Cobertor - Izuku Midoriya escrita por UravityStar


Capítulo 8
Final: Midoriya


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, estrelinhas! Espero que gostem!

(S/n) - Seu nome



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Pov. (S/n)

Faz dois meses desde que o Bakugou me beijou na enfermaria. Ele havia se apaixonado por mim, mas, naquela hora me encontrava confusa. 

Sempre amei o Izuku, e nesses dois meses o esverdeado tem se mostrado disposto a provar que me amava. Enquanto o Katsuki, ele percebeu que eu tinha parado com o plano de provocar ciúmes no Izuku e um dia desses me perguntou:

— Kinomoto, é impressão minha ou você anda me evitando?

— Bakugou, não estou te evitando. Eu gosto de você, mas tenho andado ocupada. — Respondo. — Acredita que o nosso plano deu certo? O Izuku tem me entregado flores todos os dias e sempre me diz palavras tão lindas. Ele está se esforçando para provar que está arrependido e até voltamos a conversar normalmente.

Bakugou abaixa a cabeça e não consigo decifrar a sua expressão devido a sombra no rosto, mas, logo compreendo ao notar seus punhos cerrados e decido o abraçar pelo pescoço.

— Katsuki, olhe nos meus olhos. — Bakugou ergue seu rosto e ao me encarar, continuo. — Você é um grande amigo, mas… não posso corresponder aos seus sentimentos. Durante esses dois meses, refleti sobre tudo o que aconteceu entre nós três e percebi que o que sinto por você, é apenas amizade. Desde o começo lhe disse sobre não nos apaixonarmos, Katsuki.

— Tsc! E o nosso beijo não significou nada para você?! Pois para mim foi muito importante!

Sinto as mãos de Bakugou envolverem os meus braços e ele levemente tira-os de seu pescoço, logo se afastando de mim. 

Suspirando, digo:

— Claro que significou! Porém, não quero que você confunda amor com amizade.

— Essa pode ser a primeira vez que gosto de alguém, (S/n), mas não estou confuso em relação aos meus sentimentos. — Afirma Bakugou.

Após alguns minutos me observando, ele continua:

— Tudo bem, sei o quanto ama o Deku. Mas, se ele te magoar de novo, eu não garanto nada!

Bakugou abre os braços convidativo e sorrindo, pulo em seu abraço.

— Obrigada por entender! Já lhe falei o quanto sou grata por você ser meu amigo?

— Não, mas fico feliz em saber. — Bakugou acaricia meu rosto e notando que estávamos numa distância perigosa, ele se afasta e suspira.

 

Já era três da tarde, Midoriya tinha me chamado para conversar enquanto andávamos pela areia da praia municipal de Takoba.

— (S/n)! 

Vejo o esverdeado se aproximar e o cumprimento.

— Boa tarde, Izuku.

— Boa tarde! Eu trouxe um presente para você. — Izuku diz ao me entregar um embrulho floral.

— Mais um? — Pergunto arqueando as sobrancelhas, só essa semana já é o quarto que ganho. — Você não precisa me dar presentes, sabe disso.

— Não tenho certeza, parece que não importa a quantidade de flores ou presentes, eu não sei se vou conseguir o seu perdão algum dia… Realmente sinto muito pelo que fiz você passar, (S/n).

— Izuku… 

— Deixe-me terminar, por favor! — Ele pede e confirmo, queria ouvir o que o Izuku tinha a dizer. — Admito que fui um idiota, me deixei levar pela insegurança e pelas palavras da Uraraka. Não devia ter deixado ela me beijar. E… Estou arrependido. Esse presente, tinha guardado para lhe dar no nosso aniversário de namoro.

Arregalo os olhos e pego o embrulho de presente que eu havia comprado naquele dia. Estava pensando em jogar fora, mas depois que o Bakugou me devolveu quando o joguei pela janela, resolvi guardar sem motivo algum.

— Você também tem um embrulho? — Pergunta Izuku.

— Sim, iria dar esse presente no nosso aniversário, mas depois de tudo…

— Entendo. — Izuku fala compreensivo e ao me olhar, tem uma ideia. — Já que ambos trouxemos os pacotes, por que não trocamos?

— Não vejo porque não.

Trocamos os envelopes e abrimos os presentes. Izuku havia comprado uma caixa enorme de chocolates e ao lado, tinha algumas cartas com a caligrafia do Midoriya.

— Durante o nosso tempo separados, não teve um único dia que não pensei em você, então resolvi escrever essas cartas. São suas se você quiser.

Resolvo abrir uma delas e leio o conteúdo.

 

"Faz uma semana que parti seu coração;

Não tem um único dia que não consigo pensar em sua voz, no seu sorriso ou nas lágrimas que deve estar derramando por minha causa.

Estou profundamente arrependido pelas escolhas que fiz, minha flor.

Acredite, queria tanto poder conversar com você, voltar a ser como antes.

Eu te amo, (S/n) e entendo que só essas palavras não são suficientes, mas espero que algum dia me perdoe."

 

Sigo para as próximas cartas, uma falava das noites em claro e dos pesadelos que ele teve após um mês de término, na outra contava sobre todas as tentativas de ele vir falar comigo. Mas, a semelhança entre todas as cartas, era de que ele sempre deixava claro o quanto me amava.

Pego a última carta para ler:

 

"Você é linda como uma rosa, doce como o mel.
Sua voz parece o canto de uma sereia,
pois me perco ao ouvir sua doce melodia.
Sinto falta dos nossos momentos e de ouvir sua risada.
Serena como a lua e radiante como o sol, tem como ser mais perfeita?
Você é o meu mundo e sem você, me vejo flutuando sem rumo pelo espaço.
Eu te amo infinitamente, minha flor."

 

Ao terminar de ler, meu rosto já se encontrava a beira de lágrimas. Enxugo o rosto com as mãos e me aproximando do Izuku, dou um abraço forte em sua cintura.

— Também te amo, Izuku! Obrigada pelo presente. Veja o que comprei a você.

Izuku arregala os olhos ao ver a blusa e o cachecol de edição limitada do All Might e fala:

— Como você conseguiu?! Sabe como é difícil achar esses itens? (S/n), não acho que sou digno de ganhar algo assim… Muito obrigado.

— De nada! — Sorrio.

 

Se passou mais uma semana, eu e o Izuku estávamos assistindo série no quarto do Midoriya e enrolada num cobertor quente, pois o clima estava frio.
Na metade da série, sinto o cobertor ser arrancado de mim e surpresa, Izuku me prende debaixo de si.

— I-Izu?

— Cansei de ver séries, minha flor. Tenho uma sugestão melhor. — Izuku fala com um sorriso maroto.

— Hum… Que tipo de sugestão? — Pergunto curiosa.

Izuku se abaixa como se fosse sussurrar em meu ouvido, mas para minha surpresa, ele começa a distribuir beijos ao redor do meu pescoço me causando arrepios na pele.

Logo, ele passa para os meus lábios e entrelaçamos as línguas, explorando cada canto como se fosse algo novo. Minutos depois, o calor e desejo se tornou presente e pouco a pouco fomos tirando as peças de roupas.

A vida é feita de escolhas, nem sempre acertamos, e muitas vezes podemos cometer erros e magoar alguém querido, mas é como diz o ditado: É errando que se aprende.

Izuku aprendeu com seu erro e hoje convivemos juntos. Ele até me fez uma surpresa no festival das lanternas. 

 

Relembro o dia:

Estavamos segurando uma lanterna onde tínhamos colocado nossos desejos em algumas cartas e antes de lançar ao céu, Izuku falou:

— Posso te contar um dos meus desejos?

— Mas se você contar, pode ser que não se realize.

— Quem sabe? O meu maior desejo, (S/n), é de nos tornarmos noivos. Você aceita ser a minha esposa após a formatura?

Fico sem palavras com o pedido dele e depois de uns segundos, grito:

— Sim! Claro que sim, Izu!

Soltamos as lanternas no ar e iniciamos um beijo doce e lento.

Fim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e até a próxima!



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