Eternal escrita por gisellecullen


Capítulo 99
97- E a história se repete...


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora meninas, mas como ja me mudei pra minha casa e la nao tem pc, ai eh meio dificil pra mim pois so da pra escrever quando vou pra ksa da minha mae, e eu vou mto pouko la...

mas tah ai o 97° capitulo!!!!

espero que gostem...

bjs ♥



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Alice POV

“Você nunca nos disse isso Alice... o que é?” Rose perguntou.

“Foi quando eu e Jasper nos separamos um tempo de vocês... ainda no Brasil. Estávamos em um estado de lá... a... Amazônia. Lá conhecemos esse tal Nahuel. Depois de alguns dias ele veio até nós, e disse que sabia o que éramos. Ficamos surpresos, até ele dizer que também era um de nós... em partes...”

# ALICE FLASH BACK

“Você é um... um...”

“Vampiro? Não exatamente. Na verdade, só meio vampiro. Meu pai era um vampiro, mas... nem gosto muito de mencioná-lo... Por causa dele... o que ele fez...”

“O que aconteceu? O que seu pai fez?”

“Ele... ele possuiu minha mãe... e a deixou, sabendo o que aconteceria. Ela morreu em decorrência do meu nascimento. Quem me criou foi minha tia...”

Nesse momento, uma mulher com os traços semelhantes aos do rapaz apareceu dentre a mata.

“Eu sou Huilen”, a mulher anunciou num inglês claro mas com um sotaque estranho. Enquanto ela continuava, ficou aparente que ela havia se preparado para contar essa história, que ela havia praticado, já devia estar nos escutando, ou nos espionando, por um bom tempo. Parecia uma história de crianças bem conhecida, assim que ela começou a contar:

“Há um século e meio atrás, eu vivia com o meu povo, os Mapuche. Minha irmã era Pire. Nossos pais deram a ela o nome das neves das montanhas por causa de sua pele clara. E ela era muito bonita – bonita demais. Ela veio até mim um dia e me contou que um anjo tinha a encontrado na floresta, que havia visitado-a à noite. Eu avisei ela.” Huilen balançou a cabeça pesarosamente. “Como se os machucados na pele dele não fossem aviso suficiente. Eu sabia que era o Lobisomem das nossas lendas, mas ela não me ouviu. Ela estava enfeitiçada.”

“Quando teve certeza ela me contou que um filho do seu anjo escuro estava crescendo dentro dela. Eu não tentei desencorajar seu plano de fugir – eu sabia que até nosso pai e nossa mãe concordariam que a criança precisava ser destruída, e Pire com ela. Eu fui com ela até as partes mais profundas da floresta. Ela procurou por seu anjo demoníaco mas não encontrou nada. Eu cuidei dela, cacei por ela quando suas forças faltaram. Ela comia animais crus, bebendo seu sangue. Eu não precisava de mais informações sobre o que ela carregava na barriga. Eu esperava salvar a vida dela antes de matar o monstro.” Ela nos mirou novamente. “Mas ela amava a criança dentro dela. Ela o chamou Nahuel, como um gato selvagem, quando ele cresceu, ficando forte, e quebrou seus ossos – e ela ainda o amava... Eu não pude salvá-la. A criança a rasgou por dentro para escapar, e ela morreu rapidamente, implorando o tempo inteiro para que eu cuidasse de Nahuel. Era seu derradeiro desejo – e eu concordei. Ele me mordeu, no entanto, quando eu tentei levanta-lo do corpo dela. Eu engatinhei na floresta para morrer. Eu não cheguei longe – a dor era demais. Mas ele me encontrou; a criança recém nascida engatinhou pela mata baixa até o meu lado e esperou por mim. Quando a dor acabou, ele estava enroscado ao meu lado, dormindo. Eu cuidei dele até que ele fosse capaz de caçar sozinho. Nós caçamos nos vilarejos ao nosso redor da nossa floresta, ficando sozinhos. Nós nunca nos afastamos tanto de casa, esse é o nosso lugar... sinto isso”

Huilen fez uma mesura com a cabeça quando terminou sua história e se moveu para trás até estar parcialmente escondida atrás de Nahuel.

“Nahuel, você tem um século e meio de idade?” Questionei.

“Dê ou tire uma década”, ele respondeu com uma voz clara, lindamente cálida. O sotaque dele mal podia ser notado. “Nós não ficamos contando.”

“E você atingiu a maturidade com que idade?” Fiquei curiosa.

“Cerca de sete anos depois do meu nascimento, mais ou menos, meu crescimento estava completo.”

“Você não mudou desde então?”

Nahuel ergueu os ombros. “Não que eu tenha reparado”

“E sua dieta?”

“Em maioria sangue, mas um pouco de comida humana também. Eu posso sobreviver de ambos.” Aquilo não parecia real... era... surreal.

“Você foi capaz de criar um imortal?” Gesticulei para Huilen, com a voz abruptamente intensa.

“Sim, mas nenhum dos outros pode.”

“Os outros?”

“Minhas irmãs”, Nahuel ergueu os ombros novamente.

“Tem algo mais, além de tudo que nos contou?”

“Meu pai veio procurar por mim alguns anos depois da morte de minha mãe” Seu lindo rosto de distorceu um pouco. “Ele ficou feliz em me encontrar.” O tom de Nahuel sugeriu que o sentimento não era mútuo. “Ele tinha duas filhas, mas não filhos. Ele esperava que eu me juntasse a ele, como minhas irmãs. Eu fiquei surpreso por não estar sozinho. Minhas irmãs não eram venenosas, mas se isso tem a ver com o sexo ou com a sorte... quem sabe? Eu já tinha a minha família com Huilen, e eu não estava interessado – ele entortou a palavra – em mudar isso. Eu o vejo de vez em quando. Eu tenho uma irmã nova; ela atingiu a maturidade há cerca de dez anos”

“Então... você nem ao menos conheceu sua mãe...” Não acreditava muito na história, mas seu olhar era tão triste ao mencioná-la...

“Ela morreu quando eu nasci. Escolheu a mim, e não a si mesma. O seu corpo humano fraco e frágil não suportou meu nascimento. Minha tia contava que em sua pele apareciam diversas marcas roxas constantemente., e ela tinha que beber sangue para que eu sobrevivesse. Mesmo tendo um monstro dentro de si, ela quis que eu nascesse, ela me queria...”

É mesmo! Eu havia esquecido o detalhe que sua tia mencionou... o sangue...

“Beber sangue?? :o”

“Sim... eu posso me alimentar de comida humana também, mas prefiro o sangue. Quando nasci, rompi toda a frágil pele de minha mãe e ela... não sobreviveu...”

Nahuel pareceu triste, mas aquilo... bem, aquilo não era verdade... não podia ser.

Eu já havia ouvido falar da prática de Sucumbus e Incumbus... mas aquilo...
Não! Aquilo com certeza era mais uma das muitas lendas que eu ouvira naquele lugar...

# FIM DO FLASH BACK

Mas agora eu via o quão equivocada estava...

Ele havia dito que sua tia presenciou todo o seu nascimento. A placenta e a pele do abdômen sendo rasgados pelos dentes do próprio filho...

“Então...” Edward parecia horrorizado.

“Não sei Ed, não podemos confirmar nada. Nanda... Bella... ela não é que o que se pode chamar de humana, ela é metade vampira, então pode ser que dê tudo certo...”

“Mas também pode ser que não dê...”

“Oras... não seja tão negativo! :x”

“Lice... você é minha irmã... mas... não se meta! Não podemos deixar...”

“Edward! Não ouse falar que não vamos deixar que meu filho nasça! Eu já decidi... se essa gravidez for de risco, é um risco que eu pretendo correr!” Bella disse aparecendo na sala.


Edward POV

“Edward... filho... deixe que ela decida! Pode não ser assim do jeito que você pensa... pode dar tudo certo... vai dar tudo certo” Eu queria mesmo que isso fosse verdade, mas não estava tão confiante como Carlisle.

Por enquanto eu não iria fazer nada, mas se isso que ela carregava a machucasse, eu teria que tomar providências... mesmo que depois, Bella nunca mais me dirigisse a palavra. Eu sabia que era um covarde, mas eu não podia perdê-la pela segunda vez, não agora que eu descobri que ela é Bella, que ela não havia me deixado.

Bella... é mesmo... John estava demorando em decidir-se quando ia finalmente contar à ela... Como será que reagiria? O que irá pensar? O que irá fazer? Deus... eram tantas coisas...


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Notas finais do capítulo

tah chegando a hora da Bella /Nanda saber...Qual será a reação??? tcharam!



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