Uma nova oportunidade escrita por Leehsserrano


Capítulo 33
Our love




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Cap 34

No terceiro dia de viagem, eles vão turistar Nova Orleans, a cidade mais famosa da Lousiana, onde nem Steve, nem Natasha, Bucky, Wanda ou Visão haviam estado antes.

Divididos em dois carros, o grupo sai quando o dia começava a amanhecer, coincidindo com o surgimento dos primeiros raios de sol no horizonte.

A viagem de carro contaria com uma hora aproximadamente, estilo road trip. Ao volante do carro que haviam alugado, Visão era quem conduzia atentamente com o auxílio do GPS de seu celular ao mesmo tempo que seguia Sam, quem dirigia o carro de Sarah. No assento do passageiro, estava Steve e os dois conversavam sobre aleatoriedades.

No assento traseiro, Wanda segurava o pequeno Faísca, que com as patinhas dianteiras postas sobre o controle da porta e as patinhas traseiras sobre a perna esquerda dela, tinha a cabecinha para fora, com o vidro abaixado, e tomava vento no rostinho, bagunçando seus pêlos caramelo mesclados com branco, que depois teriam de ser escovados.

Sentada ao lado deles, logo atrás do assento do passageiro, Natasha observava com orgulho a marquinha do biquini que ela conseguira no dia anterior durante o passeiro no veleiro dos Wilson. Por ser muito branca, ela tinha muita dificuldade em “pegar cor” sem que significasse virar um camarão e estava super contente por ter conseguido, embora não desse muita diferença.

Natasha e Wanda também conversaram, principalmente sobre os preparativos para o casamento de Wanda, que estava chegando. Tudo já estava finalizado e faltava apenas a data chegar: 25 de maio de 2024. Steve e Visão sorriam ao escutá-las tão animadas.

Ao chegarem em Nova Orleans, por volta das sete da manhã, eles seguem para um restaurante chamado Cheteau Cafe para tomarem café da manhã, visto que saíram muito cedo de casa e que iriam andar muito pela cidade antes do almoço.

Às nove e meia eles pagam a conta e deixam o restaurante, partindo direto para o National WWII Museum, que era inteiramente dedicado à Segunda Guerra Mundial para contar o envolvimento dos Estados Unidos da América no conflito.

Ali, estando naquele museu, Steve se sentiu em casa. Tudo lhe era familiar. Ele queria mostrar tudo para Natasha, explicar à ela o que cada um dos artefatos expostos eram e para quê serviam.

Natasha o ouvia com atenção. Ela de verdade gostava de ouvir as histórias de Steve. Sempre gostara, mesmo quando não estavam juntos. Ela sabia o quanto ele sentia saudade de seu tempo e estava feliz por vê-lo tão animado.

Houve um momento em que Steve mostrava e explicava sobre como os aviões da época funcionavam à Cass e à AJ, que maravilhados, ouviam com atenção e faziam perguntas, as quais Steve respondia com o maior prazer.

Assistindo-os, Natasha sorria e não pôde evitar imaginar como seria Steve explicando para os filhos deles. Ele seria um pai maravilhoso,o melhor do mundo, e disso ela tinha certeza.

Sem perceber, Natasha leva a mão direita à barriga e a acaricia, como se houvesse algo, ou alguém, ali dentro, mas ao invés disso, seu ventre estava vazio.

O acontecimento não passou desapercebido por Wanda, que lhe confortou silenciosamente com um breve abraço e um sussurro ao pé do ouvido que dizia: “vai dar tudo certo, amiga. Vocês vão encontrar uma cura e terão quantos filhos desejarem”. O que Wanda não sabia era que suas palavras deram ainda mais gás para Natasha correr atrás do sonho de ser mãe.


Ao saírem do museu, eles pegam um tipo de trenzinho para fazer o “tour fantasma”, que rodava pela cidade e mostrava aos turistas os “fantasmas” da cidade, afinal Nova Orleans era considerada uma das cidades mais assombradas dos Estados Unidos. O passeio era mais para AJ e Cass, que estavam muito animados pelas histórias sobrenaturais e interagiam ativamente com a guia.

A frente do trenzinho estavam Sarah, Sam, AJ, Cass, Wanda e Visão, com o pequeno Faísca nos braços.

Mais atrás deles, sentado à direita do veículo, junto da “janela”, Steve tinha o braço esquerdo ao redor da cintura de Natasha e a puxava mais para perto. Natasha por sua vez tinha a cabeça encostada no ombro esquerdo de Steve e sua mão direita estava sobre a perna esquerda dele.


—Gostando do passeio? - Steve sussurra ao pé do ouvido de Natasha, para não atrapalhar a guia que falava atráves de um megafone e os turistas que prestavam atenção, e Natasha ergue a cabeça para olhar para ele

—É legalzinho, mas eu não acredito em fantasmas. São lendas pra boi dormir. Os vivos quem são os piores - ela responde, falando baixo também, e Steve ri

—Nossa, que brava você é, meu amor - Steve brinca e leva uma mão ao rosto de Natasha, apertando de leve as bochechas dela, e beija o biquinho que se forma nos lábios carnudos dela. Ele então solta em seguida para não machucá-la.

—E eu falei alguma mentira? Você por acaso já viu pessoalmente algum fantasma ou potergheist? - Natasha pergunta sorrindo e se divertindo com ele

—Não

—Viu só? Fantasmas não existem - ela responde e beija a bochecha dele

—Não ganho nenhum beijo melhor do que esse não? - Steve brinca e aponta para seus lábios. Natasha ri e deposita um selinho nos lábios dele

—Feliz agora?

—Muito, mas tem mais uma coisa - ele responde, colocando a mão direita no rosto dela, e beija em seguida

Depois de finalizado o tour fantasma, eles seguem para o French Quarter, o bairro francês localizado no coração do centro histórico de Nova Orleans.

O bairro era o mais antigo da cidade, tendo sido fundado em 1718, e sua arquitetura era singular, ao estilo colonial espanhol misturado ao estilo francês.

Eles visitam o french market, um mini shopping próximo ao Rio Mississipi onde se podia encontrar um pouco de tudo, desde comidas até souvernis. Wanda ficara encantada com as bijouterias que eram vendidas em uma das barraquinhas e comprou alguns pares de brincos e anéis feitos a mão artesanalmente.

Natasha e Sarah também olhavam as coisas. Natasha inclusive comprou um par de brincos pequenos com uma pedrinha verde clara, que segundo Wanda, combinava com seus olhos.
Sarah também acabou comprando uma pulseira e um par de brincos que faziam conjunto.


Os homens, sem muita paciência, preferem ir para o restaurante francês próximo, onde todos iriam almoçar, e esperar pelas mulheres lá. Cass e AJ vão com eles e o pequeno Faísca, que dormia igual um bebê nos braços de Visão, cansadinho pelo passeio.

Pelo resto do dia eles passeiam por Nova Orleans, conhecendo os pontos turísticos da cidade, incluindo o Bourbon Street e o Frenchmen Street, duas ruas conhecidas por abrigarem bares, restaurantes e muita música, finalizando o dia com um show de Jazz.

*****


No dia seguinte, Sam organizou um churrasco tipicamente sulista para reunir seus antigos amigos e vizinhos e juntá-los à sua nova família, os Vingadores.

O dia estava bem quente e o sol era bem forte, o completo oposto ao clima novaiorquino típico da época. Uma lona de camping grande foi estendida no gramado dos Wilson e as mesas de plástico estavam debaixo dela, para proteger seus ocupantes do sol. Uma piscina grande de lona circular foi montada e AJ e Cass brincavam com as outras crianças, filhos dos amigos dos Wilson


Natasha estava sentada à mesa, de pernas cruzadas e quieta, assistia a criançada brincar de longe. Ela era a única na mesa, uma vez que Visão, Bucky e Steve estavam conversando com Sam e mais um rapaz, amigo dos pais do último, e Wanda andava com o pequeno Faísca aos arredores da propriedade.

Ao ver que Natasha estava sozinha, Steve pede licença aos amigos e vai até ela, mas antes, pega no cooler próximo algo para tomarem, visto que fazia muito calor e ele não queria que ela desidratasse por não estar acostumada ao clima.

—Oi linda - Steve diz ao se aproximar e se senta ao lado dela com duas latas de cerveja ainda fechadas nas mãos. Natasha olha para ele e sorri.

—Olá Capitão - brincando, Natasha pergunta e levanta seus óculos escuros, os colocando em sua cabeça

—Trouxe para você. Eu sei que cerveja não é a melhor opção para evitar a desidratação mas é a melhor bebida para um churrasco em um dia quente e insolarado - diz, oferecendo uma cerveja à ela e Natasha ri

—Obrigada, Rogers. Muito cavalheiro da sua parte me trazer algo de beber - ela brinca e pega uma das cervejas da mão dele, a abrindo em seguida. Steve ri e abre a dele também

—Porque está isolada? - ele pergunta e toma um gole da bebida

—Não estou isolada. A Wanda foi levar o pulguentinho para caminhar e eu fiquei porque está muito sol - Natasha responde e toma o primeiro gole da cerveja dela

—Hmm… - Steve murmura e se levanta um pouco. Ele arrasta sua cadeira e a coloca mais perto dela. Em seguida, ele volta a se sentar e passa o braço no encosto da cadeira dela.

—Não quis mais ficar com os rapazes?

—Prefiro ficar aqui, acompanhado da mulher mais linda do mundo - Steve responde sorrindo e Natasha sorri para ele

O que ela havia feito para merecê-lo? Como um homem tão lindo, por fora e por dentro, tão bom e tão humano como Steve, o herói americano, podia ter visto algo em alguém com uma trilha vermelha que a seguia por onde ia.

Ela era uma ex-assassina da KGB soviética, uma máquina treinada para matar. A verdade era que Natasha nunca se sentiria digna de Steve. Ela não o merecia e nunca o faria.


—Acho que está precisando de óculos de grau, Rogers. Você está velhinho, é muito normal ter desgaste das córneas e cataratas - Natasha brinca e toma outro gole de sua cerveja

—Minhas habilidades adquiridas pelo soro do super soldado não permitem que eu tenha desgaste das córneas - ele retruca rindo e ela ri também - você ama me chamar de velho, não é?

—Mas você é o meu velhinho preferido - Natasha brinca, apertando as bochechas dele, e rouba um selinho dele, beijando o biquinho dele antes de soltar. Steve sorri e se inclina em direção à Natasha, roçando a ponta de seu nariz com a ponta do nariz dela. Natasha fecha os olhos e sorri.

—Como chamam as meninas que se relacionam com homens bem mais velhos? - Steve pergunta e Natasha abre os olhos novamente

—Sugarbaby?

—Se eu sou um velho, segundo você, então a senhorita é uma sugarbaby. Eu tenho 106 anos e você 39. São 67 anos de diferença entre nós - ele retruca, brincando, e Natasha solta uma gargalhada, contagiando-o

—Mas os anos que você esteve congelado não contam. Você tem um corpo de 40.

—Então porque me chama de velho?

—Para de me atasanar, Steve! - ela reclama e dá um tapinha no braço dele, fazendo Steve rir, o que a deixa nervosa - para!

—Ai que raivinha… - ele brinca para provocá-la e coloca sua cerveja sobre a mesa. Em seguida, passa os braços ao redor da cintura de Natasha com um sorriso safado - o que eu tenho que fazer para acalmar a fera…

—Nem vem! Se está com vontade, se alivie como pode, debaixo do chuveiro ou atrás da moita, eu não sei, nao me importa, mas não vou fazer nada aqui. Não sou doida ao ponto de me arriscar ser pega no meio de uma relação sexual. Deus me livre dessa vergonha!

—Ai Nat…

Já com os braços postos ao redor dela, Steve abraça Natasha, rindo com ela, e fecha os olhos ao afundar o rosto no vão do pescoço dela, se enrroscando nos cabelos vermelhos da mulher que tanto amava e sente o delicioso cheiro dela, o cheiro que ele amava.

Natasha encosta sua cabeça na de Steve e coloca as mãos nos cabelos louros areia dele, os acariciando. Ela fecha os olhos e eles ficam assim por algum tempo, sentindo o calor um do outro.


—Saudades de ficar com você… - ele diz contra o pescoço dela

—Em casa… aqui não, ainda menos com a Wanda e o Visão no mesmo quarto que a gente e com tanta gente envolta… - ela sussura ao pé do ouvido e mordisca o lóbulo da orelha dele. Steve sente seu membro endurecer dentro de sua cueca e suspira. Natasha o deixava maluco. Aquela mulher tinha o poder de enlouquecê-lo e ele a amava mais do que tudo nesse mundo.

—Fique tranquila. Não vou tentar nada enquanto estivermos aqui, mas em casa você não escapa - ele a ameaça e mordisca o pescoço dela, fazendo Natasha morder o lábio inferior para não gemer alto, afinal estavam em público.

—Como se eu quisesse escapar - Natasha responde, se esforçando para conseguir falar. Seu corpo adia de desejo e saudade do corpo dele. De repente, ela só queria estar em casa e fazer amor com ele por horas, como faziam quase todos os dias.


Steve ergue a cabeça, desfazendo o abraço, e coloca as mãos no rosto de Natasha, olhando bem nos olhos dela, perdido no verde floresta que eram suas íris.


—Eu te amo. Não esquece, combinado?


Olhando nos olhos de Steve, perdida na imensidão azul, Natasha sorri e coloca as mãos no rosto dele.

—Embora às vezes eu não demonstre tanto, eu também te amo e muito. E eu jamais vou esquecer alguém que foi e é importante pra mim.


Steve sorri e a beija.

*****

No quinto dia, eles saem para velejar novamente no veleiro do Wilson e ao perceberem que o motor emitia um barulho estranho, o que Sam deduziu ser por falta de óleo lubrificante, Steve, Bucky e Visão decidem ajudá-lo a executar os reparos, aproveitando também para atualizar o equipamento náutico e fazer melhorias no veleiro.

As compras dos componentes feita online só chegam no dia seguinte e é quando eles começam a “obra”.

—Gente, tem lanche! - Natasha avisa aos quatro ao subir no veleiro com uma mochila preta nas costas e mais uma sacola de plástico na mão direita

—Olá… - Bucky as cumprimenta, deixando por um momento de passar verniz no guarda-corpo de madeira das laterais para olhar para elas, mas continua segurando o pincél e o pote com o verniz líquido que seria aplicado - o que é?

—A Sarah pediu para trazermos. Ela preparou sanduíches e na sacola tem cervejas. Estão geladas e como vocês tem um frigobar aqui, podem tê-la assim. Vou deixar a mochila no canto, mas cuidado com a quantidade pra não ficarem bêbados - Natasha responde, já lhes adverindo, e deixa a mochila e a sacola em um canto, para que não tropessassem nelas

—Eu não posso ficar bêbado, então… - Steve brinca

—E meus sistemas digestório e neurológico são mais aprimorados. Tenho mais resistência - Visão conta, sem deixar de prestar atenção no que fazia. Ele estava na proa do veleiro e passava verniz no guarda-corpo de madeira desta área.

—Eai rapazes! Como anda a reforma? - Wanda pergunta ao chegar no pier junto de Natasha. Ela segurava firme o pequeno Faísca por medo de que ele saltasse de seus braços e caísse na água.

—Vamos indo - cansado, Sam lhes responde e limpa o suor de sua testa com o dorso da mão, mas sem deixar de prestar atenção no que estava fazendo. Ele estava no teto da cabine de comando para instalar uma antena externa de GPS para navegação.

—Gente, não era melhor levar o barco em uma oficina de barcos, se é que existe? - Natasha questiona ao ver como estavam Bucky, Steve e Visão

—Eu e meu pai sempre o concertamos nós mesmos. Pra quê pagar alguém? - Sam responde, agora parando para olhar para Natasha e para Wanda

Vocês estão se matando sem serem profissionais na área. O James já tirou a camisa e está ensopado - Natasha diz, apontando para Bucky, que ri ao ouví-la falar do estado dele, e então Natasha prossegue - o Visão coitado, depois que mudou de corpo pra um humano ficou mais branco que um palmito e o sol está deixando ele vermelho denovo. Esse vai sofrer pra dormir se tiver a mesma sensibilidade que a gente - ela diz, se referindo à Visão, que era o que mais sofria com o calor, estando vermelho pelo sol estrindente

—Não fala assim do Vizh - Wanda o defende e vai até Visão, que estava na proa, ajudando Bucky a passar o verniz no guarda-corpo de madeira. Visão sorri para Wanda e eles trocam um selinho rápido. O pequeno Faísca fica agitado nos braços de Wanda e estica o pescocinho para cheirar Visão, que ri e beija a cabecinha dele, o deixando ainda mais doidinho.

—Ai Deus, o casal chiclete atacou - Natasha murmurra e revira os olhos

—E você e esse panaca que demorou sete anos pra admitir que gostava de você também não se desgrudam - Bucky tira sarro e aponta para Steve. Ele, que estava sentado no chão, trocando os parafusos que prendiam a roda do leme no chão da ponte, pára no mesmo segundo de usar a parafusadeira elétrica, mas continua com ela em mãos. Ele não sabia onde enfiar a cara quando todos começam a rir

Natasha fica mais vermelha que um pimentão e perde a capacidade de se defender. O pior que o que Bucky dizia era verdade. Ela e Steve raramente estavam separados. Mesmo quando ainda eram apenas bons amigos. Ela queria que fosse assim para sempre.


—Isso aí se chama dor de cotovelo! Porque não arruma uma namorada, Bucky! - Natasha brinca e Bucky ri

—Ainda não encontrei - ele responde e Natasha ri

Ela então vai até a ponte de comando e se senta no chão, ao lado de Steve, que parafusava un novo parafuso.


—E como vai aí o trabalho de parafusar?

—Já estou terminando - ele responde e novamente pára com a parafusadeira para olhar para ela - e aí vou poder ficar com você…

—Parece bom, mas se lembre do nosso combinado…

—Eu sei, não vou tentar nada. Só uns beijinhos mesmo

—Mas quando chegarmos em Nova Iorque, nada nem ninguém vai nos impedir - Natasha sussurra, de modo provocante, e Steve sorri do mesmo jeito

—Não pense que sou tarado, mas mal posso esperar pra ficar com você. Só com você - ele confessa, abaixando o tom de voz

Natasha solta uma gargalhada alta e Steve larga a parafusadeira e vai pra cima dela, passando os braços ao redor da cintura dela e lhe rouba um selinho. Ela sorri contra os lábios dele e coloca as mãos no rosto dele.

O beijo logo se torna mais intenso e Steve introduz sua língua dentro da boca de Natasha. As mãos de Steve começam a percorrer o corpo dela, iniciando pela cintura dela e vai descendo para as pernas, parando-as na bunda dela. Natasha por sua vez deslizava suas mãos pelo peitoral dele, contornando todas as curvas bem definidas que ele tinha com delicadeza e desejo.

Natasha sente sua calcinha ficando molhada e solta um um gemido abafado pelos lábios de Steve quando ele aperta suas nádegas. Com o membro ereto e dolorido dentro de sua cueca, é quando Steve se dá conta do que estava acontecendo ali e decide terminar o beijo. Ele coloca as mãos novamente na cintura de Natasha e encosta sua testa na dela, de modo que seus narizes roçavam um no outro.

—Melhor pararmos, o pessoal está aqui envolta e alguém pode entrar - Steve diz ofegante

—Eu sei… - Natasha responde baixinho, com a respiração ofegante também

—Mas eu te amo, não esquece

—Também te amo e eu não vou esquecer, bobo


Steve sorri e a beija novamente, mas dessa vez, se contendo ao máximo, embora que com Natasha isso era quase impossível. Aquela mulher o tinha na palma de sua mão. Ele havia caído direitinho na teia da aranha.


******


Depois de dez dias maravilhosos que passaram na Louisiana, aproveitando o clima ensolarado e quente do sul, o dia de retornarem para casa chegou. Eles saem bem cedo, cerca de quatro horas antes do vôo para dar tempo de irem para Nova Orleans, de onde saía o vôo, e de devolver o carro alugado.

A despedida no saguão do aeroporto foi a hora da foi a pior parte. Era muito díficil para Sam ir embora todas as vezes que retornava para casa para ver a irmã e os sobrinhos. Para Sarah também era muito díficil, pois havia passado cinco anos de luto quando Thanos dizimou metade da vida em todo universo.

Cass e AJ também sentiam muita falta do tio, a quem eles tinham como figura paterna desde a morte precoce de seu pai quando eles tinham 4 e 2 anos respectivamente.

Mas em compensação à tristeza do momento, a promessa de que iriam todos se reencontrar em breve, no casamento de Wanda e de Visão que aconteceria em breve, os alegrava a todos.


Depois de três horas, eles pousam na cidade de Nova Iorque e é ainda no aeroporto internacional JFK Kennedy onde a segunda etapa de despedidas acontece.

Wanda e Visão e o pequeno Faísca seguiriam em seu carro por duas horas até Westview, em Nova Jersey; Sam iria no carro dele para o Complexo dos Vingadores a quarenta minutos de Nova Iorque e Natasha, Steve e Bucky iriam para o Brooklyn.

—Como é bom estar em casa - Natasha brinca ao girar a chave na fechadura e abre a porta. Ela adentra o apartamento e olha envolta, dando uma olhada rápida na cozinha e na sala conjugadas e sorri, feliz por estar de volta no pequeno e aconchegante apartamento que era seu lar.

Logo atrás dela com a mala deles, Steve entra no apartamento sorrindo e deixa a mala deles no canto, ao lado da porta. Em seguida, Steve pega a chave no lado de fora e a coloca na fechadura novamente, mas pelo lado de dentro. para trancá-la. Ele fecha a porta do apartamento e a tranca

Mesmo que tivesse adorado passar algum tempo com os amigos sem que fosse em uma missão e sentia-se triste pelo fim da viagem, ele estava feliz por estar em casa.

—Está com fome? - Steve pergunta e anda até o balcão de granito que dividia a cozinha da sala e deixa a chave sobre a pedra. Em seguida, ele tira sua jaqueta marrom e a deixa sobre a mesa de jantar

—Não… - Natasha murmura e deixa sua bolsa sobre a mesa se jantar. Em seguida, ela puxa uma cadeira e se senta. Natasha puxa a jaqueta de Steve e cruza os braços dobrados sobre ela e deita a cabeça encima deles - eu cansei

—Porque você não toma um banho e descansa, meu amor? - Steve propõe com a voz suave ao chegar por trás e se debruça sobre ela, colocando as mãos nos ombros dela - Eu vou pedir algo para jantarmos e se você quiser, podemos assistir algum filme

—Uhum - Natasha murmura e manea a cabeça positivamente, fechando os olhos e afundando o rosto na jaqueta de Steve, inalando o cheiro dele, que ela tanto amava.

—Então vai lá

—Preguiça - ela brinca, fazendo drama, e Steve ri.

—Eu te carrego, minha preguiçosinha


No mesmo instante, Natasha abre os olhos e se vira de lado na cadeira. Sorrindo toda sapeca, ela estica os braços em direção à Steve, para que ele a pegasse no colo.

Steve ri e assim o faz. Ele a pega nos braços, ao estilo noiva. Natasha passa os braços ao redor do pescoço de Steve e encosta a cabeça no ombro dele, afundando seu rosto no pescoço dele, se sentindo a mulher mais sortuda do mundo por tê-lo. Ele era seu porto seguro, quem a fazia se sentir protegida.

Steve sorri e beija os cabelos ruivos dela ao conduzí-la ao quarto deles. Ele a amava mais do que tudo no mundo e jamais lhe negaria um colo, um beijo, um abraço ou uma carícia. Natasha merecia ser mimada e muito, mas muito amada. E era isso que ele faria.

Não era como se apenas Natasha merecesse. Pelo contrário, todas as mulheres mereciam se sentir amadas e especiais por seus companheiros, mas Natasha era sua namorada e se tudo desse certo, sua futura esposa. Ela era amor de sua vida e Steve queria fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para vê-la sempre sorrindo.

Ao adentrarem no quarto, Steve põe Natasha no chão, com cuidado. Ela, no entanto, continua com os braços postos ao redor do pescoço dele e a cabeça em seu ombro.

—Não vai tomar banho? - ele pergunta rindo, com os braços ainda postos ao redor de Natasha, e alisa as costas dela

—Preferiria fazer outra coisa agora - ela responde e ergue a cabeça para olhar para ele com um sorriso sedutor, assim como o tom de sua voz era

—E o que seria essa coisa? - mesmo entendendo a referência, Steve pergunta, querendo escutar da boca dela

—Isso… - ela coloca as mãos nas laterais dos braços fortes dele e o vira ao redor de si próprio, de modo que agora Steve ficasse junto da cama. Em seguida, Natasha coloca as mãos no peito dele e o empurra, fazendo-o ele cair deitado de costas, e sobe em cima dele antes de beijá-lo.

Steve leva alguns segundos para similar o que tinha acontecido, mas então passa os braços ao redor de Natasha. Ele começa a beijá-la com desejo e sua língua invade a boca de Natasha, convidando-a para uma quente e sensual dança.

Natasha solta um gemido abafado ao sentir a língua quente de Steve invadir sua boca e se une à dança proposta por ele. Suas mãos, antes postas sobre o peito dele, começam a descer pela extensão do peitoral dele até chegarem ao abdomên definido.

Com pressa, Natasha começa a puxar a camisa azul clara que Steve usava para fora da calça jeans dele e começa a desabotoá-la, começando de baixo para cima.

Ao terminar de desabotoar a camisa de Steve, Natasha desgruda seus lábios dos lábios dele e desce com os beijos para o pescoço dele. Ela dá umas chupadas e mordiscadas e vai descendo mais com os beijos.

Natasha sentia sua calcinha ficando molhada. Estava a dias sem ter Steve dentro dela e hoje pretendia recompensar o tempo. Ela começa a distribuir beijos e mordiscadas pelo peitoral agora nú de Steve.

Por conta própria, ele arranca sua camisa do corpo e a joga para longe. Suas mãos voam para a cintura de Natasha e as desce até as nádegas dela, as apertando forte e provocando um gemido que sai dos lábios dela.

Seu membro começava a dar sinal de dentro de sua cueca e em breve iria começar a latejar. Ele amava a velha e gostosa sensação que Natasha provocava nele.

—Era isso que você queria, não era? Toda aquela manha era vontade, era? - ele a provoca, usando um tom de voz sedutor

—Ups. Acho que fui pega… - com um sorriso sapeca, Natasha brinca e morde o lábio inferior. Ela passa os braços ao redor do pescoço dele e acaricia a nuca dele.

—Natasha, Natasha… você não perde por esperar

 


Steve agarra Natasha e vira na cama com ela em seus braços, a deixando por baixo dele. Ele volta a beijá-la em seguida e com a mão direita, começa a desabotoar a calça de Natasha e desliza para dentro dela.


—Steveee - ela geme ao sentir a mão dele invadir sua calcinha e acariciar sua intimidade molhada

—Você está tão molhada - ele sussurra e esfrega seus dedos com mais força, fazendo Natasha gemer ainda mais alto. Ele sorri e a beija.

 

Ela afunda as mãos nos cabelos dele os puxa com força, à medida que ele aumenta a intensidade da carícia. A ereção de Steve agora doía. Ele ficara ainda mais excitado depois de sentir o quão pronta para ele Natasha estava. Seus corpos ansiavam a cada minuto por mais e mais.


—Eu preciso de você, Steve - Natasha murmura contra os lábios dele e começa a mover seus quadris contra a mão dele

Steve nada responde. Com os seus lábios unidos aos lábios dela, ele tira sua mão de dentro da calça dela e começa a puxar a blusa dela, fazendo menção de tirá-la.

Natasha cessa o beijo e senta para tirar a jaqueta de couro que ela ainda usava e tira também sua blusa preta de mangas curtas que usava por baixo, as arremessando para longe.

—Seu doidooooo! - ela solta um grito de surpresa e começa a rir quando Steve a ataca, pondo seus braços ao redor da cintura dela para que ela não escapasse e começa a beijar a parte exposta de seus seios fartos


Não satisfeito, Steve desliza suas mãos até o fecho do sutiã preto que Natasha usava e o abre. Ele trata de arrancá-lo rapidamente e abocanha o seio direito, como um bebê faminto, e pousa sua mão esquerda sobre o seio esquerdo, o apalpando.

Natasha arfa ao sentir a boca quente de Steve em seu mamilo e passa as mãos pelos cabelos loiros dele. Steve começa a sugar forte o mamilo dela, fazendo-a gemer mais alto ainda.

Steve então a deita novamente na cama e se deita sobre ela. Ele desce com os beijos até a barriga plana dela, distribuindo beijos em sua extensão e na cicatriz que ela tinha no quadril ao mesmo tempo que suas mãos ágeis tratam logo de abaixar a calça dela.

Natasha o ajuda a tirar a peça e logo procura pelo zíper da calça dele, para tirá-la também.


Em menos de cinco minutos, os dois estavam fazendo amor, totalmente nús. Steve estava no meio das pernas de Natasha, se deliciando com a umidade dela.

Ele sentia o gosto dela e tinha dois três dedos introduzidos na entrada apertada dela, fazendo movimentos rápidos de tira e põe. Com sua outra mão, ele abria os grandes lábios para ter um maior espaço para se deliciar com.

Os gemidos de Natasha eram altos e ecoavam pelo quarto e quiçá pelo apartamento, mas nem ela e nem Steve se importavam se alguém os escutaria.

Natasha movia seus quadris contra a boca de Steve. Ela sentia seu corpo queimar de desejo. A língua quente dele explorava sua intimidade. Steve tinha anseio de sentir o gosto dela pelos dias que não puderam se amar.


—Ahhhhhhhhh - ela solta um gritinho ao sentir como Steve sugava seu clítoris

—Vem pra mim, meu amor… - ele a instiga e continua movendo seus dedos dentro dela, mas aumenta a velocidade

Natasha sente uma avalanche de prazer a atingir e se contorce na cama. Uma carga alta de adrenalina percorre todo o seu corpo, acelerando sua respiração e as batidas de seu coração. Ela leva as mãos aos cabelos de Steve e os puxa com um pouco de força.

Steve se delicia ainda mais ao sentir o líquido quente melando seus dedos e encosta novamente a sua boca na intimidade pulsante de Natasha, sentindo o delicioso gosto dela. Ele chupa tudo, não deixando uma gota sequer, e tira seus dedos de dentro dela.

Steve se senta na cama e Natasha não perde tempo. Ela queria mais e mais dele. Não dava para esperar. Ela se levanta e coloca as mãos no peito dele, o empurrando para trás.

—Minha vez… - Natasha diz com um sorriso malicioso nos lábios e sobe encima de Steve, que fica um pouco sem reação no inicio. Ela começa distribuindo beijos pelo peitoral dele e vai descendo pelo abdomên definido dele. Steve gemia algumas palavras desconexas à medida que os beijos iam descendo, mas Natasha pôde entender ele dizer “eu quero isso com você para sempre, Nat” e também “eu amo fazer amor com você, meu amor”

—Isso, Nat… - quase sem ar, Steve arfa ao sentir a boca quente de Natasha envolver seu membro, que a essa altura estava super duro e ereto. Ela sorri para ele, com o membro na boca, e começa a chupá-lo com força. Steve joga a cabeça para trás e fecha os olhos. Suas mãos pousam nos cabelos ruivos de Natasha, agora desgrenhados, e começa empurrar a cabeça de Natasha contra seu membro, fazendo o mesmo adentrar ainda mais na boca dela e quase parar em sua goela.

Natasha começa a acariciar também os testículos de Steve, fazendo-o com que ele gemesse alto seu nome várias vezes, a deixando mais excitada ainda. Ela aumenta o ritmo com que sugava o pênis dele e dá uma atenção especial à glande, passando lentamente a língua nela e chupando-a com força.

Não demora mais do que um minuto para que o sêmen quente de Steve jorrasse dentro de sua boca. Natasha chupa tudo, sem deixar sobrar nenhuma gota, antes de ser agarrada pela cintura por Steve, que a joga na cama e sobe encima dela.

Ele a beija com volúpia, sentindo seu próprio gosto na boca de Natasha. Ela coloca suas mãos no rosto dele e ele encaixa seu membro na entrada dela.


—Hmmmmmm - Natasha geme contra os lábios de Steve ao sentir que ele a invadia e enrrosca as pernas ao redor da cintura dele, fazendo o pênis dele adentrar ainda mais profundo nela.


Steve começa a se mover, estocando lentamente, e aumenta a velocidade gradativamente, à medida que sentia seu corpo e o corpo de Natasha pedirem por mais e mais. Quando finalizam, após um intenso e delicioso orgasmo, Steve se deita sobre Natasha, com a cabeça encostada no peito dela e os braços postos ao redor da cintura dela.

—Você destruiu todas os meus muros, Capitão - Natasha sussurra, com as mãos nos cabelos de Steve. Ela os acariciava suavemente, fazendo um cafuné gostoso. De olhos fechados, ele tinha um sorriso no rosto. Estava feliz por ter a mulher mais incrível do mundo com ele. Ele a queria para sempre.

—E você me tornou totalmente dependente de você, dos seus beijos, dos seus braços, de tudo. Eu te amo muito - ele responde e ergue a cabeça para olhar para ela, que sorri

—Você foi de longe a melhor coisa que me aconteceu - ela sussurra e passa suavemente o polegar na ponte nasal dele

—E você transformou a minha vida. Você chegou quando eu estava mais perdido que cego em tiroteiro, pra me guiar nesse novo mundo, pra me ensinar o que eu não sabia, incluindo sobre o amor. Você revolucionou tudo, Nat. Eu te amo muito e me dói pensar de você estar longe de mim, nem que seja por um minuto. Eu já fico morrendo de saudades.

—E eu também te amo, e muito, Steve. Você me mostrou o lado bom da vida e meus dias ao seu lado são e sempre serão os melhores. Mesmo se um dia tudo isso chegar ao fim, pelo menos eu terei uma bela recordação disso tudo… - com os olhos marejados, Natasha responde com a voz embargada, o que não passa desapercebido por Steve, mas ele não diz nada

—Mas se eu te amo e se você me ama, não tem porque acabar - ele brinca e ela ri. Ele ri também e seus lábios se encostam. Uma nova seção de beijos, carícias e de mais amor se incia.


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