She escrita por Mavelle


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oieeee
Só passando pra dizer que, depois desse capítulo, qualquer coisa pode acontecer porque esse é o último capítulo que se passa ao mesmo tempo que a minha outra fic, então não temos mais um predeterminante do tipo "isso não pode acontecer porque não aconteceu na outra"
Enfim, no fim das contas não importa, mas queria falar alguma coisa k
Espero que gostem!

Beijos,
Mavelle



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Como tinha previsto, Sophie não conseguiu nenhuma outra informação naquela noite. 

Bom, pelo menos nenhuma informação relevante. 

Tinha descoberto que Rosamund e James tinham se conhecido na manhã após o aniversário dela do ano interior, tinham brigado por um pedido de café e estavam juntos desde então. Sophie conteve o desespero que quase tomou conta de si: eles tinham se conhecido na mesma padaria em que ela tinha passado, menos de meia hora depois que ela fez suas compras. 

Escapara por pouco de ter encontrado com Rosamund lá.  

Pelo tanto de gente que mora aqui e pelo tamanho da cidade, Londres devia ser uma cidade maior, mas parece que toda esquina que eu viro, eu encontro alguém que conheço, Sophie pensou, enquanto tomava mais um copo do coquetel. 

De qualquer forma, a informação de que eles estavam “mais perto do que pode imaginar” e que achavam o príncipe Charles fraco era tudo o que conseguira naquela noite. Tinha certeza de que Posy não sabia dos planos do cunhado e de sua família e que Araminta a manteria no escuro até o último momento possível, portanto não falariam abertamente daquilo nos jantares. 

Principalmente não com Sophie por lá, considerando que Araminta a odiava e que Rosamund simplesmente ignorava a existência dela até o mês anterior. O clima tinha ficado muito estranho durante o jantar, com Araminta e Rita fazendo o possível para ignorar Sophie, Posy tentando incluí-la, mas sem muita propriedade e Rosamund nem ao menos tentando. Não parecia ter desconfiado das intenções de Sophie para ir para a cozinha, mas era bem claro que estava desconfortável com sua presença ali. Não trocou mais de duas palavras com Mirabelle ou seu namorado e James ainda tentou puxá-la para a conversa, mas foi repreendido sutilmente por sua tia, que logo mudou o assunto. A única pessoa com quem realmente conversou durante aquela noite foi Kai, naqueles momentos antes de o jantar ser servido. 

Ao fim da noite, concluíra que aquilo tinha sido um fracasso e que não adiantava ir se Posy a convidasse novamente, coisa que provavelmente não aconteceria e que ela preferia que não acontecesse. Posy tinha percebido o quanto Sophie tinha ficado desconfortável e que já tinham escolhido deixá-la de fora, e, mais importante, que aquilo provavelmente não mudaria. Sophie poderia se envolver com Kai, mas provavelmente custaria até que ele começasse a falar e ela receberia as mesmas informações que outros agentes já infiltrados recebiam. Como aquele não era seu foco, decidiu que iria para aquelas reuniões de família se recebesse um convite direto, mas que manteria suas ações reais restritas à Bridgerton. 

Aquela era a principal razão para estar trabalhando disfarçada, de qualquer forma: provar que Araminta estava desviando dinheiro da empresa para financiar o Sturoyal e possibilitar que eles dessem um golpe contra a monarquia. 

Ela tinha começado a trabalhar lá na segunda-feira após o jantar e agora, terminando sua sétima semana lá, estava completamente habituada à sua nova rotina. Acordava cedo todos os dias, saía para correr para não ficar fora de forma, arrumava alguma coisa da casa, montava um relatório para o MI6 com o que tinha descoberto, se necessário, fazia o almoço, almoçava com Posy e ia trabalhar. Como era da equipe de limpeza e o prédio era gigante, o expediente ou começava antes do horário dos outros, indo das 7:00 até 12:30, ou ficava até mais tarde, indo das 12:30 às 18:00. Por achar que seria mais fácil conseguir fazer algo na sala de Araminta depois que ela saísse, escolheu ficar no horário da tarde. Depois do trabalho, voltava para casa, tomava um merecidíssimo banho, jantava, pegava seu computador para “assistir série” (também conhecido como ouvir o material da escuta daquele dia) e ia dormir, repetindo tudo de novo no dia seguinte. 

Ela estava gostando de ter uma rotina mais fixa e também de trabalhar na Bridgerton. A maior parte das pessoas eram gentis com ela e ela pensou que aquele era um ambiente em que talvez gostaria de trabalhar de verdade, apesar de sentir que precisava evitar algumas pessoas. 

Nas três primeiras semanas, fugia de Kate Bridgerton como o diabo foge da cruz. Claro que estava grata pela mulher ter lhe oferecido um emprego, mas tinha algo estranho sobre o que tinha acontecido no dia da entrevista. Não a conhecia, mas, só por ela ser amiga de Posy, não achava que ela fosse ser maldosa a ponto de lhe mandar para aquela exposição de propósito, sabendo que Benedict estaria lá com a noiva. 

Tinha alguma informação faltando naquilo tudo, mas ela não conseguia desvendar o que era. 

Só descobriu no final da sua quarta semana lá, quando encontrou com Kate indo para o elevador, acompanhada pela mulher que tinha visto com Benedict na galeria. E, ao contrário de outros dias, quando a tinha visto pelos corredores, mas conseguido achar uma escapatória, não conseguiria hoje, uma vez que estava limpando o corredor em que elas iriam passar. 

— Oi, Sophie. - Kate disse, com um sorriso radiante. 

— Boa tarde, Kate. - ela respondeu, abrindo um sorriso para ela. Ela tinha sido a primeira pessoa a ser gentil com ela ali, antes mesmo de ser contratada e, bem, iria retribuir aquela gentileza até descobrir o que realmente tinha acontecido.

— Não tive oportunidade de falar com você depois daquele dia. O que está achando de trabalhar aqui? 

Sophie não precisou forçar o sorriso que cresceu no rosto. 

— Ah, é muito bom. Todo mundo me trata muito bem e estão sendo bem pacientes comigo. O prédio é bem grande, mas acho que agora estou conseguindo andar me perdendo só uma vez a cada dois dias. 

— Quanto a isso, relaxe, é normal. - a mulher que estava com Kate disse, com um sorriso gentil. - Eu fui criada vindo aqui visitar meu pai de vez em quando e ainda me perco hoje em dia, então você levar… - ela prolongou a última palavra, esperando que Sophie completasse.

— Quatro semanas. - ela respondeu. 

— ...quatro semanas para conseguir se encontrar aqui dentro não é muito. - ela continuou. - Inclusive, levar quatro semanas para não se perder tanto aqui é um feito admirável. 

— Deus sabe que levou dois meses para eu poder aprender a ir da sala do conselho para o meu cubículo no sétimo andar. - Kate complementou.

— Bom, eu sou da equipe de limpeza. - Sophie disse, por fim. - Acabo rodando mais do que a maior parte das pessoas, então acabo conhecendo mais partes do prédio. 

— Dou mais duas semanas para ela conhecer o prédio melhor do que nós duas. - Kate disse, virando-se para a outra mulher, que começou a rir. 

— Disso eu não duvido. - ela respondeu, ainda sorrindo. E então virou-se para Sophie. - Desculpe, qual o seu nome mesmo? 

— Meu Deus, Daph, eu acabei de chamar ela de Sophie. - Kate reclamou. - Ser ruim de decorar nomes é de família? O Anthony é exatamente do mesmo jeito. 

De família.

Ela não era noiva de Benedict. 

Era sua irmã. 

Burra, burra, burra, burra, Sophie dizia para si mesma enquanto sentia uma súbita vontade de bater a mão na testa. Tinha ficado com ciúmes de Benedict com sua irmã. Mesmo não tendo nenhum direito sobre ele, tinha se sentido mal porque ele estava na galeria com a irmã.

— É bem possível, mas só eu e Anthony demonstramos. - Daphne falou. - Benedict e Eloise nunca esquecem um nome sequer. Você vai ter sorte se a Lottie não puxar ao Anthony. 

— Vamos torcer que ela tenha puxado a mim nesse quesito. - Kate disse.

— Sim, é bem mais fácil ser educada se não se esquecer dos nomes das pessoas dois segundos depois de serem apresentadas. 

— Bom, se te serve de consolo, não fomos oficialmente apresentadas. - Sophie disse, com um sorriso. - Então sem problemas você não ter pego o meu nome. 

— Claro que tem, Sophie. Kate já disse seu nome duas vezes, então agora vou lembrar, eu prometo. Mas, já que vamos fazer assim, sou Daphne Basset. - ela estendeu a mão para Sophie, que logo a apertou.

— Sophie Beckett. Prazer em te conhecer. 

— Igualmente. - ela sorriu e virou para a cunhada. - Vamos, Kate? O sushiman nos espera. 

— Eu realmente disse que comeria sushi quando descobrisse quem era o pai da Lottie? - ela fez uma cara de nojo, enquanto apertava o botão do elevador. 

Sophie fez o seu melhor para fingir que não ouviu aquilo. Todas as pessoas daquela empresa viviam por fofocas, então sabia mais ou menos do que tinha acontecido: Kate era mãe solteira, mas casou com Anthony, que acabou adotando sua filha. Mas, pelo que elas deram a entender durante a conversa, ele era o pai biológico da menina. 

O que eu acabei de descobrir?, ela pensava. O grupo de fofoca ia surtar. E é triste que eu esteja aqui há quatro semanas e já tenha descoberto mais sobre a família Bridgerton e sobre as pessoas que trabalham aqui do que sobre as movimentações da Araminta

E isso, infelizmente, era verdade. 

Sabia que Araminta estava realmente fazendo essas transações porque tinha escutado ela falar disso no telefone (tinha grampeado o telefone de sua sala e colocado uma escuta), mas não conseguia encontrar provas reais das movimentações, porque ela era muito cuidadosa com isso. Sophie ia limpar o escritório dela tantas vezes quanto era possível sem atrair atenção para o fato, já que ninguém da equipe de limpeza queria limpar o escritório dela. 

Também limpava a sala da contabilidade mais vezes do que achava possível, mas, até então, nada.

— Disse sim, mas, já que vamos comemorar algo que é muito bom para você, vou deixar você escolher o que vamos comer. - Daphne disse, distraindo Sophie da linha de pensamento sobre Araminta e seus segredos. Ela se afastou das duas, indo limpar o corredor um pouco mais distante, mas ainda conseguia ouvir a conversa delas. 

— Falafel. - Kate respondeu, simplesmente.

— Por que você quer comer falafel?

— Por que não comer falafel?

Daphne fez uma pausa. 

— Ok, você tem um ponto. 

— Obrigada por ver isso. Eu estou desejando comer falafel tem uma semana. 

— Desejando é? Será que em breve eu vou ter outro sobrinho pra mimar?

— É modo de falar. Nada acontecendo nesse sentido. 

— Tem certeza?

— Bom, muitas práticas incríveis. 

— Eca, eca, eca, eca. Eu pensei que já tínhamos combinado que você não ia falar do que você e meu irmão fazem. 

— Mas eu nem falei nada. Só disse que era incrível. - O elevador chegou nesse momento. - Eu podia muito bem ter dito que ele faz essa coisa com a língua… 

— Lá lá lá lá lá lá lá lá lá. - Daphne começou a cantarolar. 

A última coisa que Sophie escutou daquela conversa foi a risada de Kate enquanto o elevador se afastava. 

Agora, já tinham se passado 3 semanas desde que ouviu a conversa entre as cunhadas e ainda não tinha tido nenhum tipo de avanço quanto à questão de Araminta. A essa altura, já fazia um mês e meio que estava lá e não tinha descoberto nada. Até a informação que tinha recebido no jantar de Rosamund e James de que eles estavam “mais perto do que você imaginaria” era mais do que ela tinha conseguido de Araminta. 

Claro que tinha ouvido ela declarar que faria algumas transações, mas ela afirmar isso e eles terem provas era algo completamente diferente. 

Sabia que podia demorar a colher resultados num trabalho infiltrado, mas estava se perguntando se aquilo não teria sido uma má ideia. Seria incrível conseguir ligar Araminta ao Sturoyal, mas ela provavelmente não era uma peça principal, então por que estavam investindo tanto naquilo? Ela tinha dedicação exclusiva àquela missão pelos últimos dois meses e ainda não tinha trazido nenhum resultado que valesse isso. 

Estava pensando nisso quando o seu telefone vibrou no bolso. Como tinha acabado de limpar um banheiro inteiro, sentiu que merecia olhar aquilo e ter cinco minutinhos de folga.

Eram mensagens na principal linha de transmissão de fofocas da empresa.

“John: BOMBA - o conselho de acionistas foi dissolvido

John: Família B tem agora 76% da empresa

John: AR saiu fumaçando da sala (protejam-se)

John: DBB saiu com um sorriso vitorioso, AB segue na sala

John: EB, a comunicadora usual, não compartilhou a notícia porque seria egocêntrico, nas palavras dela, mas fomos prometidos detalhes em breve"

Sophie releu as mensagens. 

Antes, eles falavam usando as iniciais para evitar que entrassem em problemas se aquilo caísse nas mãos erradas. Atualmente, isso não era mais uma preocupação tão grande, dado que Eloise Bridgerton, de todas as pessoas, era a principal comunicadora das notícias, mas mantiveram o costume. 

E AR, principalmente numa reunião do conselho, só queria dizer uma pessoa: Araminta Reiling. 

Araminta estava possessa de raiva porque tinha perdido sua posição no conselho da empresa. E, se havia algo que Sophie sabia sobre a ex-madrasta, é que a raiva a tornava impulsiva. Uma vez, tinha jogado fora seu jogo de chá favorito quando Sophie e Posy pegaram emprestado para uma festa do chá com seus brinquedos. Todas as peças estavam intactas ao fim da tarde, mas Araminta estava com tanto ódio de as duas terem pego sem permissão que simplesmente quebrou todas as peças e as jogou fora. Elas achavam que não teria problema porque Rosamund fazia isso o tempo inteiro quando levava amigas para casa, mas não tinham percebido ainda que o tratamento era completamente diferente entre elas e Rosamund.

Aquela podia ser uma boa oportunidade para finalmente obter alguma informação útil. Sim, estaria se colocando à mercê da fúria de Araminta, mas aquilo era algo que podia lidar. Enfrentara aquilo por mais de 5 anos, numa fase da vida em que tudo o que devia ter recebido era amor, carinho e compreensão, então enfrentar aquilo de novo, agora que já era crescida, não seria um problema. 

— Você já viu a lista de transmissão? - Sophie perguntou a Teresa, que estava limpando o banheiro com ela. 

— Não, o que aconteceu? 

— Parece que o conselho foi dissolvido e Araminta está possessa de raiva.

— Ai, Deus. Eu que vou ter que limpar a sala dela hoje. - ela disse, já preocupada. 

Araminta era conhecida por reclamar de qualquer arrumação que fosse feita na sala dela e, inclusive, fora responsável por uma quase demissão da equipe de limpeza porque a pessoa (novata) havia guardado seu grampeador dentro da gaveta que estava etiquetada com “Materiais de Escritório” e não deixado em cima da mesa. Foi necessária a intervenção de Daphne Basset, que com certeza tinha mais a fazer como vice-CEO do que salvar alguém de um surto de Araminta, para evitar que a funcionária fosse demitida. Porém, depois disso, Araminta começou a infernizar tanto a vida da coitada da faxineira que ela acabou se demitindo três semanas depois, o que abriu a vaga que Sophie agora ocupava. 

— Eu posso limpar a sala dela. - Sophie se voluntariou. - Sei que ela está de mau humor, mas não há nada que eu possa fazer que vai piorar a antipatia dela comigo. 

— Você faria isso de bom grado? - Teresa perguntou, parecendo surpresa, mas muito grata. 

— Como eu disse, não acho que haja algo que eu possa fazer que piore a minha situação com ela. Ela já não gosta de mim há 20 anos, não acho que eu colocar uma caneta desalinhada vai piorar a situação. 

— Não gosta de você desde que você era uma criança? - ela parecia chocada. 

— Ela era casada com o meu pai, mas a convivência entre nós duas nunca foi das melhores. 

— Sinto muito, Sophie. 

— Tudo bem. É um sentimento mútuo. - Principalmente depois que ela quis me colocar num colégio interno para não ter que lidar comigo, ela pensou. 

— Tem certeza de que quer limpar a sala dela? 

— Sim. Como eu disse, não tem como ela me odiar mais. 

Desta forma, logo depois que o expediente acabou, Sophie foi para a sala de Araminta. 

Araminta não deixava que instalassem câmeras no corredor da sua sala (só Deus sabia que tipos de encontros ilícitos ela não realizava ali) e Sophie já tinha procurado por câmeras escondidas um outro dia, sem encontrá-las. Então se sentia bem mais livre para fazer o que precisava fazer.

Mais tempo para o vírus agir, Sophie pensou, enquanto percebia o computador ligado e analisava a sala, que estava literalmente revirada, como ela esperava. Notou que Araminta tinha deixado o navegador aberto e não ousou mexer, mas viu que seu email estava aberto: com um email recém-enviado para Rita, que tinha um comprovante em anexo. Era uma conta do servidor interno da empresa, mas não era o email que ela usava normalmente.

Isso tinha que estar fácil demais depois de dois meses sem nada, certo? 

Ela chegou a pensar se não era algum tipo de armadilha… exceto que Sophie sabia que Araminta era exatamente assim: cuidadosa, cuidadosa, cuidadosa, cuidadosa, FODA-SE ESTA MERDA, QUE SAIBAM LOGO DE TUDO! 

Ela colocou o pendrive com o vírus que copiaria tudo do computador. Já tinha feito isso uma outra vez, mas ela não tinha conseguido obter nenhuma informação relevante. Desta vez, entretanto, a informação já estava bem na sua cara. Mas, mais importante, o vírus também faria uma cópia de todos os emails que fossem enviados por aquela conta que estava logada. 

Obrigada seja lá quem foi que irritou a Araminta a esse ponto e obrigada Araminta por ser tão previsível, Sophie pensou, um sorriso ameaçando crescer no rosto enquanto começava a limpar a sala.

Vinte minutos depois, quando terminou de voltar a sala para a forma como estava antes de Araminta quase a destruir, o computador deu um alarme, dizendo que havia concluído a cópia dos arquivos. 

Ela sorriu para si mesma. 

Finalmente aquilo estava indo para algum lugar. 


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