Meu Anjo da Guarda escrita por Mrs Kress


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal!! E aí, como estão?
Boa leitura porque esse capítulo está com algumas revelações...



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—Senhorita Puckett, poderia me acompanhar por favor? – o mesmo senhor que estava fazendo as apresentações de aproximou de Sam que estava conversando com Carly.

—Claro, o que precisa?

—Seu pai pediu para chamá-la.

Sam encarou o chão por alguns segundos antes de tomar alguma atitude, se seu pai estivesse mesmo com seu tio, dificilmente mandaria chamá-la, porém, as coisas poderiam ter tomado um rumo diferente e talvez ele pudesse estar precisando dela nesse momento.

—Vamos – decidiu por fim.

O senhor acenou com a cabeça e começou a andar em sua frente de maneira que ela o seguisse e Sam assim o fez.

Não demorou muito tempo para que Freddie voltasse do banheiro e assim que não encontro Sam na mesa da família, optou por caminhar até a mesa da família Gibson.

—Ei Freddie – Gibby acenou para o amigo.

—E aí, Gibby. Estou procurando a Sam, você a viu?

—O pai dela pediu para a chamarem, então ela foi – Carly se adiantou a responder.

—O pai dela? – Freddie estranhou.

—Sim, ouvi quando o senhor veio aqui.

—Estranho, o pai dela saiu já faz um tempo para conversar com o Jack.

—Aquele senhor quem veio conversar com ela – Carly apontou para o homem vestindo terno no topo da escada conversando com um outro homem de aparência mais jovem que parecia pertencer a equipe de segurança do evento.

Freddie se lembrou que Sam estava carregando o celular, então logo sacou o seu do bolso da calça e discou sem número. Três tentativas. Caixa postal.

Quando voltou sua atenção ao casal de amigos, notou que eles estavam conversando com o senhor que Carly havia apontado no topo da escada. O mesmo que viera chamar por Sam. Sem pensar duas vezes, se aproximou deles.

—Para onde você levou a Sam? – Freddie encarou o senhor com a expressão totalmente séria. O punho cerrado. Seu rosto estava começando a ficar vermelho.

—Calma, cara. Acabamos de perguntar o mesmo para ele – Gibby se aproximou do amigo na tentativa de deixá-lo mais calmo.

—Isso mesmo, e ele já ia nos dizer, não é Sr. Miller? – Carly continuou e leu o nome do senhor no crachá que mantinha preso no paletó.

—Sinto muito, mas o Sr. Puckett deu ordens definitivas de que precisava conversar com sua filha sozinho. É um assunto importante e não quer ser interrompido.

—Você está mentindo – Freddie esbravejou quando notou que a porta da sala em que o John entrara com seu irmão estava começando a se abrir e revelando os dois irmãos saindo de lá – Eu vou encontrar ela – se virou e começou a passar por entre as pessoas do salão sem se importar em pedir desculpas a quem estivesse esbarrando.

Carly e Gibby ficaram para trás tentando entender a repentina mudança de atitude do moreno, mas, também, não tentaram impedir. Para Freddie, só uma coisa importava naquele momento. Encontrar Sam.

(...)

—Podem mandar tio Jack vir aqui ou ele não é homem suficiente para fazer o trabalho sujo? – Sam falava enquanto tentava se livrar das cordas que estavam amarradas em seu braço.

Havia seguido o Sr. Miller até o terceiro andar quando foi surpreendida por dois homens que a seguraram e prenderam suas mãos em uma corda com um forte nó. Seus pulsos já estavam vermelhos e doloridos, mas não se importava, continuava de alguma forma tentar se livrar.

—Cala boca, garota! – um dos homens apertou mais seu braço e com a outra mão lhe desferiu um tapa na cara – Se continuar falando desse tal de Jack, eu juro que te jogo escada abaixo. Ou melhor, se você continuar falando qualquer besteira.

—E se eu fosse você também não pensaria em gritar. Primeiro que só tem gente no primeiro andar e pelo volume da conversa e da música nem escutariam você. Mas claro, se você ousar tentar, eu vou ser obrigado a usar a minha linda amiga – o outro homem que andava ao seu lado também tirou um canivete do bolso e pressionou em sua bochecha causando uma leve ardência – E eu odiaria usá-la nesse seu rostinho bonitinho.

Sam não queria se dar por vencida, mas o que adiantaria continuar falando? Com certeza, ela estava em desvantagem e nada do que falasse mudaria alguma coisa. Estava totalmente perdida e impossibilitada de pedir ajuda.

—Assim que eu gosto. Garota obediente – um dos homens continuou falando.

—Rapazes, comportem-se. Já avisei que quem cuidaria dela seria eu – uma terceira voz ecoou na mente de Sam. Ela reconhecia. Mas para sua surpresa, não era seu tio.

Levantou o olhar e confirmou suas suspeitas: era Michael Richards. Ele estava parado diante dela perto de uma saída de emergência.

—Você? – a voz de Sam saiu praticamente em um sussurro.

—Eu – Michael respondeu ironicamente e esboçou um sorriso de diversão – Vamos – ordenou aos seus homens.

—Não, não, me deixa. Por que está fazendo isso comigo? – lágrimas começaram a escorrer do rosto de Sam involuntariamente enquanto ela tentava fazer forças para se soltar do aperto dos homens.

—SAM – um grito mais alto e firme ecoou pelo salão. A voz que acalmou o coração da loira, mas que ao mesmo tempo fez seu coração bater 3 vezes mais rápido do que antes.

A voz pareceu não assustar somente a Sam, mas também aos três homens que estavam a levando. Aproveitando o momento de distração dele, conseguiu se soltar do aperto deles e tentou correr, mas falhou miseravelmente quando caiu no chão pelo peso que seu vestido causava.

—Se livrem desse garoto! – Michael ordenou e os homens começaram a correr na direção de Freddie.

—FREDDIE! NÃO! CUIDADO – Sam começou a gritar.

—Estúpida, sem gritar! – Michael se aproximou de Sam que ainda estava caída e a puxou para ficar de pé – Eu só não te faço calar essa boca agora porque já tenho algo planejado para você. Venha! – ele firmou a mão na corda que prendia os pulsos de Sam e começou a puxá-la para a porta da saída de emergência.

—Por que você está fazendo isso? – Sam atropelava as palavras enquanto fazia força para não se deixar ser levada. Tentar escapar de uma pessoa era mais fácil do que de duas. Seus esforços estavam começando a dar resultado.

O desespero da loira era maior quando viu que os dois homens desferiam socos sem dó em Freddie, enquanto ele tentava se defender e ao mesmo tempo golpeá-los, o que surpreendentemente dava certo em alguns momentos. O moreno estava ferido, mas com certeza os outros dois também estavam em uma situação feia. Talvez os intensos treinos que ele praticava estivessem surtindo efeito também.

—Porque seu pai tirou tudo de mim! TUDO – Michael cuspiu as palavras carregado de rancor e ódio – Ela era tudo o que eu tinha! E agora você está me tirando do sério. Foda-se tudo.

Em uma fração de segundos tudo pareceu correr em câmera lenta para Sam. Quando olhou para a direção de Freddie, viu que os homens já estavam cambaleando e em um soco final, ambos foram para o chão. Um por um. Freddie encontrou os olhos de Sam que estava aterrorizados.

O moreno estava com o rosto cheio de sangue com alguns cortes espalhados pelo rosto, sua camisa social já estava com vários botões faltando e com muitos rasgos. Seu peito denunciava sua respiração forte por todo o esforço que teve que fazer.

Sam sentiu seu corpo colidir no chão acertando sua cabeça em cheio no chão. Sentiu-se tonta de primeiro e fechou os olhos com força na tentativa de a dor passar, mas quando abriu os olhos viu Michael se aproximar e tirar uma arma que estava presa ao seu cinto por dentro do paletó.

Ele mirou direto nela.

Sam se permitiu fechar os olhos mais uma vez. Não havia escapatória. Não conseguia nem se mexer.

Um barulho de tiro ecoou por todo o salão. Alto.

Sam não sentiu dor.

Conseguiu abrir os olhos e viu Freddie caído no chão. A arma jogada a alguns centímetros de onde Michael estivera.

Michael também estava caído no chão. Não durou muito, logo se levantou, pegou sua arma e saiu correndo pela saída de emergência.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?? Espero que tenham gostado
Esse Jack e Michael em....
Enfim, não se esqueçam de deixar seu comentário dizendo o que acharam
Muito obrigadaa ;*



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