vão escrita por Kate Lewis
Se Atena não fosse uma palavra presente nesse mundo (se seu nome nunca tivesse sido inventado), quem é que sentiria sua ausência?
Em uma primeira versão do mito de seu nascimento, Zeus propunha à Métis que se transformasse em mosca para depois engoli-la. Só assim se livraria de uma profecia que previa o próprio fim.
Nessa história curta, ele consegue matar Métis, mas não sua pequena filha. Ela parte para longe, no entanto, antes que sequer soubessem de seu nascimento, e cresce e vive longe de todos sem tampouco os conhecer.
Um tecido amarelo embaça a visão de Poseidon.
Poseidon&Atena
Classificação: Livre
Categorias: Percy Jackson e os Olimpianos
Personagens: Atena, Poseidon
Gêneros: Romance, Angst
Avisos: Nenhum
Capítulos: 1 (1.037 palavras) | Terminada: Sim
Publicada: 27/04/2021 às 17:18 | Atualizada: 27/04/2021 às 17:18
Notas da História:
a história é minha e foi inspirada em pelo menos três coisas:
i. em uma música linda chamada where dreams have no end
ii. em deuses gregos que não me pertencem e em suas histórias bonitas que não vão embora nunca
iii. em uma história antiga da Maeve Deep que se chamava "Lendo nas Entrelinhas do Ódio" e que tinha Poseidon assim muito perdido por Atena desde o princípio, sem poder tocá-la
eu espero que gostem e já peço desculpas se ela estiver muito incompreensível
Capítulos
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Escrevi no meu review que essa história, pra mim, tem os mesmos acordes de João e Maria, do Chico Buarque, e isso é verdade em uma infinidade de sentidos.É no brincar da referência ao conto de fadas, como se as memórias de algo nunca vivido fossem as migalhas-pão de possibilidade que o destino plantou na mente de Poseidon. É no reverberar dos versos que começam com um "Não, não fuja não" e terminam com "Vem, me dê a mão / A gente agora já não tinha medo / No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido" porque se eles representam o imortal, o que isso diz de nós, seres humanos? Como é ter nascido antes do tempo da maldade, sendo que o deus dos mares é herdeiro justamente do titã que devorava os próprios filhos, descendente do Tempo em si? A música me vem mais uma vez na melodia suave e melancólica na mais doce das formas e no poderoso encerramento "Pois você sumiu no mundo sem me avisar / E agora eu era um louco a perguntar / O que é que a vida vai fazer de mim?". Não posso dizer muito sobre a grandiosidade das palavras da Lígia em "vão" sem entregar detalhes de seu final, mas posso dizer sim que essa história é toda um cafuné. É repousar a cabeça num colo querido e deixar o sono lhe tomar devagarinho, te transportando para uma terra de sonhos. É uma metáfora linda e uma realidade pura. Uma leitura imperdível...
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