Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda de Seiya escrita por Masei


Capítulo 69
Vida Que Segue


Notas iniciais do capítulo

Uma coletiva de imprensa, uma festa de gala e um leito hospitalar. Saori precisa se dividir para seguir com sua vida após uma sangrenta e terrível batalha.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/800469/chapter/69

 

Uma sala de imprensa está lotada de repórteres e câmeras dos principais veículos de comunicação ao redor do mundo. Todas as cadeiras ocupadas, enquanto muitos outros funcionários se acotovelam diante de uma bancada vazia com um buquê de microfones preparado no centro da mesa. As luzes estroboscópicas das câmeras clicam furiosamente quando, de uma porta lateral, finalmente aparece a comitiva tão esperada.

Um homem alto, sem um fio de cabelo na cabeça, trajando um terno muito bem cortado sentou-se em uma ponta da mesa, enquanto Saori Kido sentou-se no centro dela diante daqueles microfones todos. Ao seu lado, como sempre, Alice, também muito elegante, sentou-se na outra ponta. Um observador atento perceberia que o quarto membro da comitiva limitou-se a ficar de braços cruzados no batente da porta olhando demoradamente para cada alma dentro daquela sala. Era Aioria.

— Bom dia a todos e todas que vieram até aqui. — começou Saori, com o semblante muito sério. — Queria agradecer a paciência e a compreensão de vocês, mas também de todos os fãs que estiverem nos ouvindo.

Com efeito, aquela transmissão estava sendo espalhada ao vivo com tradutores e legendas para todas as partes do mundo.

— Gostaria de oficialmente encerrar a Guerra Galática. — falou ela imediatamente para um furor de câmeras clicando. — O Coliseu será reerguido de acordo com seu projeto original; faremos alterações para deixá-lo mais seguro e prometemos a todos aqueles que compraram seus ingressos para os dez dias de evento que faremos o reembolso.

Uma pausa na fala.

— Mas há também uma segunda opção. — falou ela, sem quebrar a seriedade de sua fala, como quem de fato seguia fielmente um roteiro. — Quem comprou os ingressos pode também guardá-los para o Retorno da Guerra Galática.

Um vozerio tomou conta da sala e ela continuou assim que se fez silêncio novamente.

— Assim que o Coliseu estiver outra vez de acordo com as normas de segurança da prefeitura, iremos organizar um novo evento, ainda mais grandioso. Os detalhes nós vamos guardar para quando for a hora, mas nossos fãs devem esperar batalhas e jogos ainda mais emocionantes. 

Todos entreolharam-se curiosos naquela sala.

— O prêmio continuará sendo a Urna de Ouro e o torneio dará sequência aos eventos que encerraram a última Guerra Galática.

— Vão encenar a busca contra os Cavaleiros Negros e Fênix? — perguntou um repórter desavisado atropelando a fala da senhorita, para imediata censura de seus pares.

— Sim. — respondeu apenas Saori.

Novamente o burburinho tomou conta do salão, mas Saori pediu novamente a palavra.

— Tem algo mais que eu preciso anunciar para todos que estão nos ouvindo. — começou ela, muito séria. — Eu estou me retirando da presidência da Fundação Graad, herdada por meu avô, pois vou me dedicar aos meus estudos. Dessa forma, meu tio-avô Tatsume Kido, irmão mais novo do falecido Mitsumasa Kido, estará à frente da Fundação e será ele quem coordenará o evento, bem como tudo que for relacionado à Fundação Graad daqui em diante.

Então o salão explodiu de perguntas sendo arremessadas por todos os repórteres ao mesmo tempo, já levantados de suas cadeiras. Por debaixo da mesa, Saori procurou a mão de Alice para lhe dar força. Ela olhou para Tatsume ao seu lado e ele assentiu com a cabeça, levantou-se e puxou a cadeira para que Saori e Alice deixassem aquele salão e ele mesmo sentou-se na cadeira do meio para responder às inúmeras perguntas dos repórteres.

Já do lado de fora do salão, em um corredor, Aioria a seguia de perto enquanto ela trocava palavras com Alice, sua voz séria e pouco movida por todo o barulho dos repórteres.

— Agora só me resta ser a Deusa Atena. — parecia uma lamentação.

— Antes disso temos de ir àquela festa. E é bom você disfarçar um pouco melhor, senão todo mundo vai ver na sua cara que você não quer ir. — alertou Alice.

— A Kyoko ia adorar. — comentou Saori, de maneira um pouco triste.

— Só ela mesmo.

 

—/-

 

A festa acontecia em uma lindíssima tarde no Mar Mediterrâneo, em uma mansão cuidadosamente levantada sobre um pontilhão de pedra com vista para o mar e um cais bonito. Uma pequena faixa de areia muito bem cuidada e sempre deserta, pois era propriedade de uma das famílias mais ricas da região e também de todo o mundo.

A mansão estava cheia de senhoras e senhores muitíssimo bem vestidos, seus trajes de gala cintilantes, as taças de espumante e aperitivos de todas as regiões do planeta para saciar a fome dos convidados. Saori estava acostumada a caminhar com tanta elegância, e com efeito estava deslumbrante naquela tarde com um vestido longo, uma gargantilha com uma joia dourada no pescoço, os ombros nus e luvas delicadas de seda nas mãos.

Alice, por sua vez, também tinha uma postura elegante com um vestido menos longo, mas os cabelos arrumados de maneira que Saori nunca tinha visto. Ela estava linda, mas tinha as mãos nuas. E junto das duas jovens, quase como um responsável por elas, Aioria parecia completamente fora de seu ambiente rústico, pois vestia-se de um maravilhoso terno azul escuro com uma camisa branca por debaixo, não usava gravata nenhuma, mas seu porte absolutamente delineado causava humores em algumas jovens que também haviam sido convidadas.

Nem Alice nem Saori eram tão íntimas assim de Aioria, mas Alice sorriu para Saori como quem lhe diz: o homem está fazendo sucesso. Aioria estava ali, pois, para desespero dele e dos Cavaleiros de Ouro, ali estava a Deusa Atena, que insistia em fazer conferências de imprensa e participar de festas de gala. Incapazes de demovê-la de andar por aí, restou a eles destacar alguém que a acompanhasse. Aioria foi a escolha mais óbvia, pois era o mais discreto.

E calado ele ficou a festa inteira, embora sempre nos calcanhares de Saori, como sua sombra.

— Nossa, quanta gente famosa. — comentou Alice ao passar os olhos nos convidados da festa. — Ele realmente quer impressionar.

— Não começa. — pediu Saori.

— Eu não gosto dele.

— Faz três anos isso, Mii. — falou Saori, séria. — E era meu aniversário.

— Um atrevido. — falou a amiga, seriamente. — Pois a sua festa vai ser muito melhor que essa.

— Não acho que farei festa nenhuma esse ano.

— Estou falando da sua festa de dezoito anos. Quando virar mocinha.

— Alice Venator!

Saori censurou a amiga de maneira elegante, mas bravia, pois ela sabia que quando lhe chamavam pelo nome inteiro era porque coisa boa não podia ser. Alice sabia melhor e a provocou até que saísse um pouco do sério, pois na verdade Saori estivera muito amuada e severa nas últimas semanas e cabia à ela, na ausência de todos, tentar levar alguma leveza para a amiga.

— Desculpa, Mii. — perdoou-se Saori ao notar seu destempero, mas Alice escondia o riso no copo de espumante que tomou de uma das muitas serviçais que passaram oferecendo bebidas.

— Por isso que essa festa está tão elegante. Ele está fazendo dezoito anos. — adicionou a amiga e debochou: — Um mocinho.

— Ele vai substituir o pai no comando da empresa da família Solo. É importante para a Fundação manter um bom relacionamento agora que não estarei mais por perto.

— Eu concordo plenamente. — falou uma voz ao lado esquerdo deles. Aioria ficou tenso imediatamente.

Surgiu o aniversariante do dia, um rapaz belíssimo, alto, de cabelos volumosos, o rosto bronzeado do mar e os olhos cheios de vida. Inteiramente usando um traje à rigor branco com detalhes azulinos e uma bata branca com um botão aberto a mais do que a etiqueta permitiria.

— É uma honra que estejam falando ao meu respeito. — disse ele, encantador. — Há quanto tempo, senhorita Saori. Bem-vinda à minha festa de aniversário. 

Ele então ajoelhou-se e tomou a mão direita de Saori para beijá-la.

Ao seu lado, Alice quis esmagar a taça na cabeça dele e até mesmo Aioria parecia muito desconfortável. Saori pouco se moveu, pois estava acostumada com aqueles rituais aristocráticos todos.

— Sei que meu pai e o honorável Mitsumasa Kido eram bem próximos. Bons amigos. 

— Sim. Ele sempre me falou bastante a respeito da Família Solo, os grandes negociantes da Grécia.

— Espero que minha festa esteja à altura das que eu costumava frequentar em sua mansão.

Saori assentiu educadamente e o rapaz só então dedicou sua atenção à companhia de Saori.

— Senhorita Alice. — cumprimentou ele, e então seus olhos caíram no homem sério que estava com elas. — De você eu não me recordo. Ele está com você, Saori?

— Esse é Aioria. — apresentou Saori. — Ele veio com a Alice.

Tanto Aioria como Alice imediatamente deixaram o queixo cair e somente a elegância do lugar e a obrigação de um certo código de comportamento impediu Saori de ser soterrada por algum impropério.

— Nesse caso, eu gostaria de desejar aos dois uma boa festa. — falou ele, olhando e adivinhando o ódio no olhar de Alice, mas então virou-se para Saori, encostando levemente em sua cintura. — Eu gostaria de ter uma palavra com você a sós, se isso não for um inconveniente.

— Eu não acho uma boa ideia. — falou finalmente Aioria.

Mas Saori virou-se para ele e tocou em sua mão docemente.

— Eu conheço Julian. — tranquilizou ela. — Não há com o que se preocupar. Estaremos no terraço e logo estarei de volta.

Aioria estava dividido, pois como poderia desobedecer à Deusa Atena? Ao seu lado, Alice queria que ele desobedecesse, mas ele passou anos demais fazendo tudo errado, então calou sua preocupação dentro de si e fez questão de ficar ao menos olhando a tudo que acontecia.

Alice viu Saori caminhar ao lado de Julian, o filho da família Solo, por uma saída para um terraço que dava para o Mar Mediterrâneo.

— Não deveria ter deixado ela ir. — falou Alice para Aioria entre os dentes.

— Você parece mais incomodada do que eu. — respondeu ele, seriamente.

E ali ficaram os dois observando os pombinhos se distanciarem. Saíram pelo terraço, que estava vazio, e encostaram-se no parapeito por onde podiam ver um pontilhão de pedra ainda mais ao longe, o Mar Mediterrâneo aberto diante deles lentamente engolindo o sol que se punha; um pequeno atracadouro para os barcos grandes e pequenos da família e uma faixa de areia deserta e muito bonita.

— Guardou a concha que lhe dei? — perguntou ele.

— Está bem guardada. — respondeu Saori.

— Deu-me muito trabalho conseguí-la. — falou ele e então tirou de dentro de seu bolso uma pequena caixa aveludada.

— Você não mudou nada, Julian. — comentou Saori ao adivinhar um novo presente.

— Já você está ainda mais bela, querida Saori.

Ela não esboçou qualquer reação e tampouco aceitou o inestimável presente, portanto ele continuou.

— Vi a transmissão de ontem e fiquei surpreso de que está abrindo mão da Fundação de seu avô.

— Quero me dedicar aos estudos da antiguidade. — justificou ela. — Já você fez o caminho contrário. Vai finalmente tomar conta dos negócios de seu pai.

— Está na hora de ele se aposentar. Os negócios da nossa família começaram há centenas de anos aqui mesmo nesse Mar Mediterrâneo. Meu pai sempre me dizia que 'aquele que governa o mar, governa o mundo'. E eu gostaria de experimentar governar o mundo.

— Talvez não goste tanto. — falou ela, que efetivamente teria de fazer aquilo.

Julian olhou para ela e sorriu.

— Talvez eu goste mais com você ao meu lado.

Saori devolveu-lhe o olhar, confusa e viu que ele abriu a pequena caixa azulada com um maravilhoso anel de diamantes.

— Saori Kido, você gostaria de dividir essa alegria comigo?

— Do que está falando, Julian?

— Eu, Julian Solo, quero que você seja minha noiva.

Julian tinha os cabelos levemente soprados pela brisa do mar e seu rosto iluminado pelo crepúsculo da tarde de um sol que lentamente se escondia no horizonte. Era um jovem rapaz absolutamente maravilhoso, seu terno claríssimo parecia cintilar naquela luz tardia.

— Sua noiva? — perguntou Saori, e então deixou escapar um sorriso pela primeira vez em semanas. — Você realmente não mudou nada.

— Não é uma brincadeira, senhorita Saori. — tentou ele novamente. — Desde que nos conhecemos eu a admiro profundamente. Quando criança, o ano todo eu aguardava pelo dia de sua festa, em que éramos convidados por seu avô. E agora que está aqui eu tenho certeza do que estou dizendo. Estou convencido de que gostaria de passar o resto dos meus dias ao seu lado.

Saori o olhava sem esboçar qualquer sentimento.

— O que me diz?

— Sinto-me honrada. — começou ela. — Mas receio ter que recusar.

O rosto de Julian imediatamente tornou-se assombrado, como é o caso quando se tem o pedido de casamento recusado. Ela fez uma mesura e fez menção de se retirar enquanto ele ainda tinha o anel nas mãos.

— Agora, eu lhe pedirei licença. O sol já está se pondo e eu preciso retornar. — ela ainda o olhou uma última vez e fez outra mesura. — Fique bem, Julian.

E assim desapareceu dentro da mansão, colocando-se novamente ao lado de Alice e de Aioria, anunciando aos dois que deveriam retornar. Pois, de verdade, Julian jamais poderia ter o coração de Saori que, pelo menos naquela noite e nas últimas semanas, estava distante dali. Triste. Alice perguntou para ela o que o garoto havia dito, afinal de contas, ao que Saori respondeu de maneira lacônica.

— Ele me pediu em casamento.

— Ele o quê?!

 

—/-

 

Ao cair daquela noite, já com os grilos cantando, Saori e Alice apertaram o passo pela estrada de terra nos arredores de Rodório. Caminhavam descalças, com o salto de gala ainda nas mãos e o fino vestido de Saori sujando-se pelo chão de terra batida. Saori entrou pela porta de madeira tosca de uma grande casa afastada do centro e deixou o salto e sua echarpe em uma bancada daquela sala. Imediatamente subiu os degraus para o segundo andar, como fazia todos os dias.

 

Foi finalmente recebida pelo olhar atento debaixo dos óculos da Mestre Mu, que estava sentada diante de uma grande mesa observando e fazendo anotações.

— Como eles estão?

— Continuam bem, Deusa Atena. — falou ela calmamente. — Estão se recuperando.

Deitados em cinco camas estavam aqueles que deixavam seu peito tão pesado nas últimas semanas: Seiya, Shiryu, Shun, Hyoga e Ikki tinham os corpos cobertos por bandagens em muitos pontos, cada um com um respirador no rosto que bombeava oxigênio para seus pulmões. Em extremo contraste àquela cabana simples, improvisada em um quarto hospitalar, havia uma aparelhagem muito moderna monitorando seus sinais vitais. Ainda que fosse uma exímia clínica das montanhas, a Mestre Mu, muito sábia, não negou aquele auxílio oferecido por Saori, afinal de contas não atrapalharia em nada seus tratamentos, como também deixaria a jovem um pouco mais tranquila de poder ajudar de alguma forma.

A extensão dos ferimentos daqueles jovens na batalha de algumas semanas atrás havia sido brutal. Embora fossem Cavaleiros de Atena cujos Cosmos foram capazes de alcançar o Sétimo Sentido e produzir milagres, seus corpos ainda eram de jovens garotos como quaisquer outros. Mais do que isso, os Cosmos dos Cavaleiros de Bronze também foram atingidos seguidamente por técnicas avassaladoras, de modo que não apenas seus corpos precisavam se recuperar.

Seiya tinha os ossos fraturados, Shiryu havia visitado o Limiar do Submundo e também a Outra Dimensão, assim como Shun também teve seu Cosmo disparado para o universo distante de seu corpo, além de suportar as terríveis rosas de Afrodite. Hyoga foi enviado para Outra Dimensão, congelado pelo Gelo de seu mestre e ainda suportou o veneno do Escorpião pelo corpo. Ikki teve seus sentidos todos retirados por Shaka e foi atingida brutalmente pela força avassaladora do Cavaleiro de Gêmeos.

Fosse como fosse, a Mestre Mu sabia que as dores que apareciam no rosto de cada um eram apenas parte do sofrimento que os comia por dentro. E, por esse motivo, os conduziu a um torpor profundo para que pudessem se recuperar plenamente; junto dela, a Cavaleira de Camaleão June servia como sua ajudante no cuidado dos Cavaleiros de Bronze, enquanto Lunara lhe dava todo auxílio no manuseio da aparelhagem moderna. À Kiki, seu aprendiz mais antigo, lhe sobrou a imensa honraria de guardar a Casa de Áries na ausência de sua Mestre.

Mas além de Mu e suas ajudantes, a curandeira tinha também o auxílio de Saori, que decidiu morar no primeiro andar daquele lugar junto de Alice. E revezava com June os cuidados mais básicos daqueles meninos e meninas, buscando qualquer coisa que pudesse fazer para ajudá-los. Ela queria estar ali todos os dias ao lado deles. Não era o lugar da Deusa Atena para estar, ouviu certa vez, mas ela entendia que ali era o seu lugar. Seu lugar como Saori Kido. Ao lado de seus amigos. Sentia-se mortificada que seu Cosmo reparador não fora capaz de tirá-los completamente daquele estado. Ela sabia o quanto Seiya odiava hospitais.

Naquela noite ela sentou-se como fazia todas as noites em um sofá velho que ficava ao lado deles; mas a distante viagem de volta para a Grécia, a festa cansativa na Mansão Solo havia deixado seu dia pesado. E assim que ela se aninhou no sofá, imediatamente caiu no sono. Alice apareceu com uma manta quente e a cobriu para que se sentisse mais confortável em seus sonhos intranquilos.

 

E então olhou para Seiya, descansando. Parecia em paz.

Alice pensou em Seika, como geralmente fazia quando olhava para ele.

Onde ela estaria?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

SOBRE O CAPÍTULO: Eu queria muito fazer esse arco um pouco mais focado na Saori após as batalhas das Doze Casas. Trouxe a cena da coletiva de imprensa, que originalmente é logo após o roubo da Armadura de Ouro por Ikki, para esse momento e fazê-la se desligar, senão seriam coisas demais para equilibrar (tanto pra mim, na história, como pra Saori, hehe). Adicionar Aioria e Alice na festa de gala no lugar do Tatsume traz um histórico maior. A ideia do Aioria estar ali como 'guarda' vem do Mangá, em que o Aldebarã (e o próprio Aioria) aparecem no Oriente protegendo ela. Faz sentido que ela, teimosa, queira continuar a fazer suas coisas e caiba aos Cavaleiros de Ouro se virar pra protegê-la. A cena final vem do mangá, aquela imagem dos cinco Cavaleiros de Bronze em coma é muito marcante e acho que é importante demarcar o quão terrível foi a batalha do Santuário.

PRÓXIMO CAPÍTULO: O PRISIONEIRO

Alguém foi deixado para trás nas masmorras do Cabo Súnion.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda de Seiya" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.