Always - O Mistério Continua escrita por Any Sciuto


Capítulo 10
Novas Revelações - O Bebê Chris




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/800952/chapter/10

— Muito bem, 02. – Gibbs voltou a se sentar na cadeira a frente de Carlos Eduardo. – Nikki Giardine. Como ela se encaixa nisso?

— Há alguns anos, Nikki trabalhou com a agencia em um caso envolvendo um tenente assassinado. – Carlos tomou um gole de água. – Any estava observando a equipe desde aquele tempo.

— Sim, Abby é a meia-irmã de Any, porém diferente dela, ela é uma boa garota. – Gibbs foi rápido em falar. – E o que esse caso em especial tem de especial nisso tudo?

— Nikki veio trabalhar na sala da equipe principal. – Carlos se ajeitou. – Eu não sei o motivo, mas Any fechou Nikki no transito depois disso e as duas começaram a conversar. A mulher não sabia que Any era uma traficante de armas e drogas até o momento em que Any a levou para a casa dela em Washington Heights.

— Ela tem uma casa em Washington Heights? – Gibbs escreveu um sms e mandou para Penelope. – Por que nunca soubemos sobre esse lugar?

— Está no nome de um homem. – Carlos sorriu. – Achei que eu e Any fossemos um tipo de casal. A casa é dela, mas está no meu nome.

— Em outras palavras, ela te fez de banana. – Gibbs apenas sorriu. – Agora, por favor, conte-me sobre o que Nikki Giardine tem a ver?

— Ela se tornou uma grande amiga de Any, sabendo que ela era uma traficante de drogas e de armas. – Carlos revirou os olhos. – Ela disse que adorava a sensação de ser uma pessoa diferente em diferentes mundos.

— Ela recebia algum dinheiro? – Gibbs olhou para o vidro recebendo uma mensagem no telefone.

— Provavelmente. – Carlos revirou os olhos.

Enquanto isso, Abby e Penelope foram até a casa onde Any morou por anos sem ninguém saber ao menos. Ela olharam para a casa de luxo, com jardim e cerca branca e suspiraram.

— Parece uma rua deserta durante o dia. – Penelope olhou para Abby. – Eu sei porque ela moraria aqui.

— Sim, casas afastadas dão a impressão de ser antissocial. – Abby sorriu para Penelope. – Mudando de assunto, como vai a pequena?

— Se mexendo tanto. – Penelope colocou a mão sobre a barriga. – Você acharia que Derek estivesse triste por ter uma segunda garota, mas ele está doido para a chegada.

— Bem, ele vai ter que aguentar mais três meses. – Abby sorriu. – Torres ainda não sabe sobre a novidade.

— Não, mesmo. – Penelope sorriu para Abby. – Acho que temos que trocar a água da NCIS.

— Nah, a onda de gravidez é sempre bem-vinda. – Penelope e Abby colocaram um par de luvas cada e entraram no imóvel.

Elisa sorriu, se espreguiçando. Ela havia começado a licença maternidade e Callen decidiu que era hora de umas férias de três meses.

Embora Elisa parecesse pronta para gritar depois que o primeiro raio de dor a atravessou.

— CALLEEN! – Elisa se dobrou no chão da sala quando finalmente sua bolsa estourou. – GRISHAAAA!

Callen saiu do banho, apenas em sua cueca de batman e se ajoelhou na frente dela.

— Amor, acha que está na hora? – Callen recebeu um tapa de Elisa. – Ok, eu vou colocar uma calça e pegar sua bolsa.

Enquanto as gêmeas dormiam na casa de Pride, que finalmente havia chegado de férias, ele correu pela parte de cima da casa, equilibrando a bolsa de maternidade, a calça que ele estava colocando e as chaves do carro, ele se desequilibrou e rolou as escadas em uma interpretação brilhante de Claire Kyle e levantou.

— Vamos, querida. – Callen pegou Elisa pela mão e a colocou no carro. – Já moramos perto do hospital por isso.

— Não é hora de fazer piadas. – Elisa gritou quando outra contração a atingiu. – OH FODA-SE CARALHO!

— Aí, querem sair da frente! – Callen gritou para alguns motoristas. – MINHA ESPOSA ESTÁ TENDO UM BEBÊ.

Todos finalmente compreenderam a situação e o deixaram passar.

Enquanto todos estavam repassando o conteúdo que Carlos, vulgo 02 de Any os havia dado, os telefones começaram a tocar simultaneamente.

— Estou levando Elisa para o hospital. – Era o que se ouviu do telefone de Hotch. – O bebê está nascendo e se eu não chegar vivo, vocês podem deixar isso passar.

Todos deram risadas. Para alguém que havia tido gêmeas nem um ano antes Callen estava em pânico.

— Certo, estaremos aí. – Tony sorriu. – Eu vou avisar o chefe.

— Boa sorte. – Jenny impediu Tony de ir. – Deixe que eu vá, ok?

— Estou te dizendo, agente Gibbs. – Carlos já estava ficando frustrado com tudo. – Você não conhece Any. Eu acho que ela deve ter colocado explosivos em vinte carros desde os 18. E ela só tem 24 anos.

— Nomes e locais. – Gibbs passou uma caderneta de papel e uma caneta para ele. – Escreva e depois eu pego.

Jenny bateu no vidro da sala de observação e Gibbs saiu, se dirigindo a ela.

— Sim, querida? – Gibbs a beijou. – Outra sessão de beijos?

— Por mais tentador que seja, eu sugiro deixar Derek e Hotch prensar ele e vir comigo ao hospital. – Jenny sorriu. – Elisa entrou em trabalho de parto e Callen está em pânico.

Callen olhou para a esposa na cadeira de rodas e ele a seguiu.

— E então? – Ele estava ansioso. – Meu bebê já está pronto para nascer?

— Sim, assim como cinco minutos atrás. – A médica retirou as luvas para se preparar para o procedimento. – Vá e segure a mão da sua esposa antes que eu te coloque em sedação.

— E não olhe para baixo quando nascer. – A enfermeira sorriu e Callen se posicionou.

Apertando a mão de Callen, Elisa sabia que era a hora de trazer o pequeno para o mundo.

— AHHHHHHHHHHHH! – Elisa gritou empurrando assim que a médica lhe pediu. – EU ESTOU COM MEDO!

— Não precise ficar. – Callen sorriu. – Gatinho macio, gatinho quentinho, bolinha de pelo. Ronrom, ronrom.

Elisa deu risada porque era a música que ele cantava para as filhas dormirem.

—AHHHHHHH! – Elisa empurrou uma última vez e finalmente todas as sensações se foram. – Querido pode ir ver se o bebê nasceu?

— Claro. – Callen sentiu sua mão pulsando com dor, mas quando olhou para a parte onde seu filho havia nascido ainda coberta de sangue, ele se sentiu tonto. – Desmaiei.

Ele foi pego por uma enfermeira que colocou ele em uma cadeira de rodas.

— Estamos sempre preparadas para isso. – Ela sorriu. – Vou colocar o papai na janela.

Elisa deu risada e seu coração se encheu de amor quando o pequeno Chris foi colocado em seus braços. Callen recuperou a consciência e sorriu para a imagem.

Logo depois que Elisa e Chris foram levados para a sala de recuperação e para exames respectivamente, Callen saiu para avisar todos que aguardavam na sala de espera.

— É um menino! – Callen disse e todos sorriram.

Enquanto isso, Derek e Hotch estavam esperando Carlos terminar a lista. Ela ao todo teve seis páginas, frente e verso.

— Agora, vamos falar sério aqui, 02. – Hotch sabia que esse apelido irritava Carlos. – Que tal parar de jogos. Sabemos que Nikki Giardine não é a espiã. Ela está morta há quase sete anos. Bishop está sumida assim como sua patroa, então se ajude.

— Conte a nós quem é a espiã ou espião e vamos te enviar para um lugar longe daqui. – Derek sabia que Carlos iria revelar.

— Tem razão. Nikki Giardine morreu em um ataque bomba. – Carlos cruzou uma das pernas, deu um sorriso e apenas disse as palavras que Gibbs iria temer por muito tempo. – A minha espiã é a ex tenente do exército Hollis Man.

E aquele seria o momento que colocaria a primeira pá de problemas sobre a equipe.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Always - O Mistério Continua" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.