I'm With You escrita por condekilmartin


Capítulo 12
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Oieee!
Finalmente, com alguns atrasos, trouxe para vocês o epílogo desse conto que me foi tão querido! Antônio e Catarina possuem um pedaço gigantesco do meu coração por ser a primeira "grande" história que eu finalizo e eu estou muito feliz de partilhá-la com vocês.
Aproveitem esse finalzinho tão fofo ♥



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Elisa de Albuquerque e Olívia de Castro eram amigas há bastante tempo e, não era surpresa para ninguém que, desde sempre, quiseram unir seus filhos em matrimônio.

No jantar de noivado, assim que viram os olhares trocados entre Antônio e Catarina, as duas souberam que foram feitos um para o outro e, é claro, que achavam que aquela ideia que eles tiveram de fingirem incompatibilidade era ridícula.

Durante o baile de aniversário da sobrinha de Elisa, as duas observavam a péssima atuação dos filhos em esconderem seus sentimentos e não perderam a oportunidade de combinar, elas mesmas, de fazer uma pequena cena para os assustarem, mas o tiro saiu pela culatra.

Após a magnífica dança de Antônio e Catarina, que havia encantado todo o salão de baile e deixado suas mães com os olhos marejados, os dois sumiram pelos jardins e retornaram diversos minutos depois, afirmando o desejo de ambos de unirem-se em matrimônio.

Olívia e Elisa não poderiam estar mais felizes com aquele momento, e era perceptível que a felicidade das matronas transparecia também em seus maridos, visto que Manuel de Castro e José Augusto de Albuquerque estavam muito mais do que orgulhosos por verem seu acordo dar certo e, mais ainda, por verem seus filhos felizes.

Os preparativos para o casamento começaram a todo vapor, no dia seguinte ao baile, apesar da grande festa estar marcada apenas para o início de agosto. Não era todo dia que Alto Douro via um evento daquele porte, unindo as duas famílias mais ricas e influentes da região.

Antônio e Catarina não podiam se conter de felicidade, e seus encontros à beira do lago da divisa, se tornaram ainda mais frequentes. Depois de exporem seus sentimentos, os dois viam-se ainda com mais frequência e trocavam cartas cada vez mais apaixonadas.

A moça mal podia caber dentro de si mesma de tanta felicidade e ansiedade para o casamento. É claro que ela utilizou todas as suas habilidades de organização para todos os detalhes da cerimônia e da festa, deixando o padre responsável completamente louco. Antônio não poderia achá-la menos adorável:

— Sabe que Padre João está quase enviando uma carta ao Vaticano pedindo anulação dos votos por causa de nosso casamento, não é, meu amor? – Antônio perguntou, no meio de um de seus encontros no lago.

— Padre João jamais faria tal coisa. – Catarina deu de ombros. – Mamãe o esfolaria vivo, você sabe, meu bem.

— Está cada dia mais perto. Ansiosa?

Catarina passava a mão direita pelos cabelos de seu amado, que descansava a cabeça em seu colo, admirando o belo dia de sol que os contemplava.

— Mais do que você pode imaginar.

— Quem diria que nós dois estaríamos realmente aqui. – Antônio se levantou para ficar de frente a ela. – Tentamos nos enganar, fugir, e acabamos juntos de qualquer forma.

— Acho que acabaríamos juntos de toda forma. – Catarina sorriu. – Fomos feitos um para o outro.

— Fomos? – Ele fingiu dúvida.

— Pare com isso, Antônio! – Catarina deu um tapa de leve em seu braço. – Sabe que sim.

— Pois prove. – Ele cruzou os braços.

— Provar? – Perguntou, desconfiada.

— É claro. – Antônio a prendeu com seu olhar. – Acredito que beijos sejam suficientes, por enquanto.

— Um preço caríssimo... – Brincou a moça, tratando de unir seus lábios, sem esperar pela resposta. – Te amo, meu bem.

— E eu amo você.

***

Faltando poucos dias para o casamento acontecer e depois de muito pensar no assunto, Antônio se reuniu com seu pai no escritório, para informá-lo sobre sua pretensão de continuar na Quinta do Girassol e assumir os negócios da família.

— Tem certeza do que está fazendo, Antônio? – Perguntou o agricultor ao filho mais velho.

— Tão certo quanto sobre meu casamento. – Antônio lhe disse, com um sorriso. – Vou assumir minhas responsabilidades com a Quinta, e tentar ajudar a colocar algum juízo na mente de Afonso.

— Afonso é um caso perdido.

— Ele está apaixonado, meu pai. – Antônio teve a necessidade de afirmar aquilo.

— Ele acha que está apaixonado por aquela mulher, Antônio, mas vai cair em si. – Manuel suspirou derrotado, sem aguentar mais as dores de cabeça causadas pelo filho mais novo.

Os dois acharam por bem terminar a conversa ali, satisfeitos com o rumo que a família estava tomando.

Manuel e Olívia tratavam Catarina como se fosse sua filha e adoravam quando a jovem ia visitá-los. Não mais do que Antônio, não viam a hora de que ela se mudasse para a Quinta, apesar de saberem que a moça, ainda assim, talvez fosse passar muito tempo na Fazenda Albuquerque, cuidando de tudo.

***

No dia do casamento...

Catarina achava que estaria uma pilha de nervos, mas, em comparação à Beatriz, sua mãe e dona Olívia, estava estranhissimamente calma. Acreditava que era a certeza que ocupava seu coração. Estava cem por cento certa de todas as suas escolhas, especialmente Antônio.

Eles haviam tentado se manter afastados, haviam tentado acabar com tudo, mas o universo, Deus, o que fosse, tinha conspirado para que acabassem ali e ela não poderia estar mais feliz.

Seu vestido de renda branco e várias camadas de saia, com a cintura marcada a deixava parecendo uma princesa de conto de fadas, com as pequenas ombreiras marcando seus ombros e dando-lhe um ar delicado. O cabelo preso num coque bem trabalhado e alguns cachos caindo por seu rosto finalizavam sua produção junto ao longo véu.

Dona Elisa tentou conter as lágrimas, mas elas já escorriam:

— Ah, minha filha... – Disse enquanto enxugava as lágrimas com um lenço. – Está parecendo um anjo.

— Obrigada, mamãe. – Catarina sorriu.

— Me prometa que vai ser feliz, Catarina. – Suplicou. – Que, mesmo com todas as reviravoltas da vida, vai ser feliz.

— Prometo. – A noiva segurou a mão de sua mãe e confidenciou. – Eu realmente o amo, mamãe. Não sei o que seria de minha vida sem Antônio.

— Fico muito feliz com isso. É tudo o que mais lhe desejo, meu amor.

As duas se abraçaram e desceram para a cerimônia, que aconteceria no gazebo da Fazenda Albuquerque, onde um Antônio, muito nervoso, já estava esperando a chegada de sua noiva.

— O chão vai abrir de tanto que você anda para lá e para cá, meu amigo. – Vicente disse. – Catarina já está vindo.

— Eu sei. – Antônio respondeu. – Eu só preciso dela, Vicente.

— A ama tanto assim? – Questionou o jornalista.

— Com todo o meu coração.

— Então trate de ir para sua posição de noivo no altar que sua noiva acabou de chegar. – Vicente sorriu vendo os olhos do amigo brilharem de expectativa.

A cerimônia fora brilhante, com o discurso de Padre João exaltando o amor e a beleza da relação de Catarina e Antônio.

Os dois irradiavam felicidade de uma maneira que era quase palpável pelos convidados. Catarina não conseguia tirar os olhos do marido, que também não conseguia tirar os olhos dela.

— Pronta para o resto de sua vida, esposa? – Antônio perguntou, segurando sua mão.

Catarina apenas assentiu, roubando-lhe um beijo e fazendo a plateia de convidados aplaudirem aquele momento.

Estava pronta. E o tinha.

Não podia pedir mais nada.

 


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos os leitores que acompanharam até aqui, os favoritaram, os fantasmas.... Obrigada pelo apoio e consideração comigo e meus personagens.

Se você não me acompanha por aqui, estou postando uma fanfic de Orgulho e Paixão, especificamente de Rômulo e Cecília, chamada "Golden Years", que é uma história de reencontro que se passa na década de 1950. Espero que você se anime a ler ela também, vou ficar muito feliz.

Um beijão, até a próxima ♥



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