Always - O Mistério Continua escrita por Any Sciuto


Capítulo 5
Obrigada, Próximo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/800952/chapter/5

Cinco meses depois...

— Acho que as coisas podem começar a engrenar querida Ellie. – Any disse entrando no jato mais uma vez rumo aos estados unidos. – Eu estou dando o ok. Você se demite e depois meu comparsa vai fazer o resto.

— Tem certeza? – Bishop largou o celular sobre a mesa. – Estou pronta.

— Estamos há muito tempo. – Any disse. – Boa sorte.

Desligando o telefone, Any o jogou no ar da janela do jato. Ela não ligava se teria que comprar um novo depois. Tudo o que ela queria era acabar com a maldita agencia e com as pessoas que a caçaram.

Bishop digitou uma carta de renúncia e a selando, passou por debaixo da porta de Jenny. Ela retirou o distintivo e o colocou na mesa.

Sua vingança maior seria contra várias pessoas, mas sobretudo sobre Abby, Penelope, Elisa e Callen.

Abby por ter roubado Torres dela, se casado e tido filhos com ele. Penelope porque ela detestava a felicidade enjoativa dela e de Derek. Sempre que ela via os dois junto com a filha do casal, Ellie sentia vontade de bater em Penelope.

Elisa estava na lista negra de Bishop apenas porque apesar da mulher ser uma juíza, ela trabalhava ocasionalmente como agente federal. Ela havia ganhado o carinho da equipe do mesmo jeito que Ziva. Essa estava na lista de mortes de Bishop e antes do golpe final, Ziva David-DiNozzo estaria morta.

Mas nenhum deles se igualava a vontade de matar Callen. Ellie tinha uma raiva ardente de Callen. E tudo isso pelo motivo real.

Callen havia se disfarçado quando ela ainda trabalhava na NSA. O motivo dele ter feito parte temporariamente era pegar um hacker espião, que estava secretamente namorando Ellie.

Quando o rapaz foi preso e Bishop descobriu que Callen na verdade era um agente da NCIS, seu sangue ferveu e tudo ficou pior no momento que Pietro foi morto na cadeia.

Sem saber, Callen atraiu o ódio mais mortal de Ellie Bishop.

— Adeus, agencia de merda. – Se virando, Ellie mostrou o dedo do meio. – Da próxima vez que nós nos encontrarmos vai ser quando eu voltar para terminar com você.

Ela pegou o carro e foi embora. Agora era hora de começar a viagem que mudaria toda a vida dela.

Callen estava observando as filhas comendo seu lanche da manhã. Em um mês as gêmeas fariam um ano assim como as de Jenny e Gibbs. Elisa olhou para o marido distraído.

— Você vai me contar? – Elisa se sentou. – Ou eu vou ter que esperar até a gente chegar do spa depois de amanhã?

— Eu acho que você não vai querer saber. – Ele se virou para a esposa. – Ok. Essa é a verdade. Há alguns anos eu me infiltrei na NSA como um pseudo-hacker. Tive algumas aulas com Eric e Nell e fui para descobrir o que estava rolando. Havia um espião lá dentro. Ele passava informações para os Russos. Descobri que ele era um dos analistas que trabalhava com Eleanor Bishop. Aparentemente, ele também era namorado dela.

— Callen, você prendeu Pietro Santiago? – Elisa estava chocada. – Eu lembro desse caso. Achei que fosse Sam.

— Na verdade fui eu. – Callen respondeu. – E eu acho que ele morreu na prisão e Ellie ficou ressentida com isso.

— Parece que eles eram muito mais que namorados. – Elisa suspirou. – Promete manter as nossas filhas em segurança?

— Sim, eu quero que você e as garotas vão para aquele spa, fiquem lindas e voltem para seus maridos. – Callen a beijou, sentindo a necessidade de segurar Elisa em seu abraço. – Eu te amo.

— Eu também. – Elisa sorriu. – E eu quero deixar esse pacote com você. Abra depois de duas horas que eu parti.

Callen acenou positivamente e viu Elisa sair de casa. Ele olhou para fora, quase pensando que o tempo parecia diferente. Talvez fosse fome.

Enquanto isso, as meninas haviam alugado uma van para ir ao spa. Era ao mesmo tempo o chá de fraldas de Tani. As meninas iriam dar presentes especialmente para depois do nascimento do bebê Theodore.

— Eu nem sei como Junior está aguentando a gravidez. – Elisa brincou com Tani. – Eu tinha sorte de não querer pular no Callen no meio das reuniões.

— A gente foi ao médico para a consulta do sétimo mês e Junior foi informado que sexo nesse momento induz ao parto. – Tani gemeu. – Eu descobri que estava grávida numa relação sexual.

— O orgasmo parecia um terremoto? – Ana comentou. – Para mim também foi.

— Tipo Plano B? – Anna, a esposa de Steve perguntou. – Cara, meu namorado parece aquele pedaço de mau caminho do Stan.

— Nem vamos comentar. – Jenny observou o retrovisor e viu que havia algo de errado. – Senhoras, não quero assustar ninguém, mas há um carro nos seguindo.

— Pé na tabua, Jenny. – Abby colocou o cinto de segurança e todas as outras meninas também. – Vamos por uma estrada diferente......

Abby mal concluiu antes de outro carro aparecer e não tinha para onde as meninas correrem ou saírem.

Quando todas se deram conta, elas estavam rolando morro a baixo, com van, grávidas e malas.

Gibbs estava lavando a louça com a ajuda de Derek e Hotch. Os homens haviam vindo ajudar com as crianças e trouxeram as deles.

Em suas mãos o prato de vidro escorregou quando ele sentiu uma pontada no peito. O prato se espatifou todo e Gibbs deu um grito alto.

— Gibbs! – Derek correu, impedindo o agente de bater a cabeça. – HOTCHH!

Aaron entrou na cozinha e viu Derek, vidro espalhado e Gibbs desmaiado.

— Vou ligar para a emergência. – Hotch viu Derek tirar o casaco dele e o colocar sobre Gibbs. – Jack, cuide das crianças.

— Sim, pai. – Jack pegou as crianças e as levou para cima.

Pareciam alguns segundos quando Elisa abriu os olhos. Por alguma sorte, a van não tinha explodido nem havia combustível vazando, mas ela não se moveu. Seu corpo doía, mas ela não parecia ter nada de errado.

— Jenny! – Elisa tentou ver se a diretora estava acordada. – Abby!

— Elisa? – A voz fraca de Abby foi ouvida. – Onde estamos?

— Acho que despencamos morro abaixo. – Elisa tentou olhar para as outras garotas. – Tani!

— Estou aqui. – A agente colocou a mão na barriga. – Só estou com dor.

— Elisa! – A voz de Abby fez com que Elisa olhasse para a direção de Abby e seu olho bateu em Penelope e Jenny. – Ah meu Deus!

Jenny estava no banco do motorista, com um corte feio na testa, inconsciente. Penelope parecia ter ficado com o corpo contra o para-brisa da van.

— Precisamos de um telefone. – Elisa sentiu o celular dela e deu graças a Deus que a tela só estava um pouco trincada.

Derek e Hotch andavam de um lado para o outro na emergência. Eles não conseguiram contato com Emily, Penelope ou com qualquer uma das garotas.

— Atenção ambulâncias. – A voz no alto falante fez Hotch e Derek prestarem atenção. – Acidente com vítimas na direção de Park City envolvendo uma van saída da Virginia. Todas as unidades no local.

E aquilo os fez correr, deixando Reid tentando entender o que estava acontecendo. Ele iria ter que ser forte dali para frente. Todos iriam ter.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Always - O Mistério Continua" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.