Até meu último dia escrita por NatynhaNachan


Capítulo 1
Capítulo 1 - Tempestade


Notas iniciais do capítulo

Olá e bem vindo(a) ao primeiro capítulo!
Aqui encontraremos um samurai lutando para se revelar mais para sua pretendente de longa data.
Com direito à trapalhadas e interrupções!
Boa leitura!



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— Quantos ainda faltam? – A instrutora-assistente era rigorosa na contagem; saiu do espaço interno do dojo e se deparou com o aprendiz empunhando firmemente sua espada de madeira. Examinava de perto, braços criticamente cruzados, seu aluno desferindo firmes golpes contra um inimigo invisível. 

— Cinquenta. – Yahiko bufava, suava, seu pé direito revezava com o esquerdo, atacando com os braços em riste  – A aula já acabou?

— Sim, os dispensei mais cedo, vai vir uma bela tempestade.  – Kaoru olhou pra cima, nuvens negras se acumulando e vento uivante entrecortaram suas palavras. – Falando nisso, você por acaso viu o Kenshin ? Preciso falar com ele... – Ela olhava para os lados, procurando avista-lo.

O aluno expressou um mínimo sorriso de canto de boca, com um barulho de deboche quase inaudível, como se soubesse de algo óbvio.

— Sempre precisa.

Foi em 2 segundos que ele sentiu os joelhos fraquejarem pelo contato da espada de madeira da mestra.

— Pode dobrar a contagem restante – A bela moça , do alto de seus vinte e dois anos, não se abria com ninguém a respeito de seus sentimentos; apesar de  deixar óbvio, quase desde que o conhecera, há quase cinco anos atrás , que possuía sentimentos pelo rurouni. – Se achando engraçadinho, agora? – O olhar de vingança se suavizou .

Era tão óbvio. Todos a provocavam quanto ao assunto. 

Com o olhar ligeiramente perdido, a jovem simplesmente respirou fundo antes de fazer a volta ao redor de si mesma  para procurar a razão de seu coração disparar a cada encontro.

 Foi de súbito que trombou com gosto em o que parecia ser uma pilha de roupas dobradas ambulante; para não derruba-las, ela tentou recuperar o equilíbrio em cima de um dos pés, mas sem sucesso ; estava com o pé de apoio do chão já perigosamente torcido , mirando irremediavelmente o chão...

— Cuidado. – Um dos braços dele a pegou pela cintura, acabando de gira-la para faze-la parar em pé, sem soltar a pilha de roupas, com um leve sorriso.  Ela o olhou nos olhos, surpresa com sua agilidade e com a velocidade de suas batidas cardíacas . – Fico feliz em segura-la. – Ele deu aquele seu singelo sorriso de olhos fechados, não notando a vergonha que a mestre do dojo estava passando, com seus braços encolhidos contra si mesma. - Mas talvez precise treinar um pouco mais de equilíbrio uma hora dessas. – Ele viu a moça se levantar, arrumando o kimono.

— Obrigada Kenshin  – Ela se controlou e pegou metade da pilha de roupas dele, o convidando para caminhar ao seu lado. - Se você puder me ajudar com isso, agradeço . – Ela mostrou um sorriso para ele.

Passaram pelo terreno, rumo ao quarto do falecido pai da instrutora.

— Nunca se treina demais, e tendo um professor particular do seu nível... – Ela engavetava suas peças, sorrindo amavelmente, o rubor em suas maçãs do rosto marcando presença.

— Não foi isso exatamente o que eu quis dizer. – Ouvindo isso da parte dele, a instrutora ficou muda, o encarando, algo endurecendo no olhar de íris azuis. – Mas.... – ele coçava de leve sua nuca; os olhos da moça ganharam simpatia renovada. - Faz tempo que não faço nada do gênero, vai ser agradável de qualquer modo. – Ele acabou de fechar uma porta, ainda com simpatia no olhar.

Ela, por sua vez, o pegou pela mão, o levando até o poço, quase sentando-se na borda.

— E seria muito mais agradável se você se livrasse do “dono” que me persegue há tanto tempo, sabia? – Ela deu um balde a ele, para que pegasse água, o censurando com um beicinho mínimo.

— A perseguindo? – Ele foi surpreendido por um instante. A compreensão o atingiu. – AH, meu tratamento...Veja bem, é que eu ...

— “Senhorita”, “dono”... – Ela retirou seu balde e o repousou no beiral. – Quanto tempo faz que nos conhecemos, Kenshin? – Ela o olhou seriamente; ele largou seu balde e ele fez o mesmo, se sentando mais ereto. – Quase cinco anos;  por quantas coisas passamos? Enfrentamos pessoas e situações...Isso não nos dá proximidade o suficiente?

— Bem..- Ele colocou os braços nas mangas. – Poderíamos melhorar.

Neste ponto a moça pareceu ficar sem ar; tentou arrumar suas pernas bambas, se endireitando em seu assento no beiral do poço.

Ele se sentou mais próximo a ela, pegou uma de suas minúsculas e já calejadas mãos, e olhou com um pouco mais de seriedade para os olhos arregalados dela.

— Digo que não nos concentramos em nos relacionar de verdade... Os problemas infelizmente sempre vieram em primeiro lugar. – Eles suspiraram juntos, a cabeça dela em aceno levemente positivo.  – O que eu gostaria é que pudéssemos desenvolver nosso relacionamento daqui para frente, se você concordar e sentir o mesmo...- O olhar dele era indagador, porém paciente.

 Ela lutava para raciocinar apesar de seus ânimos visivelmente alterados, mãos mais geladas e pensamentos a mil por hora.

 – E-eu ...- Ela não pôde evitar a gagueira, teve que respirar fundo, engoliu seco. – Sinto; e concordo. – Mostrou uma coragem que não sabia possuir, apertando os dedos de suas mãos nos dele.

Ele sorria levemente ainda a encarando, satisfeito e confiante, enquanto ela sustentava um sorriso ainda meio que amedrontado, devido ao tamanho da surpresa desse assunto ter surgido tão espontaneamente.

Neste momento, um raio cortou os céus, seguido de trovão.

A moça se enrijeceu e deu um pulo em seu lugar com seus olhos fechados violentamente, o que a aproximou fisicamente dele. Ambos se examinaram bem de perto. Rostos a milímetros de distância.

Ele se conteve num mínimo suspiro, se afastando sutilmente.

— Vou correr até a feira para comprar umas coisas que ainda faltam para o jantar...- Ele começava a soltar os dedos das mãos dela. - Era sobre isso que você queria me falar quando começou a me procurar agora a pouco?- Ele ainda conseguia ver o rosto dela de perto .

— S-sim, era sobre isso. – Ela ainda tinha que regularizar sua respiração, se sentindo nervosa por poder praticamente sentir o hálito dele na distância em que se encontrava, que agora aumentava aos poucos.

Ele soltou as mãos dela devagar.

— Bom, ainda precisamos conversar melhor sobre nós, mas devo ser mais rápido que a chuva agora – Ele começava a se levantar, ela o acompanhando e fazendo que “sim” com a cabeça, delicadamente indo de cima a baixo, exibindo um rosto afogueado.

 Ele a encarou e sorriu discretamente

— Até logo, Kaoru. – Deu poucos passos para trás, ainda a encarando com um gentil sorriso, e logo se virou para frente e saiu correndo rumo ao portão da propriedade.

Ela ficou parada, olhando a parte de trás de sua mão direita e a alisando, desviando o olhar sonhador para o portão. Ficou se perguntando se não estaria ainda em um de seus sonhos...

—___________________________________________________________________________________________________________

Ele pensava se não havia ido rápido demais para um dia.

Ainda assim, não havia mais motivos para ainda se refrear. Já haviam experienciado tantas coisas que não havia mais brecha para qualquer tipo de dúvida ou questionamento. Eles obviamente tinham sentimentos um pelo outro, já haviam demonstrado isso sutilmente em várias ocasiões durante os anos, e agora cabia a ele ser mais incisivo.

Na verdade, seria explícito. Haviam perdido tempo demais com as dificuldades de uma vida de ex-hitokiri; não iria deixar sua chance de ficar junto a ela passar.

Não seria mais um cordeiro de inocência. Queria era mostrar suas reais intenções, aproveitar o momento...Tomou sua decisão após uma breve conversa numa pescaria com Sano, na semana que antecedeu sua “ semi-confissão “.

—-- FLASHBACK ON ---

— Pois então, Kenshin, como anda com a Kaoru? – Ele mirava o horizonte, sentado na ponte ao lado do amigo. – Estão finalmente se resolvendo?

— Oro? – O samurai coçou nervoso a cabeleira ruiva. – Resolvendo? 

— Ah, esse negócio de amigos não engana ninguém... Você sabe, não é? – O lutador ajeitou um dos pés. – Eu sei que você  não queria oficializar nada antes para não torna-la um alvo para algum louco assassino... – Ele acabava de enrolar a minhoca no anzol e jogava a linha para lago. - O que, aliás ,foi bem tolo de sua parte porque todo mundo sempre soube que havia algo a mais entre vocês. – Ele sugou uma lâmina de grama, olhar desafiador.

— Eu sei, mas nunca quis que ela se envolvesse comigo também por conta de meu passado. – Kenshin mexeu na vara de pesca levemente, a cabeça semi-baixa. – Mesmo ela dizendo que só se importa com o “eu” de hoje, sempre me senti indigno. – Ele se arrumou, abraçando um dos joelhos, olhar no lago. – Ainda que ela sempre me provasse seus sentimentos, eu não podia ainda assumir que estava gostando cada vez mais dela...

— Então ficou se torturando? – O amigo o encarou, num meio-sorriso. – Todos sempre notaram que você respondia cada vez mais aos sentimentos dela também, nas entrelinhas e tudo. – Ele puxou a linha como se não pesasse nada, colocando um belo salmão numa cesta de vime entre os dois. – E qual a desculpa agora? Tudo está sempre em paz; vai esperar algo aparecer? Vai viver com medo do que seria e não foi? Não acha que merece ao menos um pouco de felicidade ? – O rapaz deu um semi-sonoro tapa amigável nas costas de seu interlocutor, rindo.

— Acho que sim . – Ele massageou levemente as costas recém-agredidas. – Quero muito poder faze-la feliz também. – Ele mirou o horizonte, pensativo. – Não há nada que eu não faria para agrada-la.

— Pois então pare de fingir ignorância e invista nesse futuro a dois, meu amigo.

Kenshin sorriu , imaginando a cena, e sentindo seu coração feliz com isso.

—-- FLASHBACK OFF ---

A tormenta se fez sentir nos limites da cidade de Tókio. As ruas já se encontravam vazias, os céus enegrecidos e a água castigando as edificações.

Um jantar pronto e a mesa posta.

ITADAKISMASU

O coro dos comensais deu lugar aos murmúrios de mastigação. Arroz, peixe, legumes variados ,sopa e chá verde. Simples e saboroso.

— Hmm, está uma delícia Kenshin, parabéns. – Yahiko mal tirava o rosto de sua comida.

—  Eu ? Não cozinhei hoje. – Kenshin se ocupava com um gole de seu chá, tranquilamente observando a situação.

— Pois então a Megumi veio aqui, fez a comida e saiu para atender seus clientes? – Yahiko havia levantado a cabeça, curioso, olhando para Kaoru.

— Não, a kitsune ficou em seu consultório o dia todo hoje. – A sucessora do Kamyakashin mastigava vagarosa e prazerosamente um pedaço de peixe, com direito a olhos fechados. Parecia orgulhosa de si mesma.

Os homens do local se entreolharam, Yahiko surpreso, Kenshin com um leve ar sorridente, admirando a bela cozinheira.

— Kaoru... Foi você quem cozinhou hoje? – O jovem até largou os utensílios em cima da mesa para ouvir.

— Sim. – Ela tomava o chá, o olhando felinamente. – Qual a surpresa?

— Nunca esteve tão bom assim! – O jovem aprendiz de espadachim voltou a comer, animado. – Inacreditável!

— Obrigada pelo quase elogio , Yahiko. Andei treinando.– Ela soltou seu copo e retomou sua comida, delicadamente. – Agora , com tudo tranquilo, tive mais tempo para me aperfeiçoar.

— Está excelente mesmo, Kaoru; bem melhor do que qualquer coisa que já cozinhei. – O casal se olhou brevemente, olhares sorridentes se cruzando, sendo interrompidos pelo engasgo de Yahiko.

O jovem ficou vermelho, tomou chá, ajudado por ambos.

— Mas o que raios te deu, Yahiko? Engasgou com minha deliciosa culinária? – A moça sorriu enquanto ainda esfregava as costas do rapaz.

— Você não ouviu que ele te chamou de Kaoru – “nada”? – Ele olhou para Kenshin como se visse um monstro de outro mundo.

— Pois já estava mais do que na hora, não? – Ela respondeu, ainda sorridente, se levantando e retirando a louça do jantar.

 Kenshin deu um meio sorriso enigmático e Yahiko permaneceu confuso, olhando ora para um , ora para outro. Como se tivesse algo a decifrar.

—___________________________________________________________________________________________________________

Raios, clarões, barulho ensurdecedor. Yahiko dormindo sonoramente.

Numa ala ampla , dividida por apenas uma shoji, uma jovem sofria no antigo quarto do pai, sem poder dormir. Virava de um lado para outro em seu futon, se ajeitava, bufava, se encolhia debaixo das cobertas para não ver os clarões. Seria uma noite difícil.

 Um sussurro  fez-se ouvir a seu lado.

— Kaoru- d...Digo, Kaoru. – Kenshin estava parado ajoelhado, coluna ereta, encarando a divisa de papel. – Você está acordada?

Ela voou para a posição de sentada, pelo susto. Sua  coluna agora estava sofrendo. Ajeitou suas vestes.

— Sim, estou . – Ela disse num meio-sussurro , de volta. – Acordei vocês?

Yahiko roncou sonoramente em resposta, ao lado de Kenshin.

— Eu a ouvi se mexer ao lado, está com problemas para pegar no sono? – Ele virou o rosto para onde o som da voz dela vinha.

Um estampido se fez ouvir, ela pulou de joelhos e aterrissou dolorosamente nas fibras do tatame do chão.

 – É que eu odeio tempestades, Kenshin. – Ela olhava para baixo, esfregando os vergões.

— Posso ajudar de algum modo? – Ele ensaiou se levantar – Podemos ir para a cozinha, tomar chá ....Se quiser posso fazer companhia . – A voz dele soava ansiosa em ajudar.

Ele odiava não poder fazer muito para acalmá-la , e pensar nela sozinha, com medo, iria acabar levando-o a condutas não muito....tradicionais. Como adentrar seu quarto deitar ao seu lado e envolve-la em seu braços até que conseguisse dormir sem receios. Talvez  não a soltasse até a manhã seguinte.

Ele teve que apagar seus pensamentos antes que evoluíssem. Ficou ouvindo a resposta dela chegar.

Kaoru, ao ouvir a oferta do rapaz, não evitou um sorriso encabulado para si mesma.

— Ah,  acho que aceito. Preciso me distrair. – Ela se levantou, arrumando o kimono, o esperando dar a volta.

A moça não se acostumava com a visão dele com os longos cabelos soltos. Tinha um ar displicente e também de intimidade, pois só alguém que o visse dormindo ou acordasse ao lado dele o veria assim.... Ah, pensamentos impuros... Não conseguia evitar chacoalhar sua cabeça levemente para faze-los se dissiparem .

Ele, por sua vez, ajeitou suas vestes antes de sair do quarto e teve que se lembrar de respirar normalmente ao vê-la: estava com seus olhos cintilantes, como sempre; seus longos cabelos ligeiramente desalinhados, como os dele, pendiam costas abaixo.

 Ele demorou apenas alguns segundos com seus pensamentos. Ficou a encarando breves momentos com isso em mente e finalmente sorriu seu sorriso tranquilizador .

 – Noites de tormenta não são seu forte. – Ele tomou o braço dela sob a proteção do seu enquanto caminhavam lentamente rumo a cozinha. – Já fizemos algo parecido com isso mais de uma vez.

 Ela fez careta para a chuva, que caia sem parar. 

— Nunca gostei de tanto escândalo por parte da natureza. – Agora estava consciente da insistência dele em manter esse mínimo e maravilhoso contato físico com sua pele.

Não deixou de ficar tímida, retesando levemente seus passos.

Kenshin se deliciava com o jeito delicadamente rabugento que ela possuía , às vezes. Adorava também como ela ficava consciente da aproximação física dele. A moça sempre havia sido um misto de imaturidade, bondade e rabugice infantil. E por ser assim, ela sempre havia chamado sua atenção.

Haviam chegado à cozinha.

— Bem, e o que faremos? – A moça se desvencilhou ligeiramente do braço dele para consultar suas ervas, dispostas num balcão. – Temos um pouco de cada, ainda...- Ela repousava seu mínimo queixo em sua mão, pensando.

Kenshin a observou de lado , admirando sua face. Ah, como queria simplesmente toma-la e beijá-la ali mesmo.

— Bom... – Ele se posicionou atrás dela, mais uma vez tentando controlar sua vontade de sentir o perfume do pescoço dela. -  Acho que jasmim vai te ajudar a se acalmar. – Ele estendeu o braço, pegou o vidro por trás da instrutora. Simultaneamente ele notou a rigidez das costas dela, achando certa graça.

 Distanciou-se e se dirigiu para outra prateleira para pegar o bule, enquanto colocava a água para ferver.

  – Meu mestre fazia para mim quando eu era pequeno e tinha dificuldades para dormir. – Ele esboçou um sorriso no olhar , se virando para ela dizer isso.

— E ainda acontecem...Suas insônias? – Ela se pôs a sentar-se no banco, vagarosamente, coração ainda ligeiramente palpitante pelo último semi-contato.

— Com menor frequência. – Ele secou suas mãos e veio caminhando junto à mesa. – Tenho bem menos motivos para remoer o passado... – Sentando-se vagarosamente, sorrindo para sua ouvinte. - Ando preferindo muito mais viver o presente e até planejar um pouco do futuro. – Mesmo notando a tensão dela, não quebrou o contato com seus olhos.

 Ela havia entendido as entrelinhas de sua fala; seu futuro com ela, como havia mencionado nas entrelinhas, antes que ele saísse para buscar os ingredientes do jantar. Ela estava genuinamente boquiaberta.

Kenshin notou o ligeiro e novo choque da moça, mas continuou a admirando, impassível.

Neste instante um estrondo de trovão e a luz de um raio.

— Café da manhã? – Yahiko coincidiu, adentrando a cozinha no mesmo segundo em que o raio caia, cabisbaixo.

Morrendo de medo da visão medonha e com reflexos poderosos, Kaoru pegou uma panela e, por milímetros, não acertou a cabeça do aprendiz.

Já com reflexos sobreumanos , o ruivo já havia se colocado em seu caminho, segurando com firmeza o braço dela e fazendo sinal para que observasse o garoto.

Olhos fechados, fala engraçada..Yahiko estava sonâmbulo.

Num entendimento mútuo, ambos o direcionaram corredor afora, o levando para seu futon, conversando sobre o café da manhã maravilhoso que o esperava .


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Notas finais do capítulo

E finalmente nosso Kenshin colocando os pingos nos is e chamando Kaoru para se relacionar.
Não fosse por um Yahiko faminto até enquanto dorme, rolariam mais cenas reveladoras...
Por enquanto é isso!
Aguardem o update semanal :)
Deixem opiniões, sugestões e pensamentos nos comentários, caso queiram ( eu amo ler tudinho)
Até a próxima!



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