Insônia escrita por Babydoll


Capítulo 13
Dependência


Notas iniciais do capítulo

⚠️ Alerta Gatilho⚠️

Gente, eu tenho ansiedade, então quero deixar um alerta no começo deste capítulo para quem tem e também para quem fica sensível com esse tópico. Eu descrevi um ataque de ansiedade neste capítulo, foi bem curtinho, mas de verdade, eu não esperava que fosse ficar tão forte. Pelo menos para mim, que escrevi, eu literalmente comecei a ter uma crise de ansiedade enquanto descrevia. Não sei se será a mesma experiência para quem estiver lendo (espero que não), mas enfim, fica o alerta! Amo vocês! Se cuidem, bebam água e boa leitura ♥



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Dizem que o universo tem um grande senso de humor.

E quando sonhos se realizam, parecem pesadelos.

Porque ter o que deseja sempre vem com condições.

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Marinette já estava a horas sentada em sua varanda. Esperava com paciência, quase implorava aos céus, para que ele aparecesse.

Para que ela não tivesse estragado tudo.

“Fui tão dura com ele!” - Ela se martirizou pela milésima vez naquela noite.

Olhava para os prédios, à espera de uma sombra saltitante em sua direção. Mas podia sentir suas esperanças se esvaindo a cada minuto que passava.

“Eu sempre estrago tudo” - Ela continuou a pensar, controlando sua respiração que insistia em acelerar.

— Mari, talvez ele tenha tido um imprevisto. - Tikki tentou consolá-la novamente.

— Não Tikki, não depois de hoje de manhã. - Ela respondeu, tentando controlar o tremor em sua voz, enquanto sentia o nó se apertar em sua garganta.

“Eu sou uma pessoa horrível!” - Tudo o que Chat havia feito, era por ela. E como ela o agradeceu? O expulsando novamente.

“Talvez ele nunca volte a vir” - Ela parecia não conseguir mais controlar os próprios pensamentos.

Havia passado a tarde inteira se controlando para não ficar negativa. Mas agora, quase meia noite, ela sentia que não conseguia mais.

— Amanhã é um novo dia Mari. - Sentiu a pequena kwami colocar uma de suas pequenas mãozinhas me seu ombro. Tikki só queria saber o que dizer para deixá-la melhor. Sorriu com esse pequeno gesto de bom grado.

— Sim, sim, claro. - Mari respondeu, se dando por vencida e entrando em seu quarto. Secou uma lágrima solitária que rolou em seu rosto. - Boa noite Tikki.

“Boa noite Chat.” - Foi seu último pensamento antes de apagar suas luzes. 

Não fechou as janelas. Nunca as fecharia sem ele ali.

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A sensação de dormência tomava conta dos seus membros.

Ela sentia suas mãos suarem frio. Esfregou uma na outra para secá-las e afastar o desconforto em seus dedos gelados.

— Ah, eu tava tão triste por ter perdido você. - Ouviu aquela voz familiar, mas com uma tristeza tão profunda que somente ELE poderia ter tido.

“Não, por favor…” - Sentiu um arrepio subir por sua espinha.

Olhou para frente, com muito custo, e se arrependeu logo em seguida, sentindo o arrepio se transformar em pânico.

 Viu o pior cenário possível.

Corpos… Corpos de todos aqueles que conhecia, estavam espalhados pelo chão.

Boiavam na água, fazendo o sangue se misturar, tornando tudo um enorme lago vermelho.

— Por que você não me ajuda a resolver? - Ela o ouviu novamente, dessa vez ele estava bem à sua frente. 

Tão perto. Muito perto. 

As garras em suas mãos, antes brancas, estavam vermelhas escarlate.

“Não, mãe, pai! Alya, Nino, minhas amigas, Luka e… Adrien??” - Sentiu as lágrimas rolarem. Queria gritar, mas o ar faltou em seus pulmões

— Você nem tá me ouvindo, você NÃO entende! — Chat Blanc agarrou seu rosto, fazendo-a olhar diretamente em seus terríveis olhos azuis.

“Me deixe em paz, por favor, eu não aguento mais!”

— É melhor eu destruir eu, você, nossas LEMBRANÇAS, TUDO! - Ele gritou, bem perto de seu rosto. E ela viu a familiar luz branca surgir em sua mão.

Fechou os olhos, deixando as últimas lágrimas escaparem. Desejando, esperando que ele a acertasse com seu poder, e que aquilo a trouxesse alívio finalmente. Mas não sentiu nada. Então abriu os olhos.

Bem a tempo de vê-lo encostar o Cataclismo em seu próprio peito.

“NÃO!!!” - Ela quis berrar, mas nada saia, não se movia, não podia fazer NADA para impedir.

Depois do clarão que se fez, ela viu o corpo ensanguentado de Chat Noir no chão aos seus pés….

— NÃO, NÃO! - Ela berrou, enquanto em meio ao choro, passava as mãos pelo rosto.

— Mari, olha para mim! - Tikki gritava, e parecia estar muito perto de seu rosto. 

Finalmente abrindo os olhos para constatar que estava em seu quarto.

Mas diferente das outras vezes, aquilo não lhe trouxe alívio nenhum. Na verdade, o pavor parecia aumentar.

Marinette sentiu uma enorme náusea de repente, correndo para o banheiro mais próximo e vomitando tudo o que tinha em seu estômago.

Após finalmente parar, ela sentou no chão frio do banheiro. Os músculos de sua barriga doloridos pelo esforço, e as lágrimas caindo desesperadamente pelo seu rosto. Não aguentando mais aquela agonia lhe esmagando o peito, explodiu em forma de palavras.

— É TUDO MINHA CULPA TIKKI! ELES VÃO MORRER POR MINHA CULPA! TODOS ELES! - Ela não conseguia controlar o choro desenfreado. A dor massacrando seu coração, e o ar continuava a faltar, fazendo-a dar enormes inaladas de ar a fim de não perder o fôlego. - Faz isso parar Tikki, faz isso parar!

Suas mãos agarravam seus cabelos, e podia senti-las tremendo. Assim com todo o seu corpo. Também sentia seus dedos formigando. Os lábios tremiam de frio ou de desespero. Não sabia

— Mari, por favor, olha para mim! - Tikki sabia que kwamis não choravam, mas sentia que se pudesse, estaria chorando agora. - Você está segura! Eu estou aqui. - Tikki temia que algum akuma pudesse encontrar Marinette agora. Ela estava completamente vulnerável Por isso, ela fechou a porta e a janela do banheiro, trancando as duas ali, deixando Mari protegida de qualquer borboleta. 

Marinette sentiu a pequena kwami pousar em suas mãos, que agora estavam na frente do peito. Queria arrancar a dor que seu coração estava sentindo, mas tudo que conseguiu foi apertar mais sua blusa de pijama enquanto chorava de forma devastadora.

Após longos minutos, Mari finalmente olhou para ela, apesar de não enxergar muito bem com as lágrimas embaçando os seus olhos. E ficaram as duas ali por um tempo, em silêncio. Marinette se concentrando apenas em sua respiração, em se acalmar, mas ainda lacrimejando. Enxugando o rosto de vez em quando, quando ficava molhado demais.

— Está mais calma? - Tikki perguntou quando viu que Marinette parecia melhor. Mas “melhor” não era a palavra que usaria para descrever sua portadora no momento, Marinette parecia anestesiada.

Ela se levantou devagar, ainda sentindo as pernas dormentes e voltaram pro quarto, sem a garota dizer uma palavra.

Deitou na cama novamente e pegou o travesseiro que Chat Noir costumava dormir, o abraçou, afundando seu rosto nele, sentindo o seu cheiro.

“Me desculpa gatinho!” - Deixou as lágrimas rolarem, de forma mais pacífica, e talvez, mais triste.

***************************

Adrien saiu de seu carro, atravessando as portas da escola com tanta pressa que esbarrou em alguns alunos, pedindo desculpa logo em seguida.

Chegou em sua sala, esperando vê-la imediatamente, mas Marinette ainda não havia chegado.

— Bom dia cara! - Nino cumprimentou quando sentou ao seu lado.

— B-bom dia, bom dia também Alya. - Ele cumprimentou a amiga que estava sentada atrás.

Sentiu o coração acelerar. Havia pisado na bola, e muito! Estava com muito medo sobre como Marinette podia ter interpretado seu sumiço de ontem. Logo no dia em que discutiram.

Não fez outra coisa além de olhar para a porta. Sabia que não teria como conversar com ela agora.

“A não ser que Chat Noir fizesse uma visita inesperada ao colégio.” - Ele afastou o pensamento. Só precisava ver se ela estava bem.

Então ela finalmente apareceu. E ele sentiu seu coração se apertar.

Ela passou pela porta. Andou lentamente, até seu lugar, dando bastante tempo para ele reparar em seus olhos vermelhos e inchados. Seu rosto também parecia pálido, e ela não tinha expressão… como se estivesse alheia a tudo e a todos.

— Mari amiga, o que houve? - Alya perguntou antes que ela se sentasse.

Ela sentou, abaixou a cabeça deitando sobre a mesa, tapando o rosto com os braços. Adrien se virou para trás, assim como Nino.

Adrien nunca a havia visto assim. Nem mesmo naquela vez em que a encontrou chorando na varanda

— Não estou me sentindo bem Alya, só isso. - Ela respondeu, mas os três ouviram sua voz embargada.

— Não, não é só isso! - Ela ia insistir, quando Mari a cortou.

— Alya! Por favor, finge que é só isso. - Aumentou a voz, permanecendo ainda com o rosto escondido na mesa e cercado pelos seus braços.

"Merda" - Praguejou ao perceber que havia começado a horar de novo. E se odiou por não conseguir se controlar, mas foi impossível, principalmente quando se é preciso mentir sobre. Sabia que seria difícil ir à escola hoje, mas depois de chorar desde 3h até naquela hora, achou que não teria mais lágrimas para derramar.

Adrien não aguentou aquilo, se levantou e passou um braço ao redor das costas dela.

A professora ainda não havia chegado, mas todos os alunos estavam presentes, o que fez com que nessa hora, todos olhassem para os dois.

— Mari vem, vou te levar para outro lugar. - Falou de forma doce, tentando não assustá-la com sua aproximação. Mas mesmo assim, ele viu ela levantar o rosto assustada, olhando para ele. E Adrien viu diretamente a dor que ela estava carregando nos olhos. Também viu ela abrir a boca, talvez para protestar ou negar, mas ele a puxou para cima antes disso. - Vamos, por favor.

"Não me torture mais, princesa!"

Então ela não relutou. Estava cansada demais para isso. Se deixando ser guiada para fora por… Adrien Agreste.

— Adrikins! Mas o que é isso? - Ouviram Chloé protestar, mas Adrien a ignorou. E Mari estava desnorteada demais para ligar.

— Alya, diga à professora que a Marinette não estava se sentindo muito bem, ok? - Ele a viu assentir e então partiu.

Decidiu levá-la à sala de música, sabia que estaria vazia nesse horário. Mari ficou calada o tempo inteiro, só o acompanhando.

Entraram na sala, e ele a sentou no banco do piano, de costas para o mesmo. Adrien agachou à sua frente.

— Está tudo bem agora Mari, não tem ninguém aqui. - Ele disse suavemente. - O que houve Mari? - Ela ainda parecia absorta em tudo. Nem havia visto como chegara à escola naquele dia. Mas reparou nos olhos verdes do garoto à sua frente, e em como a voz dele carregava uma preocupação genuína.

— Adrien, eu… eu sinto muito. - Ela disse, deixando algumas lágrimas solitárias rolarem - Estou atrapalhando sua aula não é? - Ela forçou um sorriso, limpando o rosto com as costas da mão, sentindo aquela região já sensível e ferida de tanto ter limpado.

— Estou pouco ligando para aula! - Ele disse, segurando sua mão para não tampar mais aquele rosto, e se arrependendo um pouco por ter aumentado a voz. - Desculpe, mas olha como você está Mari! Não podia deixá-la assim.

Ela riu, um sorriso triste, enquanto sentia outras lágrimas teimosas rolarem.

— Eu sou uma bagunça, não sou? - Ela queria rir, não, gargalhar de si mesma. Finalmente estava conseguindo falar com Adrien sem gaguejar, e tinha que ser nesse estado.

— Não, não é! - Ele disse, limpando uma lágrima do rosto dela com a mão, mas a viu se retrair um pouco com o toque, vendo sua pele machucada só depois. - Me desculpe.

— Não, tudo bem. - Ela disse, sentindo a calma invadindo-a aos poucos. - Obrigada por estar aqui comigo, Adrien.

Ela falou, se lembrando instantaneamente do sonho, o corpo de Adrien jogado no chão, banhado em sangue. Sentiu os olhos arderem, voltando a chorar novamente. Abaixou a cabeça e colocou as mãos sobre os olhos. Queria poupá-lo de ver sua dor.

Ele sentiu os próprios olhos se enchendo de água. A abraçou forte. Deixando que ela molhasse sua camisa, enquanto ele próprio afundava o rosto em seus cabelos.

“Me desculpa por não estar lá por você ontem minha princesa!”

*************************

Adrien voltou para a sala de aula alguns minutos depois. Conseguiu conversar com a enfermeira, dizendo que Marinette não estava bem, e fez com que ela fosse liberada naquele dia.

Alya perguntou como ela estava e Adrien disse que Marinette contaria depois. Achou melhor que ela decidisse o que contar à amiga, do que ela ter que confirmar depois alguma desculpa que ele desse.

— Foi muito legal o que você fez por ela Adrien. - Alya disse enquanto comiam no intervalo.

— Ah, não foi nada! - Ele respondeu, coçando a nuca. “Realmente, nada comparado ao que eu poderia ter feito e evitado se tivesse ido para a casa dela ontem”. Não deixou que nenhum de seus amigos percebessem a tristeza e a culpa que deviam estar estampando seu olhar agora.

E como ele imaginou, as aulas do dia custaram a passar. Estava louco para ir para casa, deixar seu celular tocando piano e sair escondido.

Chat Noir, com certeza veria Marinette hoje antes do anoitecer hoje!

************************

Marinette ligou para os pais quando estava saindo da escola. Disse que foi liberada pela enfermeira por estar com dor de cabeça, e eles acreditaram. Entrou pela porta da sala, evitando que fizessem perguntas pelos seus olhos inchados e vermelhos.

— Bom, poderia ter sido pior, não é? - Tikki apareceu. Mas nada tirava Mari da sensação de entorpecimento.

Todo o seu dia, desde que havia acordado do pesadelo, até aquele momento, pareciam ser um sonho. Como se não tivesse vivenciado aquele dia ainda.

Ao pensar em sonho, ela se lembrou de Adrien mais cedo, e em como ele a havia acolhido. “Ele foi tão perfeito.” - ela suspirou. Talvez tenha sido uma boa coisa ter ido à escola hoje, apesar de tudo.

Soltou outro suspiro frustrada. Queria não se sentir tão mal por Chat Noir não ter ido dormir com ela noite passada. Na verdade, estava chateada pelo modo como o havia tratado, mas talvez fosse melhor assim.

Ou era isso que ela tentava se convencer.

Levantou devagar e sentiu uma pontada na cabeça. Realmente havia ficado com dor de cabeça de tanto chorar.

Pegou o seu diário em sua escrivaninha.

“Querido diário,

As coisas estavam melhores, até piorarem de novo.

Chat Noir dormir aqui era só um analgésico temporário para meus problemas, como se fosse um curativo para meus pesadelos, mas não a cura em si. E eu já sabia disso, só não queria admitir.

Eu sabia que não poderia depender dele para sempre, e nem posso. Me aproximar tanto assim dele é perigoso. Por tantas razões!

Minha identidade;

A dele;

O risco de me apaixonar por ele.

Não que eu duvide de meus sentimentos por Adrien, pelo contrário, nosso contato de hoje só me fez perceber que eu realmente o amo. Ele é tão maravilhoso.

Mas eu não posso negar que comecei a sentir um carinho a mais por Chat depois que ele começou a dormir aqui. O que é esperado, já que ficamos tão… íntimos. Próximos.

Mas não posso permitir que isso continue.

Eu preciso ser forte e aprender a lidar com meus próprios problemas sozinha.

Irei me desculpar com ele pela forma rude que o tratei, mas preciso encerrar o nosso ‘acordo’.

Pelo bem de Paris e de todos.”

Parou de escrever e folheou o diário à procura de sua lista, engolindo o nó que sua garganta começa a formar.

1- Adrien não pode descobrir que eu sou a Ladybug;

2- Hawk Moth não pode descobrir nossas identidades;

3- Chat Noir nunca pode descobrir que sou a Marinette;

4- Não posso me apaixonar por Chat Noir.

Deu um longo suspiro, guardando o diário na caixa.

“É a coisa certa a se fazer.” - pensou novamente. “Eu sou a Ladybug, sou uma super heroína, não posso me dar ao luxo de cometer erros.”

Decidiu tomar um banho e melhorar o aspecto do seu rosto antes da hora de almoçar com seus pais.

A tarde correu tranquila, Alya passou em sua casa para ver se estava melhor, e levou as anotações das aulas daquele dia.

— Foi tão fofo o modo como o Adrien te tirou da sala! - Alya dizia animada, as duas estavam na sala da casa de Marinette.

— Ele foi. Um perfeito cavalheiro. - Mari disse, sentindo duas bochechas esquentarem, enquanto a amiga ria.

— Ai, você é tão apaixonada que eu não aguento! - Alya continuou a rir. Mas então ela parou, lembrou de como Mari estava naquela manhã. - Amiga, eu sei que você não quer me contar ainda o que está acontecendo, mas eu quero que saiba que, se precisar, eu vou estar aqui, tudo bem? - Disse, segurando no ombro de Marinette.

Mari se sentiu incrivelmente sortuda por ter uma amiga como Alya por perto.

— Obrigada Alya! - Mari a abraçou e foi retribuída de imediato.

Depois de se despedirem, Marinette subiu para seu quarto. Queria colocar as aulas que havia perdido, em dia.

Mas percebeu uma figura preta a esperando quando chegou ao cômodo.


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Notas finais do capítulo

É isso galera, espero que tenham gostado!

Eu só queria saber se vocês percebem que, às vezes, os títulos nunca se referem a uma coisa só.

Por exemplo, em solidão, não era só a solidão da Mari, mas a solidão que Chat Noir sente também, e que ela não sabe. Ciúmes, era pra se referir ao Chat com o Luka, mas também foi o motivo da akumatização naquele capítulo. Night Out era pela "noite do pijama" com a Alya, mas também a escapadinha como Ladybug, que resultou no momento LadyNoir.

Enfim kkk eu só queria mostrar isso, caso ninguém tivesse percebido. E pra prestar atenção nos títulos de vez em quando....

Beijos doces! Até quinta