Desaparecendo escrita por Dama das Estrelas


Capítulo 7
Em consideração a mim mesma


Notas iniciais do capítulo

50% desse atraso na postagem foi por não ter tempo, os outros 50% foi por pensar num nome para o capítulo kkkkkk É isso aí, não desistam de mim ainda que tem mais caps vindo!

Basicamente o nome foi inspirado na música "In Regards to Myself" do Underoath. Recomendo pra quem quiser ouvir ou ler a letra, mas se não quiser também tá de boa!

É galera bora ler aí! Vem sofrer um pouquinho comigo!



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Dois meses e três semanas após o apagão.  

Estranho para ela ter que seguir o mesmo ritmo que todo mundo. Tudo parecia alheio demais, confuso demais, angustiante demais. Rápido demais. Era como caminhar sobre uma rodovia expressa pelo meio-fio; todos os outros transitavam a mais de cem por hora enquanto ela mantinha seus passos lentos e vacilantes. Não atrapalhava o trânsito, sequer era notada, mas ela ainda continuava por lá, tentando percorrer o longo caminho.  

Só mais alguns dias...  

O tempo seguia noutro ritmo; difícil para ela acompanhar. Sentia que em pouco tempo seria deixada para trás por todos os outros. Abandonada; sem que ninguém a visse desaparecer. Um fim trágico, melancólico e silencioso a aguardava. Sua perspectiva de vida já não era a mesma. No momento, vivia à sombra de um fantasma. Pouco a pouco o fantasma seria ela.  

Mas ela tinha de aguentar.  

— Sara. Ei? Sara?  

— Hã? Catherine, o que está fazendo aqui?  

Apesar de já se tornar uma rotina o fato de que funcionários eram pegos dormindo em cômodos no Departamento, ainda que fora do turno, nunca era confortável para eles que isso acontecesse, ainda mais se fosse por um superior.  

— Eu é quem te pergunto isso. Meu turno já começou, mas... pelo visto você continua firme e forte.  

— Ah, droga...  

— Há quanto tempo está dormindo?  

— Eu não sei... eu... estou esperando o detetive Vega pegar um mandado com o juiz para revistar a casa de uma suspeita. Acho que era uma e pouca da tarde — respondeu com a voz rastejada. — Acabei pegando no sono. — Ela movimentou os ombros para soltar a musculatura, soltando um leve gemido de dor. Tentou ajeitar os cabelos (provavelmente) desgrenhados devido à posição que ficou na mesa, mas declarou derrota. Sabia que teria de ir ao vestiário e dar um jeito em suas mechas.  

—  Pra quê pegar tantas horas extras se até lá você não vai conseguir desfrutar de nada?  

— Isto é uma bronca ou um conselho? — Confusa e agindo com um leve sarcasmo, Sara franziu as sobrancelhas.  

— Você sabe muito bem do que eu estou falando. Muito mais fácil você trazer suas coisas de casa para cá e mudar o endereço das cartas. — Catherine se dirigiu à cafeteira e pegou uma xícara para tomar a bebida escura de sabor duvidoso.  

— Essa ideia não me passou longe. — Ainda com a fala áspera para cima da supervisora, Sara mostrou-lhe um sorrisinho. Não que as "feridas" do choque entre as duas no caso das mulheres enterradas sob o piche estivessem à mostra. A soma de seu evidente cansaço físico e mental, e claro, a pequena fagulha que ainda mantinha sobre a supervisora devido aos acontecimentos recentes alimentaram aquela resposta.  

— Você é quem sabe. — Catherine respondeu antes de beber um pouco do café. Fez isso enquanto erguia os ombros em sinal de rendição.  

— Obrigada. — Apesar das farpas não podia descartar o conselho dela. Sem ou com segundas intenções, ela não sabia dizer. Ao menos um agradecimento era o suficiente para não soar ignorante.  

— Sabe se os outros já chegaram? — Vendo que o clima, amistoso na medida do possível, continuava favorável para uma conversa, Catherine a perguntou.  

— Não sei. Na verdade, nem sei como vim parar aqui nessa mesa.  

O comentário sarcástico — apesar de ter seu fundo de verdade — fez Catherine rir. Ainda segurando a xícara na mão ela fez seu caminho até a porta, já prestes a se despedir.  

— Deveria seguir meu conselho.  

— Ah... pra você é mais simples... Tem a Lindsey para cuidar, trazer você para terra firme. — Sara argumentou.  

— E você que é solteira, sem filhos, não poderia aproveitar melhor a chance? — A supervisora replicou, pegando-a em cheia com a resposta quase ensaiada.  

Aquilo era verdade, um pouco dura para se engolir, mas ainda assim uma verdade. Sara, que há pouco tempo assinara um tratado consigo mesma para puxar o freio de mão e dedicar-se mais a si, fazia o caminho inverso e talvez até piorava.  

— Tchau. E se cuida. — Já de costas, Catherine acenou para ela e deixou a sala de descanso. Com pressa, não pagou para ver a reação de Sara, que no momento se encontrava distante; talvez pensativa. Deixou o cômodo na torcida para que ela tivesse realmente prestado atenção no que falou há pouco. Apesar de duvidar no início, Catherine reconheceu o potencial que a colega de trabalho possuía. Desperdiçar aquilo com brigas desnecessárias seria uma afronta à capacidade de ambas.  

— Estou tentando...      

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Após receber a ligação do detetive — já com o mandado em suas mãos — Sara, mais motivada, dirigiu-se ao estacionamento com sua maleta para entrar no utilitário do departamento e seguir ao endereço da suspeita. Pela forte resistência que recebera anteriormente, era muito provável a chance de obter alguma coisa; entretanto, pela demora com a qual Vega a recebeu o mandado — o que não foi culpa dele — Sara temia que a mulher tivesse aproveitado o tempo de vantagem para se livrar de possíveis evidências.  

Era uma tarde bem abafada, típica de Vegas. Sara entrou no carro e a primeira coisa que fez foi ligar o ar condicionado; ao passar pela porta o clima abafado do interior a deixou sufocada. Tudo parecia ocorrer para mudar seu foco e deixá-la mais estressada.  

— Merda...  

Enquanto esperava o carro se refrescar, a criminalista apoiou as duas mãos sobre o volante e abaixou a cabeça por um instante. Chegou a se questionar o que estava fazendo em sua vida em tom de lamento, irônico na verdade. Como conseguiu fingir que estava bem esse tempo todo? Perguntava-se, de vez em quando, se não seria capaz de trabalhar caso tivesse se transformado em um inseto monstruoso.  

E quando pensava que as coisas não poderiam ficar piores a sombra de seu tormento surgiu novamente. A sensação de dormência sobre as mãos e a pontada sob a nuca lhe acometeram como um velho visitante surgindo nas piores horas.   

— Ah não!... — Ela rangeu os dentes.

Pressionando o punho com força numa vã tentativa de conter os sintomas, Sara todavia já conseguia enxergar o que viria a seguir. O desespero batia à porta. Era impossível controlar o próprio corpo.  

E então ela viu as mãos e os braços desaparecerem por completo. Nunca chegara àquele ponto. Por um instante imaginou que fosse a sua hora; que seu contador interno chegara ao zero e não lhe restava mais nada, nenhum segundo a mais. Uma sensação de dormência atingiu até mesmo seu pés, que ela cogitou terem desaparecido também.

Morrer dentro do carro em pleno Departamento não parecia uma ideia "viável". Se sumisse de vez, daria pouco tempo para que as pessoas desconfiassem de seu paradeiro e começassem uma busca desenfreada. Imaginariam que o suspeito seria culpado por seu sequestro ou até mesmo pensar que ela resolveu desistir de tudo e ir embora, abandonado sua obrigação como investigadora e largando o trabalho pela metade. Morrer de uma vez ou aos poucos, era sua única dúvida no momento.

Foi ingênua demais em brincar com a própria sorte, achando que ao pisar seus pés fora de casa estaria livre de todo mal. Aquele era apenas mais um sinal do destino mostrando-lhe mais um alerta, quem sabe, de que as coisas não poderiam melhorar, como já pioraram. A próxima vez seria numa ocasião mais pública que o carro do Departamento.  

Sua tormenta durou mais ou menos doze segundos; o bastante para o ar resfriado não servisse para nada. Sara suava tanto ou mais do que quando trabalhava numa cena de clima abafada no verão de Las Vegas. Os olhos avermelhados, dos quais relutou para que não se fizessem evidentes, indicavam que chegara ao limite.  

— Chega, chega... — Ela sussurrou ao passar o antebraço por baixo dos olhos ao sentir uma lágrima escorrer pelo rosto. — Não dá.  

Nem o trabalho servia de refúgio, um meio de escape para ela se esquecer dos problemas. Não poderia enganar a si mesma, nem mesmo seu próprio corpo. Continuar trabalhando como se nada estivesse acontecendo seria assinar um atestado de risco de vida. Seguir por esse caminho era perigoso e imprudente.  

Você tá sozinha nessa. Não seja tão ingênua.  

Estava fadada a viver como uma mera espectadora, assistindo de longe o mundo correr à sua volta, enquanto seus amigos seguiam com suas próprias vidas e desfrutando do melhor que poderiam ter.  

Ela era uma farsa. Quem mais poderia enganar a não ser ela mesma? Passou tantos anos vivendo sob a sombra de uma máscara que o próprio destino resolveu-lhe dar o troco. Chegaria certo momento que se esconder seria impossível e logo a verdade chegaria à tona e não haveria ninguém a quem ela pudesse recorrer. Foi tola demais em achar que aguentaria enfrentar mais alguns dias de trabalho sem que "aquilo" não viesse de repente.  

Em pouco tempo, tudo o que cultivou em sua carreira chegaria ao fim. Ela estava indo embora e não havia ninguém para vê-la partir. Ficar longe dos holofotes era seu destino.  

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Vamos, Sara, que droga!  

Mente em conflito, como há de se esperar. Ela não sabia como fazer aquilo, na verdade sequer cogitou fazer isto desde sua chegada a Las Vegas, mas não havia escapatória. A espiral de angústia de antes a levava para cada vez mais fundo. Nem a somatória de seus problemas internos que resultaram no flagrante por embriaguez ao volante e ao conflito com Ecklie a deixaram tão desesperada quanto agora. Sara ainda buscava seu norte e tinha de fazê-lo sozinha. Para quê compartilhar seu "segredo" se não havia ninguém que a pudesse ajudar?  

Realmente ela não queria fazer aquilo. Lutou com todas as forças, desgastou-se até seu corpo dizer 'chega', mas era impossível continuar do jeito que estava. Seus planos foram por água abaixo.

Tocando em sua nuca, encontrava-se pensativa, receosa, imaginando que tudo daria errado no momento em que cruzasse aquela porta. Não é uma boa ideia, pensava afinco. Geraria perguntas desnecessárias das quais ela não tinha cabeça para respondê-las. Era um plano idiota; pensou tanto para no final chegar a uma decisão e desistir.  

Todavia, enquanto permanecia frente à porta, seu olhar e o do supervisor do turno da noite se encontraram e quase na mesma hora fez um gesto para que ela entrasse.  

Ah não.  

Tarde demais. Sair de sua visão de repente deixariam as coisas ainda mais estranhas entre os dois. Ao ver aquele gesto o coração já esmiuçado acelerou. O timing não era aquele e não deveria ser, mas Sara não tinha escolha.  

Antes de entrar na sala de Grissom à base da "força", Sara respirou fundo. Teve pouquíssimos segundos para reelaborar um jogo de palavras decente para que não saísse de lá numa situação pior que antes de entrar. De certo modo continuava esperançosa, ainda; o nível de conversa entre ela e Grissom melhorou nas últimas semanas e se encaminhava para algo cada vez melhor se ninguém danificasse o fio do relacionamento entre eles dois.  

— Boa noite. — Sara se adiantou logo após fechar a porta atrás dela.  

— Ei, boa noite. — Grissom estendeu a mão para que ela se sentasse à frente dele.  

Ela não queria. Sua primeira vontade era se comunicar enquanto estivesse ali de pé. Não tão próxima à porta, mas o suficiente para escapar de quaisquer tentativas de ficar presa a ele. Só que não teve jeito.

— Tire o dia de folga, você trabalhou em turno triplo — disse enquanto se recostava. — Não quero ter mortos-vivos na equipe.  

A piada e o sorriso espontâneo do supervisor foram suficientes para livrar de Sara uma expressão pesada com a qual se manteve ao longo do dia. Até que tentou disfarçar, franzindo os lábios, virando o rosto para o lado... mas não havia como evitar. De um jeito ou de outro ele trazia certa paz a Sara, coisa rara para a criminalista nesses últimos tempos.  

— Ah... obrigada, eu... — Ela olhou para baixo por alguns instantes; era a o momento em que ensaiava suas últimas palavras na mente antes de dizê-las. — Bem, era mais ou... menos isso que eu queria falar com você. Tem tempo?  

Grissom olhou para o relógio no pulso e logo se voltou para ela.  

— Claro. O turno vai começar daqui a alguns minutos ainda.  

— Ok. — Assentindo para ele, Sara visou o chão novamente. Passou as mãos que aparentavam estar suadas sobre as pernas e disfarçou um suspiro. — Eu preciso que... você me libere uma licença do trabalho.  

Curioso, e ao mesmo tempo tomando a devida precaução, Grissom franziu as sobrancelhas a questionar-se o que acabara de ouvir. Sentiu-se atingido pela solicitação completamente inesperada e não estava preparado para receber algo do tipo.  

— Licença?  

— É. — Sara assentiu novamente. — ... De... seis meses.  

Ele, que se encontrava recostado na cadeira, inclinou-se para frente por instinto. Mal percebeu o que acabara de fazer. Atônito, retirou seus óculos aos poucos e os deixou em cima da mesa.  

— Quê?! Seis meses, Sara? — A voz aturdida explicava muito por si só. Ele simplesmente não acreditava no que acabara de ouvir. — O que... o que houve? Está tudo bem?  

A mente de Grissom começava a entrar em pane por tantos questionamentos. Por que Sara, logo ela, estaria pedindo uma licença de tanto tempo? A cena lhe trouxe de volta a alguns anos, pouquíssimo intervalo entre aquele dia e o dia na qual ela pediu para que a trocasse de turno ou ela iria embora. Não queria ter que lidar com aquilo mais uma vez. Desta vez estaria pronto para ouvi-la e, consequentemente, acatar seu pedido caso fosse necessário.  

— Eu... — Aparentemente desconfortável naquela cadeira de metal, Sara olhou para outro lado e sorriu brevemente como uma reação nervosa. Aquele tinha de ser o momento. — Estou passando por algumas... coisas e... preciso me acertar.   

— Bem... — Grissom continuava desnorteado, sem reação. Quando se encontrou com ela, de longe poderia imaginar algo semelhante. — Sinceramente, não sei o que fazer.  

Ele nunca sabia, e isto a decepcionava.  

— Não é a bebida, não é... você sabe. — Dando de ombros como quem evitava o assunto, Sara tinha certeza de que ele entendera os pormenores. Ou ao menos achava. — Eu estou limpa. É outra coisa... mais complexa...  

Balançando a cabeça por algumas vezes, Grissom se encontrava diante de um beco sem saída.  

— Deus, ao menos posso ter uma ideia do que está acontecendo? — arriscou-se o supervisor. Não era do tipo a "se meter" nos problemas dos subordinados, mas aquele problema envolvia o trabalho e era Sara a pessoa a se lidar. Não era qualquer pessoa.  

Esta era justamente a pergunta da qual Sara temia ser confrontada. Não dava para explicar isso a ninguém. Principalmente a ele, a pessoa a quem mais gostaria de manter longe daquilo tudo.  

— É complicado explicar. — Ela tentou se esquivar, torcendo para que a confiança que Grissom tinha dela valesse alguma coisa. — Mas não é nada do que você está pensando, eu posso te garantir.  

— E o que eu estou pensando? — Grissom retrucou um pouco aborrecido.  

— Que eu voltei a beber e que estou tendo problemas de novo. — Sara quase disparou, encarando sua reação estarrecida ao receber aquela resposta. — O que mais você iria pensar?  

— Como eu posso te ajudar se você nem ao menos conta para mim o motivo de pedir uma licença, Sara? Eu sou seu supervisor — disse sem que o sentido da frase soasse autoritário. — Mas tem gente acima de nós que vai pedir um motivo decente para uma licença tão longa. Se eu não entregar nada nós dois corremos o risco de sermos despedidos. — A voz série e incisiva dava a entender que Grissom não iria permitir aquilo de forma alguma.   

Ela não ia falar, não iria abrir mão de seu segredo nem por ele. Principalmente ele.  

— Me ajude com essa... Só desta vez. — Sara balançou a cabeça, sem ideias melhores na mente naquele momento. — Não sei... aumente minhas férias...  

Perderam o contato visual por completo. Pareciam mais dois estranhos — ou melhor: um chefe e sua subordinada. Separados por um abismo de distância. Toda a relação cultivada nas últimas semanas parecia não valer de nada.  

Ele tamborilou os dedos na mesa por alguns segundos, pensando em alguma resposta que pudesse apaziguar as partes e que pudesse tirá-la dali o quanto antes. Ele ficou decepcionado, mas não sabia se era consigo mesmo ou com ela. Talvez fosse com ela.  

— Eu posso te dar duas, três semanas no máximo. — Ele gesticulou com a mão, evitando olhá-la mais que três segundos. — Adiante suas férias e não terá problemas.  

Eu fui burra demais.  

Um último contato com aqueles olhos azuis foi a deixa para que Sara se erguesse da cadeira e não falasse mais nada. Seu pressentimento estava certo desde o começo. Encontrava-se decidida a deixar a sala dele e ir embora para casa, já que foi "agraciada" com alguns dias de férias.  

Talvez tenha sido o maior baque do dia: ter suas esperanças afogadas por alguém que mais confiava. Era tolice pensar que arranjaria apoio nessa caminhada solitária.  

— Sara. — Ele a chamou, mas foi como falar com a parede. Antes que ela se achegasse a dois metros da porta, insistiu: — Vai aceitar, ao menos?  

Uma mistura de frustração e indignação não o permitiram ficar ali quieto. Primeiro ela vinha com uma ideia absurda de pedir afastamento sem se explicar e agora deixava sua sala sem dar certeza ou não. Grissom estava chateado demais para se manter ali fechado e fingir que aquela conversa não aconteceu.  

Sara sentiu algo crescer dentro de si. Decidiu sair da sala de Grissom justamente para não deixar que aquilo escapasse; isto e porque se encontrava abalada demais para permanecer ali. Fez de tudo para controlar suas emoções e não deixar transpassar sua instabilidade emocional. Mas aquela última pergunta foi o estopim para jogar tudo para o alto. Não sabia dizer se era raiva ou ceticismo ou até mesmo um pouco de ambos. Só sabia dizer que foi mais forte que ela. Então se virou bruscamente em sua direção: 

— Eu tô morrendo, Grissom! 

 


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Notas finais do capítulo

VEIO AÍ

No meio de tantas turbulências, mais uma turbulência kkkkkkk
E no meio de tantas e tantas cenas, esta última estava na minha cabeça desde as primeiras concepções dos capítulos. TINHA QUE SER ASSIM, não tinha outro jeito.

PRONTO, era só o que faltava agora! Justamente a ÚNICA pessoa que Sara mais gostaria que não soubesse de nada, agora "sabe" o que tá acontecendo. Que bagunça viu

Se o início deu tudo errado, vai continuar a dar errado pra ela, que triste kkkkk

Muito obrigada a todos que leram! Beijos e até o próximo capítulo!!!



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