Firsts Months escrita por Any Sciuto


Capítulo 7
Primeiro Bebê / Pegos No Flagra




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Callen acordou com um grito vindo do banheiro. Ele saltou da cama, quase caindo no processo, mas se recuperou rápido e foi até o cômodo.

— Querida, eu ouvi você gritar. – Callen se ajoelhou na frente dela. – Está tudo bem?

— Não! – Elisa suspirou antes de continuar. – Eu estou em trabalho de parto.

— Ah, está bem. – Callen ainda não tinha processado a informação e quando o fez seu humor mudou de relaxado para pânico total. – Ah, meu Deus do céu! Você entrou em trabalho de parto! Eu vou buscar a bolsa, os cartões, quem sabe tomar um pouco de gelo na cara.

— E tente pegar minha camisola se puder. – Elisa revirou os olhos para ele. – Se não for muito incomodo.

Callen respirou fundo como Hetty havia ensinado a ele depois de Elisa conversar sobre ele estar ainda em pânico. Finalmente pronto, ele pegou a camisola da esposa, uma calça que ele não entendeu como ela não entrava em seu corpo, a bolsa da maternidade, as chaves do carro e finalmente eles estavam a caminho.

Depois de avisar o sogro, que estava acordando com uma possível futura Sra Pride, os dois entraram na maternidade e Elisa foi diretamente levada para a sala de parto.

— Eu nunca mais vou deixar você me engravidar! – Elisa gritou no meio de uma contração. – Isso dói para caralho!

— Está tudo bem, querida. – Callen deu uma risadinha, sabendo que era apenas a dor. – Você está indo tão bem. E Sophie ela precisa vir ao mundo.

— E você vai trocar as fraldas dela. – Elisa gritou quando outra contração a atingiu. – Eu não posso fazer isso!

— Você pode e vai. – Callen falou com amor. – Ou eu vou mostrar ao seu pai aquela sua foto vestida como o Sr Barriga no Halloween.

— Não ousaria! – Elisa olhou para ele.

— Então tenha esse bebê. – Callen a viu gritar e segurou a mão dela. – Aperte ela do jeito que você quiser.

— AHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – Elisa caiu na cama, o rosto cheio de suor e sem mais nenhuma das sensações de expelir uma bola de basquete.

Tudo foi substituído por um choro de bebê. Eles olharam para a médica que trazia uma pinça e um bisturi.

— Que tal o papai cortar o cordão umbilical? – A médica os entregou para Callen, que vestiu luvas e foi em direção. – É só cortar entre esses dois clipes. Não vai doer.

Callen cortou o cordão e se sentiu em um mundo cheio de paixão e prazer. Paixão por ter agora uma esposa e uma filha e prazer por saber que depois das seis semanas ele poderia voltar a amar sua esposa perfeita.

Ele, no entanto, se arrependeu de não ter observado a calça antes de vestir. Agora, ele vestia a calça de maternidade de sua esposa, toda estampada com oncinha.

— Meu pai vai trazer uma calça melhor? – Elisa segurou as risadas pois estava com a pequena Sophie em seus braços.

— Sim. – Callen sorriu. – A moça da enfermaria foi gentil o suficiente para me emprestar uma calça médica.

— Ficou sexy em você. – Elisa deu um olhar quente para o marido. – Embora eu tenha que admitir, que se essa criança aqui saiu a mim, você vai ter problemas em impor sua lei dos 35 anos.

— Eu acho que ela saiu completamente a nós dois. – Callen beijou a testa da filha. – E quer saber? Ela vai saber quando chegar a vez dela e ela vai poder falar com a gente.

— Agora, é uma coisa fofa demais. – Pride apareceu com um balão nas mãos e um ursinho. – Meu Deus, Callen, com certeza é sua filha. Nem vamos precisar de DNA.

— Ela tem seus olhos. – Elisa sorriu para o marido. – E onde estão o restante?

— Estão trazendo a festa surpresa para o quarto. – Pride sorriu. – Apenas finja que eu não contei.

Elisa sorriu. A vida com seu pai nunca era chata.

Seis semanas depois...

G arrumou os cabelos antes de entrar na sala de operações e ver todos olhando para ele.

— Qual o problema? – Callen olhou para Eric. – O que foi?

— Eric voltou para buscar algumas coisas que esqueceu e que ele precisava e ele percebeu que algumas câmeras estavam desativadas. – Hetty começou e Deeks e Sam estavam segurando a risada. – Olhe, eu sei que tem bastante fogo entre você e sua esposa, mas a casa de barcos não é exatamente um lugar para apagar ele.

— Felizmente não temos imagens de lá dentro, mas vimos você e Elisa se arrumando. – Eric olhou para todos os lados, menos para Callen.

— Na verdade, ela precisava trocar a roupa dela que eu havia manchado de café na cafeteria e eu ofereci a casa de barcos. – Callen tentou encobrir. – Admito que nos beijamos, mas ela disse que não poderia, você sabe, por causa do lugar.

— Senhor Callen, eu não nasci ontem. – Hetty disse abrindo a pálpebra. – Estou de olho em vocês dois.

— Sim, senhora. – Callen corou.

Saindo da sala de operações, Callen logo voltou para conversar com Eric, porém o técnico estava com seus fones de ouvido. Ele não podia culpar o jovem, afinal o que havia acontecido lá dentro não deveria ter sido visto.

— Eric, eu posso... – Callen deu um passo para trás quando Eric se assustou. – Desculpe, eu queria pedir desculpas por aquilo que você viu.

— Callen, eu não contei toda a verdade para Hetty. – Eric evitou olhar para o colega. – Teve um momento que eu estava tentando ligar as câmeras de volta e eu posso ter visto alguns segundos.

— Você viu aquela parte.... – Callen viu o colega ficar vermelho. – Oh, céus.

— Fique tranquilo, eu não vou contar, apesar que eu acho que Hetty sabe. – Eric ainda evitava olhar para o agente. – Embora eu gostaria que os transplantes cerebrais fossem reais.

— Eu não posso contar a minha esposa isso. – Callen viu Sam lhe entregar um café. – Quanto você ouviu?

— Não muito. – Sam sorriu. – Mas faça como eu faço com Any quando ela fica chateada comigo. Implore. Ou você vai acabar no sofá.

— Eu preferia dormir no sofá a contar sobre isso. – Callen decidiu o que faria. – Vou comprar flores, chocolates, um cachorrinho de pelúcia para Sophie e implorar pelo perdão dela.

— Olhe pelo lado bom. – Sam viu Callen olhar para ele com um sorriso zombeteiro. – Vocês não tem cachorros, então não vai dormir na casinha dele.

Chegando em casa, Callen se sentou e explicou com calma toda a história para a esposa.

— Isso foi um grande erro, Grisha. – Elisa cruzou os braços. – E embora eu tenha adorado cada segundo, você vai ter que fazer muita coisa para compensar esse episódio.

— Sim, senhora. – Callen viu um sorriso dela. – Pode começar lavando a louça e dormindo no sofá.

Ele suspirou, sabendo que dormir no sofá era a melhor coisa naquele momento. Felizmente Sophie estava com Pride naquela noite.

Se deitando no sofá, ele tentou dormir, mas de repente a porta do quarto se abriu e sua esposa se deitou com ele, o beijando.

— Eu ainda estou brava com você. – Elisa sorriu. – Mas se jogar certo, eu posso te perdoar.

— Qualquer coisa por você. – Callen a deitou na cama e prendeu os pulsos dela com suas mãos. – Você gosta disso?

— Eu estou começando a te perdoar. – Elisa sabia que até o final daquela noite, iria perdoar Callen.

E ela estava certa. Afinal, apesar do pequeno problema, aquela pequena briga deles causou uma tensão sexual difícil de negar.

E ela adorou.


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