She escrita por Mavelle


Capítulo 28
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Hello!
Vou logo avisando que hoje estamos num pique meio música de sofrência, mas uma sofrência boa.

Beijos,
Mavelle

Música: You and I - Pvris (aka a banda da moça do meu icon. 10/10, recomendo demais)



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Alguns dias depois, na quinta-feira, Benedict estava se sentindo um pouco mais aliviado. Tinha conseguido terminar as adições à exposição e tinha recebido a aprovação da diretoria do Museu Nacional: a exposição seria exibida em sua versão completa, com todos os 19 quadros. 

Ele sorriu ao pensar nisso. Dezenove quadros, não dezoito. 

Essa reunião com a diretoria do museu tinha acontecido naquela manhã e ele tinha uma outra reunião nesse dia com um potencial cliente. Um tal de Byers… não, não era Byers. Bryce? Bryan?

Brynn. Brynn Idle. 

Benedict teria uma reunião com Brynn Idle às 14 horas para tratar de uma possível encomenda. 

Quando a primeira reunião do dia acabou, pouco depois do meio-dia, ele ainda pensou em ir em casa, mas não conseguiria chegar a tempo na reunião, e ele odiava atrasos. Assim, decidiu parar num parque enquanto esperava o horário da sua reunião. Ele arranjaria algo para fazer enquanto esperava, nem que fosse apenas observar os patos no laguinho. Era 1 hora da tarde e ele pensou que podia ter ido almoçar, mas não estava com fome ou vontade de comer. Sentou-se num banco e acendeu um cigarro. Era um péssimo hábito, ele sabia, mas… 

— Pensei que você tinha parado de fumar. 

Ele instantaneamente reconheceu a voz e olhou para cima, sem querer acreditar, mas era ela mesmo. 

Sophie estava parada na sua frente, quase exatamente como antes. 

Benedict não conseguiu conter um suspiro de alívio. 

Apesar de estar um pouco mais magra e com as olheiras mais profundas, ela parecia fisicamente bem. Nenhum braço numa tipóia, perna no gesso ou curativo visível. Estava um pouco preocupado com as olheiras e a perda de peso, já que faziam parecer que tanto comer quanto dormir eram atividades em segundo plano na mente dela. Ele xingou mentalmente. Se ele não podia estar lá, alguém devia estar se certificando que Sophie estava comendo e dormindo bem. Não dava para fazer o que quer que fosse que ela estava fazendo com um estômago vazio e pouco sono. 

— E tinha. - ele respondeu, ainda surpreso demais para dizer algo diferente. Ou ao menos com mais palavras. 

— Mês difícil? - Sophie perguntou, sentando ao lado dele no banco. Não tão próxima que seus corpos se encostassem, mas próxima o suficiente para que Benedict pudesse sentir o calor de seu corpo. 

— Pode-se dizer que sim.

— Eu também. - ela suspirou. - Posso? - Benedict não sabia ao que ela estava se referindo, mas simplesmente assentiu. Para a sua felicidade, ela estava pedindo para deitar a cabeça no seu ombro. - Oi.

— Oi. - ele pôs a cabeça por cima da dela e passou o braço por suas costas, já a puxando um pouco mais para si e extinguindo qualquer distância física que ainda houvesse entre eles. Usou a outra mão para apagar o cigarro, já que estava usando aquilo para se acalmar e estar sentado ali praticamente abraçado com Sophie era muito mais efetivo que a nicotina. Até seus batimentos tinham se acalmado, mesmo depois da aceleração causada por encontrá-la ali. 

— Eu estava com saudade. Mesmo você estando com cheiro de cigarro. 

— Um hábito que estou querendo largar de novo. A vida só estava meio… intensa demais esses dias e, bom, foi o jeito mais rápido que eu achei para melhorar no momento. 

— Eu sei. E obrigada por ter apagado. 

— Por nada. 

— O que você está fazendo aqui? É meio fora da área que você geralmente circula. 

— Vou ter uma reunião daqui a uma hora com um possível cliente no fim da rua. E você? 

— Estava voltando do trabalho. Eu estou ficando na casa de um amigo, bem pertinho daqui. 

— Ótimo. - ele tinha estado preocupado desde que soube que ela não estava mais morando com Posy, se perguntando se ela estava bem e se tinha ao menos onde ficar. Não conseguiu evitar o instinto e deu um beijo na testa dela. Era um gesto completamente casto, mas que demonstrava intimidade e proteção.

Sophie suspirou. Tinha sido um mês extremamente difícil, entre processar a perda de Andrea, o fim do relacionamento deles e ainda ajudar a derrubar as brigadas do Sturoyal, fazendo com que fossem presos e ainda sem dizer a verdadeira razão. 

Tudo aquilo estava cobrando sua carga física e emocional dela.

I know it's warmer where you are / Eu sei que é mais quente onde você está

And it's safer by your side / E é mais seguro do seu lado

But right now I can't be what you want / Mas agora eu não posso ser o que você quer 

Just give it time / Só dê tempo

— Sabe, eu não ia nem passar por aqui. - ela disse. - Tinha acabado de sair do ônibus e só queria chegar em casa e dormir, mas estou grata por ter vindo. Eu nem sabia o quanto eu precisava te ver até te ver aqui. 

— Estou feliz que você mudou de ideia e resolveu passar num parque vazio à uma da tarde. - ela levantou um pouco a cabeça do ombro dele, para que pudesse olhá-lo. - Te encontrar aqui foi a melhor coisa que aconteceu no mês inteiro. 

— Você estava marcando uma data com o pessoal do Museu Nacional para expor a Lady in Color. Com certeza deve ter tido um retorno sobre isso. 

— Tive sim e inclusive ia te ligar pra falar sobre isso, mas ainda não é melhor do que ter te encontrado hoje. 

— Eu duvido. Sempre foi o seu sonho expor num lugar grande e agora você conseguiu expor no Museu Nacional não só uma, mas duas vezes.

— O que é um sonho se você não tem com quem dividi-lo? - ela engoliu em seco. - Eu sei que eu tenho minha família e que eles estão felizes por mim de verdade, mas você é a pessoa com quem eu queria dividir isso. Você é a pessoa que eu queria que estivesse do meu lado enquanto eu digo que todos podem entrar para ver a exposição. 

— Ben… eu queria que pudéssemos. De verdade.

— Eu sei. - ele afagou o braço dela. - E acho que com isso você quer dizer que não estava indo cochilar e depois me ligar com boas notícias.

— Não. - ela respirou fundo. - Eu queria muito que esse fosse o caso, mas não é. Acredito que já está mais perto do que longe, mas ainda não tenho nada de concreto para dizer. 

— Acho que não tem nada que possamos fazer sobre isso, então. 

And if you and I can make it through the night / E se você e eu conseguirmos passar pela noite

And if you and I can keep our love alive / E se você e eu conseguirmos manter nosso amor vivo

We'll fight / Vamos lutar 

We can meet in the middle / Podemos nos encontrar no meio 

Bodies and souls collide / Corpos e almas colidem 

Dance in the moonlight / Dançar à luz da lua

When all the stars align / Quando todas as estrelas se alinham

For you and I / Para você e eu

— Vem almoçar comigo. - Benedict convidou. Não estava planejando almoçar (antes ou depois da reunião), mas não ia deixar a oportunidade passar. Além disso, pelo estado dela, tinha quase certeza de que, se não a levasse para almoçar, Sophie iria direto para casa e passaria a tarde inteira dormindo, só se lembrando que precisava comer quando acordasse à noite. 

Sophie sorriu. 

— Só almoço? - ela perguntou. 

— Sim, só um almoço entre dois amigos… 

— Que eram um casal e querem ficar juntos de novo, mas não podem por circunstâncias do destino. - ela completou e Benedict sorriu para ela. - Ok. Vamos almoçar.

— Pensei que ia ter que te seduzir com a ideia de um almoço pago por mim. 

Ela riu, reconhecendo a conversa. 

— Bom, seduzir envolve convencer, e eu aceito quase qualquer coisa que você me perguntar agora. 

— Vamos, então? 

— Vamos. - ela levantou e estendeu a mão para ele, que logo a pegou, entrelaçando seus dedos. A mão dele na dela era firme, sólida, lembrando-a de que aquilo não era uma espécie de delírio causado pela exaustão. Benedict estava ali com ela e, apesar de saber que teria de deixá-lo ir muito em breve, Sophie se sentiu feliz pelo que provavelmente foi a primeira vez naquele mês miserável. - Onde vamos almoçar? 

— Eu não faço ideia. Estava esperando que você, que está morando por aqui, pudesse dizer onde podemos almoçar.

— Ok. - ela parou para pensar um momento. Enquanto isso, os dois simplesmente andavam pelo parque de mãos dadas. Parecia que nada havia mudado, mas, ainda assim, ambos sabiam que a única coisa que permanecia a mesma eram os seus sentimentos um pelo outro. - Tem um restaurante aqui perto que, de acordo com o Conrad, é muito bom. 

— É esse o amigo com quem você está morando? - Benedict perguntou, se deixando ser conduzido por ela. 

— É sim. Foi para a filha dele que eu comprei um presente no fim do ano passado. 

— Ah. É um bom amigo, então. - ele concluiu.

— Sim. Na verdade, eu considero ele quase que como um tio. 

— Entendi. E não precisa me explicar.

— Vai dizer que não estava curioso? 

— Sim, claro. Eu queria saber como você estava, se estava bem hospedada… 

— E a pontinha de ciúme? - ela perguntou, levantando uma sobrancelha. 

Ele suspirou. 

— Eu sou só humano, meu bem. E eu confio em você… 

— …mas faz mais de um mês que não me vê e eu estou morando com outro homem. Eu entendo e não te julgo. Além disso, você tem um crédito gigante por não ter surtado naquela noite. 

— Tenho?

— Tem sim. 

— Bom saber. Eu racionalizei mais naqueles cinco minutos do que em toda a minha vida. 

— Eu imaginei. Honestamente, eu achava que, se você descobrisse algum dia, e principalmente de uma forma tão aleatória, ia simplesmente me expulsar do apartamento e nunca mais falar comigo. 

— Você meio que escolheu não mentir e isso contou muito pra mim. 

— Apesar de eu ter passado os 3 meses anteriores omitindo o que eu fazia de verdade?

— Sophie, me ajude a te ajudar. E eu entendo o porquê de você ter escondido. 

Ela apenas apertou a mão dele, sem dizer o que realmente passava por sua cabeça naquele momento. 

Eu não te mereço.

— Olha, o restaurante é esse aqui. - ela disse, o puxando para dentro e postergando o momento em que soltaria a sua mão. 

Aquele contato durou mais 15 segundos. 

Como era um restaurante do tipo self-service, os dois foram para a área do buffet e se serviram, parando numa das mesas livres. Simplesmente começaram a comer, já que Benedict tinha uma reunião em breve e tinham de almoçar logo para que ele não se atrasasse.

— Então… você disse que teve um retorno sobre expor a Lady in Color. - Sophie disse, puxando assunto. 

— Sim. Tive uma reunião sobre isso hoje de manhã. - ele respondeu. - Está bem perto de estrear. 

— Sério? 

— Sim. Vou até fazer uma entrevista com a Penelope para divulgar a noite de abertura. 

— E quando vai ser isso mesmo? 

— Daqui a duas semanas. Dia 28. 

— Caramba. Realmente tá bem perto. 

— É. E eu acho que preciso te dizer, mas eu aumentei a exposição. 

— Sério? - ele assentiu. - Por que eu não estou surpresa? 

— Acho que você só me conhece bem.

— No sentido de saber que você ia estar triste e que passaria o mês enfurnado no ateliê por isso? 

— Por aí. - ele sorriu. 

Eles simplesmente terminaram de almoçar e saíram para o parque, já que teriam de atravessá-lo para chegar na cafeteria em que Benedict teria sua reunião. Fizeram o percurso de mãos dadas mais uma vez, até que pararam em frente à última fonte antes de chegar na saída que dava na cafeteria. 

— Acho que é isso por hoje. - Sophie disse e os dois suspiraram. Não queriam que aquele momento acabasse. Benedict apenas a encarou por um momento. - O que você está olhando? 

— Estou na dúvida se peço um beijo ou não. 

— Por que a dúvida? - ela abriu um sorriso. - A resposta é sim, se te ajudar a criar coragem para pedir.

— Porque vai ser muito bom por uns 30 segundos, mas depois vai aumentar o buraco negro de saudade dentro do meu peito. 

— Se servir de consolo, eu também estou com saudade. - ela disse, passando as mãos pelo pescoço dele. - Muita mesmo. 

Ele passou as mãos pelas costas dela, a aproximando de si, e estava para beijá-la quando… 

— Merda. - Benedict resmungou, já se afastando um pouco dela. - Meu possível cliente acabou de sentar numa mesa do lado de fora da cafeteria.

Sophie acompanhou com o olhar e… 

Puta que pariu.

— Você vai se encontrar com aquele cara? - ela perguntou, tensa. - O careca? 

— Sim. Por que? - ele estava estranhando o modo como ela agia. 

— Não feche negócio com ele. - ela disse, com uma certa urgência. - Sob nenhuma hipótese. 

— Por que não? Ele é algum tipo de…  

— Só confia em mim nessa, por favor. Eu te explico tudo assim que puder, mas me faz esse favor e não fecha nenhum acordo com ele. - só o que faltava era Benedict ser acusado de traição por ter feito os retratos dos Stuart sem saber quais eram os reais planos deles para os retratos. Como estava ao alcance dela impedir aquilo, era o mínimo que podia fazer. 

— Tudo bem. Se é tão importante assim para você, eu não faço. 

— Obrigada. Eu prometo que vou te explicar tudo algum dia. 

— Só não hoje. - ele parecia um pouco frustrado. 

— Você não tem tempo suficiente para eu contar e é melhor se não souber, por enquanto. Assim que tudo isso acabar, eu vou te contar tudo que você precisar e quiser saber.

— Eu não sei nem por onde eu começaria a perguntar. 

— Quando eu começar a falar, você vai ter meio milhão de perguntas, eu garanto. 

— Eu sei. E eu preciso ir agora. - ele lutou contra todos os instintos que lhe diziam para encostar a testa na dela e simplesmente beijá-la. Acabou dando-lhe um beijo na bochecha. - Se cuida, tá, meu bem? 

— Eu vou me cuidar. 

— Come e dorme direitinho. Não pula o café da manhã. 

Sophie deu um sorriso de lado. Não pôde evitar. 

— Tá bem, papai. - ela disse, dando um beijo na bochecha dele. - Vou me cuidar. 

— É sério. 

— Eu também estou falando sério. Eu vou comer direitinho a partir de agora. - eles andaram até chegar na frente do café, e Sophie simplesmente se despediu. - Foi incrível te ver hoje. Tchau. 

— Tchau.

But for now we stay so far / Mas por hora ficamos tão distantes

Till our lonely limbs collide / Até que nossos membros solitários colidam 

I can't keep you in these arms / Não posso te manter nestes braços

So I'll keep you in my mind / Então vou te manter na minha mente

Benedict atravessou a rua, fazendo um esforço gigante para não assistir enquanto ela ia embora, e parou na calçada do café, vendo o seu potencial cliente acenando de uma das mesas. 

— Boa tarde. - ele disse, já se sentando na cadeira de frente para o homem.

— Boa tarde. Garota bonita aquela que estava com você. Sua namorada? 

— Não, só uma amiga. - Benedict respondeu, mas não queria continuar no assunto. Não gostava de compartilhar sua vida pessoal, e Sophie claramente tinha algo contra esse homem, então tratou logo de mudar de assunto. - Desculpe pelo atraso, sr. Idle. 

— Você chegou bem na hora, sr. Bridgerton. Mas, por favor, me chame de Brynn. - o homem estendeu uma mão para ele. 

— Benedict. - ele a apertou. - Então, o senhor disse que tinha um projeto em mente e acha que eu posso ser uma boa opção. 

— Sim. Trabalho para uma família da nobreza que aprecia bastante o seu trabalho e que gostaria que o senhor fizesse os seus retratos oficiais. 

— Eu não pinto rostos com feições. - ele respondeu, simplesmente. Seria a resposta que daria, independente de Sophie ter pedido que ele não fechasse um contrato com o homem à sua frente. Realmente não fazia esse tipo de pintura. - Acredito que não seja o que estão procurando, mas um colega meu é bastante talentoso com retratos, e acredito que o trabalho dele esteja mais dentro do perfil que procuram. O nome dele é Henry Granville e eu posso arranjar uma reunião entre vocês. 

— Entendi. - Brynn disse. Ou é isso ou a garota disse que não devia fechar negócio, ele pensou.

— Se quiser que trabalhemos em conjunto em um outro projeto no futuro, aqui está o meu cartão. - ele disse, já entregando o papel para o homem à sua frente. - Desculpe ter desperdiçado o seu tempo. 

— Tudo bem. Tenha um bom dia. 

— Igualmente. - ambos se levantaram e saíram de lá. 

Menos de cinco minutos e estava acabado. Se imaginasse que seria só isso, Benedict teria dito para Sophie esperar um pouco. Ainda arriscou percorrer o parque com o olhar, procurando por ela, mas logo constatou que ela tinha mesmo ido embora. 

Suspirou e fez o caminho de volta para casa. 

Era estranho como se sentia em paz. Depois de um mês completamente atribulado, se sentir assim era um privilégio raro. 

Assim que chegou em casa e pegou o telefone, viu que Eloise tinha mandado algumas mensagens. 

"Eloise: *Foto*

Eloise: BENEDICT

Eloise: VOCÊS VOLTARAM? 

Eloise: CASAL LINDO DA PORRA MEU DEUS EU QUASE CHORO VENDO VOCÊS JUNTOS DE NOVO

Benedict: Calma

Benedict: DE ONDE ESSA FOTO SURGIU?

Eloise: Eu tava no mesmo restaurante que vocês rs

Eloise: Mas vocês não me viram (e eu não fui perturbar tua paz)

Eloise: Nossa você tava parecendo tão feliz

Benedict: O que você estava fazendo ali? 

Eloise: Almoçando com o Phillip

Benedict: Quem??? 

Eloise: Meu amigo virtual

Benedict: ELOISE PELO AMOR DE DEUS

Eloise: Eu tenho 23 anos Benedict 

Eloise: Sei me cuidar, e estávamos em um lugar público

Eloise: Sem showzinho 

Benedict: Mas por que não perto de casa? 

Benedict: Por que não em algum lugar que você tivesse alguém por perto? 

Eloise: Bem, você estava por perto

Benedict: ELOISE

Eloise: Ai, deixa de exagero

Eloise: Peraí, Daphne e Kate chegaram aqui

Eloise: Vai ficar confuso" 

Passaram-se 30 segundos sem nenhuma resposta e ele acreditou que ela o deixaria em paz, mas não era o caso. Raramente era esse o caso com Eloise. 

"Eloise criou o grupo 'Benedict e marias fifi'

Eloise adicionou Daphne e Kate

Eloise: Podemos prosseguir

Benedict: Que Deus me ajude

Kate: BENEDICT COMO ASSIM VOCÊ SAIU COM A SOPHIE 

Daphne: ESSA FOTO EXALA QUÍMICA

Kate: VOCÊS VOLTARAM?

Benedict: gente pelo amor de deus

Benedict: Vocês três tão em horário de trabalho

Eloise: Eu sou acionista, posso ser vagabunda

Kate: Eu sou acionista, posso ser vagabunda

Daphne: Eu sou acionista, posso ser vagabunda

Benedict: Ok, mas não tem nada melhor pra fazer que cuidar da minha vida não? 

Kate: Não

Daphne: Não

Eloise: Não mesmo

Benedict: Por que ninguém tá falando sobre a Eloise ter saído com o cara da internet? 

Kate: VOCÊ E O PHILLIP SAÍRAM DE NOVO? 

Eloise: Fooooi

Eloise: Foi por isso que eu consegui a foto dos dois

Kate: Tudoooooo

Daphne: Itiiiiii

Daphne: Chama ele pra ir almoçar lá em casa qualquer dia desses

Daphne: Almoçar lá em casa = vocês e eu e Simon pra não assustar o coitado logo de cara e pra ele não começar já sendo ameaçado

Kate: É, meu marido faria ameaças veladas ao coitado do Phillip

Eloise: Eu vi o que o John passou no casamento de vocês 

Eloise: O Simon é uma opção muito mais confiável

Kate: Pois é! Nem no dia do casamento da gente a criatura deu trégua

Daphne: Eu tenho pena da Lottie no futuro, de verdade 

Benedict: Vocês sabiam que ela tava saindo com um desconhecido da internet???

Kate: Sim

Daphne: Sim 

Eloise: Ai, o drama

Kate: E ele nem é tão desconhecido assim

Kate: Ele é cunhado da Marina, aquela trambiqueira que namorou o Colin

Benedict: Isso era pra me tranquilizar???

Benedict: Não era ela que tava grávida e tentou fingir que o bebê era do Colin?

Eloise: Bebês*

Eloise: E sim kk mas o Phillip é legal 

Eloise: Enfim, não vem ao caso 

Daphne: De volta ao ponto da conversa

Eloise: VOCÊ E A SOPHIE VOLTARAM? 

Benedict: Não

Benedict: Nos encontramos por acaso e resolvemos ir almoçar

Benedict: Seguimos do mesmo jeito :)

Eloise: Affff sem graça

Kate: Porra benny

Benedict: A culpa agora é minha? 

Eloise: Óbvio

Kate: Tu era mais eficiente quando eu te conheci

Benedict: Com menos de dois anos?

Kate: Eu vi as fotos e você era um bebê muito fofinho, então sim, mas você entende

Kate: Metade do campus queria te namorar

Kate: A outra metade não gostava de homem 

Daphne: Não vamos ter volta antecipada de Benophie

Daphne: Só nos resta ter paciência

Kate: Eu não tenho 1 grama de paciência no meu corpo 

Kate: Mas aparentemente o Benny tem pelo resto da família inteira e ele que tem que esperar, então tudo bem 

Benedict: Eu já esperei um ano 

Benedict: O que é mais um tempo?

Eloise: Esse é o espírito”

É, teria de esperar mais um pouco, mas não tanto.  


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Notas finais do capítulo

Fiquem ligadinhos na semana que vem :)



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