempo.

Tão irreal.

Eu puxo o ar com força, assustado e sobressaltado quando abro os olhos.

— Prendam ele de novo e coloquem outro no lugar dele, andem! – Heechul está berrando por algum motivo.

Estou confuso, mas eu me lembro bem de tudo que eu vi e senti, de alguma maneira eu quebrei a tortura da máquina?

A julgar pelos olhares de Chanyeol, Tao e Lay, eu fiz alguma coisa impressionante, eles me olham em um misto de confusão e surpresa.

CHANYEOL

 

Eu tenho que me segurar para não rir quando eu vejo como esse fodido desse Heechul ficou irado quando a tortura dele não deu certo com o Baekhyun, umas quatro vezes, quando ele começava a se debater e parecia que ele ia começar a sofrer também, algo acontecia e ele ficava em paz de novo.

— JÁ CHEGA, TIRA ESSE ANÃO DA CADEIRA! – Ele berrou depois da última tentativa enquanto Baekhyun continuava calmo, como se estivesse apenas dormindo e tendo um pesadelo.

O pequeno acordou assustado, mas estava bem, apenas confuso, quando ele foi colocado de volta na maca, eu tentei ver se ele ia ficar mal igual o Kyungsoo, mas eu não consegui me mover direito.

Isso foi uma injeção de ânimo em nós três, pelo menos em mim foi, eu estava assustado e com medo do que quer que fosse aquela máquina de tortura, mas ver Baekhyun passar tão bem por ela, me deu uma segurança absurda, se ele conseguiu, porque eu não conseguiria também?

Toda a pose agressiva passiva que Heechul ostentava quando ia falar conosco, caiu por terra, ele agora era uma bagunça irada e descontrolada, quase igual uma criança mimada que não conseguiu o que queria.

Toda aquela cena era simplesmente perfeita, todo o medo que eu senti nos últimos dias, toda a ameaça que ele fez, havia sido diminuída, diria até quase desfeita, o rosto estava vermelho, veias pulavam no pescoço, o cabelo bagunçado e fora de controle.

Segurar meu sorriso estava realmente difícil agora, mas uma coisa eu fiz questão, eu não desgrudava os olhos dele, queria que ele me visse o encarando, queria que ele visse que não seria tão fácil nos atingir como ele pensou que seria.

Ele ralha algo inteligível enquanto tenta se acalmar, quase penso que estão vindo me colocar na cadeira de tortura, mas é Tao que eles soltam e puxam.

Heechul não sai de perto do cientista cara de bunda que controla a cadeira, sua voz abaixo o tom, mas ele ainda está irritado, é quando ele percebe que o estou observando fixamente, ele deve imaginar o quanto está desmoralizado para mim agora.

Ele se empertiga, erguendo o queixo o máximo que pode ensaiando um olhar frio e distante e fala algo para o cientista, é quando Tao começa a resmungar.

Enquanto Kyungsoo demorou um pouco para reagir e Baekhyun não teve reação alguma, a reação de Tao foi imediata, não se passou um minuto sequer e ele já começou a se retorcer na maca e gemer de dor, que logo viraram gritos.

Logo, o olhar frio e distante de Heechul começa a virar um sorriso de satisfação e superioridade, Tao não teve a mesma sorte que Baekhyun, seus gritos de desespero quase furam meus ouvidos agora, ele chora enquanto está de olhos fechados e se debate como se tentasse se livrar de algo que só ele está vendo.

— Onde estão os outros cinco?! – Heechul grita para se fazer ouvir por cima dos guinchos de Tao.

Ninguém responde.

— ONDE ESTÃO OS OUTROS CINCO!? – Ele se descontrola mais uma vez e bate com força na cadeira de ferro que faz um barulho estranho e se mistura aos gritos de Tao.

Eu preciso fechar os olhos para conseguir aguentar tudo isso, muita coisa está acontecendo de uma vez, me sinto sufocado, esmagado, não quero trair meus amigos, mas isso faz com que outros sofram ao mesmo tempo.

— Se vocês não falarem nada, logo será a vez de vocês! E eu não terei um pingo de pena ou misericórdia! – Heechul continua ameaçando. – Falem logo de uma vez, ninguém pode escapar de mim, é uma questão de tempo, mais cedo ou mais tarde eu vou encontra-los! Vocês acham que eles vão durar muito tempo lá fora sem se alimentar? Vocês acham que estão protegendo eles, mas não estão!

Nesse momento meu sangue começou a ferver com tanta fúria e ódio que eu nunca senti antes, se não estivesse com inibidores eu conseguiria queimar isso aqui tudo só com a força do meu ódio, meu fogo seria incontrolável.

— ONDE ELES ESTÃO!?

Quando meu sangue ferveu tanto que eu não conseguia mais ficar de olhos fechados e cabeça abaixada e senti o fogo tomar conta de mim eu quase gritei achando que conseguiria me soltar, mas ao invés disso, senti uma picada no pescoço e o mundo começou a ficar fora de foco.

— PARECE QUE TEMOS UM REBELDE AQUI! – Ouço Heechul se esgoelar ao se aproximar de mim. – PODE FICAR NERVOSINHO O QUANTO QUISER, MAS ESSAS COLEIRAS VAO CONTER VOCÊS COMO OS ANIMAIS QUE VOCÊS SÃO! – Ele dá um tapa no meu rosto e começo a apagar – POTÊNCIA MÁXIMA!

O grito de Tao se intensificando é a última coisa que ouço antes de tudo sumir.

Ouço um grito rouco, mas ele está tão distante, abafado, como se alguém o tivesse impedindo com um travesseiro, mas eu conheço essa voz rouça, aos poucos ela fica mais alta e mais clara até que reconheço a voz de Baekhyun.

Acordo assustado, tento me mexer, mas meus braços e pernas ainda estão presos a maca, ainda estou na sala de tortura, mas Heechul e o cientista não estão mais aqui, no lugar dele estão quatro soldados nos observando, rifles apontados para nós.

— O que vocês estão fazendo com ele!? Cadê ele?! Tao! Taaao! – Baekhyun se esgoela e tenta espernear, mas é inútil, ele está muito bem preso.

— Pela última vez, pare de gritar ou serei obrigado a sedá-lo! – Um soldado alerta.

— Vai pro inferno! O que fizeram com o Tao!?

— Baekhyun! Já chega! – Eu o calo, toda essa gritaria está fazendo minha cabeça doer e eu também preciso saber o que houve. – Por que você está desesperado desse jeito?

— A tortura pareceu ser pior no Tao, - é Lay quem me responde, ele parece ter acordado finalmente, ontem ele estava mais distante e perdido do que de costume – ele...só...era como se ele tivesse desligado.

— Como assim?

— O coração dele parou, Chanyeol, foi isso que aconteceu! – Baekhyun grita irritado – Ele estava desesperado gritando e de repente, ele parou, aquele paspalho do Seungri mexeu nele e disse que o coração tinha parado, colocaram ele na maca e sumiram com ele. – Baekhyun estava histérico, se ele parasse de gritar, com certeza iria chorar de desespero.

— Como o Kyungsoo está?

— Eu acho que está dormindo, ou desmaiado, espero que esteja se recuperando do que ele sofreu ontem. – Lay me responde.

— Todos os três, calados, ou serei obrigado a usar a força! – O soldado liga a mira laser da arma e ela vem bem no meio do meu peito.

Estou uma confusão de sentimentos, a injeção de ânimo que tive até agora a pouco parece que nunca existiu.

Porque apenas o Baekhyun conseguiu quebrar a máquina da tortura?

O soldado leva uma mão ao ouvido e começa a andar em nossa direção, eles começam a nos levar de volta para nossas celas, mas Tao ainda não está com a gente e isso me preocupa, me apavora.

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