Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda de Seiya escrita por Masei


Capítulo 79
Noite no Santuário


Notas iniciais do capítulo

É noite no Santuário e Shaina precisa encarar alguns de seus demônios, enquanto Saori parte em missão com Nicol para encontrar parte de quem ela é e Alice para compreender mais profundamente o legado das Saintias.



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O Santuário tinha dias nublados, mas a chuva havia parado de cair. Já fazia quase duas semanas que o Galeão de Atena havia zarpado e as notícias eram muito escassas. Boatos espalhavam-se por Rodório de uma possível missão incompleta; de que Poseidon realmente ressurgiria. Mas também diziam que faltava uma ou duas Relíquias apenas, de que confiavam em Moisés, conhecido por ser um excelente pescador na região. Já outros achavam um absurdo terem levado um pescador como Capitão e não faltavam excelentes marujos no vilarejo que protestavam por não terem sido levados. No fundo, todos ainda torciam pelo retorno do bonito barco com a paz na Terra.

No Cemitério dos Gigantes, Shaina estava diante do túmulo de Cássius.

Sua morte era ainda por demais dolorida para ela; culpava-se por não ter condição de impedi-lo de fazer qualquer coisa naquela fatídica tarde. De obrigá-lo a fazer qualquer tarefa inútil em Rodório, apenas para que não se jogasse na frente do punho de Aioria. E culpava-se ainda mais por saber que haviam sido seus sentimentos que a levaram a ficar inconsciente por tanto tempo. A culpa não era de Aioria. Ou mesmo de Saga. Era dela.

— Corsara. — falou uma voz às suas costas.

Ela imediatamente virou-se, furiosa, pois havia muitos anos que ninguém se atrevia a chamá-la por seu apelido jocoso. Talvez fosse o pior momento para fustigá-la. Era Sírio de Cão Maior, um dos Cavaleiros de Prata resistentes à Atena.

— O que faz aqui, Sírio?

— Qual seu plano, Shaina?

— O que quer dizer com isso?

— Eu lembro muito bem de como você era. Os outros podem fingir terem se esquecido, mas você era a mais cruel de todos os sentinelas do Mestre Camerlengo Arles. O que está tramando? Eu gostaria de fazer parte também.

Ela virou-se para o túmulo de Cássius e sentiu como se sua memória estivesse sendo maculada por aquele imbecil. A ira que brotava dentro dela era terrível e, na verdade, sua vontade mais primordial naquele momento era mesmo a de ser cruel como antes e matar Sírio ali mesmo. 

— Saia daqui, Sírio. — falou Shaina, entre os dentes. — Eu odiaria ter de matá-lo no túmulo de Cássius.

O Cavaleiro de Prata deixou escapar um sorriso e se retirou dali, pois podia sentir o ódio que havia dentro da Cavaleira; deixando-a com tantas memórias quanto culpa no peito. Um peito tomado de saudade.

Ela virou-se finalmente e também deixou aquele Cemitério para subir as Doze Casas, que era sua via-crúcis quase diária para lembrar-se de seus pecados, mas também para cumprir os seus desígnios.

Mestre Mu estava sempre alerta e acompanhada por Kiki, Aldebarã sempre a recebia com cordialidade, enquanto a Casa de Gêmeos tinha a ausência mais pesada de todos os lugares do Santuário. O templo de Câncer ainda guardava sua esterilidade desconcertante, enquanto a Casa de Leão tinha frequentemente visitantes que não seu dono, pois passava por reparos graças aos artífices e gigantes do Santuário. 

Ao entrar na Casa de Virgem, no entanto, Shaina hesitou por um instante, pois desde a partida do Galeão de Atena, ela sempre sentia uma pressão enorme de ter de atravessar aquela casa. Pois não estava vazia. Shaka de Virgem permanecia sentada em sua posição de lótus há duas semanas, ou ao menos era o que lhe parecia. Seu Cosmo inundava a Casa de Virgem ininterruptamente, mas ela não se opunha à passagem de Shaina ou de ninguém que tivesse sido convocado para o Templo de Atena.

Mas ela brilhava um cosmo divino. Shaina sabia bem o motivo, pois sabia que Shaka aplicava um treino distante e terrível na Cavaleira de Fênix, Ikki. Que sequer estava no Santuário, mas havia se recolhido à uma região perdida na Índia, em que treinava entre os discípulos de Shaka. Estava na mente de Shaina que se Fênix já era uma Cavaleira fabulosa, aquele treinamento a tornaria ainda mais mortal.

O templo seguinte não era muito diferente, pois não era raro Shaina encontrar Shun em profunda meditação, tal qual Shaka fazia, mas ele na Casa de Libra. Sempre sentado diante da balança de ouro de Libra, que lhe ressoava um Cosmo de Ouro. Ela não compreendia muito bem os motivos pelos quais o Mestre Ancião dos Cinco Picos Antigos havia solicitado Shun especificamente para treinar seu Cosmo.

— Ele pede para eu concentrar meu cosmo para manter a balança sempre equilibrada. Parece simples, mas na verdade é incrivelmente difícil. — disse ele, certa vez, ao receber Shaina fora do seu horário de treinamento naquele templo.

Miro também sempre a recebia com cordialidade e, na verdade, a acompanhava pela Casa de Escorpião até o interior da Casa de Sagitário, onde ela notava que ele sentia-se sempre muito pensativo diante do testamento de Aioros. Mayura fez questão de pedir aos artífices do Santuário que não tocassem em uma pedra daquele templo.

Na Casa de Capricórnio, diante da estátua de Atena e o guerreiro deformado, não era raro ela encontrar Shiryu sem sua armadura usando suas mãos e braços contra um bloco maciço de ferro, como se tentasse reparti-lo no meio.

— Não trata-se de força bruta. Deve parti-la como uma espada! — vociferava Aioria ao ver Shiryu conseguir apenas manifestar algumas faíscas de fogo ao tocar no bloco.

Na Casa de Aquário, debaixo da maravilhosa luz aquática, tudo que Shaina ouvia, por vezes, era o cantarolar e melismas graves de Nicol enquanto estudava ou escrevia. Era de todos o menor dos templos do Zodíaco, portanto Shaina logo estava atravessando a Casa arrasada de Peixes para o Templo de Atena. Sempre sentia-se estranha de estar naquela posição tão proeminente, pois acostumara-se a ser chefe da guarda mais pedestre no regime de Saga. Ela finalmente entrou naquele Templo corroído pelo tempo.

 

—/-

 

Alice e Mayura estavam no dormitório de Atena preparando Saori, que partiria em mais uma curta viagem; tinha os cabelos presos em um rabo de cavalo, usava uma camisa de botão bonita e uma longa saia clara. Tomou o Báculo de Ouro no momento que Shaina surgiu no dormitório, pois a escoltaria.

— Tente não irritar nenhum Deus. — pediu Alice.

— Vou tentar. — respondeu ela. — Até breve, Mestre Mayura.

— Até breve, Atena.

E, ao lado de Mayura, Alice viu Saori desaparecer com Shaina. Respirou fundo, pois sabia que partia ali um pedaço dela também.

Ouviu então o som da cadeira-de-rodas de Mayura rolando para fora também, mas para outra direção: ao Altar de Atena. 

— Quero lhe mostrar uma coisa. — disse a Mestre, cuja cadeira andava sozinha pelo Templo.

Alice caminhava atrás da Mestre para dentro de onde nunca haviam voltado: o lindo altar em que havia se dado a terrível batalha final entre Saga e os Cavaleiros de Bronze. 

Assim que entraram, um feixe de luz do sol entrava por um rombo enorme no teto, pois aquele lugar nunca havia sido tocado pelos artífices, para que sempre servisse de ensinamento aos Camerlengos e Pontífices do futuro do resultado que a ganância poderia levar quando combinada àquelas importantes posições na Ordem. 

Estava lá ainda o trono de ouro rachado ao meio, a cortina despedaçada e caída nos fundos, as colunas de mármore derrubadas e uma fenda enorme no centro do altar. Alice e Mayura deram uma volta enorme, para subirem as escadas que ficavam atrás do trono de ouro. A Mestre levantou-se de sua cadeira e caminhou à frente de Alice para o corredor que ficava atrás do trono.

Virou então à esquerda e Alice sabia que ali havia sido o lugar em que as antigas Saintias haviam sido assassinadas por Saga, as antigas Corujas de Atena. Entraram no quarto na ponta da torre onde a vida de Saori havia sido atentada; ainda com o rombo na parede por onde o herói Aioros havia saltado. O berço empoeirado e cheio de folhas também ali diante delas.

— Quero lhe contar sobre a linhagem das Corujas de Atena. — falou Mayura para Alice.

— São as Saintias, não é verdade, Mestre Mayura?

— Exatamente, pombinha. As Saintias foram sempre mulheres destacadas do Santuário desde os tempos mitológicos para cuidar do coração de Atena.

— Quem as escolhia, Mestre?

— Por vezes a vida as escolhia. Por vezes elas mesmas faziam essa escolha. Outras, uma antiga Saintia as recrutava. Não havia regra. Não há nenhuma regra. Assim como o fato de sermos guerreiras não significa que elas tenham sido sempre mulheres da guerra. É verdade que há uma grande história sobre quatro Corujas fabulosas que eram, além de Saintias, também as mais poderosas de todo o Santuário, temidas até mesmo pelos Cavaleiros de Ouro de seu tempo, mas nem sempre foi assim. Houveram dias em que nenhuma das Corujas sabia dar um simples chute que fosse.

Alice escutava a tudo com muita atenção, enquanto Mayura caminhava por aquele quarto tocando o pó acumulado dos móveis.

— Em meu tempo, eu era a única que sabia a arte do Cosmo, enquanto as demais corujas eram mulheres incríveis. Sofia era uma estudiosa voraz e foi quem congregou grande parte da biblioteca do pequeno Camus. Lara cantava e escrevia como se encantada por Apolo, era ela quem conseguia sempre fazer a pequena Atena dormir quando todas as demais falhavam. Teresa era a melhor cozinheira de todo o Santuário. — falou ela e Alice não podia ver seu sorriso no rosto, mas quase podia sentir seu cosmo leve ao lembrar-se de suas antigas companheiras.

— Lembro-me de quatro mulheres na memória de Aioros.

— Ofélia. — falou imediatamente Mayura. — A mais velha entre todas nós. Foi quem nos recrutou. Foi quem ordenou que eu ficasse distante do Templo quando Atena renasceu. Eu não compreendia e tampouco ela sabia de tudo que iria acontecer, mas ela sentia que não podíamos ficar todas juntas. Me senti deixada de fora, mas hoje eu entendo que foi isso que deu alguma chance para Atena.

Alice lembrou-se, no entanto, de outro detalhe muito curioso que ela havia notado nas memórias de Aioros, bem como no próprio corpo da Mestre Mayura.

— Por que cobrir o corpo com as bandagens, Mestre? — perguntou ela, curiosa, e Mayura sorriu.

— Como eu disse, era mais comum que as Corujas de Atena fossem mulheres extraordinárias, mas não mulheres da guerra. As primeiras Corujas, aquelas da Atena mitológica, decidiram cobrir o corpo inteiro de bandagens para que pudessem tocar ainda que sutilmente a divindade de sua Deusa.

— O Cosmo?

— Sim. — concordou Mayura. — Elas escondiam um de seus sentidos para que pudessem tocar o Cosmo, ainda que superficialmente. Mesmo que fosse só um pouco. Por pouco tempo. 

— Mas por quê?

Mestre Mayura retirou as vendas dos olhos para encarar Alice nos seus olhos curiosos.

— Porque trata-se da maior honra que existe. A de cuidar do coração de Atena. Mas para fazer isso, uma Coruja precisa sentir dentro de si nem que seja uma pequena fagulha do que significa ser parte de tudo que existe.

Havia tanto mais naquilo que ela lhe dizia. Mestre e discípula encostaram-se no berço empoeirado e encararam a noite grega que se estendia do lado de fora. Estrelas tantas que espalhavam-se pelo céu, brilhantes; Alice sempre na esperança de que Saori as estivesse olhando também.

 

—/-

 

O Cabo Súnion tinha uma noite também maravilhosa e o mesmo céu que as Corujas procuravam por força para cuidar de Atena, Saori também olhava; mas ainda que fosse o céu de sua terra, era incapaz de se acostumar com a beleza. 

Não havia tormenta naquele cabo que precisasse ser apartada com seu cosmo divino; o mar também estava tranquilo e o céu aberto. Nicol caminhava com sua tocha acesa e a convidou para segui-lo pela escada lateral para as celas do Cabo, do lado oposto em que ele havia passado os últimos quinze anos preso.

Naquele lado do pontilhão de pedra em que se erguia o Templo, Nicol nunca esteve, mas Saori sentiu um enorme calafrio ao olhar aquelas celas trancadas, pois havia junto dela uma familiaridade estranha. Nunca havia estado ali, ela tinha absoluta certeza. Refletiu se não eram reminiscências de Atenas do passado, mas seu pensamento perdeu-se quando Nicol aproximou-se de uma das celas com a tocha de fogo.

— O que foi, Nicol? — perguntou ela, e ele assustou-se um pouco, pois ainda não havia se acostumado com a Deusa Atena lhe dirigindo a palavra.

— A formação rochosa no fundo dessa cela parece destruída. — falou ele, apertando os olhos para melhor enxergar.

— Acha que algum prisioneiro pode ter fugido?

— Não existe qualquer registro de fugas do Cabo Súnion. É impossível. Contam as histórias que, nos tempos mitológicos, as celas eram usadas pelo próprio Poseidon. Dizia-se que era tão somente o medo de Poseidon que mantinha os prisioneiros aqui dentro, incapazes de irar o treme-terras do Mar.

— Não parece ser uma prisão muito segura contra um Cavaleiro de Atena.

Nicol olhou de volta para sua Deusa após aquela observação, quase como se se desculpasse pelo que iria dizer.

— Eu jamais diria não temer Poseidon, o Deus dos Mares, mas eu asseguro que há mais nessas prisões do que ferro, pedra e medo. Não é mesmo possível escapar.

O que tornava aquele mistério ainda mais curioso, mas então aquelas prisões datavam de tempos imemoriais e Nicol certamente não sabia de todas as histórias e prisões que se desenrolaram naquele Cabo.

Retornaram para o topo do pontilhão, mas comia dentro de Saori uma dúvida que talvez ela pudesse usar do conhecimento daquele Cavaleiro de Prata para lhe desanuviar a mente. Aquela sensação familiar que havia sentido diante daquela cela a fez viajar para muitos e muitos anos antes de sua existência.

E assim que voltaram ao Templo de Poseidon, Saori chamou:

— Nicol. — começou ela, chamando-lhe imediatamente a atenção. — Você sabe como eram as antigas Atenas?

O fogo da tocha de Nicol vacilou, como se ele houvesse respirado em seco; fosse mais ansioso, teria gaguejado procurando as palavras, mas como era uma pessoa tranquila, ele respirou fundo, calculando o tamanho daquela pergunta e a extensão daquela resposta. Ele sentou-se em uma coluna caída e Saori sentou-se ao seu lado, repousando o báculo no colo e olhando para ele.

Seus olhos eram muito jovens, pensou Nicol, mas alguns segundos a mais aproximando-se neles, já era perigoso afundar-se na imensidão divina que havia dentro dela.

— Os registros do Santuário foram todos destruídos, infelizmente. — começou ele. — Mas se me permite o modo de falar, a Deusa Atena foi de um grande fascínio meu quando estudava ao lado do antigo Papa Sião. De modo que me lembro de alguns relatos.

— E como elas eram? — perguntou Saori, muito curiosa.

— Eram todas únicas. Como tu és, Atena. Como tu nunca houve outra.

— Eram poderosas?

— Todas são. Inclusive tu, Atena.

— Elas lutavam?

— Nem todas. Existia uma balada linda que cantava sobre uma Atena guerreira da antiguidade que fez tremer seus adversários. Tão poderosa quanto vazia. E viu-se derrotada pela mais tola traquinagem de um mensageiro de Hermes.

— Elas também se feriam? — perguntou Saori, muito curiosa, e Nicol respondeu-lhe imediatamente.

— Sim! — como se fosse óbvio. — Na verdade, havia uma triste história da Atena-que-não-veio, como ela ficou conhecida. Dizem que ela adoeceu logo que surgiu aos pés da estátua e morreu antes mesmo de completar um ano de idade. O Pontífice dessa Era foi conhecido como o Papa Amaldiçoado, pois nunca havia se ouvido falar ou registrado em qualquer lugar que Atena podia se adoentar. Mas desde então, não foram raros os relatos de Atena em suas mais diversas idades ferindo-se, ora por bobagem, mas por algumas vezes mortalmente.

Saori escutava tudo muito atenta.

— Mas nem sempre o Santuário teve a bênção de tua presença, Atena. Tua presença entre nós é sempre muito mais breve do que comum. E por isso é uma enorme honra para mim estar vivo e servir tão próximo de ti.

Ela deixou escapar um estalo de boca descontentíssimo, seguido de uma respiração profunda e desapontada.

— Eu não acredito que todas essas histórias se perderam por causa de Saga.

— É realmente lastimável. — concordou Nicol. — Mas eu tenho me ocupado em estudar o pouco que sobrou na biblioteca de Aquário, bem como tenho redigido muito do que me lembro dos livros antigos. E um de meus principais projetos é justamente o tomo de Atena. Esse conhecimento não pode morrer comigo.

Saori olhou para ele e sorriu.

— Obrigada, Nicol.

Ele ficou absolutamente desconcertado, primeiro com aquele sorriso doce da Deusa Atena, segundo com aquele agradecimento divino.

— Às suas ordens sempre, Atena.

Saori então se levantou e caminhou até o pedestal do Tridente de Poseidon, pois sabia que ele estava ali justamente para fazer seus estudos àquela Relíquia. E ela gostaria de estar ao seu lado quando o fizesse. Ele também levantou-se, abrindo o tomo que trazia em uma mochila, e caminhou até ela com sua tocha.

Nem precisou de iluminação nenhuma, pois estava na cara que havia algo de novo ali.

— Veja, Deusa Atena. Veja!

Saori aproximou-se e viu como a luz do fogo da tocha de Nicol fazia brilhar duas gemas azulinas inscritas naquele pedestal. Eram como duas pedras de brilho próprio naquele pedestal.

— Os Selos de Atena? — perguntou ela, para um empolgado Nicol.

— Sim. Isso significa que eles já conseguiram selar duas Relíquias dos Mares.

Atena deixou escapar um sorriso e olhou para o céu pensando em Seiya, que deveria estar distante dali novamente lutando bravamente pela paz na terra.

Pois distante dali, debaixo de um céu arregaçado de neve e frio, estavam Hyoga e Jamian diante de uma enorme cadeia de montanhas no Norte da Europa.

— Chegamos, Jamian. — falou Hyoga para ele, que morria de frio. — Essa é a trilha para Asgard.

 


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Notas finais do capítulo

SOBRE O CAPÍTULO: Deixamos o alto-mar para visitar o Santuário e ver como estão as coisas por lá, pois é importante mostrar que outras coisas estão acontecendo lá também; posicionar a viagem de Hyoga com Jamian, bem como o treinamento dos demais Cavaleiros de Bronze, o martírio de Shaina e mais importante do que isso, introduzir a história das Saintias pelo tempo, bem como essa dúvida de Saori sobre quem ela deve ser. São coisas que não podem ser abandonadas e eu gostaria de jogar com elas. Também criei esse fundo para a linhagem das Saintias e achei que cabia muito bem na Atena de Saori que suas Corujas fossem menos guerreiras e mais humanas.


PRÓXIMO CAPÍTULO: O ESPERANÇA DO AMANHÃ


Uma tempestade em alto-mar atinge o Galeão de Atena, quando a imediata Geist percebe uma outra embarcação muito familiar na borda de um redemoinho do mar.



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