Eu nunca me esquecerei de você escrita por Lola


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal. Tudo bem?
Um breve desabado... Ando bem chateada com a situação das coisas por conta do covid. Muitos amigos meus doentes, muita gente morrendo. As vezes eu fico me cobrando por estar gastando meu tempo escrevendo historinhas e não fazendo nada efetivo, porém, são as fics, CSI, e outras coisas que gosto, que tem me mantido sã ultimamente. Eu não sei como tem sido as coisas pra vocês por aí, mas eu espero de coração que vocês e a família/amigos estejam todos bem.

E vamos lá pra mais um cap pq a vida não para.

xoxo



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Capítulo 2

 

Uma dor aguda foi o que a acordou. Abrir os olhos apenas aumentou o desconforto que lhe assaltou.

— Finalmente, pensei que essa sua cabeça não fosse tão dura.

Sara se lembrou dos últimos acontecimentos. Ela e Grissom tinham um café da manhã planejado, no entanto, não era ele em sua porta. Seus pulsos estavam amarrados um no outro na frente de seu corpo, e Mark se encontrava sentado em uma cadeira a sua frente, com uma faca balançando entre os dedos. Sua cabeça doía, mas não se lembrava de tê-la batido.

— Você sabe que isso só piora as coisas pra você – ela disse com um pouco de dificuldade, sentindo uma raiva enorme dançar em seu estômago.

As expressões de contentamento que desenhavam o rosto de Mark sumiram, e em um pulo ele estava sobre Sara, com a faca em seu pescoço.

Ele era um homem fora de controle. As várias surras sem controle em sua falecida esposa exemplificavam bem sua personalidade. Um dia, mais irritado que o normal, não soube a hora de parar e tirou a vida da mulher. Seu único arrependimento era ter visto nos olhos dela um profundo alívio – algo que não podia entender.

— Do mesmo jeito que eu matei aquela puta – ele disse em um sussurro, passando a lâmina pela mandíbula da morena – eu também vou matar você.

Mark olhava para Sara com olhos vidrados, sorrindo como um louco. Levou a mão livre até o rosto da mulher, e foi descendo os dedos até seus seios, buscando levantar um pouco sua blusa.

— Uma ótima puta, por sinal.

Ao dizer isso, Sara tentou empurrá-lo com as mãos amarradas – Tire suas mãos de cima de mim! – mas ele as segurou, e não gostando do comportamento dela, bateu novamente sua cabeça. Quando ele entrou em seu apartamento minutos antes, mesmo que Sara já estava inconsciente em seus braços após sufocá-la, fez questão de jogá-la no chão, sentindo um forte contentamento em escutar o som da cabeça de Sara ir de encontro ao assoalho.

— O que você acha de tirarmos essa sua roupinha barata? Não estou conseguindo ver direito o que tem ai embaixo.

Com um movimento rápido e brusco, Mark conseguiu rasgar a blusa de Sara.

— Por favor... Não... – o pavor tomou conta de Sara, seus olhos se encheram de lágrimas e seus lábios começaram a tremer.

Imagens horríveis envolvendo mulheres mortas após serem estupradas dançaram pela cabeça de Sara. Quantas não foram as cenas de crimes trabalhadas onde o contexto era o mesmo. Quantos não foram os corpos maltratados que ela já havia processado. Sentiu uma forte onda de enjôo subir pela garganta – ela não podia ser a vítima.

— Vamos lá, pode implorar mais – ele começou a desabotoar a calça dela.

— PARE! – ela deu um chute em sua virilha, fazendo com que Mark se afastasse urgindo de dor.

— VADIA IMPRESTÁVEL! – recuperando-se rapidamente, correu para Sara, e começou a espancá-la. 

A sequência de acontecimentos após isso se desenrolou muito rápido. Quando Sara já não conseguia mais gritar, e tudo que podia fazer era sentir as pancadas que Mark direcionou em todos os lugares de seu corpo, ela pode ver Grissom entrando em seu apartamento e indo direto para Mark, puxando-o de cima de si.

— Seu idiota, tire suas mãos dela! – Grissom virou Mark e deu um soco no lado esquerdo de seu rosto, jogando-o longe, derrubando alguns móveis no processo.

— Sara – Grissom se agachou perto da mulher – Oh Deus, o que ele fez com você – a falta de uma blusa não lhe passou despercebida.

A simples ideia de Mark tela tocado o deixou tonto.

— Grissom, cuidado –

Mark pegou Grissom pelos ombros e o afastou de Sara, com a faca em punhos, cego pela ira. Grissom tentou segurar sua mão, mas ele passou a lâmina por seu rosto, deixando um rastro de sangue em sua bochecha sobre a barba.

— Eu vou matar você, e depois vou terminar o que comecei com aquela puta – ele disse entre dentes olhando para Grissom nos olhos, tentando passar a faca em seu pescoço.

Quando parecia que ele iria conseguir atingir seu objetivo, Mark soltou a faca e caiu desacordado no chão. O supervisor noturno pode ver Sara atrás do assassino, segurando o que parecia uma estátua de Buda. A mulher conseguiu se levantar enquanto os dois homens brigavam, pegou a primeira coisa pesada que pode encontrar e acertou Mark na cabeça.

Grissom se adiantou para Sara, retirando o objeto de sua mão e envolvendo-a em um abraço apertado. Seu peito queimava pelo susto, ele podia sentir Sara tremendo em seus braços.

— Sara... – ele passou as mãos desajeitadamente pelos cabelos dela – esta tudo bem – ele se afastou, vendo lágrimas acumuladas nos olhos marrons que tanto era apaixonado. 

— Griss, eu... precisamos chamar a polícia... – sua voz era firme, suas expressões decididas, mas ele a conhecia tão bem que o leve tremor de seu tom não passou despercebido por Grissom – como você entrou?

— Eu escutei seus gritos, a porta não estava trancada – ele retirou alguns cabelos que pendiam no rosto de Sara e os colocou atrás da orelha. Sentia ser quase impossível se afastar dela depois do ocorrido, mas deu um pequeno passo para trás, conseguindo uma boa olhada na mulher. Vários hematomas podiam ser vistos com clareza na pele branca – Deus, ele bateu em você – suas mãos foram para um ponto em específico perto de sua costela.

— Grissom, minha blusa... Minhas mãos...

— Oh, me desculpe – rapidamente ele desamarrou suas mãos, retirou sua jaqueta e a envolveu nos ombros de Sara.

Ambos se olharam em silêncio, Sara sentindo seu corpo doer em toda sua extensão. Seus pensamentos não eram possíveis de entendimento e menos ainda seus sentimentos.

Grissom a puxou para um abraço, tomando cuidado em não machucá-la mais. Pode sentir a mulher em seus braços estremecer, e nunca se sentiu tão vulnerável em sua vida. O que ele poderia fazer para ajudá-la? Se ele houvesse chegado antes de Mark, ou se ele já estivesse com Sara após o turno...

Sara se afastou um pouco do abraço, e Grissom pode ver o rosto de Sara coberto por lágrimas. Antes que pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, Sara segurou seu rosto e eliminou o espaço que os separava, unindo seus lábios em um beijo rápido.

— Obrigado – ela disse se afastando.

Foi tudo o que ela conseguiu dizer. Sentia seu corpo em choque, e mesmo estando ali diante Grissom usando apenas seu sutiã velho, não conseguia reunir forças para uma reação maior do que apenas agradecer. Enfiou os braços na larga jaqueta e fechou com dedos trêmulos os vários botões, tentando recuperar seu equilíbrio. Ela esperava não ter ido longe demais com seu gesto.

Ele não soube o que dizer, mas conseguiu sorrir para ela, sentindo que não havia motivo nenhum para agradecimentos.  Seu coração estava encontrando dificuldades para lidar com tantos sentimentos controversos nos últimos minutos. Ele havia se atrasado, e isso quase custou a vida dela. Sua Sara. Aquele idiota. E mesmo assim ela o agradecia, o beijava.

Ajudou Sara a se sentar no sofá, ficando ao lado dela. Pegou o celular e discou o número de Brass.

— Jim, preciso que mande uma viatura para o apartamento de Sara.

— O que houve?

— Mark veio atrás dela.

— Ela está bem?— o detetive gritou do outro lado da linha.

Grissom olhou para o rosto de Sara, ali diante de si, com expressões tristes e doloridas – Sim... ele foi um pouco agressivo, vamos precisar de algum paramédico para dar uma olhada nela.

— Bastardo!

— Venha logo, Jim – Grissom olhou para o corpo desfalecido de Mark – ele está desacordado, mas não sei por quanto tempo.

— Ok.

— Tchau.

Grissom guardou o telefone no bolso da calça – Sara, precisamos nos certificar que ele não vai fugir.

Ela não protestou, ficou sentada no canto do sofá observando enquanto Grissom usava o mesmo fio que esteve em suas mãos minutos antes para amarrar as mãos de Mark.

— Acho que isso vai servir até Brass chegar.

Caminhou até o sofá se sentou-se novamente ao lado de Sara. Viu que ela tinha as mãos sobre o colo, tentando não tremer. Pegou uma delas e deu um leve aperto. Ela mantinha os olhos baixos.

— Sara... – ela não olhou – querida...

— Ele ia me estuprar – ela disse de maneira simples, voz clara – segundos antes de você chegar ele estava sobre mim prestes a arrancar minhas calças – fez uma pequena pausa, levando as mãos até a altura de onde ficava o pequeno zíper – então eu chutei ele no meio das pernas.

— Sara –

— Foi quando ele começou a me bater – ela virou o rosto sério, sem expressões para Grissom – então você chegou.

Grissom apertou sua mão na dela, querendo dizer que ele deveria ter estado lá com ela, evitando toda situação. Mas as palavras não vieram. Os profundos olhos marrons de Sara estavam negros e insondáveis, e sentiu-se sufocado e afogando sem saber como reagir para sobreviver àquilo. Ela não estava chorando, não estava mais tremendo, mas mantinha seu corpo o mais próximo possível de Grissom, e não parecia querer soltar sua mão. Ele se amaldiçoou por ser tão ruim com as palavras nas horas que mais precisava delas.

— Obrigada por estar aqui.

Ele continuou em silêncio, mas seus lábios se abriram e depois fecharam, de novo e de novo. Fechou os olhos com força e impaciência consigo mesmo. Sara soltou uma leve gargalhada.

— Grissom, pare – ele abriu os olhos para encará-la – você não precisa me dizer nada.

— Me desculpe – ele conseguiu sair.

— Você... Você estar aqui... já é suficiente – ela tentou não soar muito assustador para ele – e sobre o beijo – Sara desviou um pouco os olhos, tentando esconder o sorriso – me desculpe se –

Grissom a interrompeu retribuindo o beijo. Tocou seus lábios nos de Sara sem que a mesma pudesse perceber o gesto. Ele beijou seus lábios, depois sua bochecha, e por fim ergueu suas mãos entrelaçadas e depositou um último beijo sobre o nó dos dedos.

Ele sabia que ela estava confusa desde que ele a beijou no estacionamento do laboratório horas atrás. Grissom sabia muito antes das palavras de desculpas de Sara que ela tinha medo da reação dele. Tanto tempo de sinais contraditórios, deixava claro pra ele a necessidade que a mulher tinha em amenizar o que aquele beijo significava para ambos. Eles precisavam parar com aquilo.

— Sara –

Mas ele não conseguiu dizer mais do que o nome dela. Sons de passos puderam ser ouvidos de fora do apartamento de Sara, e como a porta estava aberta, logo puderam ver Brass e outros três oficiais, acompanhados de um paramédico adentrando o local.

— Vocês estão bem? – Brass perguntou, entrando na sala com a arma em punhos.

Ele chegou perto de Grissom e Sara, e viu suas mãos entrelaças. Percebendo o olhar sobre eles, Sara logo tratou de quebrar o contato e enfiar as mãos nos bolsos da jaqueta.

— Estamos – ela disse se levantando.

Grissom levantou-se junto dela, fingindo não se incomodar com a abrupta mudança de comportamento da mulher. Ele não estava se importando muito com o laboratório e seu emprego naquele momento.

— Jim, ele está ali – Grissom apontou para o homem caído próximo ao balcão da cozinha – Sara deu uma forte pancada na cabeça dele, perdeu a consciência. 

— Você está bem? O que houve com seu rosto?

— Ele bateu nela – Grissom olhou o paramédico – Sara, você poderia ir com ele enquanto eu e Jim trabalhamos aqui.

— Me desculpe, mas os dois vão ter que sair – Brass foi até Mark e deu um leve cutucão no homem com a ponta do pé – você não pode processar a cena porque você também faz parte dela.

Grissom olhou para Sara, que desviou o olhar e saiu do apartamento com o paramédico – Vou ligar para Catherine.

— Gil, o que exatamente você está fazendo aqui?

Grissom suspirou, ignorando os duplos significados do amigo – Eu tinha marcado com Sara um café, quando cheguei Mark já estava aqui.

— Ele não –

— Não – os lábios de Grissom crisparam, e seus olhos ficaram escuros de ódio – ele estava batendo nela quando cheguei, porque ela estava sendo resistente – ele não precisava dizer sobre o que – então tirei ele de cima dela e dei um soco nele, foi quando começamos a brigar, então Sara vaio e o acertou por trás na cabeça com aquela estátua – indicou o pequeno Buda caído no chão.

— Certo, ligue para Catherine e peça para que ela venha rápido.

Grissom já estava quase saindo pela porta do apartamento, quando ouviu Brass o chamar mais uma vez – Gil?

Ele se virou para escutar – Você a salvou.

Grissom encarou o amigo por um longo minuto, até dizer – Sara me salvou.

(...)

— Estou bem, já disse – Sara repetiu para o paramédico.

— Sara, você precisa deixá-lo examiná-la.

Grissom se aproximou de Sara, colocando uma mão em seu ombro direito. Seus olhos demonstravam suas mais sinceras preocupações.

— Ele já me examinou, eu estou bem – sacudiu um pouco a cabeça para dar ênfase – eu só preciso de alguns remédios para dor e de um banho.

— Acabei de falar com Catherine, ela já está a caminho.

— Ótimo, quanto mais rápido isso for, mais rápido posso tomar um banho e dormir.

Grissom a observou, sem saber o que fazer. Sara havia mudado sua postura para a defensiva. Ele só podia imaginar como tudo aquilo estava sendo difícil para ela.

— Porque você... Porque... ahm você não vai pra minha casa, toma um banho e descansa até que aqui esteja pronto? – ele conseguiu dizer.

Sara olhou para Grissom surpresa com a oferta e a sinceridade em seus olhos, mas ela não podia e nem queria aceitar. Ela não estava disposta a caminhar por aquele caminho naquele momento. Detestava a ideia de que ele poderia estar com pena dela. Mesmo sentindo que tudo que gostaria era de poder ficar horas abraçada com ele, mesmo que sentisse que precisava desesperadamente chorar.

— Obrigada, mas acho que prefiro esperar terminarem aqui – ela sorriu para ele, tentando não soar mal educado.

Porque ela não poderia aceitar? Pensou Grissom, sentindo-se um pouco rejeitado.

— Certo – ele não insistiu.

Sara ficou em silêncio contemplando alguma coisa inexistente na fachada de seu prédio, enquanto apenas parte de sua consciência estava atenta a Grissom conversando com o paramédico ao seu lado.

Então o paramédico foi até a ambulância pegar alguma coisa, deixando-os sozinhos.

Grissom descobriu que Sara estava com uma leve concussão, e que era bom se tivesse alguém para ficar de olho nela nas próximas horas. Ele sabia como aquilo seria difícil, quando a mulher ao lado já se encontrava em posição de defesa.

— Grissom, seu rosto está sangrando.

— Desculpe? – ele olha para ela confuso, sendo retirado de suas divagações.

— Seu rosto – Sara passa a ponta dos dedos em sua bochecha, fazendo um padrão sobre sua barba – tem um corte nele.

Grissom leva os próprios dedos para o local, olhando em seguida e vendo sangue – Oh, acho que ele pode ter me cortado.

— Você acha eim – Sara fala um pouco descrente – quando o paramédico voltar vamos pedir que dê uma olhada no seu rosto.

— Olhar o rosto de quem?

Grissom e Sara se viram, para verem Catherine se aproximando.

— O que aconteceu com vocês? Brass apenas me disse que a casa de Sara havia sido invadida, e que Grissom já estava aqui – a loira fala de maneira preocupada, olhando atentamente para as partes visíveis e machucadas de Sara.

— Agora sim, Cath, obrigada.

— Olhe só pra você – Catherine se volta para Grissom, levando a mão no rosto do homem, mas não com a mesma delicadeza de Sara – Parece até que alguém unhou você.

— Você poderia subir, e ver quem é o gato responsável – Grissom respondeu impaciente – eu e Sara vamos esperar aqui até você terminar.

— Certo, já entendi – dizendo isso, a loira entra no apartamento.

Sara solta uma pequena risadinha – Você sabe que ela estava realmente preocupada com você – seus lábios se desenharam em um pequeno biquinho – ela apenas tem um jeito... ahm... Catherine de expressar.

— Hum – Grissom simplesmente assente, sentindo um abrupto cansaço se apossar de si. Esfrega os olhos e solta um longo suspiro.

Novamente passos puderam ser escutados até verem Brass saindo do apartamento, acompanhado por mais três oficiais e Mark. Agora bastante consciente. Quando viu Grissom e Sara parados a poucos metros, começou a falar algo, mas Brass o advertiu: - Se você abrir essa boca mais uma vez, eu juro que terei o maior prazer de fazê-lo calar de uma maneira não muito amigável.

Após um breve silêncio ao verem Mark ser levado pelos policiais, Sara disse para o paramédico que se aproximava:

— Hey, você poderia dar uma olhada nele – apontou para Grissom – ele cortou o rosto.

— Claro.

O jovem pegou um pequeno pedaço de algodão embebido em um liquido que Sara não pode identificar, mas que pereceu arder ao entrar em contato com a pele machucada.

— O corte não foi profundo o suficiente para precisar de pontos – ele explica, jogando o algodão sujo de sangue em uma sacola de lixo dentro do carro – tudo que você precisa fazer é lavar bem com sabão para que cicatrize, a barba vai ajudar a disfarçar qualquer marca que ficar.

— Obrigado – disse Grissom.

Ficaram observando enquanto o jovem paramédico entrou na ambulância e foi embora, deixando-os novamente sozinhos.

— Grissom?

— Hum.

— Você já pode ir pra casa.

Ele pareceu confuso – Desculpe?

— Eu estou bem, Catherine já deve estar terminando, não há muito que coletar lá encima, você já pode ir.

— Oh – seus olhos clarearam em compreensão – eu vou esperar aqui com você.

— Realmente, não é necessário.

— Eu sei que não, mas eu quero – ele sorriu para ela, um sorriso tímido e doce.

Sara não contestou, mas sorriu de volta, e permitiu-se ser tomada pela companhia de Grissom e o silêncio confortável que se seguiu.

 


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Notas finais do capítulo

Gente, o enredo principal dessa fic não é o Mark. hehe na verdade é o que acontece no próximo cap. Tudo o que vimos até agora foi uma pequena introdução.

Essa é uma fic sobre perda de memória hehe e como eu gosto de algo leve nesses momentos tenso, ela é pra ser alegrinha hehehehe



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