Always - O Mistério Continua escrita por Any Sciuto
Havia se passado um mês desde o acidente das garotas. Penelope e Jenny ainda estavam de folga da agencia e Derek estava literalmente ficando com ela a cada passo.
Ela ainda dependia de uma cadeira de rodas. Mas isso não a impedia de curtir um dia no parque com toda a equipe.
Sim, todo mundo se reuniu em um piquenique no parque do lado da sede da NCIS-FBI.
— Aqui, Gibbs. – Abby entregou a ele um prato com um hambúrguer. – Acho que você merece.
— Obrigado, Abbs. – Gibbs deu um beijo na bochecha da cientista. – Jenny.
— Aqui, querido. – Ela estava dando as mamadeiras para as gêmeas que estavam vestidas com um lindo vestido de sol. – Obrigada.
— Sem problemas. – Gibbs sorriu quando Jenny deu uma mordida com vontade no hambúrguer. – Delicioso.
— Eu sei. – Gibbs beijou a esposa. – Querida, quer comprar sorvete?
— Oba! – Isadora pegou a mão de Abby Morgan e a levou junto para comprar um picolé para cada uma.
— Grisha, você deveria me deixar andar. – Elisa beijou Callen, sabendo que ele a carregava porque gostava. – Você levou um tiro no ombro.
— E você sofreu um acidente e está grávida de quatro meses. – Callen sorriu para ela.
— Touché! – Elisa beijou o marido.
— Pessoal, um minuto, por favor? – Tani pegou a mão de Junior e o filho. – Eu nem sei como agradecer por todos estarem aqui no batizado de Kai.
— A gente não estaria em lugar nenhum. – Abby sorriu. – Aliás, eu proponho um brinde a Kai, Tani e Junior.
— A Kai, Tani e Junior! – Todos levantaram seus copos e brindaram.
— Certo, eu acho que a gente precisa fazer um pequeno anuncio também. – Derek sorriu. – Mesmo que Pen esteja em uma cadeira de rodas, a gente encontrou um jeito para.... Bem, vocês sabem.
— Poupe-nos dos detalhes, filho. – Fran gritou e todos sorriram.
— Bem, de qualquer forma eu e Penelope fomos ao médico e descobrimos que seremos pai logo. – Derek sorriu. – E parece que é uma menina.
— Quando essa equipe vai aumentar o número de meninos? – Gibbs brincou.
— Estatisticamente falando, as posições sexuais praticadas são as que determinam o sexo da criança e não o desejo. – Reid viu todo mundo olhando para ele, sem saber se eles riam ou davam um peteleco nele.
— Seja como for, eu e Elisa vamos ter um bebê menino. – Callen sorriu. – Vai ser bom, já que temos gêmeas.
— Eu juro que te beijo se você não der detalhes íntimos, Grisha. – Elisa sorriu para ele.
— Ele foi feito... – Callen nem terminou porque Elisa cumpriu sua promessa e o beijou, o fazendo cair na grama. – Valeu a pena.
— No nosso tempo a gente era tão doce assim? – Gibbs falou e Jenny o beijou. – Pelo jeito a gente ainda é.
Fornell levou Renata para uma parte florida do parque. Eles queriam uma conversa mais privada antes de voltar para a turma.
— Então, Tobias, eu queria uma conversa séria com você. – Ela segurou a mão dele. – Eu não vou terminar com você. Na verdade, eu estava pensando se a gente poderia adotar uma criança.
— Eu adoraria. – Tobias a beijou e sorriu. – Eu nunca cheguei a conversar porque tinha medo de você não topar.
— De todos os casamentos que eu já tive, você é o único que não quer algo em valor monetário. – Renata sorriu. – E é um admirador meu.
— Acho então que a gente deveria ir amanhã na promotoria e começar os tramites para a gente se tornar pais adotivos. – Fornell beijou ela.
— Vamos, acho que Jethro vai ter uma sincope se a gente não voltar. – Fornell brincou e Renata o apoiou contra uma arvore longe da vista de todos.
— Eu vou te recompensar tanto quanto a gente chegar em casa. – Renata o beijou e saiu andando.
Fornell podia ter derretido se não tivesse a pequena Abigail indo em direção a ele.
— Onde a mocinha pensa que está indo? – Fornell pegou a herdeira dos Morgans e a colocou no colo. – Sua mãe vai ficar preocupada com a princesa dela.
— Mas tio Fornell, ela me mandou procurar você. – A pequena sorriu. – Ela está querendo bater uma foto de todo mundo no parque.
— Então, vamos. – Fornell deixou a pequena ir em direção aos pais. – Penelope, sua filha é bem esperta.
— Sim, ela puxou aos pais. – Penelope sorriu. – E aos tios.
— Obrigada, querida. – Emily beijou a bochecha da amiga. – Então, emoções, não é?
— Com certeza, Emily Hotchner. – Penelope sorriu. – As emoções são sempre bem-vindas.
Todos se juntaram e sorriram para uma foto. Eles nem repararam Ellie olhando para eles, fingindo que estava com raiva, mas no fundo de tudo, ela sentia falta de tudo.
Pegando a bolsa ela foi embora. Any era alguém que sabia manipular as pessoas, mas não sentimentos.
Chegando em casa, Gibbs deixou as filhas no berçário e no quarto e foi em direção a Jenny. A ruiva se virou para ele, vestida com uma camisola de renda que logo encontrou o caminho do chão.
Beijando a esposa nos lábios, eles foram até a porta e a trancaram para terem um momento de brincadeiras a sós.
Callen e Elisa haviam deixado as filhas com Pride e nem mesmo cruzaram a porta da sala antes de começarem a se beijarem e fazer amor no chão da sala de estar. A gravidez provando ser uma ótima adição para orgasmos.
Tony e Ziva colocaram as crianças na cama antes de também fazerem amor pela primeira vez naquela semana. Eles fizeram sexo no chão do banheiro. O amor era uma grande forma de ser.
Emily e Hotch esperaram a filha dormir antes mesmo de se beijarem e irem até o telhado de casa e fazer sexo sujo e selvagem lá. Eles não ligavam para quem os visse. Eles eram casados, grandes e totalmente responsável.
A única pessoa que não fez sexo naquela noite foi Any. Até mesmo Ducky teve sua grande noite. Afinal ele ainda estava vivo e podia muito bem dar um pouco.
Any estava sentada em um restaurante olhando para o cardápio. Ela olhou para o homem bonito que se sentou com ele. Mas ela não estava a fim de sexo ou amor naquela noite.
— Então, acho que você conseguiu o que eu quero. – Any tomou um gole de vinho. – Ou veio aqui dizer que amarelou?
— Eu vim aqui porque eu consegui o que você quer. – Ele colocou um envelope na mesa. – Você sabe exatamente que a equipe da IRT está investigando suas operações no Brasil.
— E daí? – Any suspirou. – Eu sei que Jack Garrett não conseguiria chegar perto do complexo de qualquer forma.
— O que diabos você fez, Any? – O homem apenas olhou para ela. – Você os matou?
— Depois do tiroteio na cena da batida, Hotchner chamou a IRT e pediu que eles fossem ao Brasil. – Any sorriu. – Eles apenas não vão encontrar nada lá. Todos os meus lacaios destruíram o lugar, guardaram as armas e drogas em outro lugar. E simplesmente vão sair de lá sem nada.
O homem olhou para a mulher à frente dele, deixou uma nota de cem dólares e foi embora. Claramente ele tinha um lugar para ir de manhã.
Porém, ao entrar no carro e ligar a ignição, o carro explodiu matando ele na hora.
Any pegou a nota de cem e a trocou por uma de 50. Ela saiu caminhando e pegou um táxi, sem se importar se agora um homem que ela já havia jurado amar estava morto e possivelmente em pedaços.
Porém, havia algo que ela não sabia. O homem dentro do carro morto não era o verdadeiro comparsa. Ele sabia que Any estava armando algo e literalmente deixou as chaves.
Ele realmente sentia muito pela morte do homem que tentou roubar seu carro, mas agora ele realmente iria para o NCIS-FBI.
Any havia passado de todos os limites. E ele iria se certificar que ela tivesse um fim na prisão.
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